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MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO E ARBITRAGEM 1

ALUNO: DATA: TURNA:

Após a leitura do texto, o aluno deverá responder o questionário abaixo:

IMPEDIMENTO PARCIAL DO ADVOGADO QUE ATUA COMO CONCILIADOR E MEDIADOR NOS CEJUSCS

Esclarecendo a temática da polêmica de que o Advogado não pode atuar como conciliador e mediador com a
fundamentação de se configurar captação de clientela e concorrência desleal.
A conciliação e mediação judicial é um grande avanço para o mundo atual, resultando em uma reeducação na
solução dos conflitos da sociedade, evitando a morosidade e desgaste de um processo buscando resgatar
relações entre as partes. Desta forma o Conciliador e Mediador desenvolve um papel importante nesse
processo, podendo ser qualquer pessoa habilitada e que preencha os requisitos do artigo 2º e
respectivos incisos do Provimento CSM 2.287/2015, inclusive o advogado.
Não basta apenas seguir as exigências do enunciado 125 do CNJ, o profissional advogado tem que estar
atento aos Enunciados do FONAMEC (fórum nacional da mediação e conciliação), e ao código de ética dos
advogados, especificamente no tocante a captação de clientela e a concorrência desleal por partes dos
profissionais da área.
Esclarecendo sobre a atuação dos Advogados nos CEJUSCs (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e
Cidadania), estes não possuem incompatibilidade que os impeçam de atuarem como conciliador ou
mediador. Contudo o profissional estará impedido de advogar para as partes que atendeu como conciliador e
mediador e nas varas nas quais tenha atuado na mesma condição.
Outrossim, é cediço o entendimento do Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do brasil em
sua 1ª Turma de Ética Profissional do TED, respondendo a uma consulta, explicou que com esses
impedimentos “previne-se a prática da captação de causas e clientes e a concorrência desleal”, vejamos na
íntegra:
"ADVOGADOS CONCILIADORES E MEDIADORES NOS CENTROS JUDICIÁRIOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E
CIDADANIA – INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTO – INEXISTÊNCIA DA PRIMEIRA E EXISTÊNCIA DA
SEGUNDA – IMPEDIMENTO PARA ATUAR COMO ADVOGADO PARA AS PARTES QUE ATENDEU COMO
MEDIADOR E CONCILIADOR E NA VARA COM A QUAL COLABOROU NAQUELA CONDIÇÃO, SOB PENA DE
CONFIGURAR CAPTAÇÃO DE CLIENTELA E CONCORRÊNCIA DESLEAL – NECESSIDADE DE SUJEIÇÃO À
CLÁUSULA DE CONFIDENCIALIDADE
– INEXISTÊNCIA, EM TESE, DE VIOLAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA E NOBREZA DA PROFISSÃO. Não se tratando
de cargo ou função pública, mas de múnus especial, em colaboração com a tarefa de distribuição da justiça,
não cria incompatibilidade, para seus colaboradores, com o exercício da advocacia, nos termos do que
preceituam os artigos 28 e 30 do EOAB, c. C artigo 8º e §§ do Regulamento Geral. Existem Atividade que
comunga os limites éticos que correspondem a impedimentos e sujeições. Motivos de impedimento e
suspeição atribuídos aos juízes e serventuários da justiça (arts 134 e ss do CPC). Compromisso de
imparcialidade, neutralidade e isenção, independência, competência e diligência e, acima de tudo, o
compromisso de confidencialidade. Impedimento de atuar ou envolver-se com as partes e questões conhecidas
em decorrência de sua atuação no setor como, também, perante a Vara onde funcionou como conciliador.
Previne-se, com isto, a prática da captação de causas e clientes e a concorrência desleal conforme precedentes
deste Tribunal: E-1.696/98, E-2.172/00, E-2.383/01, E-3.049/04, E-3.056/04, E-3.074/04, E-3153/05 e E-
3.276/06. Proc. E-4.155/2012 - v. U., em 20/09/2012, do parecer e ementa da Rel. Dra. MARY GRUN - Rev.
Dr. ZANON DE PAULA BARROS - Presidente Dr. CARLOS JOSÉ SANTOS DA SILVA.(...)” Proc. E-4.525/2015 - v.
U., em 18/06/2015, do parecer e ementa do Rel. Dr. PEDRO PAULO WENDEL GASPARINI - Rev. Dra. CÉLIA
MARIA NICOLAU RODRIGUES - Presidente Dr. CARLOS JOSÉ SANTOS DA SILVA."

