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Prevenção do câncer de colo de útero e de mama
Sumário
1. BIOSSEGURANÇA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA ...................................................... 4
1.1 LAVAGEM DAS MÃOS ............................................................................................................................. 4
1.2 USO DE LUVAS ........................................................................................................................................ 7
1.3 USO DE AVENTAL ................................................................................................................................... 8
1.4 USO DE MÁSCARA .................................................................................................................................. 9
1.5 USO DE ÓCULOS DE PROTEÇÃO E GORRO .............................................................................................. 9
2. MANUSEIO DE MATERIAL PERFUROCORTANTE ....................................................................................... 10
2.1 CONDUTA FRENTE À ACIDENTE DE TRABALHO ENVOLVENDO PÉRFURO-CORTANTE .......................... 10
3. ANTISSEPSIA ............................................................................................................................................. 11
4. CÂNCER DE MAMA ................................................................................................................................... 13
4.1 EXAME CLÍNICO E AUTOEXAME DAS MAMAS ...................................................................................... 18
4.2 MÉTODOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE MAMA ........................................... 20
Citologia do derrame mamário ........................................................................................................................ 20
PUNÇÃO ASPIRATIVA ....................................................................................................................................... 21
MAMOGRAFIA ................................................................................................................................................. 22
ULTRASSONOGRAFIA MAMÁRIA ..................................................................................................................... 22
4.3 CÂNCER CÉRVICO-UTERINO: ASPECTOS GERAIS ................................................................................... 23
4.4 EXAME DE PREVENÇÃO DO CÂNCER CÉRVICO-UTERINO ..................................................................... 27
CUIDADOS QUE DEVEM ANTECEDER A REALIZAÇÃO DO EXAME GINECOLÓGICO ........................................... 30
5. CONSULTA GINECOLÓGICA ...................................................................................................................... 33
ANAMNESE ...................................................................................................................................................... 34
EXAME FÍSICO GERAL ....................................................................................................................................... 35
EXAME DE PAPANICOLAOU ............................................................................................................................. 36
Observação do material cervical ...................................................................................................................... 36
Coleta citológica .............................................................................................................................................. 38
Fixação do material coletado ........................................................................................................................... 39
Inspeção visual com ácido acético ................................................................................................................... 40
Teste de Schiller ............................................................................................................................................... 41
LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA A CONSULTA GINECOLÓGICA ............................................................................ 42
LISTA DE SOLICITAÇÃO DE EXAME CITOPATOLÓGICO ..................................................................................... 44
6. SEGUIMENTO DIANTE DA IDENTIFICAÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ..................... 45
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A CONSULTA GINECOLÓGICA NO CONTROLE DAS DST ................................ 47
7. ABORDAGEM SINDRÔMICA...................................................................................................................... 51
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dos próximos passos a serem executados. Para isso, é recomendável que a equipe
procure avaliar o tipo de acidente (tipo de material com o qual o profissional teve
contato), a extensão da lesão o tempo decorrido desde o acidente até a primeira
conduta.
Antes de tudo, devem ser prestados cuidados locais, a fim de amenizar a
exposição ao sangue ou a outro fluido com o qual o profissional teve contato, para
isso, os procedimentos recomendados são (CEARÁ, 2002):
Em caso de exposição cutânea, lavar com água corrente e sabão antisséptico;
Colocar antisséptico aquoso sobre a lesão;
Não realizar cortes ou quaisquer outros procedimentos que possam aumentar
a área exposta;
Não utilizar soluções irritantes. Ex.: éter;
Em caso de exposição de mucosas, lavar exaustivamente com soro fisiológico;
Comunicar imediatamente o acidente.
Depois de prestados os cuidados locais, deve-se proceder à avaliação de riscos
e necessidade de profilaxia. Dependendo da gravidade do acidente, poderão ser
solicitados: quimioprofilaxia e acompanhamento sorológico, vacina para hepatite B,
gamaglobulina para hepatite B e imunização contra o tétano
3. ANTISSEPSIA
Apesar de não se tratar de um ambiente essencialmente cirúrgico, o serviço de
atenção à saúde sexual e reprodutiva pode, em algumas situações, constituir-se como
cenário de procedimentos invasivos, requerendo a utilizando de técnicas de
antissepsia.
