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UNIVERSIDADE NACIONAL DO CENTRO DO PERÚ

VICE-REITORIA ACADÊMICA

CENTRO DE IDIOMAS

TRABALHO DE TRADUÇÃO

Principais Tipos de Planejamento e Controle


Empresarial

ACREDITAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA

DOCENTE : CESIA CHIPANA HERQUINIO

ESTUDANTE: VIVIANA SANDOVAL TICLLAHUANCA

HUANCAYO – 2023
Principais Tipos de Planejamento e Controle Empresarial

Mateus de Melo Oliveira, EPA, UNESPAR/Campus de Campo Mourão


mateusdmeloliveria@gmail.com

Taciana Altemari Vaz, EPA, UNESPAR/Campus de Campo Mourão


taciana.altemari@hotmail.com

Luciano Admir Assunção Leite, EPA, UNESPAR/Campus de Campo Mourão


lucianoadmir@outlook.com

Regis Eduardo, EPA, UNESPAR/Campus de Campo Mourão regiseduardo98@hotmail.com

Tainara Rigotti de Castro, EPA, UNESPAR/Campus de Campo Mourão


tainararcastro@hotmail.com

Resumo: Nos tempos atuais uma empresa necessita de uma estrutura organizacional bem
definida, ou seja necessita de planejamento de suas atividades, de estratégias para realiza-
las e de controle para acompanhar os resultados para que possa atuar e se manter de modo
funcional no mercado. Deste modo, a presente pesquisa tem por objetivo abordar os
principais conceitos e tipos de planejamento e controle na organização. A metodologia
utilizada foi classificada como qualitativa. Assim foi possível constatar que o planejamento é
crucial para uma empresa se inserir no mercado, estabelecendo metas a serem alcançadas e
para se manter é necessário que possua uma estratégia, ou seja, como irá executar suas
atividades e, por fim, deve possuir um controle para que possa realizar o acompanhamento
das atividades, verificando se está sendo desenvolvido de acordo com a escrita e se os
objetivos estabelecidos pelo planejamento estão sendo atendidos.

Palavras-chave: Gestão Empresarial; Estratégia; Planejamento


Organizacional; Controle Organizacional.

1.Introdução

A implantação de uma gestão empresarial, para Santos (2018), é essencial para qualquer
organização, independentemente do seu porte e estrutura, principalmente nos tempos atuais,
onde oferecer somente um produto/serviço de qualidade, não basta.

A gestão empresarial tem a função de coordenar as políticas internas, as ações e as


estratégias a serem aplicadas em prol do bom funcionamento de todas as áreas de uma
sociedade, para assim, também gerar lucro e riqueza para os acionistas e colaboradores,
proporcionando a harmonia empresarial, contudo é necessário que a organização planeje e
controle as ações empresariais de forma eximia (NATAL, 2011).

A implentação do planejamento na organização está


relacionada diretamente a estratégia empresarial, que por sua vez necessita de um plano
básico, ou seja, um planejamento estratégico. Para levar o planejamento estratégico adiante,
a empresa precisa de gradativos desdobramento de planos até chegar no nível da execução
das tarefas e operações cotidianas.

Após a implementação do planejamento, é necessario realizar


um acompanhamento dos resultados, ou seja, uma avaliação da performance para
determinar se o planejmento

esta obtetendo resultados positivos. Para tal, existe o controle


que “propicia a mensuração e avaliação dos resultados da ação empresarial obitida apartir do
planejamento. Nenhum plano está acabado até que tenham elaborado os meios para avaliar
seus resultados e concequências” (CHIAVENATO, 2000, p.369).

As atividades de planejamento e controle estão vinculadas à


Gestão Estratégica e Organizacional que é a subárea da Engenharia Organizacional, definida
pela ABEPRO (2008) como um conjunto de conhecimentos relacionados à gestão das
organizações, englobando em seus tópicos o planejamento estratégico e operacional, as
estratégias de produção, a gestão empreendedora, a propriedade intelectual, a avaliação de
desempenho organizacional, os sistemas de informação e sua gestão e os arranjos
produtivos.

Nesse contexto, a presente pesquisa tem por objetivo abordar


os principais conceitos e tipos de planejamento e controle na organização. Portanto, este
trabalho justifica-se pela importância do planejamento e controle das ações empresariais, já
comprovado por meio da literatura (Hellmann; Clein; Reis, 2015; Maia; Ferreira, 2014; Barche,
2012), visto que são indispensáveis em todos os setores de atuação, do profissional de
engenharia de produção que atuará nas áreas de planejamento, gestão estratégica e
organizacional.

A seguir, o trabalho apresenta a definição de estratégia


empresarial e como é necessário planejar e controlar as atividades de uma organização.
Também é definido o que é sistema de planejamento e controle em cada um de seus níveis,
estratégico, tático e operacional.

2. Metodologia

Essa pesquisa se classificada como qualitativa, pois,


defendeu-se um modelo único de pesquisa, preocupando-se com o aprofundamento e a
compreensão do estudo em questão, assim, buscando entender o porquê das coisas (GIL,
20018).

Quanto aos fins a pesquisa classifica-se como descritiva, pois


a mesma teve como foco descrever as características de um determinado fenômeno
(FREITAS; GONÇALVES, 2015). Portanto, objetivou-se identificar os principais conceitos e
tipos de planejamento e controle e qual a sua importância para uma boa gestão empresarial.

Quanto aos meios, classificou-se como bibliográfica conforme


Gil (2008), pois os dados foram coletados em livros e artigos para a elaboração.

3. Estratégia Empresarial

Como já citado anteriormente por Santos (2018), nos tempos


atuais, oferecer somente um produto/serviço de qualidade, não basta. É necessário que a
empresa possua uma estratégia empresarial, para que assim se desenvolva ao máximo da
melhor maneira.

