❖PERIODIZAÇÃO DO

TREINAMENTO – MODELOS DE
PERIODIZAÇÃO”

Prof: Juliano Magalhães Guedes

2023 / 2
 PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO – MODELOS DE PERIODIZAÇÃO

➢ Introdução
❖ Macrociclo;
❖ Modelos de periodização:
✓ Modelo clássico de Matveiev;
✓ Modelo pendular de Arosiev e Kalinin;
✓ Modelo de Tschiene;
✓ Modelo de treino por blocos de Verchoshanski;
✓ Modelo ATR de Issurin & Kaverin
❖ Considerações finais;
❖ Referências bibliográficas.
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MESES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

COMPETIÇÕES
X X X X X X X X X
MACROCICLO I I II

PERÍODOS / Tra. Preparatório Preparatório Comp. T A T R A T R Tr

MESOCICLO geral específico r a.
a

SEMANAS 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 1 1 2 3 1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 1 2

MICROCICLOS I I O 1 E O C R O C R O E O C R C C R P I O O E C E E C C R P O C R O O C E C R P
H H H H H H H H H H H

SESSSÕES X X X X 5 5 7 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 X 7 8 9 9 9 9 9 9 9 8 8 9 9 8 1 1 1 1 1 8 8 X X
0 0 0 0 0

Legenda: Tra. = transição; Comp.= competição; A = acumulação; T = transformação; R = realização; I = incorporação; O = ordinário; E =
estabilizador; CH = choque; R = regenerativo; P = pré-competitivo.
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❖ Modelo clássico de Matveiev

➢ Estrutura o treinamento com base na periodização apresenta tarefas próprias para cada
período;

➢ Períodos: preparatório, competitivo e transitório;

➢ Esporte moderno. Calendário - Caráter comercial.

➢ O macrociclo é condicionado ao calendário de competições.

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❖ Modelo clássico de Matveiev

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❖ Modelo clássico de Matveiev

➢ Críticas:
✓ Poucos picos de performance (Bompa, 2001);
✓ Fase preparatória longa (Gambetta, 1990);
✓Pouca importância ao trabalho específico ( Farto, 2002);
✓ Muito rígida em relação às fases de preparação esportiva (Tschiene, 1990);
✓ Serve para atletas de nível iniciante e médio (Verkoshansky, 1990).
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Aspectos atuais determinantes na periodização do treinamento desportivo

 Aumento do número de competições e comercialização dos grandes eventos;

 Aumentos consideráveis dos resultados desportivos;

 Aumento do número de atletas de alto nível.

 Necessidade urgente de outros modelos de treinamento/periodização!

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❖ Modelo pendular de Arosiev & Kalinin

➢ Os atletas devem entrar e sair de sua melhor forma esportiva várias vezes no ano.
•Importante alternância entre cargas gerais e específicas de treinamento (PÊNDULO).
•As cagas específicas crescem a cada ciclo e as gerais decrescem até praticamente
desaparecer.
•Amplia a possibilidade de competir.
❖ Modelo pendular de Arosiev & Kalinin
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❖ Modelo de Tschiene

➢ Tanto o volume de trabalho quanto a intensidade do mesmo são altos o tempo todo.
•Acentuada forma ondulatória das cargas de treinamento em fases breves.
•O atleta deve manter uma alta capacidade competitiva e não construí-la.
•Introduziu a necessidade de intervalos recuperativos entre as altas intensidades de
trabalho.
•Não existe fase geral de preparação.
❖ Modelo de Tschiene
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❖ Modelo de treinos em blocos de Verkoshansky

➢ O treinamento fica concentrado em diferentes blocos:

✓ Desenvolvimento de aspectos físicos, técnico e táticos.

➢ Se baseia no Efeito do treinamento acumulado. O efeito obtido após sucessivas sessões

de aplicações de cargas em bloco, cria bases condicionantes para o treinamento das

demais capacidades.
❖ Modelo de treinos em blocos de Verkoshansky
❖ Modelo de treinos em blocos de Verkoshansky
Cargas concentradas de força

A
B C

A1 A2 A3

Etapa preparatória Etapa précompetitiva Etapa competitva

- Etapa preparatória (bloco A): objetiva o aumento do potencial motor do organismo como condição
necessária para o aumento da velocidade no exercício de competição. É conseguido através dos meios da
preparação física especial.
- Etapa pré-competitiva (bloco B): visa o domínio da habilidade de executar o exercício competitivo com alta
velocidade (potência dos esforços) até o nível máximo. Para isso utilizam-se principalmente as cargas que
modelam as condições de competição.
- Etapa competitiva (bloco C): tem como objetivo o aumento contínuo da velocidade de realização do
exercício competitivo (até o limite possível), o aperfeiçoamento da técnica e, portanto, a garantia da efetividade
do processo de treinamento.
❖ Modelo de treinos em blocos de Verkoshansky

Micro etapa A1: Força máxima e hipertrofia moderada.

Micro etapa A2: Força máxima e resistência de força (cargas mais elevadas) com ênfase no
volume. Hipertrofia alta.

Micro etapa A3: Força máxima e força rápida (cargas menos elevadas) com ênfase na
intensidade.

Micro etapa B1: Manutenção da intensidade e diminuição do volume; Força especial e força
rápida (diminuição de cargas); Ênfase no trabalho de recuperação ativa.

Micro etapa B2: Prioridade para a recuperação total entre os esforços com ênfase para os
trabalhos simulados na velocidade da prova e na técnica de execução dos movimentos.
Micro etapa C: Competição.
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❖ Modelo de ATR – Issurin & Kaverin

➢ Diferencia três mesociclos:
✓ Acumulação (elevação do potencial técnico e motor);
✓ Transformação (Transformação do potencial das capacidades motoras e técnicas na
preparação específica)
✓ Realização (conquista dos melhores resultados dentro da margem disponível de preparação).
➢ Sequência de mesociclos baseado na supercompensação dos efeitos do treinamento acumulado.
➢ Depende do momento da temporada, individualidade e capacidade do atleta e especificidade das
provas.
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❖ Modelo de ATR – Issurin & Kaverin

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❖ Modelo de ATR – Issurin & Kaverin

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❖ CONSIDERAÇÕES FINAIS

➢ O modelo de periodização precisa ser claro;

➢ Os objetivos em cada fase do treinamento precisam estar muito bem definidos;

➢ O mais específica possível para o atleta e/ou equipe;

➢ Deve ser sólida e ao mesmo tempo flexível;

➢ Seguir o calendário esportivo.