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ionômetro
Eletrodo de Eletrodo
referência indicador Instrumento
de medição
solução
contendo
o analito
Métodos Potenciométricos
Fundamentam-se na medida da ddp de uma célula
eletroquímica na ausência de corrente (método estático)
interferentes.
Equação da célula potenciométrica
Eref Ej Eind
ddp
a i = γ i Ci
a) ai < Ci γi é em geral menor que a unidade;
b) quanto maior Ci menor é ai quanto maior Ci menor γi;
c) em extrema diluição ai = Ci γi = 1.
Portanto, γ ≤ 1.
Atividade vs concentração
Raio Iônico
CO32- NH4+
R. I. Hidratado
H+
OH- F-
Be2+
Li+
2- Cl-
SO4 SH-
Na+ Mg2+
Br-
K+ Ca2+
Rb+ I-
Sr2+
Atividade vs concentração
1
µ = ∑ ci zi
2
2
A força iônica de uma solução depene de sua constituição
Ex. NaCl x Na2SO4
• Eletrólitos 1:1 µ = C (NaCl)
• Eletrólitos 1:2 µ = 3C (Na2SO4)
• Eletrólitos 1:3 µ = 6C (Al(NO3)3)
• Eletrólitos 2:2 µ = 4C (MgSO4)
• Eletrólitos 2:3 µ = 5C (Fe2(SO4)3)
Eletrodos de referência
Características ideais:
• Ser reversível e obedecer à equação de Nernst;
• Manter seu potencial constante no tempo;
• Retornar ao seu potencial original após ter sido submetido a
pequenas correntes;
No entanto, nenhum eletrodo de referência atende a todos
esses requisitos idealmente.
Eletrodo de Prata/Cloreto de prata AgCl(s) + e- ⇌ Ag0 + Cl-
Eº = 0,222V (0,197 V, sat.)
A maioria dos metais não serve para esse propósito devido ao equilíbrio não ser
prontamente atingido na superfície do metal.
Somente Ag, Cu, Zn, Bi, Tl, Pb, Cd e Hg podem ser usados como eletrodos indicadores para
seus íons aquosos.
• Somente Ag e Hg apresentam respostas reversíveis e nernstianas.
• Cu não pode ser usado na presença de íons Ag+, pois haveria redução dos
íons Ag+ sobre o eletrodo.
• Zn e Cd não podem ser usados em meio ácido, pois se dissolvem.
• Bi, Tl e Pb oxidam facilmente e por isso só podem ser usados em solução
desaerada (remoção dos gases).
Eletrodos indicadores - 2° tipo ou 2ª classe
MXn + n e- ⇌ M + nX -
Estes eletrodos (M/MXn) respondem à atividade do ânion (X- ) com o qual o cátion M forma
precipitado ou complexo.
0,059
AgCl + e- ⇌ Ag + Cl- 𝐸 = 𝐸𝑂 +
𝑁
𝑝𝐴−
Membrana cristalina
• Cristal único: LaF3 para F-
• Policristalino ou cristais mistos: Ag2S para S2- e Ag+
Hidratação
da membrana
Condução elétrica
através membrana
Potencial da membrana
Equilíbrios de Equilíbrios de
troca iônica troca iônica
a1 a1´ a2´ a2
Potencial da membrana:
E1 = k1 – 0,0592 log (a1´/ a1)
E2 = k2 – 0,0592 log (a2´/ a2) A solução interna
a1´≈ a2´ e k1≈ k2 (devido ao vidro) não se altera
Einterface = E1 – E2 = 0,0592 log(a1/a2);
constante
Desvios nas leituras do eletrodos de vidro
Erro alcalino:
• O eletrodo de vidro responde tanto aos íons hidrogênio quanto aos íons de metais
alcalinos univalentes em soluções alcalinas. A magnitude deste erro depende da
constituição da membrana.
