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Província da Huila, Município do Lubango,

Bairro Lucrécia. Rua Cmdt. Eurico Gonçalves


Edificio DCJ tercer andar
Contribuinte Fiscal no. 5171166005

Objecto: Execução do Projecto Executivo de Reabilitação da Estrada Nacional para


Galangue.
Troço: Interligação da estrada nacional 120 para a comuna do Galangue.
Segmento: Estaca 0+000 – Estaca 28+000.
Extensão: 28 km.
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Mapa de Situação
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Mapa de Localização do Projecto

Final do troço 28+000

Inicio do troço 0+000

Cuvango
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Projecto
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1. Projecto de Terraplanagem:
1.1. Elementos Básicos.
Os elementos básicos utilizados para a elaboração desta proposta, foram obtidos através de levantamentos de campo e notas de serviço que
permitiram a determinação de volumes de terraplenagem e cálculo de outros materiais inerentes à construção da estrada.
Ao mesmo tempo, os estudos geotécnicos fornecerão os elementos referentes à qualidade dos materiais existentes no subsolo do terreno natural,
através de suas características físico-mecânicas obtidas em ensaios laboratoriais de solo. Isso permitirá ter um conhecimento sobre os materiais
que irão construir o corpo dos aterros, bem como, a definição dos locais de empréstimo.

1.2. Perfil Transversal de Terraplanagem.


As principais características do perfil transversal a ser adoptado na terraplanagem são as seguintes:
Perfil Transversal pleno en aterro:
 Plataforma: 11.00m
 Talud: 2.0(V) / 3.0 (H)

Perfil Transversal pleno en corte:


 Plataforma: 11.00m
 Talud: 3.0(V) / 2.0 (H)

Declividad Transversal da semi-plataforma:
 Em Tangente: 3%
 Em curva: 3% a 8

PERFIL TRANSVERSAL TIPO – EXISTENTE

PERFIL TRANSVERSAL TIPO – PROJECTADO


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PERFIL TRANSVERSAL TIPO – EM TANGENTE

PERFIL TRANSVERSAL TIPO – EM CURVA

1.3. Movimento de terra.


A constituição dos aterros, indicando a origem dos materiais a serem empregados nas suas diversas camadas, assim como a distância de
transporte dos materiais provenientes dos cortes, consta no quadro de distribuição do movimento de terras.
Algumas particularidades devem ser consideradas na execução da terraplenagem tendo em vista a situação atual do troço:
 A rasante do projeto tem de ser modificada com relação ao piso actual, que funcionara como camada de sub-base da estrutura do
pavimento.
 Os volumes escavados, provenientes de cortes e empréstimos, serão utilizados no alargamento da rodovia, cujas características dos
materiais se enquadram nas especificações de terraplanagem.
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Resumo do Movimento da Terra

Item Descrição Unid. Quant.


Escavação, Carga e transporte de material de 1ª Cat-
1 m3 766.80
DMT 50m
Escavação, Carga e transporte de material de 1ª Cat-
2 m3 2,065.40
DMT de 50 até 200 m - com pá Carregadora.
Escavação, Carga e transporte de material de 1ª Cat-
3 m3 7,657.49
DMT de 200 até 400 m - com pá Carregadora.
Escavação, Carga e transporte de material de 1ª Cat-
4 m3 1,995.28
DMT de 400 até 600 m - com pá Carregadora.
Escavação, Carga e transporte de material de 1ª Cat-
5 m3 2,827.74
DMT de 600 até 800 m - com pá Carregadora.
Escavação, Carga e transporte de material de 1ª Cat-
6 m3 4,303.28
DMT de 800 até 1000 m - com pá Carregadora.
Escavação, Carga e transporte de material de 1ª Cat-
7 m3 4,822.13
DMT de 1000 até 1200 m - com pá Carregadora.
Escavação, Carga e transporte de material de 1ª Cat-
8 m3 746.25
DMT de 1200 até 1400 m - com pá Carregadora.
Escavação, Carga e transporte de material de 1ª Cat-
9 m3 713.21
DMT de 1400 até 1600 m - com pá Carregadora.
Escavação, Carga e transporte de material de 1ª Cat-
10 m3 1,403.84
DMT de 1600 até 1800 m - com pá Carregadora.
Escavação, Carga e transporte de material de 1ª Cat-
11 m3 781.04
DMT de 1800 até 2000 m - com pá Carregadora.
Escavação, Carga e transporte de material de 1ª Cat-
12 m3 22,878.87
DMT de 2000 até 3000 m - com pá Carregadora.
Escavação, Carga e transporte de material de 1ª Cat-
13 m3 1,530.76
DMT de 3000 até 5000 m - com pá Carregadora.

