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Introdução....................................................................................................................3
Formulação de problema.............................................................................................4
Hipótese.......................................................................................................................5
OBJECTIVOS:............................................................................................................. 5
Objectivo geral..........................................................................................................5
Objectivos específicos..............................................................................................5
1.1. Conceitos...........................................................................................................6
1.2. Epidemiologia....................................................................................................8
1.6. Tratamento..................................................................................................... 16
2.3. População........................................................................................................22
2.4. Amostra........................................................................................................... 22
Conclusão..................................................................................................................27
Sugestões..................................................................................................................29
Introdução
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prática e particularmente em crianças, a diferenciação entre os locais pode ser
difícil ou impossível. Além disso, geralmente a infecção se dissemina de uma área
para outra. Embora uretrite e prostatite seja uma infecção do trato urinário, o termo
uma infecção do trato urinário geralmente se refere à pielonefrite e cistite.
Formulação de problema
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vigilância da ocorrência de ITU por meio da associação de dados clínicos e dados
laboratoriais ( FERNANDES et al., 2015).
Hipótese
Se, se reforçar a educação para a saúde das gestantes que frequentam a laboratório
de CATV do Hospital Provincial Maria Eugénia Neto, poderá se reduzir as infecções
ligadas a esta patologia.
OBJECTIVOS:
Objectivo geral
Objectivos específicos
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CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
1.1. Conceitos
A infecção do trato urinário (ITU) é uma patologia extremamente frequente que pode
ocorrer em todas as idades, em ambos os sexos, e que pode ser definida como
"uma infecção que acomete qualquer parte do sistema urinário, desde os rins até a
bexiga e a uretra sendo causada por microrganismos em alguma parte desse
sistema".
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longo da vida. Na mulher, a susceptibilidade à infeção urinária se deve à uretra mais
curta e a maior proximidade do ânus com o vestíbulo vaginal e uretra.
Sexo feminino – Gravidez em que ocorre uma redução das defesas da mulher,
além de alteração no esvaziamento vesical por estase causada pelo aumento
uterino e também pelo aumento da progesterona.
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promoção e educação em saúde com propósito de manter a gestação com o menor
risco possível.
1.2. Epidemiologia
A infecção do trato urinário é uma das infecções mais frequentes nos serviços de
saúde. Na vida adulta, a incidência de infecção urinária se eleva e o predomínio no
sexo feminino se mantém, com picos de maiores acometimento no início ou
relacionado à actividade sexual, durante a gestação ou na menopausa de forma que
48 % das mulheres apresentam pelo menos um episódio de infecção urinária ao
longo da vida. Na mulher, a susceptibilidade a infecção urinária se deve à uretra
mais curta e a maior proximidade do ânus com vestíbulo vaginal e uretra, cerca de
6,5 % de casos de bacteriemias adquiridas em Hospitais são atribuídas as infecções
do trato urinário.
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enfermidade acontece quando as bactérias possuem pili para sua adesão ao tecido
e invadem a célula do epitélio (urotélio) e proliferam-se de forma intracelular. Neste
processo pode ocorrer a disseminação para as vias superiores através de vasos
linfáticos e sanguíneos, a infecção pode ocorre na uretra (uretrite), bexiga (cistite) e
ureteres e rins (polinefrite) (BIEN, SOKOLOVA E BOSKO, 2012).
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O gênero Klebsiella spp., é uma bactéria Gram-negativa de morfologia bacilar,
aeróbica facultativa que possui mecanismos de resistência e está envolvida em
diversas doenças infecciosas. Nas maiorias das gestantes apresenta-se com
incômodos nas vias urinárias, ela é um dos motivos de maior preocupação, por
apresentar malefícios aos recém-nascidos (POLONI et al., 2016). A bactéria do
gênero Proteus spp. Tem morfologia bacilar e pertence à família dos Gram-
negativos. São colonizadores do colo intestinal e por este motivo contribuem para o
seu desenvolvimento e proliferação na uretra feminina. Sua colonização pode
ocasionar a mudança do pH urinário de ácido para alcalino, devido a produção da
enzima uréase que irá hidrolisar a ureia em amônia na urina (LEVINSON, 2014).