A estratégia empresarial é a determinação da futura postura da


empresa, com especial referência a sua postura quanto aos seus produtos-mercados, sua
lucratividade, seu tamanho, seu grau de inovação e suas relações com seus executivos, seus
empregados e certas instituições externas, essa postura estratégica deve ser equacionada
pelo planejamento estratégico da empresa (CHIAVENATO, 2000).

Stoner (1985), afirma que, estratégia é a mobilização de todos


os recursos da empresa no âmbito global, visando atingir objetivos a longo prazo, é o
conjunto de metas, diretrizes fundamentais e principalmente planejamento e controle
estratégico para atingir esses objetivos.

4.Sistema de Planejamento

Sistema de Planejamento define a estrutura gerencial das


atividades de planejamento, delimitando instrumentos que são os seus diversos elementos
legais e estruturais, com o intuito de atingir um ou mais objetivos ou propósito (DRUCKER,
2000).

O planejamento, para Lima (2016), faz parte das funções


administrativas (Planejar, Organizar, Direcionar e Controlar). Ele afirma que tal atividade é
executada no presente e seu resultado é focado no futuro. Lacombe (2006) possui uma
definição semelhante, ele afirma que planejar é definir previamente o que será colocado em
prática, a forma como será executado, alcançando o resultado esperado lá na frente. Para tal
é necessário que sejam utilizados recursos financeiros, humanos, tecnológicos, insumos –
todos utilizados na hora do planejamento até a obtenção do resultado final.

Marques (2015) afirma que é fundamental as empresas


desenvolverem diversos tipos de planejamentos, de modo que estes permitam o melhor
aproveitamento dos recursos disponíveis e, proporcionem, continuamente, grandes
resultados. Neste sentido, ele destaca os planejamentos Estratégico, Tático e Operacional,
como três poderosos instrumentos para a efetiva Estratégia Empresarial.

Os planejamentos, de acordo com Chiavenato (2000), são divididos em três níveis, o


institucional, intermediário e operacional, conforme apresentado no Quadro 1.
Observando o Quadro 1 é possível notar que em cada nível da empresa, possui diferentes
tipos de planejamento sendo eles o estratégico no nível institucional, tático no nível
intermediário e o operacional no último nível.

4.1 Planejamento Estratégico

O planejamento realizado no nível institucional da empresa


recebe o nome de planejamento estratégico; os dirigentes, no nível institucional da empresa,
então totalmente voltados para a tarefa primária da empresa de se defrontar com a incerteza
gerada pelos elementos incontroláveis e imprevisíveis do ambiente de tarefa da empresa e do
ambiente geral (CHIAVENATO, 2000).

O planejamento estratégico é responsabilidade dos executivos


de nível mais alto, que podem ser ajudados por assessores, organizações profissionalizadas,
de grande porte, podem utilizar equipes ou departamentos de novos negócios para auxiliar os
executivos; organizações participativas promovem o envolvimento de seus funcionários dos
mais diferentes níveis nesse processo, o processo de planejamento é uma sequência de
análises e decisões (MAXIMIANO, 2000).

Para Chiavenato (2000), o planejamento estratégico exige seis etapas:

1. Determinação dos objetivos empresariais, em função da missão e da visão


organizacional são estabelecidos os objetivos empresariais;

2. Análise ambiental externa é a maneira pela qual a empresa procura conhecer o seu
ambiente externo e diagnosticar o que nele ocorre;

3. Análise organizacional interna refere-se a análise das condições internas da empresa


e o seu correspondente diagnóstico, é o processo pelo qual se examinam os recursos
financeiros/contábeis, mercadológicos, produtivos e humanos da empresa como fatores
conjuntos, para verificar quais as suas forças e fraquezas e como ela pode explorar as
oportunidades e defrontar-se com as ameaças e coações que o ambiente lhe apresenta;

4. Formulação das alternativas estratégicas e escolha da estratégia empresarial, a partir


dos objetivos empresariais, analisando-se as oportunidades e ameaças ambientais de um
lado e as potencialidades e vulnerabilidades internas de outro, a administração tem nas mãos
um balizamento que a ajudará a definir ou redefinir as alternativas estratégicas quanto à ação
futura da empresa;

5. Elaboração do planejamento estratégico deve se caracterizar por canais de


comunicação abertos em todos os níveis da empresa, deve contar com a ampla e irrestrita
participação de todos os níveis da organização e deve ser iniciado e desenvolvido de maneira
informal e espontânea;

6. Implementação por meio de planos táticos e planos operacionais significa a colocação


dos planos em ação, se refere às etapas que um administrador Lena adiante para conseguir
que seus subordinados e outros realizem os planos estabelecidos.

4.2 Planejamento Tático

Após o processo de elaborar uma estratégia que compreende planejamento, implementação


e controle da execução da estratégia; a administração precisa determinar os objetivos e os
meios necessários para alcança-los.

Para Oliveira (2009), o planejamento tático é uma metodologia administrativa com a finalidade
em utilizar eficientemente os recursos da empresa para execução dos objetivos previstos em
determinada área de resultado, sua preocupação é a decomposição dos objetivos, estratégias
e políticas estabelecidos no planejamento estratégico, é desenvolvido por profissionais da
média gerência e é aplicado em departamentos específicos.

O planejamento tático fica no meio do campo, entre o planejamento estratégico (ataque) e o


planejamento operacional (defesa). A Figura 1 apresenta uma sistemática de
desenvolvimento do planejamento tático (OLIVEIRA, 2009).

FIGURA 1 - Desenvolvimento de planejamentos táticos. Fonte: Adaptado de Oliveira (2009).

