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(ESCRITURA SAGRADA)
KHITHËVEY
HAQODESH O LIVRO SAGRADO MESSIÂNICO
1. INTRODUÇÃO:
Escrito por vários escritores personagens bíblicos desde 1.400 a.M., contém 66 escrituras, 1.189 capítulos
e 31.105 versículos. Assunto: Relata desde o início da criação até os últimos acontecimentos proféticos
registrados na escritura Hahithëgalluth. Abrange um período de aproximadamente 3.841 anos de registros
históricos, provavelmente cerca de 3.760 a.M. a 81 d.M.
A Escritura Sagrada apresenta resumidamente os seguintes tópicos:
cidade onde foi Ele criado. Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em uma caverna
próxima ao Mar Morto.
NOTA:
[*] é um sítio arqueológico próximo a Jerusalém. O sítio consiste de uma série de câmaras fúnebres de pedra talhada
apoiadas em cavernas naturais. Em 1979 dois rolos de prata minúsculos, inscritos com porções da conhecida Benção
sacerdotal apotropaica[**] do Livro de Bëmidëbar e aparentemente utilizados como amuletos, foram achados em uma das
câmaras fúnebres. O delicado processo de desenrolar os rolos, enquanto desenvolvia-se um método que impediria-os de se
desintegrarem, levou três anos. Breve como são, eles classificaram como os textos sobreviventes mais antigos da Escritura
Sagrada, datando de cerca de 600 anos a.M.
[**] é todo o conjunto de rituais, símbolos, deuses, mitos que afastam a desgraça, a doença, ou qualquer outro tipo de
malefícios. A utilização de símbolos apotropaicos está presente, por exemplo à entrada das igrejas, para afastar os demônios
da "Casa de D’us".
[***] é uma coleção de quatro fragmentos de papiro adquirido no Egito em 1898 por W.L. Nash, o secretário da Sociedade
de Arqueologia Bíblica de Londres.
2. ESTRUTURA:
A escritura sagrada estabelece a seguinte estrutura:
3. ESBOÇO:
A escritura sagrada estabelece a seguinte esboço:
5782 (2022) – Desenvolvido por: Judeu Messiânico MEIRINHO, Erasmo Luís.
ESTUDO BÍBLICO MESSIÂNICO KHITHËVEY HAQODESH
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4. CONTEXTO:
Entender o contexto de um texto bíblico é uma regra fundamental para que se estude a
Escritura Sagrada corretamente.
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ESTUDO BÍBLICO MESSIÂNICO KHITHËVEY HAQODESH
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Usar um texto bíblico (ou qualquer texto) isoladamente, sem considerar o seu contexto,
sempre traz problemas e pode distorcer o sentido do que realmente foi a intenção da
mensagem de um texto. Daí a grande importância de sempre que estudarmos um texto da
Escritura Sagrada, termos atenção ao contexto daquele texto.
Devemos ler alguns versículos antes e depois e, se possível, incluirmos na leitura também alguns
capítulos antes ou depois do que estamos lendo. Esse contexto é obrigatório em nossa leitura, pois ele vai
nos situar melhor no assunto que está sendo tratado ali.
Portanto, A Escritura Sagrada tem um contexto central, para o qual tudo converge e que consiste em
uma pessoa: Mashiach. Desde Bëreshyth até Hahithëggalluth todos os livros apontam para D’us, na
pessoa de YESHUA HaMashiach, o autor da Salvação dos homens (Luqas 24:27, 44-45; Maasey Shel
Talmidim 10:43).
A Escritura Sagrada consta o seguinte contexto messiânico sobre o Mashiach em cada livro da B’rith
HaRishonah (Primeira Aliança) e da B’rith Mëchudash (AliançaRenovada):
5. ANÁLISE:
A primeira grande diferença está no próprio nome. A palavra ALIANÇA significa “concerto”, em hebraico.
Os 39 livros da B’rith HaRishonah contam a história da primeira aliança feita por D’us com a humanidade
e a promessa da vinda de um Mashiach (Messias), com o objetivo de salvar o mundo do pecado.
