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República Federativa do Brasil

Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

PLANO DE TRABALHO
PIBIC/PIBIC-AF/PIBITI (PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE
INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA)
Início Previsto: 01/10/2023
Término Previsto: 30/09/2023

1. .TÍTULO DO PLANO DE TRABALHO


Síntese de ésteres indólicos para preparação de protótipos a fármacos para o tratamento
de doenças neurodegenerativas

2. NOME E NÚMERO DO CADASTRO NO ORCID DO ORIENTADOR


EDSON DOS ANJOS DOS SANTOS
ORCID: HTTPS://ORCID.ORG/0000-0003-2642-0970

3. PALAVRAS-CHAVES: síntese, indol, Alzheimer, éster, acetilcolinesterase, doença


neurodegenerativa

4. INTRODUÇÃO
A DA foi descoberta pelo Dr. Aloïs Alzheimer, que em 1907 observou e descreveu a
ampla distribuição de placas amiloides e emaranhados neurofibrilares hiperfosforilados
presentes em cérebros de pessoas que apresentavam os sintomas desta doença (Kumar et al.,
2014). Após 112 anos desde a sua descoberta, a DA ainda permanece sem efeitos causais bem
estabelecidos, com o surgimento de várias hipóteses ao longo do tempo. Dentre as diferentes
hipóteses relacionadas aos diversos agentes causais, nos últimos 20 anos a hipótese da cascata
amiloide é a que tem predominado, fornecendo explicações para o período silencioso de eventos
que precedem a fase clínica e sintomática da doença (Kumar, et al., 2014; Strooper e Karran,
2016). Neste modelo, o principal fator associado com o surgimento da doença são os depósitos
de formas insolúveis do peptídeo β-amiloide (βA) nas paredes dos vasos sanguíneos cerebrais,
o que está associado com angiopatia cerebral amiloide e no espaço extracelular, levando à
formação das placas neuríticas, além do surgimento de emaranhados neurofibrilares
intracelulares derivados da agregação da proteína microtubular TAU hiperfosforilada (Masters
et al.,2015; Kumar et al., 2014).
Ao longo dos anos houve o surgimento de outra hipótese, a colinérgica, onde distúrbios
cognitivos presentes na DA podem estar relacionados às falhas no sistema colinérgico. Estudos
que avaliaram os níveis de importantes biomarcadores para DA, tal como níveis de Acetilcolina
(ACh), das enzimas Colina Acetiltransferase (ChAT) e Acetilcolinesterase (AChE)
demonstraram uma diminuição dos níveis dos respectivos biomarcadores no cérebro, de

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indivíduos com DA, sinalizando decréscimo na função colinérgica (Gil-bea et al., 2004).
Juntamente com a vasta incidência da doença e crescentes gastos com a mesma, é de extrema
preocupação a necessidade de desenvolver terapias que retardem o progresso da doença para
melhorar a qualidade de vida dos pacientes com DA, seus familiares e cuidadores.
Desde 1998 pesquisadores têm se dedicado à pesquisa e desenvolvimento de fármacos
para a DA, entretanto, em 21 anos de pesquisa, apenas 100 fármacos foram testados e somente
quatro foram aprovadas para uso (Prince et al., 2018). Existem duas classes de fármacos
aprovados para o tratamento do Alzheimer, os inibidores de colinesterase (ChEis) e um
antagonista dos receptores NMDA, a Memantina (Masters et al., 2015; Kumar et al., 2014). Os
inibidores de colinesterase constituem a primeira estratégia farmacológica desenvolvida para o
tratamento da doença, atuando no tratamento dos sintomas relacionados à memória,
pensamento e linguagem (Silva et al., 2014). Estes fármacos atuam inibindo a AChE, principal
responsável por hidrolisar o neurotransmissor acetilcolina, e a butirilcolinesterase (BChE)
responsável por hidrolisar a butirilcolina (BCh), mas também realiza a degradação de ACh,
entretanto, possui menor afinidade pela mesma, promovendo sua hidrólise em menor escala e
assim, desempenha menor participação na manutenção dos níveis sinápticos de ACh. Ao inibir
a AChE, os fármacos reduzem o metabolismo extra-sináptico de ACh, fazendo com que este
neurotransmissor demore mais tempo para ser hidrolisado em acetato e colina (Figura 1),
permanecendo mais tempo na fenda sináptica, e dessa forma, ocorre a elevação dos níveis de
ACh, aumentando a estimulação pós-sináptica. (Marsters et al., 2015; Kandiah et al., 2017;
Ventura et al., 2010; Silva et al., 2014).
O O
N AChE N +
O HO O
Acetilcolina Colina Acetato
Figura 1. Processo de hidrólise da Acetilcolina catalisado pela Acetilcolinesterase (AChE).