De acordo com Fernandes e Berton (2005), o planejamento tático, caracteriza-se por um


impacto de médio prazo e abrange determinados setores da organização, normalmente
acontece no nível gerencial, com a finalidade de decidir e operacionalizar as grandes
decisões estratégicas tomadas pela alta administração.

O planejamento produz um resultado imediato: o plano. Todos os planos têm um propósito


comum: a previsão, a programação e a coordenação de uma sequência lógica de eventos, os
quais, deverão conduzir ao cumprimento do objetivo que os comanda. (CHIAVENATO, 2000).

4.3 Planejamento Operacional

Enquanto o planejamento tático procura amortecer as incertezas trazida do ambiente que


circunda a empresa para assim, encaminhar para o planejamento o operacional os esquemas
de tarefas e operações racionalizados e submetidos a um processo reducionista típico de
abordagem de sistema fechado (CIAVENATO, 2000).

De acordo com Maximiano (2000), para realizar objetivos estratégicos e administrativos, é


preciso definir atividades e recursos. Esse é o domínio do planejamento operacional; o
processo de planejamento operacional consiste em definir como realizar objetivos, os planos
operacionais contêm os seguintes elementos: objetivos específicos, atividades necessárias
para realizar esses objetivos e recursos que devem ser mobilizados para realizar as
atividades, como mostra a Figura 2.

FIGURA 2 – Relação entre o planejamento estratégico e o operacional. Fonte: Maximiano


(2000).

O planejamento operacional se preocupa com o que fazer, e com o como fazer; refere-se
especificamente às tarefas e operações realizadas no nível operacional, como está

inserido na lógica de sistema fechado, o planejamento operacional está voltado para a


otimização e maximização de resultados, enquanto o planejamento tático está voltado para
resultados satisfacentes. Por meio do planejamento operacional os administradores
visualizam e determinam ações futuras dentro do nível operacional que melhor conduzam ao
alcance dos objetivos da empresa (CHIAVENATO, 2000).

O operacional apresenta uma formulação por meio de documentos escritos, metodologias e


implantação. Representa a união de algumas partes do planejamento tático, com um
detalhamento maior, em um menor prazo de acontecimentos (OLIVEIRA, 2001).

Diversas técnicas de planejamento operacional podem ser aplicadas para definir as


atividades necessárias para realizar os objetivos definidos, mostrado no Quadro 2 a seguir
(MAXIMIANO, 2000).
QUADRO 2 – Técnicas de planejamento operacional. Fonte: Adaptado de Maximiano (2000).

Para Fernandes e Berton, (2005), as decisões operacionais, são decisões do cotidiano das
organizações, que estabelece uma ligação entre decisões táticas e estratégicas e seu
impacto se dá no curto prazo, afetando apenas determinados setores ou áreas específicas.

5. Sistema de Controle

Dentre as funções administrativas estão presentes o planejamento, organização, direção e


controle. Como visto, os sistemas de planejamento, possuem grande importância
administrativa na determinação dos objetivos de uma organização para alcançar resultados.
Porém ao realizar um planejamento em uma organização se faz necessário o
acompanhamento das metas e objetivos estipulados, fazendo-se necessário, para obtenção
eficaz de resultados, a implementação de sistemas de controle que realizam a análise desses
objetivos. Sendo assim o controle ou sistema de controle, tem por função fazer a correlação
entre as demais funções administrativas, tendo como objetivo proporcionar a mensuração e a
avaliação dos resultados da ação empresarial (CHIVENATO, 2000).

O controle segundo Chiavenato (2010), está presente em quase todas as formas de ação
empresária, cabendo aos administradores a análise e avaliação do desempenho de todos os
processos e fatores envolvidos, em todos os três níveis organizacionais da empresa. Sendo
assim os sistemas de controle podem ser classificados em três níveis organizacionais, isto é,
de acordo com seu nível de aplicação, sendo estes no nível

institucional o controle estratégico, no nível intermediário o controle tático e no nível


operacional o controle operacional. Como pode ser observado no Quadro 3.
QUADRO 3- controle nos três níveis da empresa. Fonte: Chiavenato (2010).

Além disso Lopes et al. (2008), afirma que os métodos e sistemas de controle organizacional
avaliam o desempenho geral da organização, padrões de medidas como lucratividade,
crescimento, retorno sobre os investimentos, formas de corrigir falhas para atingir padrões.
Os controles operacionais envolvem desempenhos diários e podem ser corrigidos
imediatamente para atingir os padrões desejados (LOPES et al., 2008).

O uso de ferramentas como Sistemas de Processamento de Transações (SPTs), que visa


responder a questões rotineiras e acompanhar o fluxo de transações através da organização,
auxilia o gestor possibilitando o monitoramento de atividades de uma empresa como controle
de estoque, contabilidade, fluxo de materiais entre outros, assim influencia de modo positivo
no controle de tarefas, ou seja, de modo que sejam desenvolvidas com melhor desempenho e
qualidade (CASTRO, 2018).

5.1 Controle Estratégico

O primeiro método de controle, segundo Chiavenato (2000), é o controle estratégico. Este é


uma função administrativa, que mede e avalia o desempenho e toma ações corretivas quando
necessário. Além disso Oliveira (2009) complementa que controle estratégico é a ação com
que as estratégias se desenvolvem da forma planejada. Um tipo especial de controle
organizacional que se concreta no monitoramento e avaliação do processo administrativo
estratégico. Tendo por objetivo ajudar a alta administração a atingir metas organizacionais por
meio da monitoração e avaliação do processo de administração estratégica, como a avaliação
do ambiente (Diagnóstico Estratégico); O estabelecimento da direção (Direção Estratégica);
Formas de lidar com a concorrência (Segmentação e Orientação Estratégica e formulação de
estratégia); Plano para traduzir estratégia em ações (Implementação Estratégica). Além de
fornecer retroalimentação que são críticas às etapas do processo de Administração
Estratégica.