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ESTUDO BÍBLICO MESSIÂNICO KHITHËVEY HAQODESH
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A B’rith Mëchudash é essa renovada aliança concretizada, feita através da vida, morte e ressurreição de
YESHUA HaMashiach, que alcançou a Graça Divina e o perdão de D’us contra o pecado da humanidade.
As duas alianças também foram escritas em períodos diferentes. A Primeira Aliança é datada entre 1600 a
400 a.M., enquanto a Aliança Renovada foi escrita entre 50 e 100 d.M, e isso implicou em muitas mudanças
nas formas de se praticar o messianismo.
Na B’rith HaRishonah, por exemplo, as adorações a D’us eram praticadas nos templos, com sacrifícios de
animais e ofertas de objetos. Na B’rith Mëchudash, YESHUA explica que ele é o único meio de adoração
para se chegar até D’us, dizendo ser “o Caminho, a Verdade e a Vida” (Yochanan 14.6). E também,
YESHUA explica que para ter a vida eterna é necessário cumprir os 10 mandamentos (Marqos 10.17-30;
Lucas 10.25-37).
Por mais que o nascimento de YESHUA HaMashiach tenha ressignificado o relacionamento de D’us com a
humanidade, a B’rith HaRishonah tem uma forte relação com a B’rith Mëchudash, por sempre apontar a
vinda do Mashiach que já veio e retornará, prometido por Eterno D’us.
6. RESUMO:
Podemos resumir as escrituras sagradas da seguinte forma:
Bëreshyth – De autoria de Mosheh, segundo a tradição.
Shimoth – Trata do acontecimento mais importante da história do povo de Yisrael, isto é, a saída dos
israelitas do Mitsërayimah [Egito], onde eram escravos. A tradição atribui Mosheh como seu autor.
Vayiqrá – Na escritura de Vayiqrá estão as leis e os mandamentos que D’us mandou Mosheh dar ao povo
de Yisrael, especialmente as leis a respeito das reuniões de adoração, dos sacrifícios que o povo devia
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ESTUDO BÍBLICO MESSIÂNICO KHITHËVEY HAQODESH
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oferecer a D’us e dos deveres dos sacerdotes. Todos os que serviam no Templo eram da tribo de Levi, tanto
os sacerdotes como os seus ajudantes, os levitas. Autoria de Mosheh.
Bëmidëbar – Esta escritura consta que há duas contagens do povo: a primeira, feita quando os yisraelitas
saíram do Mitsërayimah (Capítulo 1) e a outra, feita quarenta anos mais tarde, antes de entrarem na terra
de Khënaan (Capítulo 26). Segundo a tradição, Mosheh é o autor.
Dëvarim – Esta escritura de Dëvarim estão os discursos que Mosheh fez quando o povo de YiIsrael estava
na terra de Moav, a leste do Nehar haYarden [Rio Jordão]. Depois de terem caminhado quarenta anos pelo
deserto, os yisraelitas estavam prontos para atravessar o Yarden e tomarem posse da terra de Khënaan.
Sua autoria tem sido tradicionalmente atribuída a Mosheh. Os críticos observam corretamente que o último
capítulo não poderia ter sido escrito por Mosheh. Existe um amplo consenso de que o capítulo 34 é um
adendo, talvez acrescentado por Yehoshua.
Yehoshua – Foi composto pelo próprio Yehoshua. Algumas partes, no entanto, como 15:13-17 e 24:29-31,
não poderiam ter sido escritas por ele. Tais passagens poderiam ter sido escritas por Eleazar, o sumo
sacerdote, ou por Finéias, seu filho. Yehoshua, todavia, é aceito como autor e testemunha ocular da
maioria dos eventos registrados, sendo que era o sucessor de Mosheh, e comandou a conquista da terra de
Khënaan.
Shofëtim – A escritura de Shofëtim conta a história de Yisrael desde a conquista da terra de Khënaan até o
começo da monarquia. Nesse tempo surgiram os “shofëtim”, que eram principalmente chefes militares, mas
também resolviam as questões legais do povo. Embora o autor da escritura seja desconhecido, o Talmude
sugere que foi Shëmuel, e é bem possível que ele tenha escrito algumas partes da escritura.
Ruth – A história de Ruth passa-se no tempo em que o povo de Yisrael era governado por shofëtim. O autor
é desconhecido, embora alguns sugiram o nome Shëmuel.
