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de Flávio
W olf. Supervisão, prefácio e nota final de D ionísio de Oliveira T o
le d o ) . P o rto Alegre, G lobo, 1972.
N a prim eira p arte de seu livro, M endilow constata que os hom ens não
vivem m ais em um universo, mas sim em um multiverso conturbado por su
cessivas crises de valores, notáveis descobertas científicas, um culto nem sem
pre justificável da rapidez e da velocidade. N esta vida, com portam -se todos,
diz ele num a im agem m uito britânica, com o se estivessem prestes a to m ar o
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últim o gole da cerveja antes que se feche o bar “p ara sem pre” C onstatando,
com H enry Jam es, que o rom ance é “a mais independente, a mais elástica, a
mais prodigiosa das form as literárias” (1 ), M endilow vê, nele, o principal
meio lingüístico de expressão p ara as angústias, inquietações e conquistas do
hom em em relação ao tem po.