Dentre os atuais fármacos disponíveis para o tratamento da DA, nenhum possui a


capacidade de desacelerar o avanço da doença ou mesmo curar o paciente, os fármacos apenas
reduzem e amenizam os sintomas da doença (Hou et al., 2019). Atualmente, existem três
fármacos inibidores de colinesterase aprovados para o tratamento da DA pela Food and Drug
Administration (FDA), são eles, Galantamina, Donepezil e Rivastigmina (Figura 2).
Galantamina e Donepezil apresentam inibição seletiva para a enzima AChE com tempo de
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duração curto e longo, respectivamente, enquanto a Rivastigmina apresenta inibição dual,


inibindo AChE e BChE e apresentando atividade duradoura (Kandiah et al., 2017). Além disso,
podemos destacar a recente aprovação de um novo medicamento para o tratamento da DA pela
FDA, o Aducanumab (Aduhelm®), cuja divulgação ocorreu no dia 07 de junho de 2021 no site
da agência (FDA, 2022). Esse fato é histórico, pois se passaram quase 20 anos desde que o
último medicamento foi aprovado para o tratamento dessa doença. No entanto, o mecanismo
de atuação desse fármaco é diferente dos inibidores da AChE, e seu custo é muito elevado.

Figura 2. Estrutura molecular dos inibidores de colinesterase aprovados pela FDA.

Entretanto, todos os fármacos em comercialização atualmente apresentam problemas, tais


como baixa biodisponibilidade, curto tempo de ação biológica, efeitos terapêuticos limitados e
alta toxicidade (Sereniki et al., 2008). Em vista das limitações dos atuais fármacos disponíveis
para o tratamento da DA e seus efeitos colaterais diversos, há uma incessante busca pelo
desenvolvimento de novos inibidores de colinesterase que apresentem maior atividade
inibitória sobre AChE e toxicidade reduzida (Kia et al., 2013).
Dentre as classes de compostos que possuem grande potencial terapêutico para o
tratamento da DA estão as betaínas, que são uma classe de compostos que possui um grupo
amônio quaternário, onde o nitrogênio está completamente metilado e com uma carga positiva
permanente (Figura 3), e a maioria das betaínas de ocorrência natural são derivadas de
aminoácidos (Chary et a., 2012). O trabalho realizado por Yonekawa (2021) demonstrou que a
L-Hipaforina (betaína derivada do aminoácido triptofano) apresentou um bom resultado
inibitório sobre a AChE no cerebelo com um IC50 = 18,63 μM, uma atividade inibitória muito
semelhante à da neostigmina com IC50= 18,8 μM, fármaco que já vem sendo utilizado para o
tratamento do glaucoma (Yonekawa, 2021; Yu et al., 2010). A boa atividade dos compostos
pode estar relacionada com a presença do grupo amônio quaternário que se liga ao sítio aniônico
da enzima AChE, interagindo da mesma forma que seu ligante, o neurotransmissor ACh.

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Figura 3. Estrutura molecular da L-Hipaforina, Neostigmina e Acetilcolina, com o grupo amônio quaternário.

Outra classe promissora de compostos para o desenvolvimento de novos AChEi são os


compostos indólicos, visto que, dentre os heterociclos, os anéis indólicos são os mais
importantes e mais abundantes em termos de ocorrência natural (Inman e Moody, 2013).
Somente em 2010 foram vendidos mais de $ 3,2 bilhões de dólares de fármacos contendo o
núcleo indólico, como Tadalafil, Sumatripan, Rizatripan e Fluvastatin mostrados na Figura 4
(Inman e Moody, 2013).

Figura 4. Estrutura molecular de fármacos com grande número de vendas em 2010.