A inserção de Dispositivo Intrauterino (DIU), por exemplo, consiste em um
procedimento invasivo que, se não for realizado com adequada técnica asséptica,
pode ocasionar infecção proveniente da própria microbiota da paciente ou das mãos
do profissional de saúde. Outro procedimento que pode eventualmente ser realizado
no serviço de atenção à saúde sexual e reprodutiva é a drenagem de abscesso, que
envolve a ruptura de camadas da pele com envolvimento do sistema vascular.
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4. CÂNCER DE MAMA
As mamas constituem órgãos compostos, essencialmente, por tecido glandular
e gorduroso, sendo que sua subdivisão engloba os seguintes elementos: lobos, septos
fibrosos, ductos lactíferos, seios lactíferos, papila da mama, aréola da mama e
glândulas da aréola. Dispõem-se aos pares e possuem entre 15 e 20 lobos mamários
independentes, separados por tecido fibroso e gorduroso. A drenagem desses lobos
converge para o mamilo.
A seguir, apresenta-se uma figura demonstrando os principais elementos da
mama.
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benigna da mama (AFBM), todavia, consiste na causa mais frequente de dor mamária.
É importante esclarecer, no entanto, que a AFBM não é classificada como doença e
não possui relação com o câncer de mama (BRASIL, 2004).
A descarga papilar caracteriza-se pela saída de líquido pelo mamilo. Pode se
apresentar em diversas situações patológicas e possui significância como sintoma
sugestivo de câncer de mama quando é abundante, de aspecto cristalino ou
sanguinolento, unilateral e exterioriza-se por um único ducto (BRASIL, 2004).
Esse sintoma poderá ser identificado pelo enfermeiro durante a consulta
ginecológica ou mesmo quando a própria paciente procurar o serviço de saúde
relatando o sintoma. Nesses casos, o enfermeiro deverá separar uma lâmina idêntica
à utilizada para exame Papanicolaou, identificá-la (com as iniciais da paciente, data,
instituição e identificação para referir se diz respeito à mama direita ou esquerda),
aproximar a lâmina da secreção a fim de coletar o líquido, fixar como o usual no serviço
e identificar a ficha da paciente que acompanhará o material coletado (BRASIL, 2004).
Um importante sintoma sugestivo de câncer de mama é o nódulo mamário. Este
possui área definida, limites precisos ou imprecisos, consistência variável, podendo
apresentar-se sólido ou cístico.
A avaliação do nódulo como indicativo de câncer de mama deve ser realizada
criteriosamente. O primeiro passo dessa avaliação inicia-se no exame físico. Depois
de ser identificado na prática clínica, procede-se à solicitação de ultrassonografia e/ou
mamografia. Em alguns casos poderá fazer-se necessária a punção aspirativa.
Considerando os sinais e sintomas descritos e suas relações com o câncer de
mama, destaca-se que os sinais de alerta mais significativos incluem (BRASIL, 2004):
Tumor de consistência dura;
Tumor pouco móvel e aderente a planos profundos;
Indolor;
De limites mal definidos;
De tamanho variável (varia de acordo com o tempo de
evolução);
A pele que recobre a mama poderá estar íntegra ou
alterada pela presença do tumor.
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PUNÇÃO ASPIRATIVA
Método invasivo que é realizado por meio de uma agulha fina (retirada de
material citológico) ou grossa (retirada de material histológico). Busca-se o acesso a
nódulos mamários com o auxílio da palpação, da mamografia ou da ultrassonografia
mamária. Quando a punção é realizada com agulha fina, não é necessária anestesia,
pois a agulha usada é similar à utilizada para a anestesia; já no caso de punção por
agulha grosso, a anestesia faz-se necessária.
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MAMOGRAFIA
Método mais utilizado para detecção de lesões suspeitas. A frequência
recomendada é:
Primeiro exame: entre 35 e 40 anos de idade, uma vez que a ocorrência de
câncer de mama antes de 35 anos é rara;
A partir daí, as mulheres que não possuem antecedentes familiares de câncer
de mama deverão realizar mamografia a cada dois anos, entre 40 e 50 anos de
idade, e anualmente após os 50 anos de idade;
No caso de mulheres com antecedentes familiares de câncer de mama, a
mamografia passa a ser recomendada anualmente, após 40 anos de idade.
ULTRASSONOGRAFIA MAMÁRIA
Consiste em um método por imagens que auxilia na diferenciação de nódulos
císticos e sólidos, bem como pode servir de suporte para direcionamento de punções
aspirativas.
