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Resumo
Introdução
Este trabalho tem por objetivo apresentar três formas distintas de construir sólidos
geométricos, os poliedros de Platão. A questão norteadora foi: o que fazer para ajudar
estudantes do Ensino Básico, alunos do 6º ano e do Ensino Médio a identificar mais
facilmente os elementos (faces, arestas e vértices).
1
UFRRJ/ Blsista Residência Pedagógica, nan1627@hotmail.com
2
UFRRJ/PPGEduCIMAT, soraiakindel@yahoo.com.br
Um breve histórico
O ensino de Geometria no Brasil (VALENTE,1999), teve início por volta dos anos
1650 no preparo de militares pois os soldados apresentavam dificuldades para acertar
alvos, ler mapas e organizar o material de artilharia. Cem anos mais tarde o ensino militar
tornou-se obrigatório a todos os oficiais. SILVA e SOUZA (2011), nos aponta que aos
poucos o seu ensino foi sendo inserido em diferentes escolas até que se sentiu a
necessidade de criar um padrão para o seu estudo e desenvolvimento impulsionando
estudos matemáticos que foram incorporados nos currículos oficiais tais como a
racionalização, a padronização do ensino, o estabelecimento de exames entre outros
aspectos. A divisão do trabalho docente foi outra característica incorporada e que no caso
específico de matemática se dava através do ensino de aritmética e geometria.
Origami é uma expressão japonesa que designa a arte de dobrar papel para criar
objetos, animais, seres humanos, entre outros. Trata-se de uma arte muito antiga criada
pelos membros da Corte Imperial do Japão e não se sabe ao certo quando surgiu. Alguns
historiadores acreditam que tenha surgido após a invenção do papel, por volta dos séculos
V e VI, quando este foi ali introduzido vindo da China. As figuras, para os japoneses,
possuem diferentes significados para além de suas formas, como por exemplo: o tsuru
(cegonha) que simboliza a felicidade, boa sorte e saúde. Fazer origamis é também uma
Sendo assim, o origami não é somente uma atividade artística, mas também auxilia
o professor de matemática como ferramenta pedagógica em suas aulas, permitindo que
os estudantes possam explorar diferentes conteúdos, conceitos e habilidades como:
concentração, ritmo, atenção e previsão, ajudando o aluno na visualização (plana e
espacial) da geometria e a psicomotricidade. Além de incentivar o lado da criatividade de
cada aluno instigando à conexão a geometria.
Van Hiele (1986), citado por Lindquist (1994), em seus estudos apresenta cinco
níveis para o desenvolvimento do pensamento geométrico, dos quais três, visualização,
análise e organização informal são passos preparatórios para a formalização do conceito
e a sua compreensão. Portanto, ao apresentamos diferentes maneiras de construir os
poliedros, acreditamos que este pode ser um fator fundamental para suprir a deficiência
do ensino convencional da geometria ao mesmo tempo em que oferecemos aos
professores uma forma de levar seus alunos a vivenciarem procedimentos didáticos que
privilegiam o desenvolvimento do pensamento geométrico enquanto revisitam,
observam, vivenciam e experimentam estes procedimentos. Deste modo, as sugestões de
abordagem aqui apresentadas para a construção de um mesmo sólido privilegiam a
Metodologia
Tarefa 1: Montando esqueletos dos sólidos com palitos ou canudos e barbante. Nesta
tarefa apresentaremos os esquemas com orientação para a montagem dos esqueletos
(arestas) de dois tipos de sólidos: o cubo e o tetraedro.
Considerações finais
Agradecimentos
Referências
KINDEL, D.S.. A “corujinha que rola”: uma estratégica para discutir conceitos
geométricos, em sala de aula, usando origami. Ciência em Tela. Rio de Janeiro, n.1, v.
3, 2010. Disponível em:
SCOLARO, A, M.. O uso dos Materiais Manipuláveis como recurso pedagógico nas
aulas de Matemática. Paraná: FUNESP – PR. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1666-8.pdf.>. Acesso em:
12 mar. 2019.