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Ifa Inpi Merged
Ifa Inpi Merged
(54) Título: MÉTODO DE OBTENÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE UMA FRAÇÃO CONTENDO DUAS KAVALACTONAS COMO
INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO (IFA) ORIUNDO DAS FOLHAS ALPINIA ZERUMBET PARA FINS TERAPÊUTICOS
CARDIOVASCULARES
(72) Inventor(es): EMANUEL TENÓRIO PAULINO; ÊURICA ADÉLIA NOGUEIRA RIBEIRO; MARIA LUÍZA DAL PONT; PAULO
FERNANDO DA SILVA SANTOS JUNIOR; EDEÍLDO FERREIRA JÚNIOR; JOÃO XAVIER DE ARAÚJO JÚNIOR; CRISTIAN
JOSÉ GIERTYAS; JANAÍNA HERBELE BORTOLUZZI.
(57) Resumo: MÉTODO DE OBTENÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE UMA FRAÇÃO CONTENDO DUAS KAVALACTONAS COMO
INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO (IFA) ORIUNDO DAS FOLHAS ALPINIA ZERUMBET PARA FINS TERAPÊUTICOS
CARDIOVASCULARES. Método de obtenção e padronização de uma fração contendo duas kavalactonas como Insumo
Farmacêutico Ativo (IFA) oriundo das folhas Alpinia zerumbet para fins terapêuticos cardiovasculares. Alpinia zerumbet uma
planta conhecida como colônia está inclusa na RENISUS e na lista de plantas de registro simplificado pela politica de plantas
medicinais e fitoterápicos. É usada na medicina tradicional brasileira para o tratamento da hipertensão arterial e complicações
cardiovasculares. Ervaneiros e/ou curandeiros recomendam seu consumo a partir do chá de infusos/dectoctos das suas folhas ou
garrafadas hidroalcólicas para melhorias cardiovasculares. Muitos estudos têm sido usados para mostrar os efeitos
cardiovasculares produzidos extratos e óleos essenciais desta espécie vegetal. Entretanto, a padronização de insumos
farmacêuticos ativos desta espécie vegetal permanece obscura. Assim, não é possível destacar o composto responsável pelas
ações farmacológicas cardiovasculares. Não obstante, o trabalho descreve um método de extração e padronização de duas
kavalactonas como insumos farmacêuticos ativos da fração das folhas da espécie A. zerumbet, com um preparo similar ao
consumido por humanos, viabilizando a investigação farmacológica do uso deste material orgânico para (...).
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antiplaquetária e redutora do colesterol LDL em modelos animais, que por sua vez
parecem se correlacionar com o efeito cardioprotetor evidenciado (Teng et al.,1990;
Lin et al.,2008). Nossos estudos também reforçam a hipótese de ação
cardioprotetora devido ao bloqueio de canais para cálcio como o principal
mecanismo de ação exercido frente a hipercontratilidade cardíaca adrenérgica
presente na fisiopatologia e que esta classe de farmacológica encontra aplicação
clínica na reabilitação de indivíduos infartados que não toleram beta-bloqueadores
(Kleinbongard et al.,2019). Entretanto, é possível perceber que apesar das
promissoras ações, o uso desta planta ainda é rudimentar e não constitui uma fonte
clinicamente relevante ao alcance dos indivíduos que necessitem dela, quer seja
pela ausência de métodos de extração e isolamento destes compostos, com
rendimento satisfatório, que seja pelas inúmeras etapas que envolvem a síntese
deste composto em laboratório. Por fim, os nossos estudos revelam que parece
haver sinergismo entre as duas kavaínas para exercer suas ações terapêuticas
cardiovasculares (Tenório, E.P, 2019) sendo o isolamento para a formação de um
fitofármaco uma estratégia que possibilitaria baixa ação farmacológica, sendo a
preparação de uma fração contendo as duas kavaínas como os ingredientes
farmacêuticos ativos uma importante estratégia para o desenvolvimento de um
produto fitoterápico nos padrões da política nacional de plantas medicinais e
produtos fitoterápicos no Brasil (PNPMF,2006), contribuindo para ás áreas do
conhecimento P&D, e ao mesmo tempo fornecendo subsídios a produção de
fitoterápicos com baixo custo efetivo que possam ser fornecidos ao SUS.