Além desses fármacos comerciais, existem diversos outros compostos indólicos de


ocorrência natural que apresentam várias atividades biológicas (Figura 4), como o alcalóide
indólico Reserpina que possui uma notável atividade hipertensiva, sendo usada para tratamento
de hipertensão e desordens psiquiátricas devido a sua ação no siatema nervoso central (SNC)
(Chen e Huang, 2005). A Mitomicina C, primeiramente isolada a partir de S. caespitosus, possui
atividade anticancerígena, o alcalóide indólico Estricnina, extremamente tóxico, e o
neurotransmissor Serotonina apresentam importantes funções no SNC. Além dos compostos
indólicos citados acima, a L-Hipaforina (Figura 3) é outro exemplo da importância dos
compostos indólicos, visto que a mesma apresenta atividade inibitória sobre a AChE.
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Ao analisar os compostos já descritos que possuem atividade inibitória sobre a AChE é


possível identificar que eles possuem grupos funcionais em comum entre si, como o núcleo
indólico. Sendo assim, ante ao comprovado efeito inibitório desses grupos funcionais e das
outras características mencionadas acima, estratégias de síntese orgânica que visem unir esses
dois grupos com objetivo de desenvolver novos compostos com maior capacidade inibitória e
citotoxicidade reduzida apresentam-se como promissoras para o desenvolvimento de novos
inibidores de colinesterase. Dessa forma, propomos a síntese de ésteres indólicos derivados do
L-triptofano para servir de base para a preparação de novos protótipos a fármacos para o
tratamento de doenças neurodegenerativas.

5. JUSTIFICATIVA
Em 2015, o número total de pessoas idosas no mundo estava estimado em 900 milhões
de pessoas. Com o aumento da expectativa de vida e a redução na taxa de mortalidade de
pessoas idosas, a longevidade humana aumentou consideravelmente. Com o aumento da
longevidade, as doenças crônicas tornaram-se mais proeminentes na população acima dos 60
anos (Prince et al., 2015). Em 2015, existiam 46,8 milhões de pessoas com a doença de
Alzheimer (DA) no mundo. A perspectiva é que este número aumente para 1,15 milhões em
2030 e 2,05 milhões em 2050, o que corresponde a um aumento de 172% apenas no continente
Sul-Americano (Prince et al., 2015).
Segundo o relatório Alzheimer’s Disease International de 2018, existem 50 milhões de
pessoas no mundo com a DA e os números estimados para 2030 e 2050 são de 82 milhões e
152 milhões, respectivamente (Prince et al., 2018) e um em cada dez idosos com idade ≥65
possui a DA (Hou et al., 2019). Com o aumento crescente do número de pessoas acometidas
com o mal de Alzheimer, houve aumento nos gastos destinados ao tratamento da doença. Em
2015, os gastos mundiais com a doença de Alzheimer foram estimados em US$ 818 bilhões
(Prince et al., 2015), atingindo US$ 1 trilhão em 2018 e com a possibilidade de alcançar US$ 2
trilhões em 2030 (Prince et al., 2018).
Juntamente com outros países da América Latina, o Brasil vem passando por constantes
mudanças em seu perfil populacional nas últimas décadas. Segundo dados do World population
prospects de 2019 a população brasileira estava estimada em aproximadamente 212 milhões de
pessoas e deste total, aproximadamente 9,6% corresponde a população com idade ≥ 65 anos,
totalizando aproximadamente 20,3 milhões, e estima-se que em 2030 13,6% da população
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brasileira será de idosos (United Nations, 2019). No Brasil, a prevalência da doença de


Alzheimer em pessoas acima de 65 anos é de 12% (Amado e Brucki, 2018).
Estima-se que os custos mensais por paciente que possui a DA no Brasil sejam de US$
1.122 para os casos leves, US$ 1.150 para casos moderados e US$ 1.644 para casos severos
(Ferretti, Nitrini e Brucki, 2015). Frente aos dados e em termos globais, a DA é a doença
neurodegenerativa mais comum e a principal causa de demência em pessoas idosas, sendo o
maior desafio de saúde pública no século XXI (Goedert, 2015; Gotz et al., 2018; Ishii e
Iadecola, 2015; Kumar et al., 2014; Scheltens et al., 2016).
Alzheimer é uma doença crônica progressiva com longa fase pré-clínica (duração de 20
anos) e 8-10 anos de fase clínica. A patologia leva ao declínio da capacidade de aprendizado,
memória, linguagem, causa mudanças comportamentais e de humor e, em estágios mais
avançados, conduz a progressiva perda da capacidade de realizar tarefas do cotidiano, tornando
o indivíduo dependente de um cuidador, dessa forma, a DA leva à perda progressiva das
capacidades motoras (Kumar et al., 2014; Strooper e Karran, 2016).