Em contrapartida, Chiavenato (2000), apresenta o processo de controle estratégico de forma


mais simplificada e objetiva, mostrando que a mesma é um processo cíclico e interativo
constituídos de quatro fases. Estas fases encontram-se dispostas no Quadro 4.
1) Estabelecimento de padrões de desempenho O padrão é um nível de atividade
estabelecido para servir como um modelo para a avaliação do desempenham organizacional.
Os padrões funcionam como marcos que determinam se a atividade organizacional é
adequada ou inadequada ou como normas que proporcionam a compreensão do que se
deverá fazer.

2) Avaliação do desempenho O propósito da avaliação do desempenho é verificar se os


resultados estão sendo obtidos e quais as correções necessárias a serem feitas
(MENDONÇA, 2011).

QUADRO 4 - Processo de implementação de um controle estratégico. (Continua...)

3) Comparação do desempenho com o

padrão A comparação do desempenho com o que foi planejado não busca apenas localizar os
erros ou desvios, mas também permitir a predição de outros resultados futuros. Um bom
sistema de controle, além de proporcionar rápidas comparações, permite localizar possíveis
dificuldades ou mostrar tendências significativas para o futuro (MENDONÇA, 2011).

4) Ação corretiva Ação corretiva é mudança que o administrador faz no modo como a
organização funciona para garantir que os objetivos organizacionais sejam alcançados de
forma efetiva e eficiente e para trabalhar de acordo com os padrões estabelecidos

(OLIVEIRA, 2009).

QUADRO 4 - Processo de implementação de um controle estratégico. (Fim)

Dessa forma Chiavenato (2000), apresenta uma maneira eficiente e simplificada de


implementação de um sistema de controle de estratégico, visando o monitoramento das
metas e objetivos traçados no planejamento estratégico.

5.2 Controle Tático

O controle exercido no nível intermediário dentro de uma organização, é o controle tático, que
diferente do controle estratégico, trata de questões menos globais da empresa, abordando
cada unidade como departamento, com dimensão de tempo de médio prazo (CHIAVENATO,
2000).

Para Chiavenato (2000), a teoria do controle tático baseia-se em dois conceitos:

1. Retro informação: é o mecanismo que fornece informações relativas ao desempenho


passado ou presente que podem influenciar atividades e objetivos futuros do sistema.

2. Homeostase: é a tendência que todo o organismo tem para auto regular-se, ou seja,
retornar a um estado de terminado: padrão.
Para que os objetivos sejam atendidos de acordo com o planejamento, é necessário que o
executivo desenvolva um processo de controle, que envolvem quatro fases, já apresentadas
no Quadro 4.

De acordo com Chiavenato (2000), existem alguns tipos de controle tático, sendo os mais
importantes:

a) Controle orçamentário envolve ações administrativas que produzem resultados


observáveis dentro de cada período contábil;

b) Orçamento programa requer a identificação dos objetivos e despesas relacionadas,


desde a justificativa de sua necessidade, projeto, produção e uso e;

c) Contabilidade de custos trata de informações sobre acumulação e analise de custos


em algum tipo de unidade base como produtos ou serviços.

5.3 Controle Operacional

Seguindo a hierarquia proposta por Chiavenato, o controle operacional é a base da estrutura,


ou seja, nesse nível são executadas as tarefas de acordo com métodos e padrões
estabelecidos pelo controle tático de modo a alcançar os objetivos traçados pelo controle
estratégico.

Para Chiavenato (2000), o controle operacional é o subsistema de controle realizado no nível


da execução das operações, tratando-se de uma forma de controle realizada sobre a
execução das tarefas e operações desenvolvidas pelo pessoal não administrativo, com
dimensão de tempo estabelecida a curto prazo.

No nível operacional, o controle se assemelha a um processo cibernético, ou seja, o sistema


controla a si mesmo por meio de uma reentrada de informações que revela erros ou desvios
no alcance dos objetivos e efetua correções, como é ilustrada na Figura 3.

FIGURA 3 – Processo de controle. Fonte: adaptado de Chiavenato (2000).

De acordo com Chiavenato (2000), como nos níveis superiores, o controle operacional
também deve realizar o controle conforme as quatro fases apresentadas no quadro 3.

Há alguns tipos de controle operacional que influenciam o sistema, os tipos que possuem
maior importância são (CHIAVENATO, 2000):

a) Produção em linha de montagem: mecanismo impessoal que exerce, mais do que


hierarquia administrativa, uma continua limitação ao desempenho dos subordinados.

b) Quadros de produtividade: são quadros que abordam aspectos quantitativos e


qualitativos do desempenho dos subordinados e que são colocados em lugares públicos para
que todos tomem conhecimento.
c) Automação: e o sistema e o método de tornar um processo automático, ou seja, sem
interferência ou ação humana.

d) Controle de qualidade: consiste em assegurar que a qualidade do produto ou serviço


atenda aos padrões prescritos, podendo ser realizado de três modos

1. Controle de qualidade total: onde a totalidade dos itens devem ser comparadas ao
padrão para verificação de erros ou desvios, porem apresenta elevado custo para execução;

2. Controle por amostragem: por ser mais acessível de modo econômico é bastante
utilizado, onde são recolhidas amostras aleatoriamente para inspecionamento;

3. Controle de qualidade aleatório: onde a inspeção e realizada em apenas uma


percentagem dos produtos ou serviços de modo aleatório, além de apresentar menor custo
em relação aos métodos anteriores.

6. Considerações Finais

Ao término deste trabalho pode se constatar que a base para o funcionamento de uma
empresa é a estratégia, sendo esse o primeiro passo a ser dado para que um negócio seja
inserido no mercado, pois é necessário que o gestor da empresa tenha uma rota estabelecida
para que seja possível realizar a gestão de modo funcional da empresa.