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2. Componentes internos
⇒ Vagina: canal cilíndrico, comprido, com grande elasticidade. O comprimento
varia entre 8 e 10 centímetros, e o diâmetro é de, aproximadamente, 4 centímetros.
No fundo da vagina encontra-se o colo uterino (BRASIL, 2004).
⇒ Ovários e tubas: localizam-se dentro do abdômen, em pares e possuem
função de produção hormonal (ovários), produção de óvulos (ovários) e transporte
desses óvulos (tubas) (BRASIL, 2004).
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A JEC pode situar-se tanto na parte interna como na porção externa do colo,
para dentro ou para fora do óstio. Essa posição é determinada pela condição hormonal
da mulher, paridade, entre outros fatores. Quando a JEC se localiza na porção
externa, ocorre deslocamento endocervical, o que, por sua vez, poderá expor este
epitélio a agressões por eventuais agentes biológicos, tais como os vírus. Quando isso
acontece, há formação de outro tipo de epitélio, oriundo da transformação das células
de reserva, existentes na base do epitélio colunar, as quais se multiplicam,
promovendo a metaplasia (BRASIL, 2004).
As células de reserva são as células-alvo do HPV.
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Apesar de ter sido reconhecido como exame eficaz e eficiente desde 1950,
apenas em 1998 as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde - por meio do
incentivo do INCA - vêm se articulando de forma significativa em busca da efetivação
do Programa de Rastreamento do Câncer de Colo de Útero (BRASIL, 2006).
Na efetivação do teste de papanicolau, é importante que dois aspectos sejam
enfatizados: o primeiro refere-se à preparação da população feminina, a fim de que
esta se conscientize a respeito da importância da frequência na realização do exame
e do retorno para receber o diagnóstico; e o segundo aspecto é a correta identificação
de lesões malignas ou pré-malignas.
Para promover a conscientização feminina sobre a relevância do teste de
Papanicolau, é imprescindível que os serviços de saúde, sobretudo os de nível
primário, desenvolvam atividades de educação em saúde fundamentadas em uma
abordagem dialógico-reflexiva. Por meio destas atividades educativas, a mulher passa
a se perceber como um ser autônomo, capaz de preservar/melhorar sua própria
saúde, bem como contribuir para a conscientização de outras mulheres de sua
comunidade (SOUSA, PINHEIRO e BARROSO, 2008).
Ainda em relação à educação em saúde, é importante ressaltar que,
considerando o HPV como causador do câncer de colo uterino e como DST
transmitida frequentemente por via sexual, a abordagem preventiva deste vírus deve
privilegiar a divulgação de informações e esclarecimentos de dúvidas.
Apesar de disporem de diversos meios de informações sobre doenças
sexualmente transmissíveis (DST), algumas mulheres ainda apresentam lacunas em
relação ao conhecimento sobre o HPV. Isso porque a doença é pouco comentada
quando comparada a outras, como a Aids. Diante disso, muitas concepções
equivocadas são desenvolvidas, como a crença de que o HPV só pode ser transmitido
do homem para a mulher, o mito de que o HPV é uma doença de mulheres
promíscuas, e o tabu a respeito das DST (SOUSA e BARROSO, 2009). Faz-se
necessário, portanto, investigar e esclarecer elementos culturais que possam interferir
de forma negativa na adoção de um comportamento de cuidado satisfatório.
Depois do desafio de promover o conhecimento e conscientização das
mulheres acerca dos elementos inseridos no contexto da prevenção do câncer de colo
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para evitar que o conteúdo vaginal e outros elementos vaginais e do colo uterino sejam
alterados ou retirados por cremes ou duchas, o que dificultaria ou impediria o
diagnóstico preciso das alterações celulares e epiteliais.
→ Evitar relações sexuais de 24 a 48 horas antecedentes ao exame: durante as
relações sexuais, pode ocorrer liberação de secreções, do homem e/ou da mulher,
que podem alterar as características do conteúdo vaginal, dificultando o exame
citopatológico.
→ Não estar no período menstrual: aguardar o quinto dia após o término da
menstruação. É importante salientar que PEQUENOS SANGRAMENTOS, DE
ORIGEM NÃO MENSTRUAL, NÃO CONSTITUEM IMPEDIMENTO PARA A COLETA,
PRINCIPALMENTE NAS MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA.
