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Termoquímica

TERMOQUÍMICA

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

TERMOQUÍMICA

DEFINIÇÃO

A termoquímica é o ramo da química que estuda o calor


(energia) envolvido nas reações químicas e quaisquer
transformações físicas, baseando-se em princípios da
termodinâmica.

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Transferência de energia

Mudança física

Furacão libera energia


equivalente a produção anual
de eletricidade nos EUA

Química Geral e Reações Químicas – volume 1, Capítulo 6

Mudança química
FOTOSSÍNTESE
6 CO2 (g) + 6 H2O (g) + energia  C6H12O6 (s) + 6 O2 (g)

armazenada
energia do Sol  energia química Janaína Heberle Bortoluzzi
Termoquímica

Transferência de energia
Processos Químcos

Forma mais comum energia  calor

Mudança de conteúdo de calor

Transferência entre objetos

Principais temas da termodinâmica

Calor e luz

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Energia é habilidade para


realização de certo trabalho.

Iluminação
Crescimento
Aquecimento
Movimento
Comunicação

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

ENERGIA – Conceitos básicos

Capacidade de realizar trabalho

Classificaçao  Cinética  Potencial

Energia térmica Energia potencial química

Energia mecânica Energia gravitacional


Carvão (energia)

Energia elétrica Energia eletrostática
Calor  trabalho
Som Separação de duas cargas
elétricas opostas

Energia liberada Luz, calor e som


Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

A Energia pode se tornar presente sob diversas formas

Energia Mecânica

Energia Radiante
ou Energia Elétrica
Luminosa

Energia Química
Energia Nuclear
Energia Eólica
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Termoquímica

ENERGIA – Conceitos básicos

Potencial (armazenada)  Cinética

Conservação da energia

Energia não pode ser criada ou destruída

Gravidade acelera o movimento


Ecinética  e Epotencial 
A ENERGIA TOTAL DO UNIVERSO É CONSTANTE
Ecinética  Emecânica
PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA
Água espirra à medida que o corpo se
desloca, realizando trabalho sobre ela.
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Termoquímica

Conversores  mecanismos,
A energia naturais
se transforma de uma ouforma
inventados
em outra.
transformam energia de uma forma para outra

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Termoquímica
Conversores de Energia

2.500 a. C - Barco a vela


100 a. C – Moinho hidráulico
950 D.C – Moinho de vento
1769 – Máquina vapor
1800 – Pilha elétrica
1814 – Locomotiva a vapor
1827 – Turbina hidráulica
1831 – Indução eletromagnética
1878 – Lâmpada incandescente
1882 – Central hidroelétrica
1884 – Turbina a vapor
1893 – Motor diesel
1933 – Fissão nuclear
1953 – Célula fotovoltaica
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Termoquímica

EXERCÍCIO

Uma bateria armazena energia potencial química. Em quais tipos de


energia essa energia potencial pode ser convertida?

A energia potencial química de uma bateria pode ser


convertida em trabalho (para acionar um motor), calor
(em aquecedor elétrico de ambientes) e luz (para acender
uma lâmpada).

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Termoquímica

Temperatura e Calor

Medida do seu conteúdo de energia térmica

Capacidade de transferir calor


Aspectos importantes:
Medida da temperatura  termômetro
 Calor  temperatura
 Qto  Etérmica substância
 movimento átomos e
moléculas
 Etérmica total objeto =  Eindividual
átomos, moléculas ou íons do
objeto

Todas as substâncias sejam sólidas, líquidas


ou gasosas sofrem expansão do seu volume
quando aquecidas Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Temperatura e Calor

Medida do seu conteúdo de energia térmica

- Temperatura
- Quantidade de substância

Água morna

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Termoquímica

TERMODINÂMICA – Conceitos básicos

Objeto ou conjunto de objetos que estão sendo


Sistema
estudados

Tudo que esteja fora do sistema, que possa trocar


Vizinhança energia com ele.

Estudo: calor liberado em uma reaç


reação quí
química
Sistema = frasco de reação e seu conteúdo
Vizinhança = ar da sala, o que tiver contato com o frasco

Estudo: nível atômico


Sistema = único átomo ou molécula
Vizinhança = átomos ou moléculas a sua volta

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Termoquímica

Direcionalidade da transferência de calor: equilíbrio térmico

metal aquecido

água
EQUILÍBRIO TÉRMICO
 Direcionalidade: transferência de calor SEMPRE mais quente  mais frio

Tarefa: porque o calor da sala não leva sua xícara de café a fervura???

 Equilíbrio térmico: transferência de calor continua até que temperatura =

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Termoquímica

Direcionalidade da transferência de calor: equilíbrio térmico

q = calor transferido sis = sistema

 Direcionalidade da transferência de calor

ENDOTÉRMICO: calor transferido vizinhanç


vizinhança  sistema

EXOTÉRMICO: calor transferido sistema  vizinhanç


vizinhança

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Termoquímica

Unidades de energia

Unidade SI - joule (J)  Energia térmica


1 J = 1 Kg . m2/s2  Energia mecânica
quilojoule 1 kJ = 1000 J
James Joule
1818-
1818-1889
Fabricante (Austrália) conteúdo energético de 1 J

Energia cinética - KE = ½ mv2

Exemplo: massa de 2,0 kg movendo-se a uma velocidade de 1,0 m2/s


KE = ½ (2,0 kg)x(1,0 m/s)2 = 1,0 Kg . m2/s2 = 1 J

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Termoquímica

Unidades de energia

 Medida de calor - caloria (cal)


quilocaloria 1 kcal = 1000 cal

Quantidade de calor para  temperatura


1,00 g H2O (l) pura de 14,5 C  15,5 C

Fator de conversão  1 cal = 4,184 joules (J)

Caloria nutricional  conteúdo energético alimentos

1 Cal = 1000 cal = 1 kcal = 4,184 kJ

Lei de Educação e Rotulação Nutricional (1990) Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXERCÍCIOS

Em um livro antigo você lê que a oxidação de 1,00 g de hidrogênio para


formar água líquida produz 3.800 cal. Qual é essa energia em unidades
de joules?

(3800 calorias)(4,184 J/calorias) = 1,6 × 104 J

O rótulo em uma caixa de cereal indica que uma porção (com leite
desnatado) fornece 250 Cal. Qual é essa emergia em quilojoules (kJ)?