Ale e Bet Shëmuel – A Primeira escritura de Shëmuel registra a passagem do período dos shofëtim para o
dos reis. Esta mudança na vida nacional de Yisrael gira principalmente em torno de três nomes: Shëmuel,
Shaul e David. Shëmuel foi o último dos shofëtim. Shaul foi o primeiro rei de Yisrael, e David, o segundo.
Originalmente foram escritos como uma única escritura. Sua autoria incerta. Devido à morte de Shëmuel,
registrada no capítulo 25, ele não pode ter escrito mais que uma parte de Alef Shëmuel.
Ale e Bet Mëlakhim – Conforme a tradição, escrito numa única escritura, que depois foi dividido. A
autoria tradicionalmente é atribuída a Yirmyahu, com exceção do último capitulo de Bet Mëlakhim, que
deve ter sido escrito por alguém que viveu na Bavel [Babilônia], e não no Mitsërayimah [Egito], onde
passou seus últimos dias.
Ale e Bet Divrey HaYyamim – A autoria tradicionalmente é atribuída a Ezëra. As escrituras contam
novamente os acontecimentos já registrados nas escrituras de Shëmuel e de Mëlakhim, mas de um ponto de
vista diferente.
Ezëra – A escritura de Ezëra é continuação da segunda escritura das Divrey HaYyamim. Ele descreve a
volta de alguns dos israelitas que estavam prisioneiros na Bavel, a vida deles em Yerushalayim e a
adoração no Templo. Autoria de Ezëra.
Nechemyah – A escritura de Nechemyah conta a história da reconstrução das muralhas de Yerushalayim,
a leitura por Ezëra da Lei de D’us e a confissão dos pecados pelo povo. Também conta a respeito de outras
atividades de Nechemyah, como governador de Yehudah. Autoria atribuída a Ezëra.
Hadassah/Esther – Relata a história de Hadassah/Esther, a moça judia que se tornou rainha por causa do
seu casamento com um rei. Embora seu nome seja desconhecido, o autor desta escritura era evidentemente
um judeu, pois o nacionalismo permeia toda a escritura.
Iyyov – A escritura de Iyyov trata do sofrimento humano. Pensava-se, naquele tempo, que o sofrimento é
sempre resultado do pecado. Mas no decorrer da escritura, a história demonstra que os seres humanos não
podem compreender tudo, nem explicar bem a razão por que às vezes também os inocentes sofrem. Alguns
estudiosos dizem ter sido Mosheh o autor, tendo escrito enquanto morava no deserto de Midëyan, portanto,
supõem-se ser a primeira escritura da Escritura Sagrada a ser escrita.
Thehillim – É a escritura de hinos e de orações da Escritura Sagrada. Os thehillim foram escritos durante
um período de mais ou menos setecentos anos (1000 a 333 a.C.), e foram usados pelo povo de Yisrael nas
suas reuniões de adoração a D’us. Autoria bastante diversa, com os títulos relacionando 73 deles a David,
dois a Shëlomoh, doze aos filhos de Qorach, doze a Asaf, um a Heyman, um a Etam e um a Mosheh.
Mishëley – É uma escritura de sabedoria prática. Os mishëley [provérbios] revelam a sabedoria dos
antigos mestres yisraelitas sobre o que a pessoa sábia deve fazer em certas situações. Alguns mishëley são
a respeito das relações de família e outros sobre o comportamento nos negócios. Alguns tratam de boa
educação nas relações sociais e outros da necessidade de a pessoa saber se controlar. Autoria
tradicionalmente atribuída a Shëlomoh.
Qoheleth – Na escritura de Qoheleth estão registrados os pensamentos do “Sábio”, um homem que
meditou profundamente sobre a vida humana, com as suas injustiças e decepções, e concluiu que “tudo é
ilusão”. Devido às características apresentadas, sua autoria é tradicionalmente atribuída a Shëlomoh.
Shir HaShirim – É uma coleção de poemas de amor, a maior parte em forma de canções próprias para
festas de casamento (Yirmyahu Capítulo 33.11). Em algumas traduções, a escritura é chamada de “O
Cântico de Shëlomoh”. Autoria tradicionalmente atribuída a Shëlomoh.