Essas orientações podem ser fornecidas às mulheres de maneira geral, em
atividades de educação em saúde na sala de espera, ou de forma individualizada, na
ocasião da procura pelo exame, em visitas domiciliares ou na ocasião de outras
consultas, por exemplo.
Além das orientações específicas sobre os cuidados para manutenção da
qualidade do material a ser coletado para análise laboratorial, os profissionais de
saúde poderão, também, aproveitar as ocasiões para explicar o exame ginecológico
em si, bem como para esclarecer dúvidas.
Muitas dúvidas e desconhecimento acerca do exame ginecológico podem
interferir na não adesão. Carvalho e Furegato (2001) construíram um modelo teórico
acerca do evitamento do exame ginecológico, destacando as perspectivas de usuárias
de um serviço de saúde e como essas perspectivas, sem participação de atividades
de educação em saúde, podem interferir de forma negativa na realização do exame
ginecológico.
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5. CONSULTA GINECOLÓGICA
A consulta ginecológica pode ser realizada por profissional médico ou
enfermeiro, desde que capacitado para tal função. No processo, devem ser
desenvolvidos: anamnese, exame físico geral, exame das mamas, exame
ginecológico, colheita do material cervical, colheita citológica, inspeção visual com
ácido acético e Teste de Schiller.
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ANAMNESE
A anamnese é o momento inicial da consulta ginecológica. Nessa etapa o
enfermeiro tem a oportunidade de conhecer melhor a paciente, estabelecer uma
relação de confiança e investigar possíveis fatores que estejam relacionados à sua
condição geral de saúde. Durante a anamnese é possível também esclarecer dúvidas
a respeito do exame e amenizar/eliminar medos e angústias.
Para obtenção de êxito na anamnese, é necessário que o enfermeiro adote uma
postura acolhedora, cortês, de respeito à privacidade da paciente (BRASIL, 2004).
Assim, busca-se a promoção de um ambiente positivo, descontraído, onde a paciente
se perceba como um ser respeitado e compreendido, com seus medos, angústias e
dúvidas valorizadas e consideradas.
No decorrer da anamnese, o enfermeiro deverá abordar os seguintes aspectos
(BRASIL, 2004; CEARÁ, 2002):
Identificação da paciente;
Queixas e duração;
História da moléstia atual;
Antecedentes pessoais e familiares;
Antecedentes ginecológicos e obstétricos;
Antecedentes sexuais;
Tabagismo e alcoolismo;
Comportamento sexual;
Crenças, mitos e tabus sobre o exame;
Crenças e valores sobre o câncer de colo de útero e de mama.
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Além disso, realizar palpação a fim de identificar alterações em vísceras e/ou dor.
Explorar baixo ventre, região hipogástrica e região inguinal;
6. Região pubiana, vulvar e perineal: investigar infecções, ulcerações,
tumores, alterações da epiderme e implantação de pelos pubianos. Observar também
grandes e pequenos lábios, clitóris e hímen.
* É importante destacar que, caso o hímen esteja roto, mas a cliente não o
refira, o exame deverá ser realizado como se ela fosse virgem, ou seja, sem a
introdução do espéculo. Procede-se, então, com a coleta de secreções com a
escovinha Campos da Paz (CEARÁ, 2002).
EXAME DE PAPANICOLAOU
Conforme especificado em momento anterior, o exame de papanicolau consiste
na identificação de células pré-invasoras ou invasoras, por meio de exame
microscópico. O processo de coleta de células ocorre em duas etapas: a colheita do
material cervical e a colheita citológica.
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http://www.medikatalogo.com.mx/
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Coleta citológica
A coleta citológica é dupla, ou seja, composta por amostras da endocérvice e
do canal cervical. Essas amostras são colhidas separadamente.
Antes da coleta das amostras, o enfermeiro deverá averiguar se a lâmina está
previamente identificada com os dados gerais solicitados, explicados no início deste
módulo (ver anamnese). É necessário que a lâmina contenha, no mínimo, as iniciais
da paciente, o número do prontuário e a cidade (CEARÁ, 2002).
O primeiro material a ser coletado é o ectocérvice. Para isso, utilizar a espátula
de Ayre. Na coleta do material endocervical é utilizada a escova endocervical, também
conhecida como escovinha tipo Campos da Paz.
