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All content following this page was uploaded by Nuno Pessanha Santos on 07 July 2022.
Sistemas de Radar
Introdução
E muito mais…..
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Índice
• Marcos históricos
• Aplicações dos radares
• Tipos de radar
• Bandas de frequência utilizadas
• Equação do radar
– Caracterização do sistema recetor
– Alcance
• Problemas
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Aplicações dos Radares
Controlo de tráfego aéreo (Air Traffic Control - ATC):
– Ground Control Approach (GCA) → Sistemas guiamento aterragem segura;
– Beacons (feixes) para rádio-posicionamento em navegação aérea.
Ground Control Approach (GCA)
Navegação aérea:
– Evitar obstáculos no terreno;
– Altímetros;
– Mapas de terra (mapeamento do solo).
Navegação marítima:
– Aviso de potenciais colisões;
– Deteção de boias de navegação;
– Radares de costa → Para inspecção de navios em zonas costeiras;
– Sistemas Vessel Traffic Service (VTS).
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Aplicações dos Radares
Espaço:
– Docagem e Alunagem (aterrar na superfície da lua);
– Deteção (surveillance) e seguimento (tracking) de satélites.
Surveillance
Deteção remota:
– Radares de abertura sintética:
– Synthetic Appertura Radar (SAR);
– Inverse Synthetic Appertura Radar (ISAR);
– Processamento de imagem para identificação de objetos.
– Aplicações geofísicas:
– Formações geofísicas;
– Poluição;
– Agricultura.
– Recursos da Terra;
– Meteorologia;
– Sondagem da lua e planetas.
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Aplicações dos Radares
Aplicações legais:
– Deteção de velocidade de veículos e controlo de tráfego;
– Sistemas de deteção de intrusão. Deteção da velocidade de veículos
Aplicações militares:
– Vigilância;
– Navegação aérea e marítima;
– Controlo e guiamento de armas.
– Radar meteorológico;
– Radar anticolisão (TCAS, GPWS);
– Radar de penetração no solo (GPR);
– Radar de abertura sintética (SAR);
– Sistemas de identificação (IFF, ATC).
– Radar meteorológico;
– Radar anticolisão (TCAS, GPWS);
– Radar de penetração no solo (GPR);
– Radar de abertura sintética (SAR);
– Sistemas de identificação (IFF, ATC).
– Radar meteorológico;
– Radar anticolisão (TCAS, GPWS);
– Radar de penetração no solo (GPR);
– Radar de abertura sintética (SAR);
– Sistemas de identificação (IFF, ATC).
– Radar meteorológico;
– Radar anticolisão (TCAS, GPWS);
– Radar de penetração no solo (GPR);
– Radar de abertura sintética (SAR);
– Sistemas de identificação (IFF, ATC).
– Radar meteorológico;
– Radar anticolisão (TCAS, GPWS);
– Radar de penetração no solo (GPR);
– Radar de abertura sintética (SAR);
– Sistemas de identificação (IFF, ATC).
– Radar meteorológico;
– Radar anticolisão (TCAS, GPWS);
– Radar de penetração no solo (GPR);
– Radar de abertura sintética (SAR);
– Sistemas de identificação (IFF, ATC).
– Radar meteorológico;
– Radar anticolisão (TCAS, GPWS);
– Radar de penetração no solo (GPR);
– Radar de abertura sintética (SAR);
– Sistemas de identificação (IFF, ATC).
• Marcos históricos
• Aplicações dos radares
• Tipos de radar
• Bandas de frequência utilizadas
• Equação do radar
– Caracterização do sistema recetor
– Alcance
• Problemas
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Tipos de radar - Classificação
Existem muitas possibilidades de classificação:
– Terrestre;
– Marítimo;
– Aerotransportado;
– Espacial;
– Móvel;
– Controlo de tráfego aéreo;
– Militar;
– Penetração no solo;
– Banda ultra larga (Ultra Wide Band - UWB);
– Além do horizonte (Over-The-Horizon – OTH);
– Instrumental;
– Laser (Light Detection And Ranging – LIDAR);
– Pela banda de funcionamento;
– Tipo de aplicação.
