Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DE
IDOSOS
AMOR
O QUE É ENVELHECIMENTO?
O envelhecimento é um processo contínuo de otimização da habilidade funcional e de
oportunidades para manter e melhorar a saúde física e mental, promovendo
independência e qualidade de vida ao longo da vida.
GERIATRIA E GERONTOLOGIA
O QUE É A GERIATRIA?
A Geriatria é uma especialidade médica que busca a promoção da saúde, prevenção e
tratamento de doenças, reabilitação e cuidados paliativos de indivíduos idosos. O
profissional compreende as grandes Síndromes Geriátricas: insuficiência cognitiva,
imobilidade, instabilidade postural e quedas, incontinência, suas causas e
consequências.
Os indivíduos com idade avançada também precisam de atenção do corpo do idoso, até
o tratamento e a reabilitação dos mais velhos com a saúde comprometida. O campo de
atuação do médico especialista em Geriatria é bastante amplo, em geral atuando em
parceria com uma equipe multidisciplinar. O trabalho de avaliação clínica do paciente é
feito de forma minuciosa, avaliando fatores psicossociais, escalas e testes. O trabalho do
geriatra envolve o diagnóstico e tratamento de muitas doenças relacionadas aos idosos,
entre elas.
Demências
Hipertensão arterial
Diabetes
Osteoporose
Tonturas
Incontinência urinária
Quedas sucessivas
Cuidados paliativos aos pacientes portadores de doenças sem possibilidade de
cura.
O QUE É A GERONTOLOGIA?
É o campo de conhecimento responsável pelo estudo multidimensional do
envelhecimento. Os profissionais da Gerontologia têm formação diversificada. É um
profissional que olha para o envelhecimento de forma muito ampla, tentando encontrar
respostas para garantir a melhor qualidade de vida possível dos idosos até o momento
final da sua vida. A gerontologia tem formação de nível superior em diversas áreas do
conhecimento: Psicologia, Serviço Social, Nutrição, Terapia Ocupacional, Direito, entre
outras.
A Gerontologia atua na prevenção de doenças, propõe ações de prevenção aos
problemas que mais impactam os idosos e orienta a criação de condições adequadas
para um envelhecimento com qualidade. Orienta ainda a criação de condições
ambientais para uma vida com qualidade, propõe intervenções à episódios de perdas de
saúde e aspectos sociais para a busca de uma vida digna.
Atua nos cuidados paliativos abrangendo aspectos físicos, psíquicos, sociais e
espirituais, com atenção especial aos familiares, visando o maior bem-estar possível e a
dignidade do idoso até a sua morte. O seu campo de atuação abarca as seguintes
atividades:
Ensino
Pesquisa
Educação comunitária
Promoção de saúde
Controle e tratamento de doenças
Reabilitação
Apoio psicológico
Manutenção e promoção da autonomia e independência
Adaptação ambiental
Reinserção no contexto social
Atividades corporais e comportamentais
Segurança e defesa de direitos
Antropologia
Educação
Na prevenção: propõe intervenções que se antecipem aos problemas mais comuns que
afetam os idosos e orienta a criação de condições adequadas para um envelhecimento
com qualidade.
ESTATUTO DO IDOSO
Instituído pela Lei 10.741 em outubro de 2003, o Estatuto do Idoso visa a garantia dos
direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos (art. 1.º). Para
tanto, aborda questões familiares, de saúde, discriminação e violência contra o idoso. E
resguarda-as, desse modo.
É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas
com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
O estatuto busca a persecução de princípios e direitos fundamentais à vida humana.
Entre eles, visa, principalmente, garantia da dignidade humana, princípio
consubstanciado na Constituição Federal em seu art. 1.º, inciso III. E,
consequentemente, assegurar a existência digna acerca da qual dispõe o art. 170, CF.
Como dispõe o art. 2.º do Estatuto do Idoso:
Art. 2.º O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem
prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se lhe, por lei ou por
outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física,
mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de
liberdade e dignidade.
Art. 9.º É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde,
mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento
saudável e em condições de dignidade.
Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema
Único de Saúde - SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto
articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e
recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam
preferencialmente os idosos.
Vida;
Saúde;
Alimentação;
Educação;
Cultura;
Esporte;
Lazer;
Trabalho;
Cidadania;
Liberdade;
Dignidade;
Respeito;
Convivência familiar e comunitária.
BIOSSEGURANÇA
IMUNIZAÇÃO
A imunização é o processo pelo qual uma pessoa se torna imune ou resistente a uma
doença infecciosa, normalmente pela administração de uma vacina. As vacinas
estimulam o próprio sistema imunológico do corpo a proteger a pessoa contra infecções
ou doenças posteriores. A imunização evita doenças, incapacidade e mortes por
enfermidades preveníveis por vacinas, tais como câncer do colo do útero, difteria,
hepatite B, sarampo, caxumba, coqueluche, pneumonia, poliomielite, doenças diarreicas
por rotavírus, rubéola e tétano.
Por conta das alterações imunológicas ocorridas ao longo do processo natural de
envelhecimento, os idosos são mais suscetíveis ao surgimento de algumas doenças
infectocontagiosas, principalmente as do aparelho respiratório. Dessa forma, é
fundamental que a população se conscientize sobre a importância da vacinação e se
envolva nas campanhas, que muitos não participam, principalmente a da gripe.
vacinação em idosos reduz as internações e o risco de morte causados por doenças
cardíacas, cerebrovasculares, pneumonia ou influenza (infecção viral aguda do sistema
respiratório).
Desde a inserção da vacinação contra a gripe no calendário do Ministério da Saúde,
observa-se uma importante modificação na utilização dos serviços de saúde pela terceira
idade e no perfil de morbimortalidade (índice de mortos em decorrência de uma doença
específica dentro de determinado grupo populacional).