(250 Calorias)(1000 calorias/Caloria) = 250.000 cal


(250.000 cal)(4,184 J/caloria) = 1.046.000 J
(1.046.000 J)(1 kJ/1000 J) = 1046 kJ = 1,0 × 103 kJ

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Termoquímica

Capacidade calorífica específica e transferência de calor

 Quantidade de calor transferida depende:

Quantidade de material

Magnitude da variação de temperatura

Identidade do material que ganha ou perde calor

Capacidade calorífica específica (C) Calor específico

Quantidade de calor necessária p/  1K em 1g de substância


 J/g  K Capacidade calorífica específica (J/g  K)

q = C  m  ΔT Variação de temperatura (K)

Calor transferido (J) Massa de substância (g) Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

Capacidade calorífica específica e transferência de calor

ΔT = Tfinal - Tinicial

ENDOTÉRMICO
calor transferido vizinhança  sistema

EXOTÉRMICO
calor transferido sistema  vizinhança

Ler um exame mais detalhado  Convenções de sinais

Capacidade calorífica molar

 Quantidade de calor necessária p/  1K a T de 1mol de substância


 J/mol  K
Metais a Tambiente ≈ 25 kJ/mol  K
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Termoquímica

Capacidade calorífica específica e transferência de calor

EXEMPLO
Qual o calor envolvido em uma amostra de 10,0 g de cobre (0,385 J/g  K)
quando a sua temperatura for aumentada de 25 C para 325 C?

q = C  m  ΔT

ENDOTÉRMICO
calor transferido vizinhança  cobre (sistema)

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Termoquímica

Capacidade calorífica específica e transferência de calor

Substância Capacidade calorífica específica (J/g*K)


Al, alumínio 0,897
C, grafite 0,685
Fe, ferro 0,449
Cu, cobre 0,385 Papel C
Au, ouro 0,129
Para elevar 1 K água (l)pequeno
9x mais
Qto  Cque
calor e mpara
 Qtidade
o Fe de energia térmica
NH3(l), amônia 4,70 que a substância pode armazenar
H2O (l), água 4,184 Dedos = C e m maiores
C2H5OH, etanol 2,44
H2O (s), gelo 2,06
Madeira 1,8
Cimento 0,9
Vidro 0,8
granito 0,8
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Termoquímica

EXERCÍCIOS

Determine a quantidade de calor que deve ser adicionada para elevar a


temperatura de um copo de café (250 mL) de 20,5 C a 95,6 C.
Suponha que a água e o café tenham a mesma densidade (1,00 g/mL) e
a mesma capacidade calorífica específica (4,184 J/g . K).

Massa de café = (250 mL).(1,00 g/mL) = 250 g


ΔT = 368,8 K – 293,7K = 75,1 K
q = C  m  ΔT
q = (4,184 J/g . K)(250 g)(75,1 K)
q = + 79.000 J ou + 79 kJ

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Termoquímica

EXERCÍCIOS

Em uma experiência, determinou-se que foram necessários 59,8 J para


mudar a temperatura de 25,0 g de etilenoglicol (um composto usado
como anticongelante em motores de automóvel) em 1,00 K. Calcule a
capacidade calorífica específica do etilenoglicol com base nestes dados.

q = C  m  ΔT
59,8 J = C (25 g)(1,00 K)
C = 2,392 J/g . K

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Termoquímica

Aspectos quantitativos da transferência de calor

Capacidade calorífica específica


 específica substância pura
 calculada experimentalmente (ΔT  H2O)
 sistema (metal + H2O)
 calor metal  H2O
qmetal = - qágua = +
- qmetal = qágua
qmetal + qágua = 0

A soma das variações de energia térmica


neste sistema é zero
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Termoquímica

Aspectos quantitativos da transferência de calor

q1 + q2 + q3 + … = 0

qmetal + qágua = 0
(Cágua  mágua  ΔTágua) + (Cmetal  mmetal  ΔTmetal) = 0

[(4,184 J/g.K) (225 g) (296,3 K – 294,2K)]


+ [(Cmetal) (55,0 g) (296,3 K – 373,0 K)] = 0

Cmetal = 0,469 J/g.K

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Termoquímica

EXEMPLO

Um pedaço de ferro de 88,5 g, cuja temperatura é 78,8 C é colocado


em um béquer que contém 244 g de água a 18,8 C. Quando o
equilíbrio térmico é alcançado, qual é a temperatura final?

q = C  m  ΔT qferro + qágua = 0

(Cferro  mferro  ΔTferro) + (Cágua  mágua  ΔTágua) = 0

[(0,449 J/g.K) (88,5 g) (Tfinal – 352,0 K)]


+ [(4,184 J/g.K) (244,0 g) (Tfinal – 292,0 K)] = 0

Tfinal = 295,0 K = 22 C

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Termoquímica

EXERCÍCIOS

Um pedaço de cromo de 15,5 g, aquecido a 100 C, é colocado


em 55,5 g de água a 16,5 C. A temperatura final do metal e da
água é de 18,9 C. Qual é a capacidade calorífica específica do
cromo?

Resp.  Cmetal = 0,44 J/g . K

Uma peça de ferro (400 g) é aquecida em uma chama e então


colocada em um béquer que contém 1.000 g de água. A
temperatura original da água era de 20,0 C, e a temperatura final
da água e do ferro é 32,8 C depois de atingido o equilíbrio
térmico. Qual era a temperatura original da barra de ferro quente?

Resp.  T = 331 C
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Termoquímica

Energia e Mudanças de Estado


Sólido  Líquido (fusão)
Líquido  Gás (ebulição)
 Energia fornecida deve superar as forças atrativas entre as moléculas

Calor de fusão Calor de vaporizaç


vaporização

0 C calor de fusão  333 J/g


H2O
100 C calor de vaporização  2.256 J/g

Exemplo:
O calor necessário para fundir 500,0 g de água a 0 C é:
(500,0 g)(333 J/g) = 1,67  105 J = 167 kJ

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Energia e Mudanças de Estado


Calor de fusão Calor de vaporizaç
vaporização
Temperatura cte durante mudança de estado – energia usada para superar as
forças que prendem as moléculas

m = 500,0 g

167 kJ 1.130 kJ
Fusão Ebulição Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Energia e Mudanças de Estado


Qual a quantidade total de calor necessário para converter 500,0 g
de gelo a -50 C em vapor a 200 C?

Etapa 1
q (para aquecer o gelo de -50 C para 0 C)
= (2,06 J/g  K)(500 g)(273,2 – 223,2 K)
= 5,15  104 J
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Termoquímica

Energia e Mudanças de Estado


Qual a quantidade total de calor necessário para converter 500,0 g
de gelo a -50 C em vapor a 200 C?

5,15  104 J
Calor de fusão
Etapa 2
q (para derreter o gelo a 0 C) = (500 g)(333 J/g)
= 1,67  105 J

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Energia e Mudanças de Estado


Qual a quantidade total de calor necessário para converter 500,0 g
de gelo a -50 C em vapor a 200 C?