CAMPO DE ATUAÇÃO
[003] O referido pedido de patente terá por finalidade demonstrar o método de
extração e padronização de uma fração contendo duas kavalactonas como
ingrediente farmacêutico ativo obtendo como ponto de partida as folhas frescas de
A. zerumbet, revelando sua facilidade de extração e padronização, com rendimento
superior as técnicas descritas até o momento, além de possibilitar seu uso para fins
terapêuticos abrangendo as diversas áreas farmacológicas, em pesquisas pré-
clinicas e clínicas que possam ser desenvolvidas com o composto, permitindo que a
fração possa servir como um produto fitoterápico e/ou nutracêutico com fins
terapêuticos cardiovasculares.
ESTADO DA TÉCNICA
[004] É possível observar que mesmo após o surgimento da síntese de compostos,
os produtos de origem natural, ainda representam parte expressiva do arsenal
terapêutico, seja através do uso de fitoterápicos, fitofármacos, seja pelo uso de
vegetais na medicina popular (MACIEL, 2002; MACEDO, 2007). É válido notar, que
parte expressiva dos medicamentos disponíveis são derivados de produtos naturais
ou são de origem natural, e ainda que parte significante dos sintéticos bioativos
possuem seu grupo farmacofórico de origem natural (CRAGG & NEWMANN,
2020). Em adição, recentemente foi descrito que de todos os novos fármacos
aprovados na literatura pela Food and Drugs Administration (FDA), cerca de 9,1%
são misturas de produtos vegetais, 67% são produtos naturais e 320 % são
derivados de produtos naturais e ainda 172 % são moléculas que mimetizam
substâncias de origem natural (CRAGG & NEWMANN, 2016). A associação destes
fatos revela a viabilidade do desenvolvimento de novos fármacos, agentes
fitoterápicos e/ou nutracêuticos a partir de produtos naturais, com espécies vegetais,
em especial com uso etnofarmacológico descrito.
[005] O trabalho descreve o método para extração e padronização de uma fração
contendo duas kavalactonas como ingredientes farmacêuticos ativos, presente nas
folhas de Alpinia zerumbet, utilizada no tratamento de doenças cardiovasculares e
pretende facilitar a formação de um produto fitoterápico padronizado para fins
terapêuticos cardiovasculares, contribuindo para a compreensão científica do uso
terapêutico da espécie vegetal em acordo com as indicações e modo de uso
etnofarmacológico das comunidades brasileiras. O presente trabalho buscar
mimetizar o processo de uso tradicional brasileiro de plantas medicinais e de
compostos biologicamente ativos tomando como ponto de partida as plantas
medicinais inseridas na lista RENISUS e na instrução normativa de plantas
zerumbet
Figura 5 Cromatograma da fração acetato de etila das folhas de
Alpinia zerumbet
Figura 6 Cromatograma da fração acetato de etila das folhas de
Alpinia zerumbet
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
Método de coleta botânica
[007] As folhas da espécie vegetal foram coletadas na cidade de Maceió-AL, no
bairro do Antares, em uma mata de vale, onde a espécie vegetal encontrava-se em
meio a outras espécies do gênero Alpinia, família Zingiberaceae. Em uma entrevista
com moradores próximos a região, houve relatos que não havia cuidados especiais
com as fontes vegetais contidas na mata, como adubações ou quaisquer
intervenções humanas. As folhas foram coletas no dia 10 de outubro de 2015 às
5:00 hs da manhã. As folhas frescas foram então levadas ao laboratório de química
medicinal da Universidade Federal de Alagoas, protegidas da luz, (embaladas em
sacos plásticos pretos) e sob refrigeração (18º C). Uma amostra da planta foi então
utilizada para realização de uma exsicata vegetal e enviada ao Herbario MAC do
estado de Alagoas, para o atestamento botânico.