Yeshayahu – Um dos maiores profetas da B’rith HaRishonah, anunciou as suas mensagens ao povo do
Reino de Yehudah e aos moradores da cidade de Yerushalayim entre 742 e 687 antes do Mashiach
YESHUA. Autoria tradicionalmente atribuída ao próprio Yeshayahu.
Yirmyahu – O profeta Yirmyahu, que era de uma família de sacerdotes, começou a anunciar mensagens de
D’us no ano 627 a.M. e morreu por volta de 580, provavelmente no Mitsërayimah. Autoria
tradicionalmente atribuída a ele.
Eykhah – É uma coleção de cinco poemas nos quais se chora a destruição da cidade de Yerushalayim no
ano 586 a.M. Apesar da escritura não possuir o nome do autor, a tradição diz ser Yirmyahu
Yechezëqel – No tempo do profeta Yechezëqel, no ano 586 a.M, a cidade de Yerushalayim foi tomada pelos
bavilônios. O profeta viveu na Bavel, para onde os yisraelitas tinham sido levados como prisioneiros.
Autoria do próprio Yechezëqel.
Daniyel – É uma escritura importantíssimo das Escrituras Sagradas, pois contém mensagens apocalípticas
que dizem respeito aos nossos dias (Capítulo 12:4; Capítulo 2:28). Para melhor compreendê-lo, deve ser
estudado juntamente com a ecrituras de Hahithëggalluth. A tradição diz ser Daniyel o autor, embora
alguns sejam contrários a este pensamento.
Hoshea – O profeta Hoshea anunciou a mensagem de D’us ao povo de Yisrael, o Reino do Norte, depois do
tempo do profeta Amós e antes da conquista da cidade de Shomëron [Samaria] pelos ashurim [assírios] em
721 a.M. Autoria tradicionalmente atribuída ao próprio Hoshea.
Yoel – Pensa-se que a escritura foi escrita entre 450 e 350 a.M, durante o tempo em que a Paras [Pérsia]
dominava Yisrael. Autoria tradicionalmente atribuída a Yoel.
Amós – Amós era pastor de ovelhas em Teqoah, pequena cidade de Yehudah, o Reino do Sul e foi chamado
por D’us para anunciar a sua mensagem em Yisrael, o Reino do Norte. Isso foi lá pelo ano 750 a.M,
durante o reinado próspero de Yaravëam [Jeroboão] II. A situação de Yisrael era muito boa, mas havia
pecado também. Autoria tradicionalmente atribuída a Amós.
Ovadyah – Yerushalayim foi conquistada pelos bavilônios no ano 586 a.M. Os edomitim, povo que morava
no país de Edom, ao sul de Yehudah, não somente se alegraram com a derrota dos yisraelitas, mas também
ajudaram o inimigo e aproveitaram a oportunidade para roubar e levarem consigo os bens dos moradores
de Yerushalayim. O profeta Ovadyah denunciou o pecado dos edomitas e anunciou que seriam castigados e
derrotados, junto com os outros povos, que eram inimigos do povo de D’us e que este voltaria a ser
próspero e poderoso novamente. Autoria tradicionalmente atribuída a Ovadyah.
Yonah – Na história de Yonah, vemos a importância de não negligenciarmos o chamado de D’us e
aprendemos o quanto D’us é bom em perdoar (no caso dos Ninëvim e do próprio Yonah). Autoria
tradicionalmente atribuída a Yonah.
Mikhah – Mikhah foi um dos grandes profetas do oitavo século antes de Mashiach e viveu no tempo de
Yeshayahu. Autoria da escritura considerada como do próprio Mikhah.
Nachum – O profeta Nachum viveu na mesma época em que viveram os profetas Chavaquq e Tsëfanëyah.
O autor do livro é Nachum.
Chavaquq – O profeta Chavaquq viveu na mesma época em que viveram os profetas Nachum e Tsëfanëyah.
Autoria tradicionalmente atribuída ao próprio Chavaquq.
Tsëfanëyah – Ele viveu na mesma época em que viveram os profetas Nachum e Chavaquq. A sua
mensagem parece ter sido anunciada antes da reforma religiosa feita por Yoshiyahu [Josias], rei de
Yehudah, no ano 621 a.M. Autoria tradicionalmente atribuída a Tsëfanëyah.