O segundo passo a ser dado para que empresa tenha uma boa gestão é realizar um
planejamento em todos os seus níveis organizacionais, seja no nível estratégico onde se
busca planejar em longo prazo, ou seja, visando o futuro, no nível tático com dimensão de
tempo em médio prazo, desenvolvendo métodos para execução das atividades pelo nível
operacional realizando acompanhamento das atividades do nível operacional e gerando

relatórios de acompanhamento para o nível estratégico em relação ao desenvolvimento das


atividades e no nível operacional para que ao desenrolar de suas atividades os objetivos
propostos pelo nível estratégico sejam atendidos de acordo com métodos estabelecidos pelo
nível tático.

Por fim o controle, também dividido entre os níveis estratégico, tático e operacional, que deve
ser realizado durante o desenvolvimento das atividades da empresa para que se possa ter
conhecimento sobre a situação em que a empresa se encontra, se suas atividades estão de
acordo com os padrões estabelecidos pelo mercado, para que possa aplicar medidas de
correção em casos de desvio do padrão.

Referências
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UNIVERSIDAD NACIONAL DEL CENTRO DEL PERÚ

VICERRECTOR ACADÉMICO

CENTRO DE IDIOMAS

TRABAJO DE TRADUCCIÓN

MANUAL DE
PLANIFICACIÓN ESTRATÉGICO

ACREDITACIÓN DE LENGUA PORTUGUESA

DOCENTE : CESIA CHIPANA HERQUINIO

ESTUDANTE: VIVIANA SANDOVAL TICLLAHUANCA

HUANCAYO – 2023
Principales tipos de planificación y control empresarial

Mateus de Melo Oliveira, EPA, UNESPAR/Campo Mourão


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Luciano Admir Assunção Leite, EPA, UNESPAR/Campo Mourão
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Tainara Rigotti de Castro, EPA, UNESPAR/Campus Campo Mourão

tainararcastro@hotmail.com

Resumen: En los tiempos actuales, una empresa necesita una estructura organizacional
bien definida, es decir, necesita planificar sus actividades, estrategias para llevarlas a
cabo y control para monitorear los resultados para poder actuar y mantenerse funcional en
el mercado. Así, esta investigación pretende abordar los principales conceptos y tipos de
planificación y control en la organización. La metodología utilizada se clasificó como
cualitativa. Así, se pudo comprobar que la planificación es fundamental para que una
empresa ingrese al mercado, fijándose metas a alcanzar y para mantenerla, es necesario
tener una estrategia, es decir, cómo realizará sus actividades y, finalmente , debe tener un
control para que pueda monitorear las actividades, verificando que se esté desarrollando
de acuerdo con lo escrito y que se estén cumpliendo los objetivos establecidos por la
planificación.

Palabras llave: Gestión Empresarial; Estrategia; Planificación Organizacional;


Control Organizacional.
1. Introducción

La implementación de la gestión empresarial, para Santos (2018), es fundamental


para cualquier organización, independientemente de su tamaño y estructura,
especialmente en los tiempos actuales, donde ofrecer solo un producto/servicio de
calidad no es suficiente.

La gestión empresarial tiene la tarea de coordinar las políticas internas, acciones


y estrategias a aplicar en favor del buen funcionamiento de todos los ámbitos de una
sociedad, con el fin de generar también utilidades y riqueza para los accionistas y
empleados, brindando armonía empresarial, sin embargo es necesario para que la
organización planifique y controle las acciones empresariales de manera excelente
(NATAL, 2011).

La implementación de la planificación en la organización está directamente


relacionada con la estrategia empresarial, que a su vez requiere de un plan básico, es
decir, la planificación estratégica. Para llevar adelante la planificación estratégica, la
empresa necesita ir desplegando planes gradualmente hasta alcanzar el nivel de ejecución
de las tareas y operaciones diarias.

Después de la implementación de la planificación, es necesario hacer un


seguimiento de los resultados, es decir, una evaluación del desempeño para determinar
si la planificación

está obteniendo resultados positivos. Para ello, existe un control que “proporciona la
medición y evaluación de los resultados de la acción empresarial obtenidos a partir
de la planificación. Ningún plan está terminado hasta que se hayan elaborado los
medios para evaluar sus resultados y consecuencias” (CHIAVENATO, 2000, p.369).

Las actividades de planificación y control están vinculadas a la Gestión


Estratégica y Organizacional, que es la subárea de la Ingeniería Organizacional,
definida por ABEPRO (2008) como un conjunto de conocimientos relacionados con la
gestión de las organizaciones, incluyendo en sus temas la planificación estratégica y
operativa. , estrategias de producción, gestión empresarial, propiedad intelectual,
evaluación del desempeño organizacional, sistemas de información y su gestión y
arreglos productivos.
En este contexto, esta investigación tiene como objetivo abordar los
principales conceptos y tipos de planificación y control en la organización. Por lo
tanto, este trabajo se justifica por la importancia de planificar y controlar las acciones
empresariales, ya comprobado a través de la literatura (Hellmann; Clein; Reis, 2015;
Maia; Ferreira, 2014; Barche, 2012), ya que son indispensables en todos los
sectores de actividad. , del profesional de ingeniería de producción que se
desempeñará en las áreas de planificación, dirección estratégica y organizacional.

A continuación, el trabajo presenta la definición de la estrategia empresarial y


cómo es necesario planificar y controlar las actividades de una organización. También
se define qué es un sistema de planificación y control en cada uno de sus niveles,
estratégico, táctico y operativo.

2. Metodología

Esta investigación se clasifica como cualitativa, ya que se defendió un único


modelo de investigación, preocupado por profundizar y comprender el estudio en
cuestión, buscando así comprender el porqué de las cosas (GIL, 20018).

