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Aluno: Luiz Carlos da Silva Matrícula: 1217320


Email: bravodasilva76@gmail.com Fone: (11) 94002-3558
Curso: Engenharia de Segurança do Trabalho
Disciplina: Higiene do Trabalho – Riscos Físicos no Ambiente de Trabalho
Unidade: 01 Atividade: 02

São Paulo, 15 de julho de 2023.

Com base nos dados abaixo disponibilizados pelo site


http://www.fundacentro.gov.br/sobrecarga-termica/estimar-ibutg considerando as
coordenadas e altitudes dos municípios de Bagé – RS, Ribeirão Preto – SP, Piaçabuçu –
AL, Guajará-Mirim – RO e Canutama – AM, bem como a exposição a céu aberto pelos
trabalhadores não aclimatizados na atividade de aplicação de agrotóxico com trator, cujo
metabolismo é da ordem de 174,45 W (150 Kcal/h), apresente teu parecer respeitando a
seguinte pauta:

1. Construção de gráficos comparativos (altitude e IBUTG) entre esses municípios,


indicando se outras variáveis poderiam compor essa comparação. A URA influenciaria
no fenômeno e no direito à insalubridade, ACET/FACET?
2. Verificação da NHO 06 - Tabela 1: Nível de ação para trabalhadores aclimatizados e
limite de exposição ocupacional ao calor para trabalhadores não aclimatizados.

3. Fundamentação e julgamento se há ativação do adicional de insalubridade, ACET e


pagamento de FACET à RFB, para cada município.
Resposta: Conforme levantamentos com base nos dados fornecidos das atividades
exercidas a céu aberto na aplicação de agrotóxicos, apenas o município de Bagé-RS com
IBUTG de 25ºC, no comparativo da Tabela 1, não possui a sobrecarga térmica que incide
no adicional de insalubridade (AIns), bem como não caracteriza a Aposentadoria Especial
aos trabalhadores expostos, porem conforme o gráfico acima apresenta nas suas
avaliações valores que excedem os limites de tolerância caracterizando remuneração aos
trabalhadores pelo adicional de insalubridade (AIns) bem como o direito a Aposentadoria
Especial de Trabalho – ACET, além da tributação referente ao financiamento – FACET.

4. Refaça item 3 acima considerando que o trabalhador aclimatizado usa macacão


forrado (tecido duplo).
Resposta: Face aos resultados de IBUTG apurados e a informação que o trabalhador
faz uso de vestimenta com forração de “tecido duplo”, deve-se atender o disposto no
quadro 2 da NHO-06.
Dessa forma o valor apurado recebe adição de mais 3ºC ao valor, totalizando 28ºC, o que
determina o pagamento do adicional de insalubridade (AIns) bem como o direito à
Aposentadoria Especial de Trabalho – ACET, além da tributação referente ao
financiamento – FACET.

5. Fundamentação e julgamento se o trabalhador passasse por aclimatação, como


ficariam os adicionais de insalubridade, ACET e pagamento de FACET à RFB? Ainda
seriam devidos?
Resposta:

Conforme gráfico apresentado, caso os trabalhadores expostos, tivessem seu ambiente


laboral climatizado, as condições em pelo menos três dos cinco municípios avaliados
apresentariam condições “salubres” de trabalho, não caracterizando adicional de
insalubridade (AIns), como também não caracterizaria a Aposentadoria Especial – ACET,
nem a obrigatoriedade da tributação referente ao financiamento – FACET.

6. Quais valores tetos de IBUTG para esse metabolismo de 174,45 W, por município
Resposta:
Os valores Teto de IBUTG para o metabolismo de 174,45W nos Municípios de Bagé-RS,
Ribeirão Preto-SP, Piaçabuçu-AL, Guajará Mirim-RO e Canutama-RO, estão abaixo do
valor mínimo estabelecido da NHO-06 onde sua descrição menciona que valores menor
ou igual a 240 M(W) o IBUTGvt seria de 38,0ºC.

1. Bagé – RS (trabalhador aclimatado)

➔ IBUTG = 25°C

2. Ribeirão Preto – SP

➔ IBUTG = 29,7 °C
3. Piaçabuçu – AL

➔ IBUTG = 29,1°C

4. Guajará Mirim – RO * Utilizado a estação de Cacoal como referência.

➔ IBUTG = 32,7°C.

5. Canutama – RO * Utilizado a estação de Humaitá como referência.

➔ IBUTG= 33,2°C

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