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A importância da educação prisional no Brasil

Segundo a Carta Magna de 1988, o direito à educação deve ser garantido a todos . Contudo, a
exiguidade de oportunidades de acesso ao conhecimento no sistema prisional brasileiro é uma
adversidade grave. Nesse sentido [2], a omissão estatal e a desinformação da população
figuram como causas pertinentes. [3]

Nesse panorama, o descanso do poder público é um indubitável promotor da escassez de


atenção à importância da educação prisional no Brasil. Sob esse viés, de acordo com o
contratualista Thomas Hobbes [4], os indivíduos aceitam sair de seu estado de natureza para
viverem em melhores condições, assinando o Contrato social. Porém, tal acordo é violado
quando o meio regulador não garante uma reinserção de ex-criminosos no tecido social,
porque o desleixo estimula o retorno às práticas ilícitas. Assim, a incidência de casos
hediondos, como assassinatos, aumenta. Nessa conjuntura, o Estado é criminoso nessa
situação, visto que não exerce a sua função social. [11]

Ademais [6], a falta de conhecimento é uma notória estimuladora do inadequado processo de


preparo do infrator para o retorno à comunidade. Sob esse prisma, a Lei Áurea, promulgada
em 1888 [7], aboliu a escravatura, mas não ofereceu um plano de instrução para os oprimidos,
marginalizando-os. Nessa perspectiva, em consonância com a realidade hodierna, os cidadãos
acabam excluindo os marginalizados, pois optam por conceitos retrógrados, como o de que a
pessoa que está cometendo delitos faz por ganância pessoal. Dessa forma, a desigualdade
social é aprofundada, porquanto, sem uma formação profissional, o antigo encarcerado encara
sérias dificuldades para conseguir um emprego.

Portanto[9], para que haja uma aplicabilidade das ideias de Hobbes, os congressistas devem
aumentar o repasse de verbas para instrução prisional, como cursos técnicos, por meio da
sanção do presidente, com o fito de se ter um país melhor e, por conseguinte, próspero.
Somado a isso, a fim de que ocorra uma maior circulação da imprescindibilidade de uma
reflexão no modo como se é reinserido na coletividade, o Ministério da Educação deve
estimular que os professores criem aulas lúdicas sobre o assunto, como vídeos animados, por
intermédio do contato [12]. Com isso, a questão das prisões será atenuada. [10]

Competência I: demonstrar domínio da norma culta


● [13] Substitua esta palavra. Para adequar a estrutura sintática deste período, é preciso
substituir “Segundo a” por “Na Carta Magna […]” ou escrever “Segundo a Carta Magna de
1988, o direito à educação deve ser garantido a todos”, por exemplo.

Competência II: compreender a proposta


● [3] Muito bem! Explicitou logo na introdução a tese a ser defendida.
● [11] Apresentou boa compreensão da proposta, atendendo à delimitação temática.

Competência III: selecionar e relacionar argumentos


● [1] Ótimo argumento, muito bem!
● [4] Esse argumento ficou muito bem relacionado à temática, parabéns!
● [7] Parabéns! Estes argumentos históricos deram relevância a seu argumento.

Competência IV: conhecer os mecanismos linguísticos para a construção da argumentação


● [2, 6 e 9] Parabéns! A adequação no uso dos conectivos e a utilização de sinônimos,
proporcionaram uma leitura agradável da sua redação.
● [12] Este período está confuso. Reformule-o.

Competência V: elaborar a proposta de intervenção para o problema


● [10] Excelente! Você resolveu os problemas apresentados na argumentação e, ainda,
compreendeu muito bem o que é necessário conter na proposta de intervenção.

Nota: 960

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