Professora Ana Valéria Miranda


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Além disso, de acordo com o Enunciado nº 47 do FONAMEC de 22 de outubro de 2015, Desembargador José
Roberto Neves Amorim, Presidente do FONAMEC, os Advogados que atuarem como conciliadores e
mediadores nos CEJUSCs não estarão impedidos de exercerem a advocacia nos juízos em que desempenhem
suas funções, isso ocorre pelo fato de os CEJUSCs estarem vinculados ao seu Juiz Coordenador dos CEJUSCs,
portanto são Setores diversos dos outros Juízos. Desta forma a vinculação do Advogado/Conciliador e
Mediador norteia-se apenas aos CEJUSCs, não havendo qualquer vinculação do conciliador ou mediador
operante nos CEJUSCs ao juízo do processo (Varas Cíveis, Criminais, Juizados Especiais etc...), vejamos o
enunciado na íntegra:

"ENUNCIADO nº 47 – A atividade jurisdicional stricto sensu volta-se à solução dos litígios dentro do processo,
pela manifestação da vontade estatal, apreciando o mérito da ação. Os CEJUSCs são órgãos de natureza
diversa, tendo por função precípua fomentar e homologar os acordos a que as partes chegaram, atividade
puramente formal sem caráter de jurisdição stricto sensu. Nos termos do artigo 7º, inciso IV, da Resolução 125
do Conselho Nacional de Justiça, a atividade da conciliação e da mediação é concentrada nos CEJUSCs. Por
isso, estando o conciliador ou o mediador subordinado ao Juiz Coordenador dos CEJUSCs, não há qualquer
vinculação do conciliador ou mediador operante nos CEJUSCs ao juízo do processo, razão porque não se aplica
aos advogados atuantes nas comarcas em que há CEJUSCS instalados o impedimento do artigo 167, § 5º, do
Código de Processo Civil (Lei 13.105, de 16 de março de 2015)."

Ainda, reforça a fundamentação da não captação de clientela, uma vez que o Advogado conciliador e
mediador assina um termo de confidencialidade perante os CEJUSCs, submetendo-se ao cumprimento do
dever profissional de agir como Conciliador e Mediador apenas.
Aos advogados de atuam como Conciliadores e Mediadores nas Varas Judiciais (cível, Juizados), ficam
impedidos de terem processos nas mesmas varas da comarca respectiva, porém admite-se interpretações
diversas, vai depender do entendimento do juiz da comarca.
Desta maneira, conclui-se que ao Advogado conciliador e mediador se aplica um impedimento parcial, não
ferindo, portanto, seu código de ética, Estatuto e principalmente o Novo Código de Processo Civil em seu
artigo 167, parágrafo quinto, não havendo o que se falar em representação contra o advogado perante a
OAB.

Com base no texto acima e nos Enunciados do FONAMEC, avalie as proposições como verdadeiro ou falso:

 A mediação é método de tratamento adequado de controvérsias que deve ser incentivada pelo Estado,
com ativa participação da sociedade, como forma de acesso à Justiça e à ordem jurídica justa.
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) É vedado aos órgãos do sistema de Justiça firmar acordos de cooperação técnica entre si e com
Universidades para incentivo às práticas dos métodos consensuais de solução de conflitos, bem como com
empresas geradoras de grande volume de demandas para incentivo à prevenção e à solução extrajudicial de
litígios.
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) Nos processos administrativo , por vedação legal , a mediação e a conciliação só pode ocorrer entre
Entes Públicos .
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) O Poder Judiciário e a sociedade civil deverão fomentar a adoção da advocacia colaborativa como
prática pública de resolução de conflitos na área do direito de família, de modo a que os advogados das
partes busquem sempre a atuação conjunta voltada para encontrar um ajuste viável, criativo e que beneficie
a todos os envolvidos.
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) É obrigatório ao magistrado, suspender o processo judicial enquanto é realizada a mediação, conforme
o artigo 313, II, do CPC, salvo se houver previsão contratual de cláusula de mediação com termo ou condição,
situação em que o processo deverá permanecer suspenso pelo prazo previamente acordado ou até o
implemento da condição, nos termos do artigo 23 da lei 13.140/15.
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 ) A obrigação de estimular a adoção da conciliação, da mediação e de outros métodos consensuais de


solução de conflitos prevista no §3º do artigo 3º do CPC aplica-se às entidades que promovem a
autorregulação, inclusive no âmbito dos processos administrativos que tenham curso nas referidas entidades.
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 É inadmissível, no procedimento de mediação, em casos de fundamentada necessidade, a participação


de crianças, adolescentes e jovens - respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão
- quando o conflito (ou parte dele) estiver relacionado aos seus interesses ou direitos.
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 Os gestores, defensores e advogados públicos que, nesta qualidade, venham a celebrar transações
judiciais ou extrajudiciais, no âmbito de procedimento de conciliação, mediação ou arbitragem, não
responderão civil, administrativa ou criminalmente, exceto se agirem mediante dolo ou fraude.
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 ) Propõe-se a implementação da cultura de resolução de conflitos por meio de mediação, como política
pública, nos diversos segmentos do sistema educacional, visando auxiliar na resolução extrajudicial de
conflitos de qualquer natureza, utilizando mediadores externos ou capacitando alunos e professores para
atuarem como facilitadores do diálogo na resolução e prevenção dos conflitos surgidos nesses ambientes.
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 A menção à capacitação do mediador judicial, prevista no art. 9 da lei 13.140, indica que ele deve ter
experiência, vocação, confiança dos envolvidos e aptidão para mediar, bem como conhecimento dos
fundamentos da mediação, bastando a formação em outras áreas do saber que guardem relação com o
mérito do conflito.
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 O terceiro imparcial, escolhido pelas partes para funcionar na resolução extrajudicial de conflitos, não
precisa estar inscrito na OAB e nem integrar qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou associação, ou
nele inscrever-se.
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 Os mediadores e conciliadores devem respeitar os padrões éticos de confidencialidade na mediação e


conciliação, não levando aos magistrados dos seus respectivos feitos o conteúdo das sessões, com exceção
dos termos de acordo, adesão, desistência e solicitação de encaminhamentos, para fins de ofício.
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 A conciliação, a arbitragem e a mediação, previstas em lei, não excluem outras formas de resolução de
conflitos que decorram da autonomia da vontade, desde que o objeto seja lícito e as partes sejam capazes.
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A mediação e a conciliação não são compatíveis com a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência
do empresário e da sociedade empresária, bem como em casos de superendividamento, observadas as
restrições legais.
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 Havendo processo judicial em curso, a escolha de mediador ou câmara privada de conciliação e

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mediação deve observar o peticionamento individual ou conjunto das partes, em qualquer tempo ou grau de
jurisdição, respeitado o contraditório.
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) Recomenda-se aos juízes das varas de família dos tribunais onde já foram implantadas as oficinas de
parentalidade, que as partes sejam convidadas a participar das referidas oficinas, antes da citação nos
processos de guarda, visitação e alienação parental, como forma de fomentar o diálogo e prevenir litígios.
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 Havendo registro ou autorização do juízo sucessório competente, nos autos do procedimento de
abertura e cumprimento de testamento, sendo todos os interessados capazes e concordes, o inventário e
partilha poderão ser feitos por escritura pública, mediante acordo dos interessados, como forma de pôr fim
ao procedimento judicial.
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 As decisões proferidas por um Comitê de Resolução de Disputas (Dispute Board), quando os
contratantes tiverem acordado pela sua adoção obrigatória, vinculam as partes ao seu cumprimento até que
o Poder Judiciário ou o juízo arbitral competente emitam nova decisão ou a confirmem, caso venham a ser
provocados pela parte inconformada.
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 Recomenda-se a criação de câmaras previdenciárias de mediação ou implantação de procedimentos


