A segunda lição é sobre socialismo e liberdade econômica, “o poder de escolher o próprio modo de se integrar ao conjunto da sociedade”, essencial para obter outros tipos de liberdades (de expressão, de pensamento, de culto etc.).
Título original
II segunda lição é sobre socialismo e liberdade econômica
A segunda lição é sobre socialismo e liberdade econômica, “o poder de escolher o próprio modo de se integrar ao conjunto da sociedade”, essencial para obter outros tipos de liberdades (de expressão, de pensamento, de culto etc.).
A segunda lição é sobre socialismo e liberdade econômica, “o poder de escolher o próprio modo de se integrar ao conjunto da sociedade”, essencial para obter outros tipos de liberdades (de expressão, de pensamento, de culto etc.).
A segunda lição é sobre socialismo e liberdade econômica, “o poder de escolher o
próprio modo de se integrar ao conjunto da sociedade”, essencial para obter outros
tipos de liberdades (de expressão, de pensamento, de culto etc.). Uma boa definição de Mises a respeito da liberdade é que uma pessoa depende tanto dos demais como estes dependem dela, ou seja, para ser servido, precisa também servir. A maior ameaça à liberdade é o governo, que tem o poder de forçar as pessoas a fazer determinadas coisas, e muitas utiliza esse poder para forçar que as pessoas consumam ou deixem de consumir determinados bens ou serviços. O socialismo é justamente o contrário da liberdade econômico, a imposição pelo planejamento central de comportamentos de consumo e a definição de carreiras. Tirando a questão ética de utilizar a força como meio para alcançar os objetivos, esse planejamento central é ineficiente, pois falta o sistema de preços para que os agentes possam realizar cálculos econômicos. O conhecimento disperso na sociedade sobre preferências do consumidor e escassez não pode ser centralizado pelo governo, de forma que as transações econômicas ficam distantes de satisfazer as necessidades das pessoas. Sob liberdade econômica, uma pessoa pode inventar um produto e tentar vende-lo ao mercado, ganhando caso as pessoas gostem do produto, perdendo caso contrário; sob planejamento central, o produto irá ao mercado se o governo assim quiser, independente das preferências do consumidor (o mesmo vale para inovações militares e subsídios das artes, nos exemplos de Mises).
O terceiro capítulo é sobre o intervencionismo, ou seja, a atuação do governo além de
suas funções legítimas, que são, segundo Mises, a de proteger os cidadãos dentro do país contra investidas violentas e fraudulentas de bandidos ou inimigos externos. O intervencionismo econômico faz com que os produtores ajam de uma maneira diferente da que fariam caso atuassem apenas guiados pelos desejos dos consumidores para satisfazer a agenda do governo. Os exemplos de intervencionismo adotados são os de controle de preços, estabelecendo mínimos e máximos, e Mises mostra como uma intervenção acaba levando a um número ilimitado de intervenções, como legislação antitruste para combater cartéis que só foram possíveis de existir por conta do intervencionismo. Se o processo não for interrompido, resultará no planejamento central abordado no capítulo anterior.