A contaminação ocorre principalmente por via da microbiota fecal, que atinge o canal
uretral, onde esses microrganismos podem colonizar e causar inflamações. A
propagação pode acontecer na uretra, bexiga causando a chamada cistite ou até
mesmo infeccionando o trato urinário superior, como os ureteres e os rins que são
definidos como a patologia pielonefrite (MOURA; FERNANDES, 2010).
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urinária, doenças cervicovaginas, diarreia, perda de peso, vômitos, hereditariedade
familiar de uropatias congênitas (SILVA et al., 2014).
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Em uma pesquisa sobre a análise dos elementos anormais do sedimento urinário
(EAS) e a bacterioscopia, obtiveram-se dados relevantes sobre a análise química
(fita reagente) onde a alteração de nitrito foi de 4%, de leucócitos 16%. Na análise
de microscópica a detecção de hemácias foi de 11%; de leucócitos 32% e células
26%. A análise identificou acréscimo em 16% dos leucócitos na avaliação de
bacterioscopia, e 44% das amostras foi sugestiva a infecção do trato urinário.
(TOSETTO, 2018). A bacterioscopia da urina por coloração de Gram é definida,
como método de triagem no diagnóstico laboratorial, pois possui uma sensibilidade
de 94% e especificidade de 92%. É realizado através de uma amostra de urina não
centrifugada, e na prática é adicionada uma gota da amostra sobre a lâmina, após é
possível realizar a coloração pelos corantes: violeta, lugol, álcool acetona e fucsina;
a visualização no microscópio óptico é determinante para uma boa interpretação da
morfologia bacteriana (SILVA et al., 2014).
Por isso, o exame de sedimento urinário deve ser realizado na primeira consulta do
pré-natal, assim como a urocultura e repetir no decorrer do pré-natal, mesmo a
gestante não apresentando queixas (SILVA, 2012).
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1.5. Complicações associadas a infecção do trato urinário na gestação.
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Segundo MS (BRASIL, 2012), a gestação ocasiona modificações, algumas
mediadas por hormônios que favorecem ITU, sendo elas, estase urinária pela
redução do peristaltismo ureteral, aumento da produção de urina, glicosúria e amina
acidúria favorecendo o crescimento bacteriano e infecções.
Bulka (2014) acrescenta que a infecção do trato urinário em gestantes é comum não
só pelas alterações hormonais, mas também pelas alterações anatômicas e
mudança do pH, o qual facilita a multiplicação de microrganismos no sistema
urinário, por isso faz-se necessário o acompanhamento obstétrico e o controle
através de exames regularmente.
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Fonte:www.sobiologia.com.br
Outras complicações também estão associadas a essa infecção, tais como, a rotura
prematura de membranas, o aborto, o trabalho de parto prematuro, a corioamnionite,
o baixo peso ao nascer, a infecção neonatal além de ser uma das principais causas
de septicemia na gravidez. Aproximadamente 2% a 10% das gestantes apresentam
bacteriúria assintomática, sendo que 25% a 35% desenvolvem pielonefrite aguda
(BRASIL, 2012).
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Veiga et al. (2017), também constataram que existe correlação entre a incidência de
infecções do trato urinário durante o período gestacional e o aumento das taxas de
prematuridade apresentadas, 10,1% das gestantes tiveram ITU, e que 18,2% destas
gestações resultaram em partos pré-termos.
Outros autores concordam que a ITU pode acarretar diversas complicações para o
binômio mãe-filho, complicações como a hipertensão gestacional, pielonefrite aguda,
infecção do trato urinário pós-parto e processos septicêmicos, abortamento, trabalho
de parto prematuro, insuficiência renal, hipóxia perinatal, paralisia cerebral neonatal.
E para o feto podem ocorrer complicações com mais severidade como crescimento
intra-uterino restrito, retardado mental, parto prematuro, óbito intrauterino, infecção
e/ou morte neonatal. (SANTOS; SILVA; PRADO, 2017).