1,67  105 J

5,15  104 J

Etapa 3
q (para elevar a temperatura da água de 0 C para 100 C)
= (4,184 J/g  K)(500 g)(373,2 – 273,2 K)
= 2,09  105 J
Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Energia e Mudanças de Estado


Qual a quantidade total de calor necessário para converter 500,0 g
de gelo a -50 C em vapor a 200 C?

1,67  105 J

5,15  104 J 2,09  105 J


Calor de vaporização
Etapa 4
q (para evaporar a água a 100 C) = (500 g)(2.256 J/g)
= 1,13  106 J

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

Energia e Mudanças de Estado


Qual a quantidade total de calor necessário para converter 500,0 g
de gelo a -50 C em vapor a 200 C?
1,13  106 J

1,67  105 J

5,15  104 J 2,09  105 J

Etapa 5
q (para elevar a temperatura do vapor de 100 C para 200 C)
= (1,92 J/g  K)(500 g)(473,2 – 373,2 K)
= 9,60  104 J
Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Energia e Mudanças de Estado


Qual a quantidade total de calor necessário para converter 500,0 g
de gelo a -50 C em vapor a 200 C?
1,13  106 J

1,67  105 J

5,15  104 J 2,09  105 J 9,60  104 J

qtotal = q1 + q2 + q3 + q4 + q5
qtotal = 5,15  104 J + 1,67  105 J + 2,09  105 J + 1,13  106 J + 9,60  104 J
qtotal = 1,60  106 J

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Energia e Mudanças de Estado

Calor de fusão da água 333 J/g Calor de fusão do ferro 267 J/g
m = 2000 g  Calor necessário m = 2000 g  Calor necessário
= 666000 J = 666 kJ = 534000 J = 534 kJ

1,5 kg
0,5 kg

C = 0,449 J/g . K
C = 2,06 J/g . K
Temperatura de fusão do ferro = 1.535 C

Temperatura de fusão do gelo


Janaína Heberle Bortoluzzi
Termoquímica

Energia e Mudanças de Estado


Qual é a quantia mínima de gelo a 0 C que deve ser adicionada ao
conteúdo de uma lata de refrigerante (340 mL) para refrigerá-la de
20,5 C a 0 C? Suponha que a capacidade calorífica específica e a
densidade do refrigerante sejam as mesmas da água, e que
nenhum calor seja perdido ou ganho para a vizinhança.

qrefrigerante + qgelo = 0

(Crefrigerante  mrefrigerante  ΔT) + qgelo = 0

(Crefrigerante  mrefrigerante  ΔT) + (calor de fusãoágua  mgelo) = 0

mgelo = 87,6 g

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Termoquímica

EXERCÍCIOS

Quanto calor deve ser absorvido para aquecer 25,0 g de metanol


líquido, CH3OH, de 25 C a seu ponto de ebuliçao (64,6 C) e para
evaporar completamente o metanol nesta temperatura? O calor
específico do metanol líquido é 2,53 J/g.K e o calor de
vaporização do metanol é 2,00  103 J/g.

q (aumentar a tempertura 25 C  64,6 C) = 2,5 kJ

q (evaporar o metanol) = 50 kJ

Energia térmica total = 52,5 kJ

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXERCÍCIOS
Para preparar um copo de chá gelado, despejam-se 250 mL de
chá, cuja temperatura é de 18,2 C, em um copo que contém cinco
cubos de gelo. Cada cubo tem uma massa aproximada de 15 g.
Que quantidade de gelo derreterá, e quanto gelo permanecerá
flutuando na superfície da bebida? O chá gelado tem densidade de
1,0 g/cm3 e um calor específico de 4,2 J/g.K . O calor de fusão do
gelo é de 333 J/g.

m gelo (que derrete) = 57,39 g


m gelo (sem derreter) = 17,61 g

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

A Primeira Lei da Termodinâmica

Até o momento Energia Calor

 Termodinâmida – estudo do calor e do trabalho


CO2 (s, -78 C)  CO2 (g, -78 C)
calor
Gelo seco
vizinhança

sistema ΔE
Realiza trabalho (w) sobre a vizinhanç
vizinhança
Transfere calor (q) para o sistema na sublimaç
sublimação Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

A Primeira Lei da Termodinâmica

 Termodinâmida – estudo do calor e do trabalho

ΔE = q + w

Afirmaç
Afirmação matemá
matemática da Primeira Lei da Termodinâmica

Conservação da energia

A ENERGIA TOTAL DO UNIVERSO É CONSTANTE


Movimento dos átomos, e- e moléculas

Energia Interna = Epotencial + Ecinética

Atração e repulsão entre núcleos e e-


Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

A Primeira Lei da Termodinâmica

ΔE = q + w

Trabalho P-V (pressão-volume)

w = - P x ΔV

w=Fd
P = F/A  F=PA
w = - (P  A)  d
A e d = variação de volume = ΔV
w = - P  ΔV

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Termoquímica

A Primeira Lei da Termodinâmica

Conveção de sinais para q e w de um Sistema


Mudança Convenção de sinais Efeito sobre Esistema

Calor transferido vizinhança  sistema q > 0 (+) E aumenta


Calor transferido sistema  vizinhança q < 0 (-) E diminui
Trabalho realizado vizinhança  sistema w > 0 (+) E aumenta
Trabalho realizado sistema  vizinhança w < 0 (-) E diminui

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Termoquímica

Entalpia

 experimentos  atmosfera  Pconstante

Entalpia – medida de calor a Pcte  H - ΔH

Convenções de sinais

ΔE e ΔH (-)  energia sistema  vizinhança


ΔE e ΔH (+)  energia vizinhança  sistema

ΔE = ΔH + w
qP = ΔH
w = - P ΔV
qV = ΔE
Fusão do gelo  ΔV   w  logo ΔE ≈ ΔH
Sublimação CO2  ΔV  logo ΔE  ΔH
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Termoquímica

Variações de Entalpia para Reações Químicas

 Variações de entalpia  acompanham toda reação química


H2O (g)  H2 (g) + ½ O2 (g) ΔH = + 241,8 kJ ENDOTÉRMICO

H2 (g) + ½ O2 (g)  H2O (g) ΔH = - 241,8 kJ EXOTÉRMICO

2H2 (g) + O2 (g)  2H2O (g) ΔH = - 483,6 kJ (2x241,8 kJ) Janaína Heberle Bortoluzzi
Termoquímica

Variações de Entalpia para Reações Químicas

2H2 (g) + O2 (g)  2H2O (g) ΔH = - 483,6 kJ (2x241,8 kJ)

H2 (g) + ½ O2 (g)  H2O (l) ΔH = - 285,8 kJ) Condensação H2O

Variações de entalpia

 Identidade (reagentes e produtos) e estado físico (s, l,g)


 ΔH (-) exotérmico ΔH (+) endotérmico
 ΔH = porém sinais opostos (reação direta e inversa)
 número de mols

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Termoquímica

Variações de Entalpia para Reações Químicas

 Entalpia  E por mol de reagente  E por mol de produto

EXEMPLO:
Qual o valor de entalpia se 454 g de propano, C 3H8, forem queimados?