6. OBJETIVOS
6.1. Objetivo Geral
Contribuir com o desenvolvimento de potenciais fármacos para o tratamento de doenças
neurodegenerativas

6.2. Objetivos Específicos

 Sintetizar ésteres indólicos a partir do L-triptofano;


 Realizar a purificação dos compostos sintetizados;
 Identificar os compostos obtidos por meio de técnicas espectrométricas.

7. METODOLOGIA
A síntese dos ésteres (2) será realizada através da reação descrita no Esquema 1.
Incialmente, o L-tripatofano será diluído no álcool (ROH) e então, será adicionado o cloreto de
tionila (SOCl2) como catalizador da reação. Neste sentido, o SOCl 2 terá a função de formar
cloretos de ácidos in situ, ativado o grupo do ácido carboxílico para que o nucleófilo (ROH)
realize o ataque à carbonila (RAM e MEHER, 2000). O monitoramento das reações será feito
através de placas de cromatografia em camada delgada (CCD). Os meios reacionais serão
extraídos com acetato de etila, a fase orgânica será lavada com solução saturada de cloreto de
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sódio, seca com sulfato de sódio anidro e o solvente será evaporado a pressão reduzida. Se
necessário, os produtos obtidos serão purificados por meio de coluna cromatográfica utilizando
sílica gel 60 como fase estacionária e um eluente (fase móvel) apropriado ou através de placa
preparativa usando sílica gel 60 F254.

NH2 NH2 2(a) R= CH3


OH OR 2(b) R= CH2CH3
ROH, SOCl2
O O 2(c) R= CH(CH3)2
N  N 2(d) R= (CH2)3CH3
H H
2(e) R= (CH2)2CH3
(1)
2(f) R= (CH3)2CH(CH2)2
2(g) R=(CH2)NH2CH2
2(h) R=(CH2)5CH
2(i) R=(CH)5CCH2
Esquema 1: Rota sintética proposta para obtenção dos ésteres indólicos a partir do L-tripatofano.

Após obtidos, os compostos serão solubilizados em clorofórmio deuterado (CDCl3) ou


dimetilsulfóxido deuterado (DMSO-d6) e submetidos a análises espectroscópicas de
ressonância magnética nuclear (RMN) unidimensional de 1H e 13C. A análise espectrométrica
de massas de alta resolução e ionização por electronspray (HRMS-ESI) será realizada em
espectrômetro Bruker® ESI-qTOF micro TOF-Q III. O excesso enantiomérico será
determinado por cromatografia líquida enantiosseletiva, utilizando um cromatógrafo líquido
SPD-M20A HPLC (Shimadzu) acoplado com um detector arranjo de diode (UV-DAD) e
usando uma coluna de fase quiral (Chirex® (S)-LEU/(S)-NEA). A aquisição dos espectros de
RMN de 1H em 300 MHz e 13C (BBD) em 75 MHz serão realizadas em espectrômetro Bruker®
Avance DPX-300 e a aquisição dos espectros bidimensionais será realizada em espectrômetro
Bruker® Avance NEO 500 MHz.

07) RESULTADOS ESPERADOS


Diante das características das reações empregadas para a síntese dos ésteres derivados do
L-triptofano 1, espera-se obter os compostos pretendidos com bons rendimentos e excessos
enantioméricos acima de 90 %, para que possam ser futuramente testados quando a inibição da
enzima Acetilcolinesterase.
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08) IMPACTO SOCIAL


Este estudo será de suma importância para estudos futuros que visem o desenvolvimento
de novos inibidores da acetilcolinesterase como protótipos para o tratamento da doença de
Alzheimer. Além disso, este trabalho produzirá recursos humanos, em nível de graduação,
capacitados a trabalhar com síntese orgânica e auxiliará no desenvolvimento e fortalecimento
da linha de pesquisa que visa o estudo e desenvolvimento de compostos com potencial efeito
anticolinesterásico em nosso grupo de pesquisa (Laboratório de Química Orgânica e Biológica
– CNPq).

09) CRONOGRAMA
Mês
Atividade
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Revisão bibliográfica X X X X X X X X X X X X
Obtenção dos ésteres 2a-c X X X X
Obtenção dos ésteres 2d-f X X X X
Obtenção dos ésteres 2g-i X X X X
Purificação dos compostos
X X X X X X X X X X
obtidos
Identificação estrutural dos
X X X X X X X X X X X
compostos sintetizados
Elaboração de relatórios,
X X X X X X X X
resumos e artigo

10) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


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