Com novos vírus e bactérias surgindo a cada ano, as vacinas têm se tornado
fundamentais no combate a certas doenças, como os diferentes tipos de gripe.
Especialmente para quem já é idoso, uma simples vacinação pode fazer toda a
diferença.
VACINAÇÃO NO IDOSO
As vacinas garantem proteção contra muitas doenças. Algumas vacinas são aplicadas
uma única vez e conferem proteção por toda vida. Entretanto, outras precisam ser
reforçadas de tempo em tempo para manter sua ação protetora.
QUAIS VACINAS SÃO RECOMENDADAS PARA OS IDOSOS?
Tétano (vacina DT contra difteria e tétano) – caso nunca tenha sido aplicada, são
necessárias três doses da vacina DT. Após as três doses, faz-se uma dose de reforço a
cada dez anos.
Pneumococo – confere proteção contra casos graves de pneumonia. Deve ser aplicada
uma dose após os 60 anos de idade. Gripe – previne complicações graves da gripe,
como pneumonia por exemplo. A vacina deve ser aplicada uma vez ao ano após os 60
anos.
POR QUE FAZER A VACINA DA GRIPE TODOS OS ANOS?
Porque os vírus influenza sofrem mutação e se modificam, havendo necessidade de
repetir a vacina de acordo com os novos vírus que vão surgindo. Ainda, a vacina
protege apenas por 12 meses, sendo necessário fazer uma nova aplicação após este
período para manter a proteção.
COMO A VACINA FUNCIONA?
Quando uma pessoa recebe um imunizante, ela coloca em seu corpo partes de um
agente causador da doença. Porém, esses fragmentos estão mortos ou não são capazes
de causar o desenvolvimento da enfermidade que a vacina objetiva proteger.
Ainda que na composição das vacinas tenha organismos mortos ou atenuados, o
objetivo é fazer com que esse material estimule a defesa natural do organismo contra
essas doenças.
A função da vacina é despertar o sistema imunológico para a produção de células de
defesa chamadas anticorpos. Com isso, o organismo “cria” uma memória imunológica
capaz de promover uma resposta rápida se a pessoa for exposta àquele agente causador
de doença.
A imunização em idosos é um meio seguro de proteger a saúde na terceira idade,
preservar a qualidade de vida, preservar o bem-estar desse grupo e diminuir a
mortalidade de algumas doenças infecciosas.
RELAÇÃO CUIDADOR E FAMILIA
A carência das instituições sociais no amparo às pessoas que precisam de cuidados faz
com que a responsabilidade máxima recaia sobre a família e, mesmo assim, é
geralmente sobre um elemento da família. A doença ou a limitação física em uma
pessoa provoca mudanças na vida dos outros membros da família, que têm que fazer
alterações nas funções ou no papel de cada um dentro da família.
Todas essas mudanças podem gerar insegurança e desentendimentos, por isso é
importante que a família, o cuidador e a equipe de saúde conversem e planejem as ações
do cuidado domiciliar.
Essa realidade se fortalece ainda mais pelo fato que muitas famílias não têm a
disponibilidade ou o preparo necessário para cuidar de seus idosos da maneira
adequada.
Hipertensão (pressão alta) é uma doença democrática que acomete crianças, adultos e
idosos, homens e mulheres de todas as classes sociais e condições financeiras.
Popularmente conhecida como “pressão alta”, está relacionada com a força que o
sangue faz contra as paredes das artérias para conseguir circular por todo o corpo. O
estreitamento das artérias aumenta a necessidade de o coração bombear com mais força
para impulsionar o sangue e recebê-lo de volta. Como consequência, a hipertensão
dilata o coração e danifica as artérias.
Os valores da pressão arterial não são sempre os mesmos durante o dia. Geralmente
caem, quando dormimos ou estamos relaxados, e sobem com a atividade física,
agitação, estresse.
A hipertensão arterial ou pressão alta, ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro,
olhos e pode causar paralisação dos rins. Ocorre quando a medida da pressão se mantém
frequentemente acima de 140 por 90 mmHg.
Para chegar a cada parte do organismo, o sangue bombeado a partir do coração exerce
uma força natural contra as paredes internas das artérias. Os vasos, por sua vez,
oferecem certa resistência a essa passagem. E é essa disputa que determina a pressão
arterial.
A pressão varia ao longo do dia. Numa pessoa deitada, ela fica mais baixa. Quando nos
movimentamos, os valores sobem, porque o cérebro avisa que o corpo precisa de mais
energia.
Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que
influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles:
Sintomas:
Diagnóstico:
Medir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a hipertensão. Pessoas
acima de 20 anos de idade devem medir a pressão ao menos uma vez por ano. Se houver
hipertensos na família, deve-se medir no mínimo duas vezes por ano.
Prevenção e controle:
A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o
médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, mas além dos
medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida
saudável:
HIPOTENSÃO ARTERIAL
A hipotensão arterial ocorre quando a pressão arterial cai a ponto de provocar sintomas
como tonturas e desmaios. Uma pressão arterial muito baixa pode causar danos a
órgãos, um processo chamado choque.
Inúmeros medicamentos e doenças podem afetar o sistema de manutenção da pressão
arterial do corpo.
Quando a pressão arterial está muito baixa, o cérebro funciona mal e podem ocorrer
desmaios.
Normalmente, o corpo mantém a pressão do sangue nas artérias situada em um
intervalo limitado. Quando a pressão arterial está muito alta, os órgãos e vasos
sanguíneos podem ser danificados. A pressão arterial elevada pode até mesmo causar
ruptura de um vaso sanguíneo e levar à hemorragia ou outras complicações.