• Em soluções com baixa concentração de H+ e alta concentração de íons de metais
alcalinos univalentes, o pH medido é menor que o verdadeiro.
Erro ácido:
A fonte deste erro não é muito bem conhecida, mas admite-se ser por causa da membrana
de vidro ficar saturada de H+, quando a concentração de H+ é muito alta, e não poder ser
protonada em mais nenhum sítio. Devido a isso, o pH medido é maior que o pH
verdadeiro.
Desvios no eletrodo de vidro
Erro
alcalino
Erro ácido
Cuidados com o eletrodo de vidro
Tempo para atingir o equilíbrio: Uma solução bem tamponada com agitação adequada
atinge o equilíbrio em 30s, mas ao redor do PE de uma titulação o equilíbrio pode demorar
muitos minutos para ser atingido.
E X − ES
pH X = pH S +
0,059
Potenciometria direta
Limitações:
• Erro inerente às medidas da f.e.m. da célula, por causa das incertezas
em E0 e Ej.
0
-20 -5 -4,5 -4 -3,5 -3 -2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0 [Ca2+] = 10-2,615 = 2,43x10-3mol/L
-40
-60
-80 b) A sensibilidade do método é a
-100 inclinação da curva de calibração.
log[Ca2+]
c) O desvio padrão relativo da regressão pode ser calculado a partir dos desvios
padrões da inclinação e do intercepto, os quais foram calculados a partir do desvio
padrão da regressão:
sc/c = 0,005608 sc =0,005608 x 2,43x10-3 = 0,014x10-3
sc sb sm
2 2
= +
c b m
Técnicas usadas em potenciometria direta
0,059 0,059
E cel . =K+ pA E cel . =K− pX
n n
Método da adição-padrão:
0,059
Primeira leitura: E1 = K − pX (sem nenhuma adição)
n
Segunda leitura: E 2 = K −
0,059
n
(
p x + p x1 )
Comparando: E1 = K −
0,059
n
pX e E2 = K −
0,059
n
(
p x + p x1 )
0,059 0,059 C X VX + CSVS
E1 = K + log C X E2 = K + log
n n VX + VS
CSVS
CX = n ( E −E )
− 0 ,10592
(VX + vS )10 − VX
Vantagens da Potenciometria direta
• Alta sensibilidade (ex.: análise de potássio - LQ 0,039 µg/mL com eletrodo seletivo e 0,5
µg/mL por fotometria de chama);
• Funcionam bem em solventes orgânicos e em presença de moléculas solúveis em
gordura;
• Podem ser utilizados em soluções de redutores e oxidantes;
• Grande faixa de resposta linear;
• Não destrutivo;
• Não contaminante;
• Tempo de resposta curto;
• Não é afetado por cor ou turbidez;
• Facilidade de automação e construção de acordo com a necessidade (forma, tamanho,
finalidade).
Limitações da Potenciometria direta
• Titulações ácido-base;
• AAs x NaOH (H3O+ + OH- ⇌ 2H2O)
O eletrodo indicador
sempre deverá
• Titulações de precipitação; seletivo a uma das
• Cl- + Ag+ ⇌ AgCl(s) duas espécies
envolvidas na reação
• Titulações complexométricas; de titulação
• Cu2+ + Y4- ⇌ CuY2-
Titulação de
oxirredução
O PE independe
do eletrodo
Ponte de equivalência
0 150
12 12
-5 100
10 10
∆2pH/∆V2
-10
50
∆pH/∆V
8 8
-15
0
pH
pH
6 -20 6
-50
4 -25 4
-100
2 -30 2
-150
0 -35 0
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5
V HCl (mL) V HCl (mL)
4
∆V
∆pH 3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6
Vmédio
Classificação dos medidores de ddp utilizados nos
métodos potenciométricos
pH-metros ou pÍon-metros:
resistências totais superiores a 10 Mohms
Circuito de um medidor potenciométrico