C3H8 (g) + 5 O2 (g)  3CO2 (g) + 4 H2O (l) ΔH = - 2.220 kJ

1 mol C3H8 – 44,10 g


x - 454 g 1 mol C3H8 – - 2.220 kJ
x = 10,3 mol C3H8 10,3 mol - x
x = - 22.900 kJ

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXERCÍCIOS
1 - Que quantidade de energia de calor é necessária para decompor
12,6 g de água líquida às substâncias simples? ΔH = 285,8 kJ
q = 200,06 kJ
2 - A combustão do etano, C2H6, tem uma variação de entalpia de
-2.857,3 kJ para a reação escrita abaixo. Calcule o valor de ΔH
quando 15,0 g de C2H6 são queimados.
2 C2H6 (g) + 7 O2 (g)  4 CO2 (g) + 6 H2O (g)

ΔH = -714,33 kJ

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

CALORIMETRIA
Técnica experimental

 Medida do calor transferido processo químico ou físico

CALORIMETRIA DE PRESSÃO CONSTANTE – medindo ΔH qP

CALORIMETRIA DE VOLUME CONSTANTE – medindo ΔE qV

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

CALORIMETRIA

CALORIMETRIA DE PRESSÃO CONSTANTE – medindo ΔH qP

Calorímetro de copo de café

 Liberação de calor Tfinal 


 Absorção de calor Tfinal 

q = C  m  ΔT mede-se

conhecido

qreação = energia química (potencial) reagentes liberada como calor


qsolução = calor ganho ou perdido pela solução
Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

CALORIMETRIA

CALORIMETRIA DE PRESSÃO CONSTANTE – medindo ΔH qP

 Resultados não são exatos

qreação + qsolução = 0

Calculado com a m e C
Incógnita da equação

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Termoquímica

CALORIMETRIA
CALORIMETRIA DE PRESSÃO CONSTANTE – medindo ΔH qP
EXEMPLO:
Suponha que você coloque 0,500g de raspas de magnésio em um calorímetro
de copo de café e adicione então 100,0 mL de HCl 1,00 M. A reação que
ocorre é: Mg (s) + 2 HCl (aq)  H2 (g) + MgCl2 (aq)
A temperatura da solução aumenta de 22,2 C para 44,8 C. Qual é a
variação de entalpia para a reação por mol de magnésio?
Csolução = 4,20 J/gK e dHCl = 1,00 g/mL

qsolução = 4,20 J/gK  100,500 g  (318,0 K – 295,4 K)


qsolução = 9,54 kJ
1 mol Mg – 24,31 g 1 mol Mg – - 9540 J
qreação + qsolução = 0
x - 0,500 g 0,020 mol - x
qreação = -9540 J
x = 0,020 mol Mg x = - 196,21 kJ
Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXERCÍCIOS
1 – Suponha que você misture 200,0 mL de HCl 0,400M com 200,0
mL de NaOH 0,400 M em um calorímetro de copo de café. A
temperatura das soluções antes da mistura era 25,10 C. Após
misturar e permitir que a reação ocorra, a temperatura é de 27,78 C.
Qual é a entalpia molar de neutralização do ácido? d = 1,00 g/mL
C = 4,20 J/gK
ΔH = -56,3 kJ/mol

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

CALORIMETRIA
CALORIMETRIA DE VOLUME CONSTANTE – medindo ΔE qV

Bomba calorimétrica

 Calor de combustão
 Valor calórico alimentos

Sistema  bomba + H2O + amostra

qreação + qbomba + qágua = 0

qreação = reação de combustão

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

EXEMPLO:
Octano, C8H18, um constituinte principal da gasolina:
C8H18 (l) + 25/2 O2 (g)  8 CO2 (g) + 9 H2O (l)
Uma amostra de 1,00 g de octano é queimada em um calorímetro de volume
constante. O calorímetro está em um recipiente isolado contendo 1,2 kg de
água. A temperatura de água e da bomba aumenta de 25 C para 33,20 C.
Cbomba = 837 J/K.
a- qual o calor de combustão por grama do octano?

qágua = 4,184 J/gK  1200 g  (306,35 K – 298,15 K)


qágua = +41.200 J
qbomba = 837 J/K  (306,35 K – 298,15 K)
qbomba = +6.860 J qreação + qbomba + qágua = 0
qreação = - 41.200 J – 6.860 J
qreação = -48,1 kJ Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXEMPLO:
Octano, C8H18, um constituinte principal da gasolina:
C8H18 (l) + 25/2 O2 (g)  8 CO2 (g) + 9 H2O (l)
Uma amostra de 1,00 g de octano é queimada em um calorímetro de volume
constante. O calorímetro está em um recipiente isolado contendo 1,2 kg de
água. A temperatura de água e da bomba aumenta de 25 C para 33,20 C.
Cbomba = 837 J/K.
b – Qual é o calor de combustão por mol de octano?

qreação = -48,1 kJ  por grama


1 mol C8H18  114,2 g

Calor de combustão por mol  (- 48,1 kJ)(114,2 g)


 - 5.490 kJ/g

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXERCÍCIOS
1 – Uma amostra de 1,00 g de açúcar, sacarose (C12H22O11), é
queimada em um calorímetro de bomba. A temperatura de 1,50  103
g de água no calorímetro sobe de 25,0 C para 27,32 C. Cbomba = 837
J/K e Cágua = 4,20 J/gK. Calcule: a) o calor liberado por grama de
sacarose; b) o calor liberado por mol de sacarose.

a  - 16,5 kJ/g
b  - 5646,3 kJ/mol

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

A lei de Hess

 Calor de reação com calorímetro não se aplica a todo tipo de reação

C(s) + ½ O2(g)  CO (g)

Se uma reação for a soma de outras duas ou mais reações, o ΔH para


o processo global é a soma dos valores de ΔH daquelas reações.

Equação 1: C (s) + ½ O2 (g)  CO (g) ΔH1 = ???