Chaggay – No ano 538 a.M, os yisraelitas começaram a voltar da Bavel. Eles construíram as suas casas
em Yerushalayim, porém não deram atenção ao Templo, que estava destruído. No ano 520 a.M, o profeta
Chaggay anunciou algumas mensagens de D’us, ordenando ao povo que construísse de novo o Templo.
Autoria tradicionalmente atribuída a Chaggay.
Zëkharyah – O profeta Zëkharyah foi companheiro do profeta Chaggay. As mensagens do profeta,
anunciadas entre 520 e 518 a.M. são uma série de visões que tratam da reconstrução de Yerushalayim e do
Templo, do perdão dos pecados do povo e do futuro, quando o Mashiach viria. Autoria tradicionalmente
atribuída a Zëkharyah.
Malakhi – Entre os anos 500 e 450 a.M, o profeta Malakhi anunciou as mensagens de D’us. Malakhi
significa “Meu Mensageiro”. Autoria tradicionalmente atribuída a Malakhi.
Matityahu – Levi Matityahu, o ex-coletor de impostos, que trabalhava para o governo romano (Capítulo
9.9) é seu autor. O tema deste evangelho é Mashiach, Rei.
Marqos – O jovem Yochanan Marqos, o mais novo discípulo de YESHUA. É uma escritura de ação, sendo
que a palavra “imediatamente” aparece mais de 40 vezes. O tema desta escritura é “Mashiach, o Servo”.
Luqas – O médico Luqas foi provavelmente o único autor gentio na B’rith Mëchudash. Ao escrever este
besorah, se fundamentou em pesquisas profundas fazendo deste um documento histórico. Ele apresenta
como tema “Mashiach, o Filho do homem”.
Yochanan – O discípulo amado, irmão de Yaaqov [Tiago], por seu temperamento muito forte foi chamado
de ‘o filho do trovão’ (Marqos Capítulo 3.17). Foi o último evangelho a ser escrito. O propósito central do
besorah de Yochanan é mostrar que YESHUA é o “Verbo Eterno”, é o próprio D’us encarnado.
Maasey Shel Talmidim – Esta escritura nos oferece o registro da expansão do messianismo, desde o dia da
descida do Rach HaQodesh [Espírito Santo], no dia do Pentecostes, até a chegada de Polos a Romim para
pregar o Besorah na capital do mundo. Fica claro em passagens como (ver 16.10-17; 20.5-21.18; 27.1;
28.16) que o autor foi companheiro de Polos, ficando dentre eles a Luqas, o médico, como o autor desta
escritura. Alguns chamam esta escritura de “Atos do Espírito Santo” devido à presença do Eterno D’us.
Romim - Carta do shëlichim Polos às diversas congregações, exortando e dando orientações. Também
escreveu cartas pessoais, com o objetivo de aconselhar líderes em seu ministério (ver Alef Timoteyos 3.1-7).
Yaaqov – O irmão de YESHUA chamado Yaaqov [Tiago] tem sido aceito como seu autor. Ele veio a ser um
líder reconhecido da congregação de Yerushalayim nos tempos de missões (Atos 12.17; 15.13; 21.18)
Alef e Bet Iggereth Petëros – O shëlichim Petëros destina esta carta aos “forasteiros da dispersão” (1.1).
Tais pessoas eram crentes espalhados pelo mundo, sendo de origem judia. Foi escrita por volta de 67
depois de Mashiach.
Alef, Bet e Gímel Iggereth Yochanan – O discípulo amado, chamado Yochanan, o mesmo que escreveu o
besorah e a escritura de Hahithëggalluth.
Yehudah – Ele se identifica como irmão de Yaaqov [Tiago] (verso 1), o líder da congregação de
Yerushalayim (Atos 15) e meio irmão de YESHUA. Ele escreve esta carta com o intuito de defender a fé
missionária contra falsos ensinos que surgiam nas congregações.
Hahithëggalluth – Yochanan, o discípulo amado, o mesmo que escreveu o besorah e as três cartas.
Segundo a tradição, Yochanan foi jogado em um caldeirão com azeite fervendo por ordem do imperador
Domiciano. Mas D’us preservou sua vida, sendo então banido para a ilha de Patmos, de onde recebeu as
visões proféticas contidas nesta escritura.