Quando a pressão arterial é muito baixa, não chega uma quantidade suficiente de sangue
a todas as partes do corpo. Assim, as células não recebem oxigênio e nutrientes
suficientes e os resíduos não são eliminados da forma adequada. Por isso, os órgãos e as
células afetadas em seu interior começam a funcionar mal. A pressão arterial muito
baixa pode ser fatal, já que pode provocar choque, pois a falta de fluxo sanguíneo causa
danos aos órgãos.
Pessoas saudáveis com pressão arterial baixa, mas ainda dentro dos limites normais
(quando medida em repouso), tendem a viver mais tempo do que pessoas com pressão
arterial que esteja na extremidade alta do normal.
O corpo conta com vários mecanismos para normalizar a pressão arterial após ela
aumentar ou diminuir durante as atividades normais, como exercício físico ou sono.
Estes envolvem
Alteração do diâmetro das artérias pequenas (arteríolas) e, em menor grau, das veias
Alteração do volume de sangue bombeado do coração para o corpo (débito cardíaco)
Alteração do volume de sangue nos vasos sanguíneos
Alteração da posição do corpo
Sintomas de hipotensão
Quando a pressão arterial se encontra muito baixa, o primeiro órgão cujo funcionamento
é atingido geralmente é o cérebro. O cérebro passa a funcionar mal em primeiro lugar
porque está localizado na parte superior do corpo e o fluxo sanguíneo precisa vencer a
gravidade para chegar ao cérebro. Por isso, a maioria das pessoas com hipotensão
arterial sente tonturas ou sensação de desmaio iminente, principalmente quando estão
em pé e algumas podem chegar a desmaiar. Quando desmaiam, as pessoas geralmente
caem no chão, em geral com o cérebro ao nível do coração. Como resultado, o sangue
pode fluir para o cérebro sem ter de vencer a gravidade e o fluxo sanguíneo para o
cérebro aumenta, ajudando a protegê-lo de lesões. No entanto, se a pressão arterial
estiver muito baixa, ainda há a possibilidade de lesões cerebrais. Além disso, o desmaio
pode resultar em lesões sérias na cabeça ou em outras partes do corpo.
A hipotensão arterial ocasionalmente provoca falta de ar ou dor torácica devido ao
fornecimento insuficiente de sangue ao músculo cardíaco (um quadro clínico
chamado angina).
Todos os órgãos começam a funcionar mal se a pressão arterial se tornar muito baixa e
permanecer baixa. Esse quadro clínico é conhecido como choque.
O distúrbio que provoca a hipotensão arterial pode produzir muitos outros sintomas, que
não são causados diretamente pela hipotensão arterial. Por exemplo, uma infecção pode
produzir febre.
Alguns sintomas aparecem quando o corpo tenta aumentar a pressão arterial que está
baixa. Por exemplo, quando as arteríolas se contraem, o fluxo de sangue para a pele,
para os pés e para as mãos é reduzido. Essas zonas resfriam-se e adquirem uma
coloração azulada. Quando o coração bate com mais velocidade e mais força, a pessoa
pode sentir palpitações (percepção dos batimentos cardíacos).
Diagnóstico de hipotensão
Medição da pressão arterial
Testes para determinar a causa
Tratamento da hipotensão
Tratamento da causa
Hidratação administrada pela veia (via intravenosa).
DIABETES MELLITUS
Classificação do Diabetes
Sabemos hoje que diversas condições que podem levar ao diabetes, porém a grande
maioria dos casos está dividida em dois grupos: Diabetes Tipo 1 e Diabetes Tipo 2.
Diabetes Tipo 1 (DM 1) – Essa forma de diabetes é resultado da destruição das células
beta pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, pela formação de anticorpos
pelo próprio organismo contra as células, beta levando a deficiência de insulina. Nesse
caso podemos detectar em exames de sangue a presença desses anticorpos que são: ICA,
IAAs, GAD e IA-2. Eles estão presentes em cerca de 85 a 90% dos casos de DM 1 no
momento do diagnóstico. Em geral costuma acometer crianças e adultos jovens, mas
pode ser desencadeado em qualquer faixa etária.
O quadro clínico mais característico é de um início relativamente rápido (alguns dias até
poucos meses) de sintomas como: sede, diurese e fome excessivas, emagrecimento
importante, cansaço e fraqueza. Se o tratamento não for realizado rapidamente, os
sintomas podem evoluir para desidratação severa, sonolência, vômitos, dificuldades
respiratórias e coma. Esse quadro mais grave é conhecido como Cetoacidose Diabética
e necessita de internação para tratamento.
Diabetes Tipo 2 (DM 2) – Nesta forma de diabetes está incluída a grande maioria dos
casos (cerca de 90% dos pacientes diabéticos). Nesses pacientes, a insulina é produzida
pelas células beta pancreáticas, porém, sua ação está dificultada, caracterizando um
quadro de resistência insulínica. Isso vai levar a um aumento da produção de insulina
para tentar manter a glicose em níveis normais. Quando isso não é mais possível, surge
o diabetes. A instalação do quadro é mais lenta e os sintomas – sede, aumento da
diurese, dores nas pernas, alterações visuais e outros – podem demorar vários anos até
se apresentarem. Se não reconhecido e tratado a tempo, também pode evoluir para um
quadro grave de desidratação e coma.
O diagnóstico laboratorial pode ser feito de três formas e, caso positivo, deve ser
confirmado em outra ocasião. São considerados positivos os que apresentarem os
seguintes resultados:
Existem ainda dois grupos de pacientes, identificados por esses mesmos exames, que
devem ser acompanhados de perto pois tem grande chance de tornarem-se diabéticos.
Na verdade, esses pacientes já devem ser submetidos a um tratamento preventivo que
inclui mudança de hábitos alimentares, prática de atividade física ou mesmo a
introdução de medicamentos. São eles:
(a) glicemia de jejum > 110mg/dl e < 126 mg/dl.