Equação 2: CO (g) + ½ O2 (g)  CO2 (g) ΔH2 = - 283,0 kJ
Equação 3: C (s) + O2 (g)  CO2 (g) ΔH3 = - 393,5 kJ

ΔH3 = ΔH1 + ΔH2


-393,5 kJ = ΔH1 + (- 283,0 kJ)
ΔH1 = - 110,5 kJ
Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Diagramas de Níveis de Energia

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXEMPLO:
Qual a variação de entalpia para a formação do metano, CH4, a partir de
carbono sólido (como o grafite) e do gás hidrogênio:
C (s) + 2 H2 (g)  CH4 (g) ΔH = ??? (reação muito lenta, não pode ser
determinada no laboratório)
Equação 1: C (s) + O2 (g)  CO2 (g) ΔH1 = - 393,5 kJ
Equação 2: H2 (g) + ½ O2 (g)  H2O (l) ΔH2 = - 285,8 kJ
Equação 3: CH4 (g) + 2 O2 (g)  CO2 (g) + 2 H2O (l) ΔH3 = - 890,3 kJ

Inverter Eq.3: CO2 (g) + 2 H2O (l)  CH4 (g) + 2 O2 (g) ΔH3 = + 890,3 kJ
Eq.2 x2: 2 H2 (g) + O2 (g)  2 H2O (l) ΔH2 = (- 285,8 kJ)x2
= -571,6 kJ
Equação 1: C (s) + O2 (g)  CO2 (g) ΔH1 = - 393,5 kJ

Eq. global: C (s) + 2 H2 (g)  CH4 (g) ΔH = -74,8 kJ


Janaína Heberle Bortoluzzi
Termoquímica

EXEMPLO:

Eq. global: C (s) + 2 H2 (g)  CH4 (g) ΔH = -74,8 kJ

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXERCÍCIOS
1 – o grafite e o diamante são dois alotrópicos de carbono. A variação
de entalpia para o processo Cgrafite  Cdiamante não pode ser medida
diretamente, mas pode ser determinada usando a Lei de Hess.
A- Detemine esta variação de entalpia usando os valores
determinados experimentalmente do calor de combustão do grafite
(-393,5 kJ/mol) e do diamante (-395,4 kJ/mol).
B- Desenhe o diagrama de níveis de energia para este sistema.

A – ΔH = + 1,9 kJ

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXERCÍCIOS
2 – Use a Lei de Hess para calcular a entalpia de formação de CS2 (l)
a partir de C (s) e S (s), usando os seguintes valores de entalpia:
C (s) + O2 (g)  CO2 (g) ΔH = - 393,5 kJ
S (s) + O2 (g)  SO2 (g) ΔH = - 296,8 kJ
CS2 (l) + 3 O2 (g)  CO2 (g) + 2 SO2 (g) ΔH = - 1103,9 kJ
C (s) + 2 S (s)  CS2 (l) ΔH = ???

ΔH = 116,8 kJ

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

Entalpias Padrão de Formação


ΔHf
Forma mais estável da substância, na forma física que ela existe, à
pressão de 1 bar (1 atm = 1,013 bar) a uma determinada temperatura.

substância simples no seu estado padrão é zero

valores todos negativos, produto-favorecida

Quando for em solução deve ser 1M

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXERCÍCIOS
1 – Escreva as equações para as reações que definem a entalpia
padrão de formação de FeCl3 (s) e sacarose (açúcar, C12H22O11).
Fe (s), Cl2 (g), C (s), H2 (g), O2 (g)

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Variação de Entalpia para uma Reação

ΔHreação = Σ [ΔHf (produtos)] - Σ [ΔHf (reagentes)]

2 C3H5(NO3)3 (l)  3 N2 (g) + ½ O2 (g) + 6 CO2 (g) + 5 H2O (g)


Calcule o valor de entapia quando 10,0 g de nitroglicerina (poderoso
explosivo) são detonados.
Tabela de ΔHf
ΔHf nitroglicerina = - 364 kJ/mol; ΔHf CO2 (g) = - 393,5 kJ/mol
ΔHf H2O (g) = - 241,8 kJ/mol; ΔHf N2 e O2 (g) = 0

ΔHreação = Σ [(3x ΔHf N2)+(½ ΔHf O2)+(6x ΔHf CO2)+(5x ΔHf H2O)]
- Σ [ΔHf (2x ΔHf nitroglicerina)]
ΔHreação = - 2.842 kJ/ 2 mol de nitroglicerina

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

Variação de Entalpia para uma Reação

ΔHreação = Σ [ΔHf (produtos)] - Σ [ΔHf (reagentes)]

2 C3H5(NO3)3 (l)  3 N2 (g) + ½ O2 (g) + 6 CO2 (g) + 5 H2O (g)


Calcule o valor de entapida quando 10,0 g de nitroglicerina (poderoso
explosivo) são detonados.

ΔHreação = - 2.842 kJ/ 2 mol de nitroglicerina

1 mol nitroglicerina – 227, 1 g


x - 10,0 g
x = 0,044 mol 2 mol nitroglicerina – - 2.842 kJ
0,044 mol - x
x = -62,6 kJ

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXERCÍCIOS
1 – calcule a entalpia padrão de combustão do benzeno, C 6H6.
C6H6 (l) + 7,5 O2 (g)  6 CO2 (g) + 3 H2O (l)
Tabela de ΔHf
ΔHf benzeno = + 48,95 kJ/mol; ΔHf CO2 (g) = - 393,5 kJ/mol
ΔHf H2O (l) = - 285,83 kJ/mol; ΔHf O2 (g) = 0

ΔH = - 3267,44 kJ/mol

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Reação com formação favorecida

Reações produto-favorecidas:
4 Fe (s) + 3 O2 (g)  2Fe2O3 (s)
ΔHreação = 2 x ΔHf Fe2O3 (s) = 2 x (-825,5 kJ) = - 1651,0 kJ

EXOTÉRMICO

Reações reagente-favorecidas:
CaCO3 (s)  CaO (s) + CO2 (g)
ΔHreação = + 179,0 kJ ENDOTÉRMICO

NA MAIORIA DOS CASOS

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

Mudança Espontânea e Equilíbrio


Sem intervenç
intervenção externa
Não equilí
equilíbrio  equilí
equilíbrio

Transferência de calor
metal quente  água fria

Reações produto-favorecidas

Reações reagente-favorecidas:
CaCO3 (s)  CaO (s) + CO2 (g)
sal insolúvel

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Calor e Espontaneidade

Reações produto-favorecidas:
4 Fe (s) + 3 O2 (g)  2Fe2O3 (s) ΔHreação = - 1651,0 kJ
CONCLUSÃO
EXOTÉRMICO

NEM SEMPRE

 Dissoluç
Dissolução de NH4NO3:
NH4NO3 (s) + H2O (l)  NH4+ (aq) + NO3- (aq) ΔH = + 25,7 kJ/mol

 Expansão de um gá
gás no vá
vácuo:

Válvula aberta Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Calor e Espontaneidade
CONCLUSÃO EXOTÉRMICO NEM SEMPRE

 Mudanç
Mudança de fase:
Fusão do gelo (endoté
(endotérmico) H2O (s)  H2O (l) ΔH = + 6 kJ/mol
T  0 C  espontâneo
T  0 C  gelo não funde
T = 0
0 C  H2O (l) e gelo (coexistem)

 Mudanç
Mudança de Transferência de calor:
Suco gelado deixado em um ambiente quente

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

Calor e Espontaneidade

CONCLUSÃO EXOTÉRMICO NEM SEMPRE

 Dissoluç
Dissolução de NH4NO3:

 Expansão de um gá
gás no vá
vácuo:

 Mudanç
Mudança de fase:

 Mudanç
Mudança de Transferência de calor:

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Dispersão de Energia e Matéria

Prever se o processo é espontâneo  ENTROPIA (S)


(função termodinâmica)

Processos espontâneos resultam na


ENTROPIA dispersão da matéria e energia

 Desordem do sistema;
 Segunda Lei da Termodinâmica.

