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CATETER VESICAL: A

FIXAÇÃO TAMBÉM
DIMINUI O RISCO DE
INFEÇÃO

Maria João Pereira Rodrigues, 5170244

Unidade Curricular: Ensino Clínico VII - Enfermagem à


Pessoa em Situação Crítica

Professor/a Orientador/a: Prof.ª Teresa Kraus


Enfermeiro/a Orientador/a: Enf. Helena Cunha

Novembro, 2023
INTRODUÇÃO

A fixação do cateter vesical é crucial para


reduzir o risco de infecções do trato urinário
(ITU). A bacteriúria ocorre numa taxa entre
3%-10% por dia de cateterização sendo
esperada a sua ocorrência mesmo após a
retirada de cateter vesical em cerca de 11%
dos doentes, nas primeiras 24 horas.

1 a cada 4 utentes algaliados, desenvolve


uma infeção urinária.

(Lobão & Sousa, 2016)


IMPORTÂNCIA DA FIXAÇÃO

A fixação adequada do cateter vesical evita


movimentos excessivos, prevenindo traumas e
reduzindo a chance de contaminação
bacteriana. Assim como a manutenção da
assépsia.

(Direção-Geral da Saúde, 2022)


DIRETRIZES PROFISSIONAIS

“Feixe de Intervenções” para a Prevenção


da Infeção Urinária Associada a Cateter
Vesical (Norma Clínica 019/2015, atualizada
em 2022).
RISCOS DE INFECÇÃO

A má fixação do cateter vesical pode levar a


infecções do trato urinário. É essencial
entender os riscos associados à fixação
inadequada e tomar medidas preventivas.

Diversos estudos apontam que este item é o


que demonstra maior discrepância na sua
realização.

(Mariano, 2019; Lino & Garção, 2009; Mota & Oliveira, 2019)

(Mota & Oliveira, 2019)


PRÁTICAS RECOMENDADAS

As práticas recomendadas incluem a


fixação segura do cateter vesical na mulher
na face interna da coxa.
Relativamente ao homem, este deverá ser
fixado no abdómen.

Imagens retiradas de: https://pt.slideshare.net/TISocor/preveno-de-infeco-do-trato-urinrio


IMPACTO NA PESSOA

A fixação inadequada do cateter vesical


pode resultar em aumento das taxas de
infecções do trato urinário, comprometendo
a segurança e o bem-estar da pessoa alvo
de cuidados.

Ordem dos Enfermeiros (Diário da República, 2011): “considerando a gestão do ambiente centrado na pessoa
como condição imprescindível para a efetividade terapêutica e para a prevenção de incidentes (…) [o enfermeiro
deve] (…) Coordena[r] a implementação e manutenção de medidas standard de prevenção e controlo da
infecção".
EDUCAÇÃO E
IMPLEMENTAÇÃO DE
PROTOCOLOS

A educação contínua e a implementação de


protocolos locais são essenciais para
garantir que os profissionais de saúde
estejam atualizados com as melhores
práticas, garantindo consistência e
qualidade nos cuidados.

(Evelyn, et al., 2014; Direção-Geral da Saúde, 2022)


CONCLUSÃO

A fixação adequada do cateter vesical desempenha um papel crucial na


prevenção de infecções do trato urinário. É essencial seguir as diretrizes
e práticas profissionais para garantir a segurança do paciente.
Referências
Bibliográficas
Direção-Geral da Saúde. (29 de agosto de 2022). Norma DGS - "Feixe de Intervenções" para a Prevenção da Infeção Urinária Associada a Cateter Vesical.
NORMA CLÍNICA: 019/2015 atualizada a 29 de agosto de 2022. Obtido de https://normas.dgs.min-saude.pt/wp-
content/uploads/2015/12/norma_019_2015_atualizada_29_08_2022_feixe-de-intervencoes-de-prevencao-de-infecao-urinaria-associada-a-cateter-vesical.pdf
Evelyn, L., Lindsay, E., Nicolle, Coffin, S., Maragakis, L., Meddings, J., Yokoe, D. (2014). Strategies to Prevent Catheter-Associated Urinary Tract Infections in Acute
Care Hospitals: 214 Update. Infection Control and Hospital Epidemiology. Chicago Journals, 35(5), pp. 464-479. Obtido de
http://www.jstor.org/stable/10.1086/675718
Lino, A., & Garção, F. (2009). Cuidados de Enfermagem ao Cliente Submetido a Cateterismo Vesical: Medidas de Prevenção da Infeção Nosocomial. Monografia.
Obtido de https://repositorio-cientifico.uatlantica.pt/bitstream/10884/108/75/Monografia12.pdf
Lobão, M., & Sousa, P. (2016). Infecções Urinárias Associadas a Cateter Vesical: Contributos para a Prática Clínica: Artigo de Revisão. Revista da Sociedade
Portuguesa de Medicina Interna, 24(4), OUT/DEZ. Lisboa. Obtido de: https://www.spmi.pt/wp-content/uploads/v23n4a16.pdf
Mariano, T. (2019). Cuidados de Enfermagem na Prevenção da Infeção do Trato Urinário Associada ao Cateter Vesical. Estudo de Investigação. Obtido de
https://www.chbv.min-saude.pt/wp-content/uploads/2022/06/Cuidados-de-Enfermagem-na-Prevencao-da-Infecao-do-Trato-Urinario-Associada-ao-Cateter-
Vesical-que-realidade.pdf
Mota, É., & Oliveira, A. (2019). Prevenção de Infecção do Trato Urináriio Associada a Cateter: Qual o GAP na Prática Clínica? Texto e Contexto, 28, pp. 1-12.
doi:https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2018-0050
Ordem dos Enfermeiros. (18 de fevereiro de 2011). Regulamento das Competêncais. Diário da Républic, 2ª série(15). Obtido de
https://www.ordemenfermeiros.pt/arquivo/legislacao/Documents/LegislacaoOE/Regulamento122_2011_CompetenciasComunsEnfEspecialista.pdf

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