(b) glicemia 2 horas após sobrecarga de 75 gr de glicose oral entre 140 mg/dl e 200
mg/dl
Esse aprendizado é fundamental não só para o bom controle do diabetes como também
para garantir autonomia e independência ao paciente. É muito importante que ele realize
suas atividades de rotina, viajar ou praticar esportes com muito mais segurança. É
importante o envolvimento dos familiares com o tratamento do paciente diabético, visto
que, muitas vezes, há uma mudança de hábitos, requerendo a adaptação de todo núcleo
familiar.
A hiperglicemia é a elevação das taxas de açúcar no sangue e que deve ser controlada.
Sabe-se que a hiperglicemia crônica através dos anos está associada a lesões da
microcirculação, lesando e prejudicando o funcionamento de vários órgãos como os
rins, os olhos, os nervos e o coração. Os pacientes que conseguem manter um bom
controle da glicemia têm uma importante redução no risco de desenvolver tais
complicações como já ficou demonstrado em vários estudos científicos.
Pacientes com Diabetes Tipo 2 não diagnosticado tem risco maior de apresentar
acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e doença vascular periférica do que
pessoas que não têm diabetes. Isso reforça a necessidade de um diagnóstico precoce que
permita evitar tais complicações.
A Automonitorização
Para obter um melhor controle dos níveis glicêmicos, não basta o paciente apenas
acreditar que está fazendo tudo corretamente ou ter a sensação de estar sentindo-se
“bem”. É necessário monitorar, no dia-a-dia, os níveis glicêmicos. Para isso, existem
modernos aparelhos, os glicosímetros, de fácil utilização e que nos fornecem o resultado
da glicemia em alguns segundos. Siga as orientações do seu médico quanto ao número
de testes que deve ser realizado.
RECOMENDAÇÕES
Refeições menores e mais próximas umas das outras ajudam a prevenir a queda da
glicose no sangue;
Antes de dormir, uma refeição leve à base de carboidratos e proteínas ajuda a prevenir
crises noturnas de hipoglicemia;
A prática de exercícios físicos pode exigir o consumo de carboidratos extras para evitar
a queda brusca dos níveis de glicose no sangue.
OSTEOPOROSE
É uma doença que enfraquece os ossos e, se você a tiver, corre um risco maior de
fraturas ósseas repentinas e inesperadas. Osteoporose significa que você tem menos
massa e força óssea. A doença geralmente se desenvolve sem nenhum sintoma ou dor, e
geralmente não é descoberta até que os ossos enfraquecidos causem fraturas
dolorosas. A maioria destes são fraturas do quadril, punho e coluna vertebral.
Após os 50 anos, uma em cada duas mulheres e um em cada quatro homens terão uma
fratura relacionada à osteoporose em suas vidas. Outros 30% têm baixa densidade óssea
que os coloca em risco de desenvolver osteoporose. Esta condição é chamada de
osteopenia.
A osteoporose é responsável por mais de dois milhões de fraturas por ano, e esse
número continua a crescer. Existem medidas que você pode tomar para evitar que a
osteoporose ocorra. Os tratamentos também podem diminuir a taxa de perda óssea se
você tiver osteoporose.
CAUSAS DA OSTEOPOROSE
A osteoporose se desenvolve mesmo sem saber a causa exata de por que ela se
desenvolve. Seus ossos são feitos de tecido vivo e em crescimento. O interior do osso
saudável parece uma esponja. Esta área é chamada de osso trabecular. Uma casca
externa de osso denso envolve o osso esponjoso. Esta casca dura é chamada de osso
cortical.
Até cerca de 30 anos, você normalmente constrói mais ossos do que perde. Após os 35
anos, a quebra óssea ocorre mais rapidamente do que o acúmulo ósseo, o que causa uma
perda gradual de massa óssea. Se você tem osteoporose, perde massa óssea a uma taxa
maior. Após a menopausa, a taxa de degradação óssea ocorre ainda mais rapidamente.
SINTOMAS DA OSTEOPOROSE
Existem muitos fatores de risco que aumentam sua chance de desenvolver osteoporose,
sendo dois dos mais significativos o sexo e a idade.
FATORES DE RISCO
Se você tem ou teve alguma das condições a seguir, algumas das quais estão
relacionadas a níveis hormonais irregulares, você e seu médico podem considerar a
triagem precoce da osteoporose.
DIAGNOSTICO
Seu médico pode solicitar um teste para fornecer informações sobre sua saúde óssea
antes que os problemas comecem. Os testes de densidade mineral óssea (DMO) também
são conhecidos como exames de absorciometria de raios X de dupla energia (DEXA ou
DXA). Esses raios-X usam quantidades muito pequenas de radiação para determinar a
solidez dos ossos da coluna, quadril ou pulso. Radiografias regulares só mostrarão
osteoporose quando a doença estiver muito avançada.
TRATAMENTO
MEDICAMENTOS USADOS
Existem várias classes de medicamentos usados para tratar a osteoporose. Seu médico
trabalhará com você para encontrar o melhor ajuste. Não é realmente possível dizer que
existe um melhor medicamento para tratar a osteoporose. O 'melhor' tratamento é aquele
que é melhor para você.
PREVENÇÃO
Sua dieta e estilo de vida são dois fatores de risco importantes que você pode controlar
para prevenir a osteoporose. A substituição do estrogênio perdido por terapia hormonal
também fornece uma forte defesa contra a osteoporose em mulheres na pós-menopausa.
DISFAGIAS
AVALIAÇÃO
Os pacientes que se queixam de dificuldades para fazer com que os alimentos deixem
a boca ou da adesão do alimento à parte inferior do esôfago geralmente estão corretos
a respeito da localização do problema; a sensação de disfagia na parte superior do
esôfago é menos específica.