Em processos espontâneos, a entropia do universo aumenta

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Dispersão de Energia

Principal contribuição para a entropia

Átomo de gás Átomo de gás frio


quente

Movimento
dos átomos
colidindo com
a parede
EQUILÍBRIO
Mesma distribuição
de energia

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

Dispersão de Energia
 Explicaç
Explicação estatí
estatística da dispersão de energia em um sistema
 Colisões entre átomos permitem que a energia seja transferida

PROBABILIDADE  energia distribuída em várias partículas

4 possibilidade de 10  mesmo átomo


Pacotes de energia = quantum
Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Dispersão de Energia

PROBABILIDADE  energia distribuída em várias partículas

À medida que o número de partículas e o


número de níveis de energia aumenta, um
arranjo passa a ser muito mais provável do
que todos os outros.

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Dispersão de Energia
Difí
Difícil saber como calcular  níveis e como está
está distribuí
distribuída

Dispersão de Matéria Contribui para a dispersão de energia

3 moléculas
- 1:8 – 3 no mesmo A

10 moléculas
- 1:1.024 – 10 no A

PROBABILIDADE n
Sistema 2 frascos
n = no moléculas
(½)n

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

Dispersão da Matéria
A medida que aumenta o tamanho do recipiente para a mudanç
mudança fífísica ou
quí
química, aumenta o nú
número de estados de energia acessí
acessível as molé
moléculas
do sistema.

Dobro do
volume

Mesma energia
+ estados de
energia disponíveis

estados + próximos

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Aplicações da Dispersão da Matéria


KMnO4
No caso de gases a temperatura ambiente, a
dispersão da maté
matéria direcionada pela entropia é
equivalente a um aumento na desordem do sistema.

També
Também é verdadeira para algumas soluç
soluções 

Tendência de se mover de onde existe ordem


para onde há
há desordem

Mistura
EXCEÇÕES: algumas soluções aquosas
K+ MnO4-

Mistura – sistema onde moléculas do soluto e do


solvente estão amplamente dispersas

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Aplicações da Dispersão da Matéria

Formaç
Formação de uma mistura - tendência de se mover de onde existe
ordem para onde há
há desordem
EXCEÇÕES: algumas soluções aquosas

EXEMPLO: Íons Li+ e OH-


- altamente ordenados no retículo sólido
- desordenados em solução
solvatação

Dissolução LiOH
 Maior desordem íons Li+ e OH-
 Maior ordem H2O
RESULTADO  maior grau da ordem global do sistema
Janaína Heberle Bortoluzzi
Termoquímica

Aplicações da Dispersão da Matéria

Revertendo o processo de dispersão da matéria

Ecinética
moléculas
NO2 
formando
NO2 (s)

N2 (l)
- 196 C

Gás NO2 (marrom) disperso no frasco Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

A Equação de Boltzmann para a Entropia

Ludwig Boltzmann - 1844-1906


Lápide de seu túmulo em Viena, Áustria
S = k log W

Observou a distribuiç
distribuição de energia em diferentes estados de
energia, para calcular a entropia do sistema

S = k log W

No de  maneiras pelas
Constante de Boltzmann quais a energia pode ser
1,3807  10-23 J/K distribuída pelos níveis de
energia disponíveis
Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Resumo

Colocar no quadro

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

Entropia

Qto  desordem do sistema  S

 Assim como E e H, S é uma funç


função de estado
ΔS depende apenas estado inicial e final do sistema
caminho

Terceira Lei da Termodinâmica

 Definida por Ludwig Boltzmann

Não há desordem em um cristal perfeito a 0 K, isto é, S = 0

ΔS = qrev / T Somente em processo


reversível
Calor absorvido
Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Terceira Lei da Termodinâmica

Não há desordem em um cristal perfeito a 0 K, isto é, S = 0


ΔS = qrev / T

 Em cada etapa ao longo de um caminho reversí


reversível entre Fusão do gelo
dois estados o sistema permanece em equilí
equilíbrio

 Processos espontâneos seguem caminhos irreversí


irreversíveis e
envolvem condições de não-
não-equilí
equilíbrio

Expansão do gás Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Terceira Lei da Termodinâmica

Não há desordem em um cristal perfeito a 0 K, isto é, S = 0


ΔS = qrev / T

Como tem que adicionar calor para aumentar a temperatura acima de 0 K,


todas as substâncias tem valor de S +  0 K

Não podem existir valores de S negativos

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

É a entropia ganha convertendo:


Entropia padrão, So
Cristal perfeito a 0 K  substância padrão (1 bar)

unidade

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Entropia padrão, So

 S gases > S lílíquidos > S só


sólidos
sólido  partí
partículas tem posiç
posição fixa no retí
retículo só
sólido
líquido  partí
partículas tem maior liberdade de assuimir posiç
posição diferentes
(aumento da desordem)
gás  forç
força entre as partí
partículas praticamente desaparece, grande  S
Br2 (g) 245,5 J/K.mol

Br2 (l) 152,2 J/K.mol


Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Entropia padrão, So

 S molé
moléculas maiores > S molé
moléculas menores
 S molé
moléculas estruturas complexas > S molé
moléculas estruturas simples

Mais maneiras da molécula girar,


se torcer e vibrar no espaço (maior
número de estados de energia que
a E pode se distribuir)

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

Entropia padrão, So

 S  T   grande ΔS mudanç
mudança de estado

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXEMPLO
1 – Qual substância apresenta maior entropia sob condições padrão?
a) NO2 (g) ou N2O4 (g)
b) I2 (g) ou I2 (s)

EXERCÍCIO
1 – Qual substância apresenta maior entropia sob condições padrão?
a) O2 (g) ou O3 (g)
b) SnCl4 (l) ou SnCl4 (g)

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Variações de Entropia em Processos Físicos e Químicos

Variação de Entalpia para uma Reação

ΔHreação = Σ [ΔHf (produtos)] - Σ [ΔHf (reagentes)]

ΔSsistema = Σ [ΔS (produtos)] - Σ [ΔS (reagentes)]