Método de extração
[008] Após a coleta da espécie vegetal, as folhas frescas foram então separadas
do caule principal às 9hs da manhã do mesmo dia (10/10/2015) e foram utilizadas
para a extração. As folhas coletadas (4 kg) foram secas à sombra com controle de
temperatura (28ºC) por 6 dias e em seguida foram pulverizadas. O pó obtido foi
então foi inserida em uma cuba de vidro hermeticamente fechada contendo uma
mistura hidroalcólica 9:1 (90% de etanol absoluto anidrido + 10 % de água destilada)
que foram mantidas por 3 dias em contato com o material vegetal na proporção de
1L para cada 500 g de folhas pulverizadas, ao todo 5 ciclos extrativos foram
realizados e após este procedimento, o liquido extraído foi concentrado através de
RESULTADOS OBTIDOS
[014] Os resultados desta patente, mostram que o método utilizado para obtenção
e padronização das duas kavalactonas (DK e DDK) como insumos farmacêuticos
ativos oriundos das folhas da espécie vegetal Alpinia zerumbet foram satisfatórios,
obtendo um rendimento de 19, 4 % de DK (equivalente 664g do extrato bruto) e 8,3
VANTAGENS DA PATENTE
REIVINDICAÇÕES
DESENHOS
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Material vegetal
(4,0kg)
Extrato bruto
concentrado
(EHAS)
85% rendimento
Figura 4
Figura 5
Figura 6
RESUMO
Alpinia zerumbet uma planta conhecida como “colônia” está inclusa na RENISUS e
na lista de plantas de registro simplificado pela politica de plantas medicinais e
fitoterápicos. É usada na medicina tradicional brasileira para o tratamento da
hipertensão arterial e complicações cardiovasculares. Ervaneiros e/ou curandeiros
recomendam seu consumo a partir do chá de infusos/dectoctos das suas folhas ou
garrafadas hidroalcólicas para melhorias cardiovasculares. Muitos estudos têm sido
usados para mostrar os efeitos cardiovasculares produzidos extratos e óleos
essenciais desta espécie vegetal. Entretanto, a padronização de insumos
farmacêuticos ativos desta espécie vegetal permanece obscura. Assim, não é
possível destacar o composto responsável pelas ações farmacológicas
cardiovasculares. Não obstante, o trabalho descreve um método de extração e
padronização de duas kavalactonas como insumos farmacêuticos ativos da fração
das folhas da espécie A. zerumbet, com um preparo similar ao consumido por
humanos, viabilizando a investigação farmacológica do uso deste material orgânico
para fins terapêuticos cardiovasculares isolados e na matriz de extração, favorecendo
a compreensão etnofarmacológica do uso da espécie vegetal na farmacoterapia
cardiovascular.
(54) Título: MÉTODO DE OBTENÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE UMA FRAÇÃO CONTENDO UM MONOTERPENO COMO
INGREDIENTE FARMACÊUTICO ATIVO (IFA) ORIUNDOS DAS FOLHAS ALPINIA ZERUMBET PARA FINS TERAPÊUTICOS
CARDIOVASCULARES
(72) Inventor(es): EMANUEL TENÓRIO PAULINO; ÊURICA ADÉLIA NOGUEIRA RIBEIRO; KELLY RAYANE VITAL OLIVEIRA;
PAULO FERNANDO DA SILVA SANTOS JUNIOR; JOÃO XAVIER DE ARAÚJO JÚNIOR; EDEÍLDO FERREIRA JÚNIOR;
CRISTIAN JOSÉ GIERTYAS; JANAÍNA HERBELE BORTOLUZZI.
(57) Resumo: Método de obtenção e padronização de uma fração contendo um monoterpeno como Ingrediente Farmacêutico
Ativo (IFA) oriundos das folhas Alpinia zerumbet para fins terapêuticos cardiovasculares. Alpinia zerumbet uma planta aromática
conhecida como colônia. Possui origem oriental e é facilmente encontrada nas regiões tropicais e subtropicais ao redor do mundo
incluindo o Brasil. Em nosso país a espécie vegetal está inclusa na RENISUS e na lista de plantas de registro simplificado pela
politica de plantas medicinais e fitoterápicos. É usada na medicina tradicional brasileira para o tratamento da hipertensão arterial
e complicações cardiovasculares. Ervaneiros e/ou curandeiros indicam seu consumo por meio do chá de infusos/dectoctos das
suas folhas ou garrafadas hidroalcólicas devido seus compostos aromáticos.No entanto, a padronização de insumos
farmacêuticos ativos desta espécie vegetal permanecenão é descrita na literatura como requisito para produção de fitoterápicos.