En cuanto a los propósitos, la investigación se clasifica como descriptiva, ya


que se centró en describir las características de un determinado fenómeno
(FREITAS; GONÇALVES, 2015). Por tanto, el objetivo fue identificar los principales
conceptos y tipos de planificación y control y cuál es su importancia para una buena
gestión empresarial.

En cuanto a los medios, se clasificó como bibliográfico según Gil (2008),


ya que los datos fueron recogidos en libros y artículos para su elaboración.

3. Estrategia empresarial

Como menciona Santos (2018), hoy en día ofrecer un solo producto/servicio de


calidad no es suficiente. Es necesario que la empresa cuente con una estrategia de
negocios, para que se desarrolle al máximo de la mejor manera.

La estrategia corporativa es la determinación de la postura futura de la


empresa, con especial referencia a su posicionamiento respecto a sus productos-
mercados, su rentabilidad, su tamaño, su grado de innovación y sus relaciones con
sus ejecutivos, sus empleados y determinadas instituciones externas, esta la
postura estratégica debe ser equiparada por la planificación estratégica de la
empresa (CHIAVENATO, 2000).
Stoner (1985), afirma que la estrategia es la movilización de todos los
recursos de la empresa a nivel global, con el objetivo de lograr objetivos a largo
plazo, es el conjunto de metas, lineamientos fundamentales y principalmente la
planificación y el control estratégicos para lograr estos objetivos.

4. Sistema de Planificación

El Sistema de Planificación define la estructura de gestión de las actividades de


planificación, delimitando los instrumentos que son sus diversos elementos jurídicos y
estructurales, con el objeto de alcanzar uno o varios objetivos o fines (DRUCKER, 2000).

La planificación, para Lima (2016), forma parte de las funciones administrativas


(Planificar, Organizar, Dirigir y Controlar). Afirma que tal actividad se realiza en el
presente y su resultado se enfoca en el futuro. Lacombe (2006) tiene una definición
similar, afirma que planear es definir previamente qué se va a poner en práctica, cómo se
va a ejecutar, llegando de antemano al resultado esperado. Para ello es necesario utilizar
recursos financieros, humanos, tecnológicos, insumos - todos utilizados desde el
momento de la planificación hasta la obtención del resultado final.

Marques (2015) afirma que es fundamental que las empresas desarrollen


diferentes tipos de planes, de modo que permitan el mejor uso de los recursos
disponibles y proporcionen continuamente grandes resultados. En este sentido, destaca
la Planificación Estratégica, Táctica y Operativa, como tres poderosos instrumentos para
una efectiva Estrategia Empresarial.

Los planes, según Chiavenato (2000), se dividen en tres niveles,


el institucional, el intermediario y el operativo, como se muestra en la Tabla 1.

Observando el Cuadro 1, es posible notar que en cada nivel de la empresa


existen diferentes tipos de planificación, la estratégica a nivel institucional, la táctica a
nivel intermedio y la operativa a nivel final.
4.1 Planificación Estratégica

La planificación que se realiza a nivel institucional de la empresa se denomina planificación


estratégica; los directores, a nivel institucional de la empresa, entonces totalmente concentrados en
la tarea primordial de la empresa de enfrentar la incertidumbre generada por los elementos
incontrolables e impredecibles del entorno de trabajo de la empresa y del entorno general
(CHIAVENATO, 2000).

La planificación estratégica es responsabilidad de los ejecutivos de alto nivel, que


pueden ser asistidos por asesores, las grandes organizaciones profesionales pueden
utilizar nuevos equipos o departamentos comerciales para ayudar a los ejecutivos; las
organizaciones participativas promueven la implicación de sus empleados en los más
diferentes niveles en este proceso, el proceso de planificación es una secuencia de
análisis y decisiones (MAXIMIANO, 2000).

Para Chiavenato (2000), la planificación estratégica requiere de seis pasos:

1. Determinación de los objetivos empresariales, con base en la misión y visión


organizacional, se establecen los objetivos empresariales;

2. El análisis ambiental externo es la forma en que la empresa busca conocer


su entorno externo y diagnosticar lo que sucede en él;

3. El análisis organizacional interno se refiere al análisis de las condiciones internas


de la empresa y su correspondiente diagnóstico, es el proceso mediante el cual se
examinan como factores conjuntos los recursos financieros/contables, de mercado,
productivos y humanos de la empresa, para verificar cuáles son sus fortalezas y
debilidades y cómo puede aprovechar las oportunidades y enfrentar las amenazas y
limitaciones que le presenta el entorno;

4. Formulación de alternativas estratégicas y elección de la estrategia empresarial,


con base en los objetivos empresariales, analizando las oportunidades y amenazas
del entorno por un lado y las potencialidades y vulnerabilidades internas por el otro,
la dirección tiene en sus manos un lineamiento que ayudará a definir o redefinir la
estrategia alternativas sobre la actuación futura de la empresa;

5. La elaboración de la planificación estratégica debe caracterizarse por canales de


comunicación abiertos en todos los niveles de la empresa, debe contar con la
participación amplia e irrestricta de todos los niveles de la organización y debe iniciarse
y desarrollarse de manera informal y espontánea;
6. Implementación a través de planes tácticos y planes operativos significa poner los
planes en acción, se refiere a los pasos que toma un gerente de Lena para lograr
que sus subordinados y otros lleven a cabo los planes establecidos.

4.2 Planificación Táctica

Luego del proceso de elaboración de una estrategia que comprende la


planificación, implementación y control de la ejecución de la estrategia; la dirección
necesita determinar los objetivos y los medios necesarios para alcanzarlos.