Entre outros…….
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M. Skolnik Radar Handbook
Modulador
Duplexer Oscilador RF Sincronizador
de impulsos
Transmissor
Mostrador
Recetor
Ligação transmissor/antena → Logo que uma pequena parcela do impulsos chega ao duplexer, este
desliga o recetor da antena e liga-a ao transmissor.
Scanning → Em muitos casos a antena move-se “varrendo” angularmente uma região do espaço.
Distância ao alvo → Obtém-se pelo tempo decorrido entre a transmissão e a receção de cada
impulso (eco ou sinal de retorno).
Ligação transmissor/antena → Logo que uma pequena parcela do impulsos chega ao duplexer, este
desliga o recetor da antena e liga-a ao transmissor.
Scanning → Em muitos casos a antena move-se “varrendo” angularmente uma região do espaço.
Distância ao alvo → Obtém-se pelo tempo decorrido entre a transmissão e a receção de cada
impulso (eco ou sinal de retorno).
Duplexer Transmissor
Recetor
2R
TR =
c 1 s 150 m
cT 1 s 0.081 mi
R= R
2
– Antena:
– A mesma antena pode ser partilhada em emissão e receção → Duplexer.
– Mostrador:
– Radares menos sofisticados têm um amplificador de vídeo;
– Apresentação dos ecos sobre um monitor;
– Geralmente um indicador plano ou Plan Position Indicator (PPI).
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Radar de impulsos – Notas
– Pré-processamento:
– Os radares atuais fazem a digitalização do sinal;
– Aplicam algoritmos de deteção e seguimento de alvos;
– Compressão de dados → Envio de informação para localização remota.
Ligação transmissor/antena → Logo que uma pequena parcela do impulsos chega ao duplexer, este
desliga o recetor da antena e liga-a ao transmissor.
Scanning → Em muitos casos a antena move-se “varrendo” angularmente uma região do espaço.
Distância ao alvo → Obtém-se pelo tempo decorrido entre a transmissão e a receção de cada
impulso (eco ou sinal de retorno).
Elevada resolução:
- Requer frequências elevadas;
- Objetos com dimensões comparáveis;
- Desejavelmente maiores que o comprimento de onda.
Velocidade relativa
f0
Transmissor
f0 + fd Sinal de referência
Recetor
v
Desvio de frequência
Doppler alvo
Velocidade do alvo
Ex: Antena fixa e Alvo em movimento
2v cos
fd =
Comprimento de onda
transmitida
– Sensibilidade:
– O esquema representado é para deteção homodínica;
– Para maior sensibilidade deverá recorrer-se a deteção heteródina;
– Poderão ser usadas antenas separadas (TX/RX) para maior sensibilidade.
– Modulação de frequência:
– Vai ser introduzida uma variação dinâmica de frequência;
– Variação dinâmica no sinal de retorno relativamente ao sinal de referência;
– Reflete o atraso na propagação → Distância ao alvo (p.ex. altímetros).
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Radar CW – Exemplo
Airborne FMCW 94 GHz (altímetro):
– Reconhecimento do alvo:
– Utilizado para identificar o tipo de alvo (p.ex. avião ou pássaro);
– Ambiente militar → Non-Cooperative Target Recognition (NCTR);
– Ambiente militar → Identification, Friend or Foe (IFF) → Não é radar;
– Quando envolve o ambiente que rodeia o alvo → Remote Sensing.
Mono-estático
T/R
Bi-estático Multi-estático
T
T R R
R
T
– Em caso de falha:
– Usando múltiplos transmissores e recetores temos redundância.
Mono-estático
T/R
Bi-estático Multi-estático
T
T R R
R
T
Na prática:
- Usado principalmente no radar meteorológico;
- Também se regista o uso em aplicações militares;
- Sistema de controlo de mísseis usado no míssil HAWK pode ser
considerado um radar bi-estático.