2. Projecto de Pavimentação.
2.1. Considerações Gerais.

Com o objectivo de garantir melhorias a geometria da estrada, aumentando a capacidades de tráfego e o nível de segurança da mesma, foram
projetados o alargamento da faixa de rodagem e implantação de berma com a mesma estrutura da pista.

2.1. Etapas do Projeto de Pavimento.


O método de dimensionamento da Southern Africa Transport and Communications Commission- SATCC faz algumas recomendações para o
Projecto de pavimento, tais recomendações estão definidas em cinco passos:

 Estimativa de tráfego acumulado esperado durante a vida do Projecto.


 Determinação da resistência do solo do subleito sobre o qual a estrada será construída.
 Definição das características do clima da região (húmido ou seco).
 Determinação dos materiais das camadas sobrejacente ao subleito a partir dos empréstimos disponíveis na região.
 Determinação da estrutura do pavimento.

2.2. Estimativa do tráfego acumulado durante a vida útil de Projecto.


A vida útil estimada para o Projecto de pavimento flexível e de 10 anos, em cujo período espera-se que a estrada precise de reforço.

Segundo a norma da SATCC, as estruturas de pavimentação sugeridas são classificadas em várias categorias de tráfego, acumulados de acordo
com o número ESAs. A tabela 1 fornece tais classificações, e a estimativa de carregamento do tráfego de Projecto e usado para decidir qual
categoria será aplicável para o troço de Galangue.
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Tabela 1: Classes de Tráfegos.

Designação de Classe de Tráfego


Limites de Tráfego T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8
(milhão ESAs) <0.3 0.3-0.7 07.1.5 1.5-3 3-6 6-10 10-17 17-30

Em virtude de não existir contagem de tráfego para determinar o valor do número “ESAs”, tal definição baseou-se nos parâmetros recomendados
para a alternativa adoptada (BBUQ). E também devido ao alto crescimento do país que vem passando por um grande desenvolvimento socio
económico proporcionando um crescimento no volume de tráfego das Províncias para os municípios. Desta forma, foi estimado o valor da classe
de tráfego como T5 com ESAs entre 3-6 milhões, para o dimensionamento do pavimento.

2.3. Determinação da resistência do solo do subleito.


Para a determinação das características mecânicas do solo do subleito, será preciso realizar sondagens a cada 1000m. Em cada sondagem,
poderá ser determinado o CBR, parâmetro que regera a resistência do solo .

A classificação da condição de subleito, conforme a norma da SATCC, e presentada na tabela 2.

Tabela 2. Classificação do Subleito

Designação da classe do subleito


Limites do S1 S2 S3 S4 S5 S6
Subleito (%) 2 3-4 5-7 8-14 15-29 >30

De acordo com os estudos que terão de ser realizados no subleito existente, com sondagens a cada 500m, podem-se obter valores aproximados
conforme apresentado no gráfico abaixo.

Conforme gráfico, pode-se adotar como valor de resistência do solo Subleito CBR entre 8% e 14%. Esse valor de intervalo, são valores médios
mínimos que podem ser obtidos durante a sondagem, e podem favorecer em certa medida a segurança.