Para Oliveira (2009), la planificación táctica es una metodología administrativa


con el propósito de utilizar eficientemente los recursos de la empresa para la ejecución
de los objetivos previstos en un área de resultado determinada, su preocupación es la
descomposición de los objetivos, estrategias y políticas establecidas en el plan
estratégico. planificación, es desarrollado por profesionales de mandos intermedios y se
aplica en departamentos específicos.

La planificación táctica se encuentra en el medio del campo, entre la


planificación estratégica (ataque) y la planificación operativa (defensa). La figura 1
presenta un desarrollo sistemático de la planificación táctica (OLIVEIRA, 2009).

FIGURA 1 - Desarrollo de planes tácticos. Fuente: Adaptado de Oliveira (2009).

De acuerdo con Fernandes y Berton (2005), la planificación táctica, caracterizada


por un impacto de mediano plazo y que abarca ciertos sectores de la organización, suele
tener lugar a nivel gerencial, con el propósito de decidir y operacionalizar las grandes
decisiones estratégicas tomadas por la alta dirección. Administración
La planificación produce un resultado inmediato: el plan. Todos los planes tienen
un propósito común: la predicción, programación y coordinación de una secuencia
lógica de eventos, que deben conducir al cumplimiento del objetivo que los manda.
(CHIAVENATO, 2000).

4.3 Planificación Operativa

Mientras que la planificación táctica busca amortiguar las incertidumbres


provocadas por el entorno que rodea a la empresa, para remitir a la planificación operativa
los esquemas de tareas y operaciones racionalizados y sometidos a un proceso
reduccionista propio de un enfoque de sistema cerrado (CIAVENATO, 2000). ).

Según Maximiano (2000), para lograr los objetivos estratégicos y administrativos


es necesario definir actividades y recursos. Este es el dominio de la planificación
operativa; el proceso de planificación operativa consiste en definir cómo lograr los
objetivos, los planes operativos contienen los siguientes elementos: objetivos específicos,
actividades requeridas para lograr estos objetivos y recursos que deben movilizarse para
llevar a cabo las actividades, como se muestra en la Figura 2.

FIGURA 2 – Relación entre planificación estratégica y operativa. Fuente: Maximiano (2000).

La planificación operativa se ocupa de qué hacer y cómo hacerlo; se


refiere específicamente a las tareas y operaciones realizadas a nivel operativo,
como es

Inserta en la lógica de un sistema cerrado, la planificación operativa está enfocada a


optimizar y maximizar los resultados, mientras que la planificación táctica está enfocada a
resultados satisfactorios. A través de la planificación operativa, los administradores
visualizan y determinan las acciones futuras dentro del nivel operativo que mejor
conducen al logro de los objetivos de la empresa (CHIAVENATO, 2000).
El operativo presenta una formulación a través de documentos escritos,
metodologías e implementación. Representa la unión de algunas partes de la
planificación táctica, con mayor detalle, en un período más corto de eventos (OLIVEIRA,
2001).

Se pueden aplicar varias técnicas de planificación operativa para definir las


actividades necesarias para lograr los objetivos definidos, que se muestran en el Cuadro 2
a continuación (MAXIMIANO, 2000).

5. Sistema de control

Entre las funciones administrativas están presentes la planificación, organización,


dirección y control. Como se ve, los sistemas de planificación tienen una gran importancia
administrativa en la determinación de los objetivos de una organización para lograr
resultados. Sin embargo, a la hora de realizar la planificación en una organización, es
necesario realizar un seguimiento de las metas y objetivos estipulados, siendo necesario,
para obtener resultados efectivos, la implantación de sistemas de control que lleven a
cabo el análisis de dichos objetivos. Así, el control o sistema de control tiene la función de
hacer una correlación entre las demás funciones administrativas, con el objetivo de
brindar medición y evaluación
de los resultados de la acción empresarial (CHIVENATO, 2000).

El control, según Chiavenato (2010), está presente en casi todas las formas de
actuación empresarial, y corresponde a los administradores analizar y evaluar el
desempeño de todos los procesos y factores involucrados, en los tres niveles
organizacionales de la empresa. Así, los sistemas de control se pueden clasificar en tres
niveles organizativos, es decir, según su nivel de aplicación, siendo estos a nivel

A nivel institucional el control estratégico, a nivel intermedio el control táctico ya


nivel operativo el control operacional. Como se puede observar en el Cuadro 3.

Además Lopes et al. (2008), establece que los métodos y sistemas de control
organizacional evalúan el desempeño general de la organización, estándares de
medidas como rentabilidad, crecimiento, retorno de inversiones, formas de corregir
fallas para alcanzar los estándares. Los controles operativos involucran actuaciones
diarias y pueden ser corregidos inmediatamente para alcanzar los estándares
deseados (LOPES et al., 2008).
El uso de herramientas como los Sistemas de Procesamiento de
Transacciones (SPT), que tiene como objetivo responder preguntas de rutina y
monitorear el flujo de transacciones a través de la organización, ayuda al gerente al
permitir el seguimiento de las actividades de la empresa como control de inventario,
contabilidad, flujo de materiales, entre otros, influyendo así positivamente en el
control de tareas, es decir, para que se desarrollen con mejor desempeño y calidad
(CASTRO, 2018).

5.1 Control Estratégico

El primer método de control, según Chiavenato (2000), es el control


estratégico. Esta es una función administrativa, que mide y evalúa el desempeño y
toma acciones correctivas cuando es necesario. Además, Oliveira (2009) añade que
el control estratégico es la acción con la que se desarrollan las estrategias según lo
planificado. Un tipo especial de control organizacional que toma la forma de
monitorear y evaluar el proceso administrativo estratégico. Con el objetivo de ayudar
a la alta dirección a alcanzar los objetivos organizacionales a través del seguimiento y
evaluación del proceso de gestión estratégica, como la evaluación del entorno
(Diagnóstico Estratégico); El establecimiento de la dirección (Dirección Estratégica);
Formas de enfrentar la competencia (Segmentación y Orientación Estratégica y
formulación de estrategias); Plan para traducir la estrategia en acciones
(Implementación Estratégica). Además de brindar retroalimentación que es
fundamental para los pasos del proceso de Gestión Estratégica.