Mono-estático
T/R
Bi-estático Multi-estático
T
T R R
R
T
Sincronização Interrogador
c/ Radar primário
Codificador Transmissor
Monitor
Descod. Recetor
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• Equação do radar
– Caracterização do sistema recetor
– Alcance
• Problemas
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Radars
Bandas de RF
European Collaborative Radar (ECR)
www.radartutorial.eu
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Radars
Bandas IEEE standard - Radar
Banda Frequência Comprimento de onda
HF 3 - 30 MHz 100 m - 10 m
VHF 30 - 300 MHz 10 m - 1 m
UHF 300 - 1000 MHz 100 cm - 30 cm
L 1 - 2 GHz 30 cm - 15 cm
S 2 - 4 GHz 15 cm - 7.5 cm
C 4 - 8 GHz 7.5 cm - 3.75 cm
X 8 - 12 GHz 3.75 cm - 2.50 cm
Ku 12 - 18 GHz 2.50 cm - 1.67 cm
K 18 - 27 GHz 1.67 cm - 1.11 cm
Ka 27 - 40 GHz 1.11 cm - .75 cm
V 40 - 75 GHz 7.5 mm - 4.0 mm
W 75 - 110 GHz 4.0 mm - 2.7 mm
mm 110 - 300 GHz 2.7 mm - 1.0 mm
HF Radares costeiros
High 3-30 MHz 10-100 m Alcance muito grande
Frequency Radares Over-The-Horizon (OTH)
NOSTRADAMUS → França > 2000 NM (alvo aéreo)
VHF
Alcance muito grande
Very High 50-330 MHz 0.9-6 m
Penetração no solo
Frequency
Alcance grande (p.ex. antimíssil)
UHF 300-1000 MHz 0.3-1 m Penetração no solo
Foliage penetrating
Protivnik-GE → Russia – 250 NM (alvo aéreo)
Transponders satélite
C 4-8 GHz 3.75-7.5 cm Radares meteorológicos
Fregat MAE-4k → Russia – 80 NM (alvo aéreo)
Absorvida pelo vapor de água. Por esta razão, Ku e Ka são utilizadas para
K
18-27 GHz 1.11-1.67 cm vigilância. Utilizada para radares meteorológicos e para medir a velocidade dos
Kurz
carros. Os radares da polícia operam em 24.150 ± 0.100 GHz.
(DA08)
(MW08)
(STIR)
(STIR)
HF 3 – 30 MHz
VHF 30 – 300 MHz 138-144, 216-225 MHz
UHF 300 – 1000 MHz 420-450, 590-942 MHz
L 1 – 2 GHz 1215-1400 MHz
S 2 – 4 GHz 2300-2500, 2700-3700MHz
C 4 – 8 GHz 5250-5925 MHz
X 8 – 12 GHz 8500-10680 MHz
Ku 1 2– 18 GHz 13.4-14, 15.7-17.7 GHz
K 18 – 27 GHz 24.05-24.25 GHz
Ka 27 – 40 GHz 33.4-36 GHz
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• Bandas de frequência utilizadas
• Equação do radar
– Caracterização do sistema recetor
– Alcance
• Problemas
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Parâmetros Fundamentais
Ângulo sólido (esterradiano ou esferorradiano):
– Um esterradiano é definido como:
Ângulo sólido com vértice no centro de uma esfera de raio 𝒓 que
define na superfície da mesma uma área igual a 𝒓𝟐 .
– Área total de uma esfera é dada por 4𝜋𝑟 2 ;
4𝜋𝑟 2
– Numa esfera existem = 4𝜋 esterradianos;
𝑟2
– O elemento de superfície em coordenadas esféricas é:
𝑑𝐴 = 𝑟 2 sin 𝜃 𝑑𝜃 𝑑𝜙 (𝑚2 )
logo o ângulo sólido elementar é dada por:
𝑑𝐴
𝑑Ω = = sin 𝜃 𝑑𝜃 𝑑𝜙 (sr)
𝑟2
NOTA: Não depende de 𝑟.