TRATAMENTO DA DISFAGIA
O tratamento da disfagia é direcionado à causa específica. Se houver obstrução
completa, a endoscopia digestiva alta de emergência é essencial. Se for encontrada
estenose, anel ou membrana, realiza-se dilatação endoscópica cuidadosa. Durante a
resolução, os pacientes com disfagia orofaríngea podem se beneficiar de avaliação por
um especialista em reabilitação. Às vezes, os pacientes se beneficiam da mudança de
posição da cabeça enquanto comem, retreinamento dos músculos da deglutição,
realização de exercícios que melhoram a capacidade de acomodar o bolo alimentar na
cavidade oral ou realização de exercícios de força e coordenação para a língua. Os
pacientes com disfagia grave e aspiração recorrente podem precisar de uma sonda de
gastrostomia.
CUIDANDO DE QUEM CUIDA
NUTRIÇÃO
ALIMENTAÇÃO NASOENTERAL
A dieta enteral é utilizada quando pacientes não podem se alimentar pela boca devido à
alguma uma condição de saúde. Nesses casos, uma sonda nasoenteral, introduzida pela
boca ou via oral, é utilizada para levar a dieta até o estômago, duodeno ou jejuno.
Além da sonda nasoenteral, outros tipos do equipamento podem ser utilizados para
administrar a dieta -- inclusive as que são inseridas no abdome por procedimentos
cirúrgicos. A dieta enteral é uma fórmula nutricionalmente completa que podem ser
adquirida na forma líquida ou em pó. Neste último caso, é preciso misturar o conteúdo
com água antes de administrá-la.
Embora o aparecimento da demência possa ser causado por diversos fatores, está mais
frequentemente associado ao envelhecimento. Ainda assim, é normal que as causas
variem de acordo com o tipo de demência apresentada.
O ideal é que a demência seja sempre identificada o mais precocemente possível, para
iniciar o tratamento adequado e tentar atrasar a progressão da doença, garantindo uma
melhor qualidade de vida. Assim, sempre que existirem sintomas indicativos de
demência é importante consultar um clínico geral ou neurologista.
De acordo com a causa e sintomas apresentados pela pessoa, a demência pode ser
classificada em vários tipos, sendo os principais:
ALZHEIMER
O Alzheimer é o principal tipo de demência e é caracterizada pela degeneração
progressiva dos neurônios e comprometimento das funções cognitivas.
DEMÊNCIA VASCULAR
A demência vascular é o segundo tipo de demência mais frequente, ficando atrás apenas
do Alzheimer, e acontece quando o suprimento sanguíneo do cérebro é prejudicado
devido a problemas cerebrovasculares ou cardiovasculares, resultando em alterações
cerebrais e, consequentemente, na demência.
Possíveis causas: a principal causa deste tipo de demência é o AVC.
Possíveis causas: acontece em pessoas com Parkinson avançado. Ainda não se conhece
porque motivo este tipo de demência surge, mas é possível que esteja relacionado com
o desgaste de regiões do cérebro responsáveis pela produção de neurotransmissores.
DEMÊNCIA SENIL
A demência senil ocorre com mais frequência em pessoas a partir dos 65 anos e é
caracterizada pela perda progressiva e irreversível das funções intelectuais, como
memória, raciocínio e linguagem, sendo, portanto, uma das principais causas de
incapacidade em idosos.
Possíveis causas: embora possa surgir naturalmente, este tipo de demência é muitas
vezes consequência de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer ou a doença de
Parkinson. Além disso, pode ser resultado do uso frequente de alguns medicamentos,
como soníferos, antidepressivos e relaxante musculares.
Como é feito o diagnóstico: O diagnóstico desse tipo de demência é feito por meio de
exames laboratoriais, para excluir outras doenças, e exames de imagem, como
tomografia computadorizada do crânio e ressonância magnética, por exemplo, para
avaliar o funcionamento cerebral. Além disso, o diagnóstico deve ser feito baseado na
história clínica completa do paciente e de testes para avaliar a memória e o estado
mental, além do grau de atenção, concentração e comunicação.
DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL
A demência frontotemporal ou DFT é um tipo de demência caracterizada pela atrofia e
perda de células nervosas, de um ou ambos os lobos frontais e temporais do cérebro. Os
lobos frontais são responsáveis pela regulação do humor e comportamento, enquanto
que os lobos temporais estão relacionados com a visão e a fala. Assim, dependendo do
local em que há degeneração cerebral, os sintomas podem variar.
DEMÊNCIA DE PICK
Como é feito o diagnóstico: O diagnóstico da demência com corpos de Lewy deve ser
feito por um neurologista por meio da avaliação dos sintomas, história clínica do
paciente e da família e exames de imagem, como a tomografia computadorizada ou a
ressonância magnética, com o objetivo de identificar degeneração em algumas partes do
cérebro.
Além disso, caso o consumo de álcool em excesso esteja associado a uma dieta pobre
em vitamina B1, pode haver danos cerebrais irreversíveis.
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
As doenças respiratórias, como o próprio nome indica, são aquelas que afetam as
estruturas e os órgãos que fazem parte da região respiratória.
Essas doenças afetam: Faringe, Brônquios, Vias nasais, Laringe, Diafragma, Traqueia,
Pulmões, Alvéolos.
Em geral, essas patologias provocam irritações e inflamações no sistema respiratório. A
obstrução das vias áreas também é comum, e dificulta a respiração completa.
Enquanto certas doenças respiratórias começam no nariz ou na traqueia, espalhando-se
para outras regiões, outras acometem ou iniciam-se somente nos pulmões.
Além disso, também é comum que outros sistemas ou órgãos sejam atingidos, em
especial a boca. Inclusive, certos medicamentos utilizados para o tratamento de doenças
respiratórias podem ressecar a mucosa bucal, favorecendo a placa bacteriana, problemas
como a gengivite e até infecções fúngicas.