Assim, não é possível destacar o composto responsável pelas ações farmacológicas cardiovasculares. Não obstante, o trabalho
descreve um método de extração e padronização de um monoterpeno alcoólico como insumo farmacêutico ativo da fração das
folhas da espécie A. zerumbet, com um preparo similar ao consumido por humanos, viabilizando a investigação farmacológica do
uso deste material orgânico para fins terapêuticos cardiovasculares isolados e (...).
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CAMPO DE ATUAÇÃO
[003] O referido pedido de patente terá por finalidade demonstrar o método de
extração e padronização de uma fração contendo um monoterpeno alcoólico 4-
terpineol (4-trp-ol) como ingrediente farmacêutico ativo obtendo como ponto de
partida as folhas frescas de A. zerumbet, revelando sua facilidade de extração e
padronização, com rendimento superior as técnicas descritas até o momento, além
de possibilitar seu uso para fins terapêuticos abrangendo as diversas áreas
farmacológicas, em pesquisas pré-clinicas e clínicas que possam ser desenvolvidas
com o composto, permitindo que a fração possa servir como um produto fitoterápico
e/ou nutracêutico com fins terapêuticos cardiovasculares.
ESTADO DA TÉCNICA
[004] A busca e desenvolvimento de fármacos e medicamentos iniciaram-se através
da observação do uso de extratos vegetais ou macerado de órgãos aplicados ao
ensaio experimental (GOODMAN & GILMAN, 2010) e ganharam notoriedade após
Sr. Paul Van Erlisch assumir a proposta que a farmacologia era modulada por
compostos endógenos e/ou exógenos em modelos experimentais e refutar a hipótese
de forças sobrenaturais como parte do processo no eixo saúde-doença-terapêutica
(RANG & DALE et al., 2011). Notavelmente até os dias atuais há basicamente três
vias para seu desenvolvimento na quimíca medicinal: o uso de produtos naturais,
semissíntese (usando o grupamento principal para modular as ações farmacológica
e alterações moleculares para melhoria nos efeitos observados) e síntese molecular
usando o arcabouço do ligante como ponto de partida (BARREIRO E. J,2010).
Atualmente a tecnologia tem sido usada exaustivamente para criar modelos virtuais
de construção de compostos para posterior síntese (BARREIRO, E, J.,2010).
Entretanto, o uso de produtos naturais ainda é responsável por parte significante das
pesquisas farmacológicas de sucesso com baixo custo-benefício validando o uso
tradicional de plantas medicinais como fonte para novos fármacos (ELIZABETSKI.,
2006).Deste modo nota-se que parte expressiva dos medicamentos disponíveis são
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
Método de coleta botânica
[007] As folhas da espécie vegetal foram coletadas na cidade de Maceió-AL, no
bairro do Antares, em uma mata de vale, onde a espécie vegetal encontrava-se em
RESULTADOS OBTIDOS
[012] Os resultados desta patente, mostram que o método utilizado para obtenção e
padronização do composto terpenico (4-TRP) como insumo farmacêutico ativo
oriundos das folhas da espécie vegetal Alpinia zerumbet foram satisfatórios, obtendo
um rendimento de 9,3 % de 4-terpineol (4-TRP) e 8,3 % de (equivalente à 318 g do
extrato bruto) e 0,9% de alpha-terpineol (α-TRP) seu isômero estrutural (equivalente
à 30 g do extrato bruto) em um extrato vegetal contendo 85, 65% equivalente à 3,426
Kg rendimento do processo extrativo a partir das folhas como matrizes vegetais 4Kg
(Figura 3 - Desenho esquemático do rendimento do processo extrativo da matriz
vegetal). Ao realizar a partição do extrato bruto em solventes orgânicos observou-se
a retenção dos dois monoterpenos em maior proporção na fração hexânica, obtendo
uma quantidade superior do análogo estrutural 4-terpineol (4-TRP) em relação ao
alpha-terpineol (α-TRP) na fração hexânica das folhas de Alpinia zerumbet
demonstrando a eficiência no método citado nesta patente para a de separação de
compostos, mantendo similaridade a um método de semi-purificação de compostos
bioativos derivados de óleos essenciais sem uso de métodos convencionais como a
hidrodestilação e/ou Enflourage (Figura 2).