Para coleta ectocérvice, proceder da seguinte maneira:
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Quando a fixação for realizada com álcool a 95%, a lâmina deverá ser imersa
em recipientes próprios (BRASIL, 2004).
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Teste de Schiller
As células do colo do útero, quando normais, possuem a propriedade de se
impregnarem com solução de lugol, devido à reação que ocorre entre o glicogênio e o
iodo. Células do colo uterino alterado, com epitélio escamoso imaturo ou tecido
metaplásico (de reparo), fixam pouco o lugol. Já células anormais, displásicas ou
malignas, pobres em glicogênio, não se coram (iodo negativo) (INCA, 1999).
Diante disso, convencionou-se que, de acordo com o resultado apresentado no
teste com a aplicação local do lugol no colo uterino, o teste de Schiller poderia ser
classificado como (INCA, 1999):
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Positivo: quando a reação com o iodo for negativa, ou seja, quando não houver
coloração do colo uterino;
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que, em relação à AIDS, uma das DST mais preocupantes, houve aumento da
incidência nas regiões Norte e Nordeste. Ressalta-se a inversão no número de casos
segundo a relação homem/mulher e exposição hierarquizada, de modo que,
heterossexuais, destacando-se mulheres, hoje também constituem a população de
risco (BRASIL, 2008a).
Verifica-se, portanto, o fenômeno da multiplicação dos grupos de risco para
DST, de modo que qualquer pessoa que pratique comportamento de risco encontrase
vulnerável. As chances de infecção estão, portanto, mais relacionadas ao
comportamento do que à opção sexual ou ao sexo. Pessoas que antes não
constituíam os “grupos de risco”, como heterossexuais, especialmente mulheres em
união estável, atualmente encontram-se vulneráveis, sobretudo por não se
considerarem propensas a adquirir DST.
No contexto da promoção da saúde, especialmente no âmbito da prevenção de
doenças sexualmente transmissíveis, o Programa Nacional de DST/AIDS, ressalta
que as desigualdades regionais do Sistema Único de Saúde (SUS) influenciam no
crescimento de DST/AIDS, e que, nos cenários das doenças de transmissão
predominantemente por via sexual, um dos grandes desafios é reforçar a qualidade
da assistência do SUS no controle da exposição às DST/AIDS (BRASIL, 2008b).
Compreende-se, portanto, que, no âmbito do reforço da qualidade da
assistência do SUS no controle da exposição às DST/HIV/AIDS, o enfermeiro
desempenha papel fundamental, uma vez que este profissional está mais diretamente
relacionado com o desenvolvimento, implementação e avaliação de estratégias de
educação em saúde. Estas, por sua vez, devem visar à conscientização da população
a respeito da gravidade das DST/AIDS.
O sucesso das estratégias de educação em saúde depende da efetividade da
comunicação entre profissional de saúde e paciente, de modo que seja estabelecido
um diálogo visando à conscientização e autonomia em relação à adoção de um modo
de vida mais saudável. No contexto da promoção da saúde sexual e reprodutiva, mais
especificamente da prevenção de DST/AIDS, é imprescindível que as atividades
educativas sejam fundamentadas no conhecimento cultural, a fim de que haja
aproximação e interação eficaz entre profissionais de saúde e pacientes (SOUSA,
2007).
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7. ABORDAGEM SINDRÔMICA
Durante a consulta ginecológica, mais especificamente no momento da
anamnese, a paciente poderá revelar alguma queixa sugestiva de DST. Essa queixa
não deverá ser negligenciada ou simplesmente registrada para ser retomada apenas
na consulta de retorno para recebimento do resultado da análise laboratorial.
As queixas ginecológicas devem ser valorizadas e solucionadas o mais rápido
possível (BRASIL, 2006). Isso porque, além de procurar promover o bem-estar da
paciente, o enfermeiro deve atentar para o fato de que o laudo laboratorial revela, na
maioria das vezes, apenas uma parcela de agentes microbiológicos, geralmente
presentes no conteúdo vaginal.
O que acontece, muitas vezes, é que a paciente poderá apresentar alterações
em regiões que não mantêm contato com o conteúdo vaginal. Nesses casos, as
alterações só poderão ser identificadas com cuidadosa avaliação do enfermeiro. As
queixas da paciente são importantes indicativos dessas alterações.