U ( , ) = R 2 S P ( R, , )
= R 2 EP2 ( R, , ) / 2 Z 0 (𝑊/𝑠𝑟)
Intensidade do campo eléctrico radiado
1
EP ( R, , ) = 60 PT GT ( , ) (𝑉/𝑚)
R
– Potência radiada:
– Integração da intensidade de radiação sobre o ângulo sólido 4.
𝑃𝑟 = 𝜂𝑃𝑎 (𝑊)
0 dB
Lobo principal
-5
Lobo vestigial
-10
1º Lobo Secundário
-15
-25
-30
-35
1
𝐸 𝜃, 𝜙 = = 0.707
2
1
10 log10 = −3 𝑑𝐵
2
A definição mais usada é a da largura de feixe a “meia-potência” (HPBW ) definida pelo IEEE como:
In a plane containing the direction of the maximum of a beam, the angle between the two directions in which the
radiation intensity is one-half value of the beam.
Outra largura que se pode definir é a largura de feixe entre nulos (FNBW: First-Null Beamwidth):
- Separação angular entre direções de nulos (se existirem).
Lobo Principal
−3 dB
𝑈𝑚𝑎𝑥 𝑈𝑚𝑎𝑥
2
2
Largura de Feixe
(Ex: -3dB)
US
Lobos
Secundários
Nível de lobos U
secundários SLL = 10 log10 S (dB)
U max
(SLL - Side Lobe Level)
4
Nota: Por vezes usa-se ε ≃ 1 G= (𝑑𝐵𝑖)
V H
Prec= Ae x SP (𝑊)
SP
Prec Recetor
Rx
2 G R
Ae = (𝑚2 )
4
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Equação Radar Mono-estático
Pt 2 G 2
Prec =
( 4 )3 R 4
Problema
R1 R2
( , ) ( , )
T R
Pt
Prrad = G1 ( , ) ( , ; , )
4R12
Prrad G1 = G1 ( , )
Prec = Ae 2 ( , )
4R22 G2 = G2 ( , ) = 4A2 ( , ) / 2
2G1G2 = ( , ; , )
= Pt
(4 )3 R12 R22 Problema 1.3
a) b)
– Natural:
• Descargas atmosféricas;
• Fontes externas à atmosfera.
• Interno:
– Resistência de perdas da antena;
– Recetor.
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Ruído
• Externo:
– Artificial:
• Motores elétricos;
• Interruptores;
• Ignição de motores de explosão;
• Entre outros.....
– Natural:
• Descargas atmosféricas;
• Fontes externas à atmosfera.
• Interno:
– Resistência de perdas da antena;
– Recetor.
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Ruído atmosférico
Ruído externo:
- Artificial ou Natural;
- Captado pela antena.