A lógica contrária também é válida: certas doenças que atingem outros setores do
organismo podem afetar os pulmões e o sistema respiratório, provocando as patologias
respiratórias e agravando seus riscos.
A complexidade e os diferentes fatores associados a esse tipo de problema só reforçam
o quanto é fundamental ficar atento aos seus sintomas, correto tratamento e principais
meios de prevenção. Saiba mais ao longo do artigo.
CAUSAS
as doenças respiratórias podem ser causadas tanto por fatores externos, quanto por
hábitos e até pela genética do próprio indivíduo.
Poluição: com destaque para o monóxido e dióxido de carbono presentes no ar, que
favorecem as patologias que afetam os pulmões;
Infecções por vírus: que normalmente geram a inflamação dos brônquios, pulmões e
vias respiratórias, provocando rinites, sinusites, pneumonias, entre outras doenças
relacionadas;
Fungos: suspensos no ar, principalmente em ambientes fechados, são extremamente
alérgicos, sendo ligados à asma, pneumonia, bronquite e rinite;
Má circulação de ar: além dos fungos, bactérias e outros agentes alérgicos também se
acumulam em locais muito fechados;
Medicamentos: certas substâncias usadas para tratar outras doenças podem causar
reações alérgicas, que atingem pulmões e vias respiratórias;
Químicos em geral: outros químicos como produtos de limpeza e desinfetantes podem
gerar crises de alergia ou de asma;
Ácaros: são pequenos aracnídeos, invisíveis ao olho nu, que se acumulam em tapetes,
colchões e pelúcias. Podem gerar alergias em pessoas sensíveis;
Tabagismo: o cigarro possui centenas de substâncias prejudiciais que enfraquecem o
sistema respiratório e favorecem o surgimento de doenças na região;
Má alimentação e falta de hidratação: são fatores que enfraquecem o organismo e
facilitam a ação de bactérias ou vírus;
Animais de estimação: muitas vezes os pelos de cachorros e gatos causam alergias em
pessoas mais sensíveis;
Ambiente ou tempo seco: que causam ressecamento, dificuldade para respirar e
inclusive favorecem a proliferação de bactérias;
Outras patologias: algumas doenças em outras regiões do corpo podem acabar atingindo
o sistema respiratório e desencadeando problemas na área;
Fatores genéticos: certas doenças respiratórias são genéticas e podem ser passadas entre
descendentes da mesma família.
TRATAMENTO
Muitos são os possíveis tratamentos para as doenças respiratórias. Como cada caso
conta com características muito próprias, a intervenção depende diretamente do
diagnóstico, das condições físicas do paciente e da gravidade da patologia.
Sendo assim, a orientação médica é imprescindível para o uso dos medicamentos e para
os meios certos de tratamento. Eles podem incluir:
Inalação com oxigênio e soro fisiológico;
Fisioterapia respiratória;
Ventilação líquida e mecânica;
Vacinação;
Radioterapia;
Intervenção cirúrgica para casos de maior gravidade.
Nas doenças respiratórias crônicas, o principal objetivo dos tratamentos é aliviar os
sintomas ou eliminá-los gradualmente. Portanto, as intervenções são mais prolongadas
nessas situações. Em casos em que a cura não é possível, a finalidade é evitar crises e
agravamentos, dando mais qualidade de vida ao paciente.
PREVENÇÃO
Seja para reduzir o agravamento dos casos, ou para impedir a manifestação de crises, os
melhores hábitos incluem:
Lavar as mãos constantemente, para evitar a ação de contaminantes e agentes alérgicos;
Não fumar, já que o tabagismo (e até a fumaça do cigarro) é extremamente prejudicial
para o sistema respiratório;
Hidratar-se, para prevenir gripes, resfriados e alergias, e também manter uma
alimentação equilibrada, que reforça o sistema imunológico;
Evitar respirar pela boca, já que o nariz atua na limpeza de impurezas e no aquecimento
do oxigênio, evitando a ação de substâncias nocivas;
Dormir bem, pois isso equilibra o metabolismo e fortalece o sistema imune;
Manter a carteira de vacinação, que é importante tanto para evitar quadros comuns
como a gripe, quanto para amenizar doenças crônicas como a pneumonia;
Fazer nebulização caso já tenha doenças respiratórias, pois isso desobstrui as vias nasais
e facilita a passagem de ar;
Lavar o nariz com soro fisiológico periodicamente, para eliminar bactérias e outros
invasores;
Evitar ambientes secos ou com ar-condicionado, pois o ar com pouca umidade resseca
as mucosas e favorece a ação de microrganismos;
Escovar os pelos de animais de estimação, para que pelos em excesso não fiquem no ar
ou nas roupas e provoquem alergia.
SINAIS VITAIS
Os sinais vitais são sinais clínicos da função orgânica básica e são aferidos pelos
profissionais de enfermagem em todas as consultas médica. Resultam das interações
entre os sistemas orgânicos e de determinadas patologias, refletindo a homeostasia do
organismo.
Sinais vitais são medidas corporais básicas, essenciais para que nosso corpo funcione
bem. Essas medidas devem ser aferidas e acompanhadas por profissionais. É comum
que se meça esses sinais sempre que o indivíduo fizer consultas e desejar saber como
vai a saúde, ou quando procura algum serviço de emergência por não estar se sentindo
bem.
Os sinais vitais compreendem a temperatura, frequência respiratória, frequência
cardíaca e pressão arterial. Os profissionais adequados para examiná-lo são os
profissionais da área da saúde e na falta deles, é possível tentar medir em casa, mas em
casos de qualquer dúvida ou alteração, busque auxílio médico imediatamente.
Quais são os sinais vitais?