Poderá correr também de a paciente não apresentar queixas, mas, ao exame
ginecológico, o enfermeiro detectar alterações, tais como bolhas, feridas ou
corrimento.
Percebe-se, portanto, que tanto as queixas como a síndrome devem ser
valorizadas, uma vez que poderão sugerir a presença de DST.
Visando solucionar as queixas das pacientes o mais rápido possível,
assegurando seu conforto, bem como identificar o quanto antes DST existentes, a fim
de quebrar a cadeia de transmissão e evitar complicações, foram desenvolvidas
abordagens sindrômicas.
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Polaciúria Tricomoníase
Odor fétido Micoplasma
Ureoplasma
dor desconforto
Desconforto ou Dor ou Corrimento cervical Gonorreia
pélvica na mulher relação Dor à palpação Infecção por
pélvico
Dor na abdominal Clamídia
sexual Infecção por anaeróbios
Dor à mobilização do
colo
Temperatura >38°C
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< http://www.aids.gov.br/assistencia/manualdst/item04.htm>.
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CLAMÍDIA GONORREIA
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Azitromicina 1g, VO, em dose única; ou Ofloxacina 400 mg, VO, dose única
Doxiciclina 100 mg, VO, de 12/12 horas, (contraindicado em menores de 18
durante 7 dias; ou anos); ou
Eritromicina (estearato) 500 mg, VO, de Cefixima 400mg, VO, dose única; ou
6/6 horas, durante 7 dias. mais Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única
(contraindicado em menores de 18
anos); ou
Ceftriaxona 250 mg, IM, dose única; ou
Tianfenicol 2,5g, VO, dose única.
Tratar só clamídia
Este quadro de ação indica que se estiverem ausentes os diplococos
intracelulares, deve-se tratar o paciente apenas para clamídia como indicado no
quadro acima.
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Eritromicina (estearato) 500 mg, VO, 6/6 horas, por mais Metronidazol 2g, VO,
7 dias dose única.
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab,
com a utilização da coloração gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico
para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o
diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em
mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é
também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico
negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material
para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina.
É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não
gonocócicas (UNG).
• Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contraindicado em menores de 18
anos); ou
• Cefixima 400mg, VO, dose única; ou
• Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contraindicado em menores de
18 anos); ou
• Ceftriaxona 250 mg, IM, dose única; ou
• Tianfenicol 2,5g, VO, dose única.
OBSERVAÇÕES
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<http://www.aids.gov.br/assistencia/manualdst/item06.htm>.
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Mais:
• Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contraindicado em gestantes,
nutrizes e menores de 18 anos); ou
• Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contraindicado em
gestantes, nutrizes e menores de 18 anos); ou
• Cefixima 400mg, VO, dose única; ou • Ceftriaxona 250 mg, IM,
dose única; ou
• Tianfenicol 2,5g, VO, dose única.
Gestantes:
• Amoxicilina 500mg, VO, de 08/08 horas, por 7 dias; ou
• Eritromicina (estearato) 500mg, VO, de 06/06 horas, por 7 dias;
Mais:
• Cefixima 400mg, VO, dose única; ou
• Ceftriaxona 250mg, IM, dose única; ou
• Espectinomicina 2g IM, dose única.
Parceiros:
• Azitromicina 1g, VO, dose única;
Mais
• Ofloxacina 400 mg, VO, dose única
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Tratar tricomoníase
• Metronidazol 2 g, VO, dose única, ou Tinidazol 2 g, VO, dose única; ou
Secnidazol 2 g, VO, dose única; ou
• Metronidazol 250 mg, VO, de 8/8 horas, por 7 dias.
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Observações:
• Para alívio dos sintomas, pode-se associar o tratamento tópico com
Metronidazol Gel 0,75%, 1 aplicador vaginal (5g), 1 vez ao dia, por 7 dias (nas
gestantes o seu uso é limitado, visto serem insuficientes os dados sobre seu uso nessa
população).
• Durante o tratamento com qualquer dos medicamentos sugeridos acima,
deve-se evitar a ingestão de álcool (efeito antabuse, que é o quadro consequente à
interação de derivados imidazólicos com álcool, e se caracteriza por mal-estar,
náuseas, tonturas, "gosto metálico na boca").
• O tratamento tópico é indicado nos casos de intolerância aos
medicamentos via oral, e nos casos de alcoolatria.