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

Variações de Entropia em Processos Físicos e Químicos

ΔSsistema = Σ [ΔS (produtos)] - Σ [ΔS (reagentes)]

2 NO (g) + O2 (g)  2 NO2 (g)

ΔSsistema = Σ [ΔS produtos] - Σ [ΔS reagentes]

ΔSsistema = (2 mol NO2)(240,0 J/K.mol) – [(2 mol


NO)(210,8 J/K.mol) + (1 mol O2)(205,1 J/K.mol)]

ΔSsistema = - 146,7 J/K.mol

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXERCÍCIO
1 – Calcule a variação de entropia padrão para os processos a seguir:
a) Dissolução de 1,0 mol de NH4Cl (s) em água:
NH4Cl (s)  NH4Cl (aq)

b) A formação de 2,0 mols de NH3 (g) a partir de N2 (g) e H2 (g)


N2 (g) + 3 H2 (g)  2 NH3 (g)
1 + 3  2 mols

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Variações de Entropia e Espontaneidade

Quais processos são espontâneos??? Como prever isso???

ΔSsistema  formação NH3 (g)


ΔSsistema  dissolução NH4Cl (s)

 Segunda Lei da Termodinâmica

Um processo espontâneo é sempre acompanhado do aumento


da entropia do Universo
ΔSo universo = ΔSo sistema + ΔSo vizinhança

ΔSouniv > 0  Processo espontâneo


ΔSouniv = 0  Sistema em equilíbrio
ΔSouniv < 0  Processo não-espontâneo Janaína Heberle Bortoluzzi
Termoquímica

Variações de Entropia e Espontaneidade

ΔSo universo = ΔSo sistema + ΔSo vizinhança

Exemplo: reação usada atualmente na fabricação de metanol


CO (g) + 2 H2 (g)  CH3OH (l)

1o  ΔSsistema
ΔSsistema = Σ [ΔS produtos] - Σ [ΔS reagentes]

ΔSsistema = (1 mol CH3OH)(127,2 J/K.mol) – [(1 mol CO)(197,7 J/K.mol) +


(2 mol H2)(130,7 J/K.mol)]
ΔSsistema = - 331,9 J/K.mol

ΔSouniv > 0  Processo espontâneo



ΔSo universo = ΔSo sistema + ΔSo vizinhança
Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Variações de Entropia e Espontaneidade

ΔSo universo = ΔSo sistema + ΔSo vizinhança

Exemplo: reação usada atualmente na fabricação de metanol


CO (g) + 2 H2 (g)  CH3OH (l)

2o  ΔSvizinhança
Reação exotérmica, logo calor da reação é transferido para a vizinhança
qvizinhança = - ΔHsistema ΔSoviz = qrev / T ΔSo = - ΔHosistema / T
ΔHsistema = Σ [ΔH produtos] - Σ [ΔH reagentes]

ΔHsistema = (1 mol CH3OH)(-238,4 kJ/mol) – [(1 mol CO)(-110,5 kJ/mol) +


(2 mol H2)(0)]
ΔHsistema = - 127,9 kJ/mol
ΔSoviz = - ΔHosistema / T = 127.900 J/298 K
ΔSoviz = + 429,2 J/K Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Variações de Entropia e Espontaneidade

ΔSo universo = ΔSo sistema + ΔSo vizinhança

Exemplo: reação usada atualmente na fabricação de metanol


CO (g) + 2 H2 (g)  CH3OH (l)

3o  ΔSuniverso
ΔSo universo = ΔSo sistema + ΔSo vizinhança

ΔSuniverso = - 331,9 J/K + 429,2 J/K


ΔSuniverso = + 97,3 J/K

 S universo, pela Segunda Lei da Termodinâmica processo é espontâneo

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

Tarefa para casa

Ler  Resumo: Espontâneo ou Não?


página 809

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Espontânea ou não???
ΔSo universo = ΔSo sistema + ΔSo vizinhança

Degradação
N2 + 3 H2 témica
2 NH3  reação exotérmica (ΔHosis < 0)
NH4Cl (s)  NH3 (g) + 
HCl4(g)
mols reação
2 mols endotérmica
(ΔSosis < 0) (ΔHosis > 0)
 1 mol (s)  2 mols (g) (ΔSosis > 0)
Para maximizar o rendimento de amônia devem ser
usadas baixas temperaturas
Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Espontânea ou não???

Degradação témica
NH4Cl (s)  NH3 (g) + HCl (g)
 reação endotérmica (ΔHosis > 0)
 1 mol (s)  2 mols (g) (ΔSosis > 0)

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

EXERCÍCIO

1 – A reação abaixo é espontânea? Responda calculando ΔSosis ΔSoviz e


ΔSouniverso
H2 (g) + Cl2 (s)  2 HCl (g)

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXERCÍCIO
1 – ferro é produzido em um alto forno por meio da redução de óxido
de ferro pelo carbono através da reação abaixo:
2 Fe2O3 (s) + 3 Cgrafite  4 Fe (s) + 3 CO2 (g)
Os parâmetros foram calculados: ΔSoreação = + 560,7 J/K e
ΔHoreação = + 467,9 kJ. Mostre que esta reação deve ser realizada a
altas temperaturas.

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

A Energia Livre de Gibbs

Processo espontâneo  ΔSosis e ΔSoviz

A Energia Livre de Gibbs  homenagem J. Willard Gibbs (1839-1903)


 depende apenas do sistema

G = H - TS

H e S  funções de estado  G

Energia Livre (G)  toda substância tem (raramente conhecida)


 medimos ΔG

Decidir se uma reaç


reação é produto - favorecida

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

ΔGo e Espontaneidade

ΔS universo = ΔS sistema + ΔS vizinhança

ΔS universo = ΔS sistema + (- ΔH sistema/T)

Multiplicando os dois lados da equação por (- T) temos que:


-TΔS universo = - TΔS sistema + ΔH sistema

Substituindo G = H – TS temos que:


-TΔS universo = ΔG sistema logo:
ΔG sistema = - TΔS sistema + ΔH sistema

ΔGreação < 0, ou seja, ΔGreação é negativo  Processo espontâneo


ΔGreação = 0  reação está em equilíbrio
ΔGreação > 0, ou seja, ΔGreação é positivo  Processo não-espontâneo
Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

ΔGo e Espontaneidade

Condições padrão  ΔGo sistema = - TΔSo sistema + ΔHo sistema

 Critério de espontaneidade da reação

 Diretamente relacionada K
favorecimento da formação de produtos

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

O que é Energia “LIVRE”???