Por su parte, Chiavenato (2000) presenta el proceso de control estratégico de


una forma más simplificada y objetiva, mostrando que se trata de un proceso cíclico e
interactivo que consta de cuatro fases. Estas fases se organizan en la Tabla 4.

Así, Chiavenato (2000) presenta una forma eficiente y simplificada de


implementar un sistema de control estratégico, visando el seguimiento de las metas y
objetivos trazados en la planificación estratégica.

5.2 Control Táctico

El control que se ejerce en el nivel intermedio dentro de una organización es el


control táctico, que a diferencia del control estratégico, se ocupa de cuestiones menos
globales de la empresa, abordando cada unidad como un departamento, con una
dimensión temporal de mediano plazo (CHIAVENATO, 2000).

Para Chiavenato (2000), la teoría del control táctico se basa en dos conceptos:

1. Información retro: es el mecanismo que proporciona información sobre el


desempeño pasado o presente que puede influir en las actividades y objetivos futuros
del sistema.

2. Homeostasis: es la tendencia que tiene todo el organismo a autorregularse, es decir,


a volver a un estado acabado: estándar.

Para que los objetivos se cumplan de acuerdo a la planificación, es


necesario que el ejecutivo desarrolle un proceso de control, que involucra cuatro
fases, ya presentadas en el Cuadro 4.

Según Chiavenato (2000), existen algunos tipos de control táctico, siendo los más importantes:

a) El control presupuestario involucra acciones administrativas que producen


resultados observables dentro de cada período contable;

b) El presupuesto por programas requiere la identificación de objetivos y gastos


relacionados, a partir de la justificación de su necesidad, diseño, producción y uso y;

c) La contabilidad de costos se ocupa de acumular información y analizar costos sobre


algún tipo de unidad base, como productos o servicios.

5.3 Control Operativo

Siguiendo la jerarquía propuesta por Chiavenato, el control operativo es la base


de la estructura, es decir, en este nivel las tareas se realizan de acuerdo con los
métodos y estándares establecidos por el control táctico para lograr los objetivos
trazados por el control estratégico.

Para Chiavenato (2000), o controle operacional é o subsistema de controle


realizado no nível da execução das operações, tratando-se de uma forma de controle
realizada sobre a execução das tarefas e operações desenvolvidas pelo pessoal não
administrativo, com dimensão de tempo estabelecida a corto plazo.
A nivel operativo, el control se asemeja a un proceso cibernético, es decir, el
sistema se controla a sí mismo a través de un reingreso de información que revela
errores o desviaciones
en el logro de objetivos y realiza correcciones, como se ilustra en la Figura 3.

FIGURA 3 – Proceso de control. Fuente: adaptado de Chiavenato (2000).


Según Chiavenato (2000), al igual que en los niveles superiores, el control operativo
también debe realizar el control según las cuatro fases presentadas en la tabla 3.

Existen algunos tipos de control operacional que influyen en el sistema, los tipos
más importantes son (CHIAVENATO, 2000):

a) Producción en cadena: mecanismo impersonal que ejerce, más que una


jerarquía administrativa, una limitación continua sobre el desempeño de los
subordinados.

b) Tableros de productividad: son tableros que abordan aspectos cuantitativos y


cualitativos del desempeño de los subordinados y que se colocan en lugares públicos
para que todos tomen conciencia.

c) Automatización: y el sistema y método de hacer un proceso automático, es


decir, sin intervención o acción humana.

d) Control de calidad: consiste en asegurar que la calidad del producto o servicio


cumple con los estándares prescritos, y puede llevarse a cabo de tres formas

1. Control de calidad total: donde todos los elementos deben compararse con el
estándar para verificar errores o desviaciones, pero tiene un alto costo de ejecución;

2. Control de muestreo: debido a que es más accesible y económico, es ampliamente


utilizado, donde las muestras se recolectan al azar para su inspección; 3. Control de
calidad aleatorio:

donde la inspección se realiza en un porcentaje de productos o servicios al azar,


además de tener un costo menor en comparación con los métodos anteriores.

6. Consideraciones finales

Al final de este trabajo se puede apreciar que la base para el funcionamiento de


una empresa es la estrategia, siendo este el primer paso que se debe dar para que un
negocio se inserte en el mercado, ya que es necesario que el gerente de la empresa
tenga una ruta establecida para que se pueda llevar a cabo la gestión de la empresa de
manera funcional.

El segundo paso a dar para que la empresa tenga una buena gestión es
realizar una planificación en todos sus niveles organizacionales, ya sea en el nivel
estratégico donde se busca una planificación a largo plazo, es decir, apuntando al
futuro, en el nivel táctico con una dimensión temporal, en el mediano plazo, desarrollar
métodos para llevar a cabo actividades a nivel operativo, monitorear actividades a nivel
operativo y generar
informes de seguimiento al nivel estratégico en relación con el desarrollo de las
actividades y al nivel operativo para que, en el desarrollo de sus actividades, se
cumplan los objetivos
propuestos por el nivel estratégico de acuerdo con los métodos establecidos por el
nivel táctico.

Por último, el control, también dividido entre los niveles estratégico, táctico y
operativo, que debe realizarse durante el desarrollo de las actividades de la empresa
de forma que se pueda tener conocimiento sobre la situación en la que se encuentra
la empresa, si sus actividades están de acuerdo con los estándares establecidos por
el mercado, de modo que se puedan aplicar medidas correctivas en casos de
desviación del estándar.
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