1.6. Tratamento
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Todos esses antibióticos necessitam passar por testagem pela técnica de
antibiograma, para verificar a sensibilidade ou a resistência bacteriana. Os casos de
recidiva ocorrem na maioria da população, devido ao tratamento não mantidos ou
são tomados indevidamente sem respeitar a devida posologia regida pela bula do
fármaco (SANTOS et al., 2018).
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Nitrofurantoína 100mg- 6/6h; Ampicilina 500mg6/6h; Amoxacilina 500 mg- 8/8h e
Cefalexina 500mg 6/6h. E quando o tratamento for de tempo prolongado de 7 à 10
dias, usa-se Nitrofurantóina, Amoxicilina e Cefalexima (BRASIL,2010).
No presente estudo verifica-se que 25% (5) autores abordam sobre tratamento
realizado pelo enfermeiro na ITU gestacional. A melhoria do conhecimento científico
do enfermeiro foi o mais citado pelos autores.
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Para Berbel, Gural e Schirr (2011), a equipe de enfermagem está focando no
tratamento da patologia e muitas vezes deixa de lado a prevenção, fazendo com que
as gestantes passem o período do pré-natal sem ter as devidas informações de
cuidados e orientações sobre ITU, levando a um aumento do número de gestantes
que ficam expostas a adquirir essa infecção.
Neto (2016), diz que os enfermeiros fazem solicitação rotineira dos exames
preconizados pelo MS para diagnóstico de infecção do trato urinário. O autor
verificou também que os enfermeiros realizam as orientações e a prescrição de
antibióticos, conforme é preconizado pelo manual do MS, e que a minoria destes
profissionais apenas faz encaminhamento para os médicos. O autor acrescenta que,
às vezes, parece que o profissional de enfermagem ainda é dependente dos atos
médicos para executar alguns cuidados de sua competência.
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Enfatizaram a importância do enfermeiro na assistência pré-natal e a realização de
promoção e saúde com as gestantes.
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CAPÍTULO II: METODOLOGIA
2.3. População
2.4. Amostra
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2.8. Procedimentos para colheita de dados
O ponto de partida foi a obtenção de credencial junto a GIVA que permitiu deslocar-
se até ao Hospital Provincial de Saúde do Zaire; Maria Eugenia Neto ; com a
autorização da instituição supracitada, foi possível aceder à base de dados ou seja,
ao livro de registo da Secção de CATV do Hospital Provincial Maria Eugénia Neto
com o objetivo levantar os dados necessários para a realização deste estudo de
pesquisa.
Idade;
Sexo.
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CAPÍTULO III: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS.
IDADE EFECTIVO
Fr %
18 – 22 66 37,3
23 – 26 65 36,7
27 - 30 46 26
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Tabela 2. Distribuição dos resultados de exames da urina realizados segundo
a faixa etária
IDADE
Fr % Fr % Fr %
27 - 30 22 12,4 24 13,5 46 26
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Tabela 3. Distribuição total de resultados obtidos de exames da urina.
EFECTIVO
INDICADORES
Fr %
POSITIVO 97 54,8
NEGATIVO 80 45,2
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Conclusão
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Do estudo realizado sobre a prevalência das Infecções do Trato Urinárias em
gestantes com as idades compreendidas entre 18 a 30 anos de idade, no laboratório
de CATV do Hospital Provincial do Zaire/Maria Eugénia Neto, no primeiro trimestre
do ano de 2022, chegaram as seguintes considerações:
50 % dos utentes estão infectadas com as infecções do trato urinárias, isto é uma
grande preocupação para a saúde pública que deve redobrar esforços a fim de
inverter este quadro, no sentido de não eliminar na sua totalidade, mas que sim,
reduzir a sua prevalência. Isto é muito preocupante já que mais de 50 % das
gestantes que frequentam o laboratório de CATV do Hospital Provincial do Zaire
está infectado com esta patologia. Daí surge uma necessidade imperiosa para a
saúde pública no sentido de implementar novas medidas de prevenção para inverter
este quadro.
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Sugestões
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BIBLIOGRAFIAS
- WILLIAMS, G. et al. Absolute and relative accuracy of rapid urine tests for urinary
tract infection in children: a meta – analysis. The lancet, v. 10, p. 240-250, 2010.
ANEXOS