2.4. Definição das características do clima da região (seco ou húmido).


O conhecimento das características climáticas da região e importante para avaliar a variação de humidade, pois factores como presença de
lençóis freáticos, enchentes regulares, áreas pantanosas podem afectar a vida útil do pavimento.

Por tanto a SATCC adoptou condições variadas de humidade em conjunto com as condições de resistência do solo de subleito. A tabela 3 apresenta
o método de definição da resistência das camadas de pavimento levando em consideração a humidade tanto para Projecto quanto para controlo
de compactação durante a construção.
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Tabela 3. Condições das amostras para analises de resistência através do CBR.

Condições do Subleito Condições das amostras para analise do CBR


Solo saturado (áreas de chuvas fortes, estacoes húmidas Amostras compactadas na humidade óptima a uma
bem definidas, áreas de enchentes, altos lençóis baridade de 95% na AASHTO modificada. CBR
freáticos, etc.) medidos apos 4 dias de imersão.
Solos não saturados, mas condições húmidas ocorrerão Amostras compactadas na humidade óptima a uma
periodicamente (áreas de chuvas fortes, estacoes baridade de 95% na AASHTO modificada. CBR
húmidas bem definidas, lençóis freáticos medianos). medido sem imersão.
Condições secas (áreas de chuvas fracas, baixos lençóis Amostras compactadas na humidade óptima a uma
freáticos). baridade de 95% na AASHTO modificada. CBR
medido sem imersão.

Devido a troço desvio Chipindo até Galangue, encontrasse em uma região de clima tropical húmido, recomendasse para fins de dimensionamento
de pavimento, que o troço seja caracterizado como uma região húmida e que os solos estarão saturados, e por tanto, que o CBR deva ser medido
apos 4 dias de imersão.

2.5. Definição dos materiais das camadas sobrejacente ao subleito a partir dos empréstimos disponíveis na
região.
De acordo com a tabela 4 apresentada abaixo, os materiais utilizados na pavimentação devem ser classificados de acordo com as resistências
mínimas exigidas para cada camada do pavimento.

Tabela 4. Classificação da resistência mínima exigidas para os materiais das camadas constituintes do pavimento

Camada Material Resistencia Minima


CBR saturado > que 80% em 98% da
Granular
densidade da AASHTO modificada.
Base
7 dias de UCS* de 1.5 a 3.0 Mpa em
Cimentada 100% de densidade da AASHTO
modificada.

Camada Material Resistencia Minima


CBR saturado > que 30% em 95% da
Granular
densidade da AASHTO modificada.
Subbase
7 dias de UCS* de 0.75 a 1.5 Mpa em
Cimentada 100% de densidade da AASHTO
modificada.

Capeamento CBR saturado > que 15% em 93% da


Granular
Seleccionado densidade da AASHTO modificada.

*7 dias cura para obtenção da resistência a compressa simples não confinada.

Entende-se que a utilização de camadas cimentadas somente será utilizada caso não existam materiais granulares apropriados e disponíveis na
região de construção da rodovia.
Levando em consideração que o custo do transporte de materiais é o principal fator que encarece a obra em termos de pavimentação, é sempre
viável explorar ao máximo os materiais disponíveis na região que apresentem boa resistência.

2.6. Definição da estrutura de Pavimento.


Para definição da estrutura do pavimento, a SATCC elaborou uma tabela onde obtém-se a estrutura necessária para que o pavimento atinja
resistência a fim de garantir a sua durabilidade até a vida útil de projeto estabelecida.

A tabela 5, utilizada como parâmetro para determinação da estrutura do pavimento, baseia-se também com os dados de Projecto como,
carregamento do tráfego, estudo da resistência do subleito e condições de humidade.

A tabela n. 5, pode ser utilizado como parâmetro para determinação da estrutura do pavimento, a partir dos dados coletados em projeto, como
carga de tráfego, estudo da resistência do subleito e condições de umidade.
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Para fins de entendimento da tabela 5, a letra “D” refere-se a regiões de clima seco e “W” a regiões de clima húmido.

Tabela 5. Classificação para obtenção da estrutura do pavimento.