φ
Ruído interno
Resistência de radiação
Rrad Rrad
Ruído interno:
- Originado por perdas ohmicas. Rp , T0 Rp , T0
Fonte de ruído Vn
Resistência de perdas
Temperatura standard
290 K
Fonte de ruído Vn
Temperatura standard
290 K
Vn2 Vn2 Rp
N Ai = = Temperatura equivalente de
4 R A 4 R p Rrad + R p ruído interno
Densidade de potência TAi = T0 ( 1 − h )
do ruído interno = KT0 (1 − h )f
Nota: KT→ Joules ou 𝑊/𝐻𝑧
Constante de Boltzman’s Temperatura Largura de banda
1,38·10-23 Joules/K em Kelvin Hertz
Cosmic noise
Atmospheric
noise
Frequency
Noise
power
TA = TAe + TAi
Temperatura de ruído externo
d d + (1 − h )T0
1
N A = KT A f = Kf
4 T ( , )G( , ) sin
TA
𝑉𝑛
𝑛= = 𝑅𝐾𝑇0 Δ𝑓 Largura de banda
2 Hertz
Temperatura standard
Constante de Boltzman’s 290 K
1,38·10-23 Joules/K
𝑛2 𝑉𝑛2
𝑁= = = 𝐾𝑇0 Δf
2 4𝑅
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Factor de ruído e temperatura de
ruído interno de um recetor
*“Noise figure”
Recetor
Si = Prec Si - Fator de ruído*, F S0
- Ganho G N0
N i = KT0 f Ni - Temperatura T0
- Banda de freq. f , f + f
S / Ni Sinal-ruído na entrada
Medida da degradação
Factor de ruído F = i
da relação sinal-ruído
S0 / N0 T A =T0 Sinal-ruído na saída
Si / N i Si N 0 N0
F = F = F=
S0 / N0 T A =T0 S0 Ni GN i
Desnidade de potência de ruído na saída
GN i + N int N int = ( F − 1)GN i
F=
GN i
N int = G ( F − 1) KT0 f
Ti = ( F − 1)T0
Equivalente da
antena em receção
Recetor
RA
Si - Factor de ruído F S0
- Ganho G N0
V0 ~ Ni=KTA Δf - Temperatura T0
- [f+Δf]
Si
(S / N )0 =
K TA + ( F − 1)T0 f
Relação sinal/ruído na saída
Si
=
KTeq f
Temperatura equivalente
incluindo Antena e Recetor
(i) H(f)
(o)
KTeq 2
Gn0 ( f ) = H( f )
f 2
f KTeq
2
N0 = H ( f ) df
2 −
Ni = KTeq f = KTeq H ( f 0 ) Bn
2
1
2
Largura de banda de H ( f ) df
Bn =
2 −
ruído equivalente, Bn 2
H ( f0 )
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• Equação do radar
– Caracterização do sistema recetor
– Alcance
• Problemas
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Equação do alcance radar
Tendo em conta:
- Equação do radar;
- Caracterização do recetor;
- Sinal mínimo detetável Pmin
1/ 4
Pt 2G 2
R Rmax =
( 4 ) Pmin
3
Alcance:
1/ 4
Pt 2 G 2
R Rmax =
(4 ) K Teq f ( S / N ) 0
3 min
Problema 1.2
Haystack
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• Bandas de frequência utilizadas
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– Caracterização do sistema recetor
– Alcance
• Problemas
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Problemas
1.1
a) Calcule a potência mínima a fornecer a um radar de impulsos por forma a poder
ser detetado um alvo com RCS = 10 m2 (secção radar equivalente Radar Cross
Section) a 120 km de distância. O sinal mínimo detetável é de -105 dBm, a
frequência do transmissor é de ft = 2.7GHz e a antena usada em transmissão e
receção tem ganho G = 35 dBi.
1.2
Considere um transmissor de radar de impulsos com potência de pico
100 kW e frequência de transmissão ft = 3 GHz. O radar utiliza a mesma
antena para transmissão e receção, com 40 dBi de ganho.
Admitindo que o alvo a detetar tem secção radar equivalente de 1 m2 e se
encontra a 90 km obtenha a potência de pico no recetor.
Estime a relação sinal/ ruído admitindo que a contribuição das fontes
externas para o ruído não é significativa face ao ruído interno do recetor,
a temperatura ambiente é de 300 K, o fator de ruído é F = 4 dB, e a
largura de banda do recetor é de 1 MHz.
a) Obtenha a gama de valores da potência de pico no recetor por cada impulso. Compare com o
valor que obteria nas mesmas circunstâncias com um radar mono-estático.
b) Se os impulsos transmitidos tiverem 1μs de duração qual a relação S/N de pico correspondente à
deteção de 1 impulso admitindo que o recetor usa um filtro adaptado* e que a temperatura de ruído
total equivalente (fontes externas e internas) à entrada do recetor é de T = 400 K.
eq