• A tricomoníase vaginal pode alterar a classe da citologia oncótica. Por
isso, nos casos em que houver alterações morfológicas celulares, estas podem estar
associadas à tricomoníase. Nesses casos, deve-se realizar o tratamento e repetir a
citologia após 2 a 3 meses, para avaliar se há persistência dessas alterações.
• Durante o tratamento, devem-se suspender as relações sexuais.
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Tratar candidíase
Miconazol, creme a 2%, via vaginal, 1 aplicação à noite ao deitar-se, por
7 dias; ou
• Miconazol, óvulos de 200 mg, 1 óvulo via vaginal, à noite ao deitar-se,
por 3 dias; ou
• Miconazol, óvulos de 100 mg, 1 óvulo via vaginal, à noite ao deitar-se,
por 7 dias; ou
• Tioconazol creme a 6,5%, ou óvulos de 300mg, aplicação única, via
vaginal ao deitar-se; ou
• Isoconazol (Nitrato), creme a 1%, 1 aplicação via vaginal, à noite ao
deitar-se, por 7 dias; ou
• Terconazol creme vaginal a 0,8%, 1 aplicação via vaginal, à noite ao
deitar-se, por 5 dias; ou
• Clotrimazol, creme vaginal a 1%, 1 aplicação via vaginal, à noite ao
deitar-se, durante 6 a 12 dias; ou
• Clotrimazol, óvulos de 500mg, aplicação única, via vaginal; ou
• Clotrimazol, óvulos de 100mg, 1 aplicação via vaginal, 2 vezes por dia,
por 3 dias; ou
• Clotrimazol, óvulos de 100mg, 1 aplicação via vaginal, à noite ao
deitarse, por 7 dias; ou
• Nistatina 100.000 UI, 1 aplicação, via vaginal, à noite ao deitar-se, por
14 dias.
Para alívio do prurido (se necessário): fazer embrocação vaginal com violeta de
genciana a 2%.
O tratamento sistêmico deve ser feito somente nos casos recorrentes ou de
difícil controle:
• Itraconazol 200mg, VO, de 12/12h, só duas doses; ou
• Fluconazol 150mg, VO, dose única; ou
• Cetoconazol 400mg, VO, por dia, por 5 dias.
Gestantes: qualquer um dos tratamentos tópicos acima relacionados pode ser
usado em gestantes; deve ser dada preferência aos medicamentos de uso por um
período mais prolongado, como Miconazol, Terconazol ou Clotrimazol.
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• Aciclovir 400 mg, VO, 8/8 horas por 5 dias, ou 400 mg, VO, 8/8 horas por
5 dias, ou
• Valaciclovir 500 mg, VO, 12/12 horas por 5 dias; ou 500 mg, VO, 12/12
horas por 5 dias; ou
• Famciclovir 125 mg, VO, 12/12 horas por 5 dias. 125 mg, VO, 12/12
horas por 5 dias.
No caso de manifestações severas com lesões mais extensas, o tratamento
deve ser injetável com:
• Aciclovir 5 a 10 mg por Kg de peso EV de 8/8 horas por 5 a 7 dias, ou
até resolução clínica.
Gestantes: evitar tratar recidivas; tratar o primeiro episódio:
• Aciclovir 400 mg, VO, 8/8 horas, por 7 a 10 dias. 400 mg, VO, 8/8 horas,
por 7 a 10 dias.
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FONTE: https://slideplayer.com.br/slide/3670751/
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ESCORE DE RISCO:
• Parceiro com corrimento uretral = 2
• Idade menor que 20 anos = 1
• Sem parceiro fixo = 1
• Mais de um parceiro nos últimos três meses = 1
• Novo parceiro nos últimos três meses = 1
Sendo a soma maior ou igual a 2, o escore de risco será positivo e, portanto,
deve-se considerar a mulher portadora de cervicite.
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Esquema 2 Cefoxitina 2g, IM, dose mais Probenecida 1g, VO, dose Doxiciclina 100
única única mg, VO, 12/12
mais
horas por 14 dias
Esquema 5 Ampicilina 3,5 g, VO, dose mais Doxiciclina 100 mg, VO, Metronidazol
única, antecedida em meia de 12/12 horas, 14 dias 500 mg, VO, de
mais
hora por Probenecide
12/12 horas por
14 dias
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desaparecido;
• Interromper as relações sexuais até a conclusão do tratamento e o
desaparecimento dos sintomas;
• Após a cura, usar preservativo em todas as relações sexuais, ou adotar
outras formas de sexo mais seguro;
• Oferecer preservativos à paciente, orientando sobre a técnica de seu
uso;
• Recomendar à paciente que retorne ao serviço de saúde se voltar a ter
problemas genitais.