[013] A partir das 10g de extrato bruto obteve-se uma concentração de 22, 31% de
4-terpneol (equivalente à 1,22g em relação a fração hexânica obtida 5,5g) e uma
quantidade residual de 1,54 % de alpha-terpineol (equivalente à 80 mg em relação a
fração hexânica obtida 5,5 g) assim, o método foi capaz de produzir uma resposta
com rendimento satisfatório na concentração de 4-terpineol na fração hexânica, em
relação ao extrato bruto, mantendo-se como insumo farmacêutico ativo na fração
hexânica (Figura 5).
A etapa de semi-purificação de compostos com o solvente orgânico de escolha
(hexânica), permitiu o enriquecimento de aproximadamente 2,4x da concentração
de 4-terpineol e 1,7 x da concentração de alpha-terpineol em relação ao extrato
bruto hidroetanólico, demonstrando assim que o processo de passagem em
solvente orgânico foi capaz de extrair e concentrar o monoterpeno para avaliação
cardiovascular 4-TRP em uma partição de interesse farmacêutico. Ressaltamos
VANTAGENS DA PATENTE
[014] Em curto prazo, a patente apresenta como vantagem a obtenção de um
monoterpeno alcooólico como ingrediente farmacêutico ativo padronizado, com
rendimento superior aos encontrados nos estudos descritos na literatura em folhas do
gênero Alpinia, além de proporcionar a mimetização etnofarmacológica dos
compostos encontrados nos chás de infusões/decocções e garrafadas hidroalcoólicas
utilizados pela população brasileira no tratamento de doenças cardiovasculares,
podendo ser componentes que atuem em sinergismo aos compostos orgânicos do
chá das folhas de Alpinia que possam proporcionar melhorias cardiovasculares. A
facilidade de execução e o numero baixo de etapas envolvidas facilitam a obtenção
de insumos farmacêuticos ativos a partir de extratos vegetais com uso medicinal.
[015] Em longo prazo, as investigações farmacológicas deste desta fração (protegido
sob patente) em modelos experimentais de hipertensão arterial e doenças
cardiovasculares, podem servir base para o desenvolvimento de formulações
farmacêuticas, nutracêuticas e/ou como suplementos alimentares que melhorem a
terapêutica moderna da farmacologia cardiovascular, facilitando o entendimento
farmacêutico dos efeitos farmacológicos descritos na medicina tradicional brasileira,
Amostra = EHAS
(Extrato hidroalcólico de Alpinia speciosa)
Antocianinas -
Antocianidinas -
Flavonóides +++
Leucocianidinas -
Catequinas -
Flavanonas ++
Flavonóis -
Flavanonóis +
Xantonas -
Esteróides ++
Triterpenos -
Saponinas -
Alcalóides -
Fenóis +
Taninos -
Antraquinonas +
Antronas -
Cumarinas +
REIVINDICAÇÕES
DESENHOS
FIGURA 01
Figura 2
Figura 3
Material vegetal
(4,0kg)
Extrato bruto
concentrado
(EHAS)
85% rendimento
Figura 4
Figura 5
RESUMO
Alpinia zerumbet uma planta aromática conhecida como “colônia”. Possui origem
oriental e é facilmente encontrada nas regiões tropicais e subtropicais ao redor do
mundo incluindo o Brasil. Em nosso país a espécie vegetal está inclusa na RENISUS
e na lista de plantas de registro simplificado pela politica de plantas medicinais e
fitoterápicos. É usada na medicina tradicional brasileira para o tratamento da
hipertensão arterial e complicações cardiovasculares. Ervaneiros e/ou curandeiros
indicam seu consumo por meio do chá de infusos/dectoctos das suas folhas ou
garrafadas hidroalcólicas devido seus compostos aromáticos.No entanto, a
padronização de insumos farmacêuticos ativos desta espécie vegetal permanecenão
é descrita na literatura como requisito para produção de fitoterápicos. Assim, não é
possível destacar o composto responsável pelas ações farmacológicas
cardiovasculares. Não obstante, o trabalho descreve um método de extração e
padronização de um monoterpeno alcoólico como insumo farmacêutico ativo da
fração das folhas da espécie A. zerumbet, com um preparo similar ao consumido por
humanos, viabilizando a investigação farmacológica do uso deste material orgânico
para fins terapêuticos cardiovasculares isolados e na matriz de extração, favorecendo
a compreensão etnofarmacológica do uso da espécie vegetal na farmacoterapia
cardiovascular.
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