Frequência Cardíaca e Frequência Respiratória
É preciso utilizar as mãos. Então, para avaliar a frequência cardíaca, coloque os dedos
indicador e médio na artéria radial, que está localizada na parte interna do pulso,
próxima ao polegar, e sinta a pulsação. Caso não seja possível, podemos verificar na
artéria carótida, localizada na lateral do pescoço, também utilizando os dois dedos e
pressionando. Mas, cuidado para não apertar demais, pois dessa forma poderá prejudicar
a medição. Então, pressione apenas o suficiente para sentir o batimento.
Os batimentos devem ser verificados durante um minuto ou por 30 segundos.
Geralmente, adultos em condições normais tem entre 60 e 80 batimentos cardíacos por
minuto. Para verificar a frequência respiratória, ponha a mão próxima às narinas do
paciente para sentir se há entrada e saída de ar. Outra forma é encostar a cabeça no tórax
do paciente e sentir os movimentos.
Temperatura Corporal
A melhor forma para medir a temperatura do paciente é por meio de um termômetro. Há
diversas opções no mercado, de vidro, digital, de ouvido, entre outros. Ele também pode
ser utilizado de forma oral, retal ou debaixo da axila. Higienize o aparelho com álcool
antes de utilizá-lo e caso seu termômetro seja a pilha, veja se há bateria, pois poderá
comprometer o resultado.
Temperatura elevada acima de 38º apresenta quadro febril e, a melhor forma é procurar
um profissional. Estar febril é um indicativo de que algo não está funcionando bem.
Enfim, fique atento.
Pressão Arterial
A pressão arterial pode ser medida com aparelhos específicos. Em locais especializados
em saúde, há equipamentos automáticos e instrumentos manuais para fazer a medição.
O paciente deverá ficar em repouso, quieto e sem que tenha acabado de realizar algum
esforço físico, mesmo que mínimo. É considerada normal uma leitura menor que 120/80
(ou 12/8). Valores maiores que esses são classificados como hipertensão (pressão alta) e
o paciente deve procurar um médico cardiologista. Ela também pode ser medida fora
dessas condições em pacientes que estão sendo resgatados de situações de urgência ou
emergência.
QUEDAS
As quedas são os acidentes que mais ocorrem com as pessoas idosas e fragilizadas por
doenças, ocasionando fraturas principalmente no fêmur, costela, coluna, bacia e braço.
Após uma queda é importante que a equipe de saúde avalie a pessoa e identifique a
causa, buscando no ambiente os fatores que contribuíram para o acidente. Assim,
podem ajudar a família a adotar medidas de prevenção e a tornar o ambiente mais
seguro.
Ao atender a pessoa que caiu, observe se existe alguma deformidade, dor intensa ou
incapacidade de movimentação, que sugere fratura. No caso de suspeita de fratura, caso
haja deformidade, não tente “colocar no lugar”, procure não movimentar a pessoa
cuidada e chame o serviço de emergência o mais rápido possível.
CAUSAS E FATORES DE RISCO PARA QUEDA
• Ambiente inaquedado (tapetes, fios soltos, degraus mal sinalizados, má iluminação,
piso escorregadio, ausência de barras de apoio).
• Fraqueza, distúrbios de equilíbrio e marcha ou imobilidade.
• Tontura ou síncope.
• Lesão no sistema nervoso central ou doença neurológica.
• Redução da visão.
• Uso de medicamentos, principalmente sedativos e ansiolíticos.
POR QUE É IMPORTANTE PREVENIR AS QUEDAS
Porque a queda leva a uma série de complicações como lesões em pele e músculos,
fraturas, restrição prolongada ao leito, hospitalização, institucionalização, incapacidade
e até mesmo a morte.
COMO PREVENIR AS QUEDAS
• Educação dos idosos e dos familiares quantos os fatores de risco para que sejam
evitados.
• Utilizar dispositivos de auxílio à marcha como bengalas, andadores e cadeiras de rodas
quando necessário.
• Utilizar os medicamentos apenas quando prescritos e de forma correta.
• Adaptação do ambiente residencial e de locais públicos. As adaptações sugeridas para
o ambiente domiciliar estão representadas na imagem abaixo.
No que diz respeito aos locais públicas a dificuldade de adequação é maior, pois não
depende do idoso e dos familiares. Sugere-se que o idoso evite caminhar por ruas
esburacadas, com má iluminação e com animais de estimação.
ADAPTAÇÃO AMBIENTAL
Muitas vezes é preciso fazer algumas adaptações no ambiente da casa para melhor
abrigar a pessoa cuidada, evitar quedas, facilitar o trabalho do cuidador e permitir que a
pessoa possa se tornar mais independente.
O lugar onde a pessoa mais fica deve ter somente os móveis necessários. É importante
manter alguns objetos que a pessoa mais goste de modo a não descaracterizar totalmente
o ambiente. Cuide para que os objetos e móveis não atrapalhem os locais de circulação e
nem provoquem acidentes.
ALGUNS EXEMPLOS DE ADAPTAÇÕES:
• As cadeiras, camas, poltronas e vasos sanitários mais altos do que os comuns facilitam
a pessoa cuidada a sentar, deitar e levantar. O cuidador ou outro membro da família
podem fazer essas adaptações. Em lojas especializadas existem levantadores de cama e
cadeiras e vasos sanitários.
• Antes de colocar a pessoa sentada numa cadeira de plástico, verifique se a cadeira
suporta o peso da pessoa e coloque a cadeira sobre um piso antiderrapante, para evitar
escorregões e quedas.
• O sofá, poltrona e cadeira devem ser firmes e fortes, ter apoio lateral, que permita à
pessoa cuidada se sentar e se levantar com segurança.
• Se a pessoa cuidada não controla a saída de urina ou fezes é preciso cobrir com
plástico a superfície de cadeiras, poltronas e cama e colocar por cima do plástico um
lençol para que a pele não fique em contado direto com o plástico, pois isso pode
provocar feridas.
• Sempre que possível, coloque a cama em local protegido de correntes de vento, isso é,
longe de janelas e portas.