• Encorajar a paciente a comunicar sobre a sua doença a todos os seus
parceiros sexuais do último mês, para que possam ser atendidos e tratados.
• Fornecer à paciente, cartões de convocação para parceiros devidamente
preenchidos. Essa medida é fundamental para se romper a cadeia de transmissão e
para evitar que a paciente se reinfecte. Não havendo suspeita de DIP, e afastada a
possibilidade de cervicite, essa recomendação não se aplica.
• Notificar o caso no formulário apropriado.
• Agendar o retorno para conhecimento de resultados dos exames
laboratoriais, controle de cura e coleta de material para citologia oncótica
(papanicolau), quando houver indicação (seguir as normas e diretrizes do Programa
de Prevenção do Câncer Cérvico-uterino).
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AVALIAÇÃO DA AMOSTRA
AMOSTRA SATISFATÓRIA
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AMOSTRA INSATISFATÓRIA
As amostras são consideradas insatisfatórias quando ocorre (CEARÁ, 2002):
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A ocorrência de amostras insatisfatórias deve ser evitada, uma vez que estas
podem comprometer a saúde da paciente e sua relação de confiança com o serviço
de saúde. Na realidade do Brasil e de muitos outros países, as mulheres exercem
diversas atividades e papéis na sociedade, dispondo de pouco tempo para cuidar da
própria saúde. A realização do exame ginecológico muitas vezes ocorre em um tempo
em que mulher pede folga do trabalho ou designa a função de cuidar dos filhos a outra
pessoa, por exemplo. O profissional de saúde deve ter sensibilidade para estas
questões e assegurar a qualidade do exame na coleta do material citológico. É
necessário esclarecer, contudo, que em alguns casos a inadequabilidade da amostra
pode ocorrer por outros fatores, como quebra da lâmina durante o transporte ao
laboratório.
Diante de uma amostra insatisfatória, o profissional deverá solicitar que a
paciente repita o exame. Para isso, proceder da seguinte forma:
Explicar à paciente que será necessária uma nova coleta;
Descrever, em termos acessíveis, o que aconteceu com a
primeira
lâmina;
Reforçar a importância da realização do exame de prevenção do
câncer de colo uterino;
Combinar com a paciente a data mais conveniente para repetição
do exame;
Se possível, repetir o exame no mesmo dia.
O profissional de saúde não deve se sentir constrangido em fornecer estas
explicações. Uma vez ciente do que aconteceu e da importância de repetir o exame,
a paciente compreenderá e concordará com a nova coleta (BRASIL, 2004).
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Vale ressaltar que no sistema Bethesda 2001 essa categoria foi excluída. No
Brasil, todavia, esta categoria foi mantida porque os fatores que motivaram sua
exclusão em outros países não correspondem à nossa realidade (BRASIL, 2006).
Citologia cérvico-vaginal normal células parabasais, intermediárias e leucócitos.
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Repetir Avaliação
Citologia em Agendar
Ginecológica
6 meses
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Figura 2
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• Teste de Perfect - Teste utilizado para verificar força muscular, endurance, número
de repetições e contrações rápidas do períneo.
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- 20g: Rosa
- 32g: Amarelo
- 45g: Bege
- 57g: Verde
- 70g: Azul
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REFERÊNCIAS
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INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA). Coordenação de Prevenção e
Vigilância de Câncer. Estimativas 2008: Incidência de Câncer no Brasil. Rio de
Janeiro: INCA/Ministério da Saúde, 2007.
______. Controle do Câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. Rio de
Janeiro: INCA/Ministério da Saúde, 1999.
INSTITUTO DE ANATOMIA PATOLÓGICA (IAP). Ectocérvice. Disponível em:
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SOUSA, L. B.; PINHEIRO, A. K. B.; BARROSO, M. G. T. Ser mulher portadora do
HPV: uma abordagem cultural. Rev Esc Enferm USP. v. 42, n. 4, p. 737-43, 2008.
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