Nome do Estrutura de
Comentario
Diagrama Pavimentacao *
Combinação de
D1 e W1 base granular e sub- Normalmente base de cascalho ou brita.
base granular
Combinação de Base: conforme escrito acima. Sub base: pode
D2 e W2 base granular e sub- incluir cal tratada (para classe T2, menor que
base cimentada 0.75 milhões de ESAs) ou emulsão betuminosa
tratada (para classe T4, até 3 milhões de ESAs).
Normalmente base cimentada, base de emulsão
de betume tratada admissível, para classe T3
(até 1.5 milhões de ESAs), ou solo melhorado
Combinação de com cimento até atingir a resistência de 80%
D3 e W3 base e sub-base quando misturado com solo. As sub-base pode
cimentadas. incluir cal tratada (para classe T2, menor que
0.75 milhões de ESAs) ou emulsão betuminosa
tratada (para classe T4, até 3 milhões de ESAs)
ou solo melhorado com cimento.
Combinação de
base betuminosa e Base de mistura quente de asfalto.
D4 e W4 sub-base granular
Combinação de Base: como escrito acima. Sub base poderia
base betuminosa e incluir solo melhorado com cimento ou solo
D5 e W5 tratado com cal (para classe T2, menor que o.75
suba base
cimentada. milhões de ESAs) ou emulsão betuminosa
tratada (para classe T4, ate 3 milhões de ESAs).

*Superfícies incluindo tratamentos superficiais e BBUQ.

Para a estrada para Galangue, no que diz respeito às condições da estrada, os 28 km de extensão estão sem revestimento e tratamento de
superfície, deixando o material de sub-base existente exposto às intempéries e à ação de carga direta do tráfego.
A estrutura do pavimento adotada para os alongamentos das pistas de rodamento, bem como as bermas para a construção do pavimento, serão
obtidos a partir do diagrama abaixo.
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Diagrama W1: Base Granular / Sub base Granular Regiões Húmidas.


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De acordo com o diagrama e considerando a situação em que a resistência do solo de subleito encontra-se no intervalo aproximado entre 8 e
14% (S$) e limites de tráfego T5, a estrutura mínima do pavimento para o troço a Galangue e 5cm de BBUQ, 20 cm de base granular e 17.5cm
de sub-base granular.

20cm podem ser adotados nas camadas de base e sub-base, para garantir a segurança da estrutura do corpo da via, por não ter valores exatos e
confiáveis do volume de tráfego da via por um período de 10 anos .

Portanto, a estrutura considerada será a seguinte:

 Camada de desgaste: BBUQ com 5cm. de espessura.


 Base estabilizada granulometricamente sem misturas com espessura de 20 cm.
 Sub-base estabilizada granulometricamente sem misturas com 20 cm. espesso.
 Berma em BBUQ com 5 cm de espessura.

3. Projecto de Sinalização.
3.1. Considerações Básicas / Gerais.
-Sinalização Vertical.
Confeccionada em chapa de aço zincado na espessura de 1.25mm, com o mínimo de 270 g/cm2 de zinco, totalmente reflectiva de esferas
encapsuladas, fixadas em perfis metálicos e pinos deslizantes com ou sem luas, adaptáveis a qualquer tipo de suporte com alta resistência a
corrosão. As placas localizadas na via terão dimensões especificadas no projecto.

-Sinalização Horizontal.
Confeccionada com material termoplástico reflectorizado com 1.5mm de espessura húmida. As pinturas de faixa serão executadas na largura de
0.10m, com as linhas de divisão de fluxo de trafego em cadencia de 1:3 nas zonas de ultrapassagem. A cadencia torna se 1:1 nas proximidades
das zonas de proibição de ultrapassagem.

-Dispositivos Auxiliares.
Serão utilizadas tachas bidirecionais no eixo da estrada e monodireccionais nas bordas.
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Diagrama Unifilar Fotográfico


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Diagrama Unifilar / Projecto de Drenagem


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Orçamento

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