 Máxima energia disponí


disponível para realizar trabalho
 ΔG = wmáximo
 livre = disponí
disponível

Exemplo:
Reaç
Reação que há
há liberaç
liberação de calor ΔHoreaç
reação < 0 e ΔS reaç
o
reação < 0

C (grafite) + 2 H2 (g)  CH4 (g)


ΔHoreaç
reação = - 74,9 kJ e ΔS reaç
o
reação = -80,7 J/K

ΔGoreaç
reação = - 50,9 kJ

Energia disponí
disponível para realizar trabalho = energia livre = 50,8 kJ
Como ΔSoreaç
reação < 0 parte da energia foi usada para tornar o sistema mais
ordenado
Janaína Heberle Bortoluzzi
Termoquímica

Cálculo de ΔGo reação, variação de energia livre para reação

Exemplo:
Calcule ΔGoreaç
reação para formaç
formação de metano a 298 K:
C (grafite) + 2 H2 (g)  CH4 (g)
ΔHoreaç
reação = ΔH CH4 (g) – [ΔH C (grafite) + 2 x ΔH H2 (g)]
o o o

ΔHoreaç
reação = (-
(- 74,9 kJ/mol) – (0 + 0)
ΔHoreaç
reação = - 74,9 kJ

ΔSoreaç
reação = ΔS CH4 (g) – [ΔS C (grafite) + 2 x ΔS H2 (g)]
o o o

ΔSoreaç
reação = (186,3 J/K.mol) – [5,6 J/K mol + 2 x 130,7 J/K.mol]

ΔSoreaç
reação = - 80,7 J/K

ΔG sistema = - TΔS sistema + ΔH sistema

ΔGoreaç
reação = (-
(- 80,7 J/K)(298 K)(1 kJ/1.000J) + (-
(- 74,9 kJ)
ΔGoreaç
reação = - 50,8 kJ = energia livre Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXERCÍCIO

1 – Calcule a variação de energia livre de Gibbs, ΔGo, para a formação


de 2 mols de NH3 (g) a partir de suas substâncias elementares sob
condições padrão (25C).
N2 (g) + 3 H2 (g)  2 NH3 (g)

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Energia Livre de formação padrão

ΔGreação = Σ [ΔG (produtos)] - Σ [ΔG (reagentes)]

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

Energia Livre e Temperatura

ΔGo sistema = - TΔSo sistema + ΔHo sistema

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Energia Livre e Temperatura

ΔGo sistema = - TΔSo sistema + ΔHo sistema

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Energia Livre e Temperatura

ΔGo sistema = - TΔSo sistema + ΔHo sistema

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

Energia Livre e Temperatura


ΔGo sistema = - TΔSo sistema + ΔHo sistemac

ΔHo < 0 e ΔSo < 0  Favorecida em T baixa


favorecido desfavorecido

ΔHo > 0 e ΔSo > 0  Favorecida em T alta


desfavorecido favorecido
Exemplo:
O aquecimento de CaCO3 produz cal, CaO, junto com CO2 gasoso.
CaCO3 (s)  CaO (s) + CO2 (g)
ΔGo reação = 131,38 kJ ΔHo reação = 179,0 kJ ΔSo reação = 160,2 J/K
desfavorecido favorecido

ΔGo sistema = - TΔSo sistema + ΔHo sistemac


Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Energia Livre e Temperatura


Exemplo:
O aquecimento de CaCO3 produz cal, CaO, junto com CO2 gasoso.
CaCO3 (s)  CaO (s) + CO2 (g)
ΔGo reação = 131,38 kJ ΔHo reação = 179,0 kJ ΔSo reação = 160,2 J/K

Formaç
Formação de CaO e CO2 DESFAVORÁ
DESFAVORÁVEL A 298 K

Qual a temperatura que esta reação torna-se favorável????

ΔGo sistema = - TΔSo sistema + ΔHo sistema

ΔGo sistema = - TΔSo sistema + ΔHo sistema

0 = 179,0 kJ (1000J/kJ) – T(160,2 J/K)


ESTIMADO T = 1.117 K ou 844 C 900 C
Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXERCÍCIO

1 – O oxigênio foi preparado pela primeira vez por Joseph Priestley


(1733-1804) pelo aquecimento de HgO. Utilize os dados
termodinâmicos para estimar a temperatura necessária para
decompor HgO (s) em Hg (l) e O2 (g)
2 HgO (s)  2 Hg (l) + O2 (g)

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

ΔGo, K e Favorabilidade de Produtos

 K alto  Produto favorecidos


 K baixo  Reagente favorecidos
K
aA + bB  cC + dD

ΔGoreação = Goprodutos – Goreagentes

[C]c[D]d
Q=
[A]a[B]b

ΔG = ΔG o + RT ln Q

ΔG = 0 e Q = K
equilíbrio
0 = ΔGo + RT ln K
ΔGo = - RT ln K
Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

ΔGo, K e Favorabilidade de Produtos

Espontânea porém não produto-favorecida


 iodeto de chumbo (amarelo) colocado em H2O
 Processo de dissolução espontâneo (ΔG < 0)
 PbI2 é insolúvel Ks = 9,8 x 10-9
 reagente-favorecido ΔGo +

ΔGreação < 0, Q < K  Processo espontâneo (reagente  produto) até o


equilíbrio
ΔGreação = 0, Q = K  reação está em equilíbrio
ΔGreação > 0, Q > K  Processo espontâneo (produto  reagente) até o
equilíbrio
Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

EXEMPLO

1 – O valor de Kps para o AgCl (s) a 25C é 1,8 x 10-10. Use este valor
para calcular ΔGo da reação.
Ag+ (aq) + Cl- (aq)  AgCl (s)

ΔGo = - RT ln K
ΔGo = - (8,134 J/K mol)(298 K) ln 1/1,8 x 10 -10
ΔGo = - 56 kJ/mol

Janaína Heberle Bortoluzzi


Termoquímica

EXERCÍCIO

1 – Determine o valor de ΔGoreação para a reação:


C (s) + CO2 (g)  2 CO (g)
Use este resultado para calcular a constante de equilíbrio.

2 – A constante de formação para [Ag(NH3)2]+ é 1,6 x 107. Use este


valor para calcular ΔGo para a reação:
Ag+ (aq) + 2 NH3 (aq)  [Ag(NH3)2]+ (aq)

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

Termodinâmica

Primeira Lei:
A energia total do Universo é uma constante.

Segunda Lei:
A entropia total do Universo está
está sempre aumentando.

Terceira Lei:
A entropia de uma substância pura e cristalina, perfeitamente
perfeitamente
formada, é zero a 0 K.

Janaína Heberle Bortoluzzi

Termoquímica

TAREFA PARA CASA:


Ler Termodinâmica, o Tempo e a Vida
Página 819 - KOTZ, J.C; et al - Química Geral e Reações Químicas – volume 2

Janaína Heberle Bortoluzzi

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