7. GLOSSÁRIO:
Khithëvey HaQodesh: Significa “Escritura Sagrada”.
B’rith HaRishonah: Significa “Primeira Aliança”, é o 1º livro da escritura da Sagrada Escritura
Messiânica.
Torah: Significa “Instrução/Lei”, é a 1ª parte do livro da B’rith HaRishonah.
Bëreshyth: Significa “No Princípio”, é a 1ª escritura da TORAH e a 1ª escritura da Sagrada
Escritura Messiânica.
Shimoth: Significa “Nomes” ”, é a 2ª escritura da TORAH e a 2ª escritura da Sagrada Escritura
Messiânica.
Vayiqrá: Significa “E Chamou” ”, é a 3ª escritura da TORAH e a 3ª escritura da Sagrada Escritura
Messiânica.
Bëmidëbar: Significa “No Deserto” ”, é a 4ª escritura da TORAH e a 4ª escritura da Sagrada
Escritura Messiânica.
5782 (2022) – Desenvolvido por: Judeu Messiânico MEIRINHO, Erasmo Luís.
ESTUDO BÍBLICO MESSIÂNICO KHITHËVEY HAQODESH
(ESCRITURA SAGRADA)
Shir HaShirim: Significa “Cântico dos Cânticos”, é a 4ª escritura dos KHËTHUVIM e a 30ª
escritura da Sagrada Escritura Messiânica.
Ruth: Significa “Amiga”, é a 5ª escritura dos KHËTHUVIM e a 31ª escritura da Sagrada Escritura
Messiânica.
Eykhah: Significa “Lamentações”, é a 6ª escritura dos KHËTHUVIM e a 32ª escritura da Sagrada
Escritura Messiânica.
Qoheleth: Significa “Comunidade”, é a 7ª escritura dos KHËTHUVIM e a 33ª escritura da Sagrada
Escritura Messiânica.
Hadassah (Esther): Significa “Murta[Hadassah]/Estrela[Esther]”, é a 8ª escritura dos
KHËTHUVIM e a 34ª escritura da Sagrada Escritura Messiânica.
Daniyel: Significa “Juiz é meu D’us”, é a 9ª escritura dos KHËTHUVIM e a 35ª escritura da
Sagrada Escritura Messiânica.
Ezëra: Significa “Auxílio”, é a 10ª escritura dos KHËTHUVIM e a 36ª escritura da Sagrada
Escritura Messiânica.
Nechemyah: Significa “Conforta YEHOAH”, é a 11ª escritura dos KHËTHUVIM e a 37ª escritura
da Sagrada Escritura Messiânica.
Alef e Bet Divrey HaYyamim: Significa “Palavras do dia ou Crônicas”, é a 12 e 13ª escritura dos
KHËTHUVIM e a 38ª e 39ª escritura da Sagrada Escritura Messiânica.
B’rith Mëchudash: Significa “Aliança Renovada”, é o 2º livro da escritura da Sagrada Escritura
Messiânica.
Besorah: Significa “Evangelho”, é a 1ª parte do livro da B’rith Mëchudash.
Matityahu: Significa “Dádiva de D’us”, é a 1ª escritura do BESORAH e a 40ª escritura da Sagrada
Escritura Messiânica.
Marqos: Significa “Guerreiro”, é a 2ª escritura do BESORAH e a 41ª escritura da Sagrada
Escritura Messiânica.
Luqas: Significa “Iluminado”, é a 3ª escritura do BESORAH e a 42ª escritura da Sagrada Escritura
Messiânica.
Yochanan: Significa “YEHOAH tem sido gracioso”, é a 4ª escritura do BESORAH e a 43ª escritura
da Sagrada Escritura Messiânica.
Mësimoth: Significa “Missões”, é a 2ª parte do livro da B’rith Mëchudash.
Maasey Shel Talmidim: Significa “Atos dos Discípulos”, é a 1ª escritura do MËSIMOTH e a 44ª
escritura da Sagrada Escritura Messiânica.
Iggeroth: Significa “Cartas”, é a 3ª parte do livro da B’rith Mëchudash.