• Retire tapetes, capachos, tacos e fios soltos, para facilitar a circulação do cuidador e da
pessoa cuidada e também evitar acidentes.
• Sempre que for possível é bom ter barras de apoio na parede do chuveiro e ao lado do
vaso sanitário, assim a pessoa cuidada se sente segura ao tomar banho, sentar e levantar
do vaso sanitário, evitando se apoiar em pendurador de toalhas, pias e cortinas.
• O banho de chuveiro se torna mais seguro com a pessoa cuidada sentada em uma
cadeira, com apoio lateral.
• Piso escorregadio causa quedas e escorregões, por isso é bom utilizar tapetes anti
derrapantes (emborrachados) em frente ao vaso sanitário e cama, no chuveiro, embaixo
da cadeira.
• A iluminação do ambiente não deve ser tão forte que incomode a pessoa cuidada e
nem tão fraca que dificulte ao cuidador prestar os cuidados. É bom ter uma lâmpada de
cabeceira e também deixar acesa uma luz no corredor.
• Os objetos de uso pessoal devem estar colocados próximos à pessoa e numa altura que
facilite o manuseio, de modo que a pessoa cuidada não precise se abaixar e nem se
levantar para apanhá-los.
• As escadas devem ter corrimão dos dois lados, faixa ou piso antiderrapante e ser bem
iluminadas. As pessoas idosas ou com certas doenças neurológicas podem ter
dificuldades para manusear alguns objetos por ter as mãos trêmulas.
A pessoa que apresenta sequelas motoras, diante do seu corpo se senti vulnerável, frágil,
pois observa-se dividido em duas partes, a parte funcionante e a parte paralisada, e,
portanto, sem movimentos, tal situação gera medo, vergonha e impõe novos desafios
para os quais o paciente ainda não está preparado. Nessa situação o paciente busca
apoio na família e nos amigos para trilhar novos cominhos e desafios, o que leva a ter
consciência de que precisara de um profissional qualificado que o ajude durante esse
caminho.
INCONTINÊNCIA URINARIA
Excesso de peso – Estar uns quilos acima do peso exerce pressão no assoalho pélvico e
leva à incontinência por estresse. Isso pode ser corrigido normalmente com a perda de
peso.
Fumar – A tosse crônica dos fumantes pode enfraquecer o assoalho pélvico, exercendo
pressão repetida e contínua sobre os músculos do assoalho pélvico, o que pode causar o
enfraquecimento destes músculos. Infecção do trato urinário – As infecções do trato
urinário irritam e inflamam os tecidos da bexiga e do trato urinário, causando
incontinência de urgência. Esse tipo de incontinência é temporária e desaparece quando
a infecção é curada.
SINTOMAS DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Os sintomas de incontinência irão depender do tipo de incontinência apresentada,
existem cinco tipos principais de incontinência urinária:
INCONTINÊNCIA MISTA:
A incontinência mista é qualquer combinação de dois ou mais dos tipos de
incontinência mencionados acima.
TIPOS E SINTOMAS:
incontinência urinária de esforço: o sintoma inicial é a perda de urina quando a pessoa
tosse, ri, faz exercício, movimenta-se;
incontinência urinaria de urgência: mais grave do que a de esforço, caracteriza-se pela
vontade súbita de urinar que ocorre em meio as atividades diárias e a pessoa perdem
urina antes de chegar ao banheiro;
incontinência mista: associa os dois tipos de incontinência acima citados e o sintoma
mais importante é a impossibilidade de controlar a perda de urina pela uretra;
enurese noturna: é a incontinência que ocorre durante o sono. O exemplo mais típico é o
da criança que faz xixi na cama. Embora a maioria das crianças já tenha aprendido a
controlar a micção em torno dos três aos quatro anos de idade, considera-se normal que
algumas crianças ainda urinem na cama até os cinco ou seis anos.
TRATAMENTO:
O tratamento da incontinência urinária por esforço é basicamente cirúrgico, mas
exercícios ajudam a reforçar a musculatura do assoalho pélvico. Para a incontinência
urinária de urgência, o tratamento é com medicamentos e fisioterapia.
Outras formas de tratamento incluem: Mudanças no estilo de vida (como perda de
peso), Exercícios de Kegel, Fisioterapia, Dispositivos, Medicamentos, Agentes
aglomerantes, Cirurgia.
INCONTINÊNCIA FECAL
Esta condição pode causar restrições na vida social, necessidade de sempre localizar um
banheiro devido as perdas, odor, medo, vergonha, problemas psicológicos, ansiedade,
depressão, baixa autoestima e problemas na vida sexual.
CAUSAS
As causas mais comuns que acarretam a incontinência fecal são as de causas estruturais
como: as lesões obstétricas, que muitas vezes vai além da ruptura do músculo e
cirurgias anorretais (hemorroidectomia, fístulas, esfincterotomia, radiações pélvicas
entre outras), e as causas não estruturais que incluem a diarreia de diferentes origens
como colite infecciosa, síndrome do intestino irritável, pós colecistectomia e efeitos
colaterais de medicamentos. Além disso, algumas incapacidades físicas e/ou cognitivas,
idade avançada, diabetes e depressão são fatores preditivos para esta incontinência.
TIPOS
SINTOMAS
Entre os sintomas de incontinência fecal, podemos destacar:
Com frequência, o paciente acaba eliminando fezes antes que ele possa chegar ao
banheiro e contra a sua vontade;
Eliminação de fezes mais aquosas e com consistência alterada;
Cólicas abdominais;
Dores frequentes de barriga;
Perda involuntária de gases.
DIAGNOSTICO
A incontinência fecal pode ser diagnosticada por um médico especializado em
coloproctologia, que pode solicitar exames como retossigmoidoscopia e a miografia.
TRATAMENTO