de mediação para solucionar conflitos advindos dos indeferimentos, suspensões e cancelamentos de

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benefícios previdenciários, ampliando o acesso à justiça e permitindo à administração melhor gerenciamento


de seu processo de trabalho.
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 As instituições privadas que lidarem com mediação, conciliação e arbitragem, bem como demais
métodos adequados de solução de conflitos, deverão conter, tanto no nome fantasia, marca, razão social,
dentre outras, nomenclaturas e figuras que se assimilem à ideia de Poder Judiciário.
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 Os pedidos de homologação de acordos extrajudiciais deverão ser feitos no Centro Judiciário de
Solução de Conflitos e Cidadania, onde houver.
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 Nos colégios recursais, o relator poderá, monocraticamente, encaminhar os litígios aos Centros
Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania.
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 O atendimento interdisciplinar realizado por psicólogos e assistentes sociais no âmbito da defensoria
pública e do MP promove a solução extrajudicial dos litígios, constituindo-se como forma complementar à
mediação, à conciliação e à arbitragem, de composição e administração de conflitos.
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 Nas mediações realizadas gratuitamente em programas, câmaras e núcleos de Prática Jurídica de
Faculdades de Direito, os professores, orientadores e coordenadores que estejam atuando ou participando no
caso concreto, estão impedidos de assessorar ou representar as partes, em suas especialidades.
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 O emprego dos meios extrajudiciais de solução de conflito deve ser estimulado nacionalmente como
política pública, podendo ser utilizado nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), cujos
profissionais, predominantemente psicólogos e assistentes sociais, lotados em áreas de vulnerabilidade
social, estão voltados á atenção básica e preventiva.
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 Caso qualquer das partes comprove a realização de mediação ou conciliação antecedente à
propositura da demanda, o magistrado não poderá dispensar a audiência inicial de mediação ou conciliação,
desde que tenha tratado da questão objeto da ação e sido conduzida por mediador ou conciliador capacitado.
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 Os representantes judiciais da União, autarquias, fundações e empresas públicas federais têm
autorização legal, decorrente da lei 10.259/01 para, diretamente, conciliar, transigir ou desistir de recursos
em quaisquer processos, judiciais ou extrajudiciais, cujo valor da causa esteja dentro da alçada equivalente à
dos juizados especiais federais.
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 A perspectiva de conciliação judicial, inclusive por adesão, em razão ou no bojo de Incidente de
Resolução de Demanda Repetitiva, é compatível com o CPC/2015 e com a lei de mediação.
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 A expressão "sucesso ou insucesso" do artigo 167, parágrafo 3º, do CPC não deve ser interpretada
como quantidade de acordos realizados, mas a partir de uma avaliação qualitativa da satisfação das partes
com o resultado e com o procedimento, fomentando a escolha da câmara, do conciliador ou do mediador
com base nas suas qualificações e não nos resultados meramente quantitativos.
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o mediador é como um “clínico geral da angústia” que ao ter refinada sua escuta contribui para o
empoderamento dos mediandos e para o esclarecimento dos conflitos, seus determinantes e os caminhos a
serem escolhidos. "Dentre estes caminhos está não só o assumir a responsabilidade, como também poder
contar com profissionais e instituições que possam colaborar com as famílias. Ou seja, os centros de
referência podem contar com mediadores formados de modo a diagnosticar junto com os mediandos os
problemas e buscar os caminhos institucionais possíveis".
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