Romim: Significa “Romanos, pertinentes ao povo de Roma, do antigo Império Romano”, é a 1ª
escritura das IGGEROTH e a 45ª escritura da Sagrada Escritura Messiânica.
Alef e Bet Qorinthim: Significa “Coríntios, pertinentes ao povo de Corinto na Grécia”, é a 2ª e 3ª
carta das IGGEROTH e a 46 e 47ª escritura da Sagrada Escritura Messiânica.
Galatim: Significa “Gálatas pertinentes a um povo celta da Antiguidade, habitantes da antiga
região da Galácia, no centro da atual Turquia asiática (Anatólia) ”, é a 4ª carta das IGGEROTH e
a 48ª escritura da Sagrada Escritura Messiânica.
Efesim: Significa “Efésios pertinentes a um povo de Éfeso, cidade fundada ainda antes da
colonização grega, conheceu a presença grega a partir dos séculos XI, X a.M., sendo a mais antiga
cidade fundada por povos gregos na costa da Ásia Menor”, é a 5ª carta das IGGEROTH e a 49ª
escritura da Sagrada Escritura Messiânica.
Filipim: Significa “Filipenses pertinentes a um povo habitantes de Filipos, uma cidade importante
no Império Romano por causa de sua localização geográfica na região montanhosa entre a Ásia e a
Europa”, é a 6ª carta das IGGEROTH e a 50ª escritura da Sagrada Escritura Messiânica.
Qolosim: Significa “Colossenses pertinentes a um povo habitantes de Colossas, uma cidade Frígia
que era a região centro-oeste na antiga Ásia Menor (Anatólia), na moderna Turquia, centrada no
rio Sakarya], aproximadamente no ano 60 d. C.”, é a 7ª carta das IGGEROTH e a 51ª escritura da
Sagrada Escritura Messiânica.
Alef e Bet Thessaloniqim: Significa “Tessalonicenses pertinentes a um povo habitantes
de Tessalônica [atualmente Salônica – Grécia; foi fundada no ano de 315 a.M. pelos povos da
Macedônia, era uma cidade portuário ligando os mares Egeu e Adriático”, é a 8ª e 9ª carta das
IGGEROTH e a 52ª e 53ª escritura da Sagrada Escritura Messiânica.
Alef e Bet Timoteyos: Significa “O que honra a D’us”, é a 10ª e 11ª escritura das IGGEROTH e a
54ª e 55ª escritura da Sagrada Escritura Messiânica.
Titos: Significa “Honrado”, é a 12ª escritura das IGGEROTH e a 56ª escritura da Sagrada
Escritura Messiânica.
Filimon: Significa “Aquele que ama”, é a 13ª escritura das IGGEROTH e a 57ª escritura da
Sagrada Escritura Messiânica.
Ivërim: Significa “hebreus” e eram um povo da Antiguidade que, segundo a narrativa bíblica, teria
suas origens na Mesopotâmia. Os antigos hebreus foram um povo semítico da região do Levante,
localizado no Oriente Médio”, é a 14ª carta das IGGEROTH e a 58ª escritura da Sagrada Escritura
Messiânica.
Yaaqov: Significa “Tiago – aquele que vem do calcanhar”, é a 15ª escritura das IGGEROTH e a
59ª escritura da Sagrada Escritura Messiânica.
Alef e Bet Petëros: Significa “Pedro – rochedo”, é a 16ª e 17ª escritura das IGGEROTH e a 60ª e
61ª escritura da Sagrada Escritura Messiânica.
Alef, Bet e Gímel Yochanan: Significa “João – YEHOAH tem sido gracioso”, é a 18ª, 19ª e 20ª
escritura das IGGEROTH e a 62ª, 63ª e 64ª escritura da Sagrada Escritura Messiânica.
Yehudah: Significa “Judas – Exaltação a D’us”, é a 21ª escritura das IGGEROTH e a 65ª escritura
da Sagrada Escritura Messiânica.
Chazon Nëvui: Significa “Visão Profética”, é a 4ª parte do livro da B’rith Mëchudash.
Hahithëggalluth: Significa “Revelação”, é a 1ª escritura da CHAZON NËVUI e a 66ª escritura da
Sagrada Escritura Messiânica.