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SISTEMA DE ARMAS

DIGITAIS
Unidade de Ensino 7.0
6 TEMPOS
OBJETIVOS

AULA 7.2
– Componentes do sistema digital, suas
possibilidades e limitações.
Componentes básicos de um
sistema de armas:

 Elementos de detecção;
lementos de controle;
lementos de lançamento; e
unição.
ELEMENTOS DE
DETECÇÃO

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE


SENSORES:
• Radar
• Alça Optrônica
• Equipamento MAGE (Guerra Eletrônica)
• Sonar
RADAR
O radar é um sensor que emprega a
propriedade da reflexão de ondas
eletromagnéticas para detectar alvos.
Dependendo das características de projeto,
podem ser radares de busca aérea, superfície ou
combinada. Seus alvos são apresentados em um
plano.
Normalmente, os alvos são detectados pelos radares
de busca, parte integrante do SISTEMA TÁTICO
(ST). Radares de busca podem detectar alvos aéreos
em altitude, a distâncias na faixa de 40 milhas ou
mais e de superfície na ordem de 22 milhas.
Apesar destas qualidades, não são eficazes como
fonte de dados para o tiro do CANHÃO.
Nos RADARES DE BUSCA :
– a posição do alvo é atualizada, somente, quando a antena
passa por sua marcação, o que é pouco para um bom
acompanhamento de alvos, principalmente, de alta
manobrabilidade.
– a precisão da posição informada por este tipo de sensor
não é suficiente, podendo ocorrer erros em marcação e
distância acima da tolerância; e
– nem sempre fornecem a informação de sítio necessária
para o tiro antiaéreo.
RADAR de DT
O principal sensor de um sistema de armas
acima d’água é o radar de direção de tiro (radar
de DT). Tem como função principal acompanhar
continuamente os alvos com a precisão
necessária para os cálculos de direção de tiro e
posicionamento do armamento (rastreamento).
Alça Optrônica

Conjunto de sensores que forma um sistema


optrônico, de curta distância, com possibilidade de
acompanhamento automático de alvos.

Em geral consiste de uma câmera de TV, um


sensor de imagem térmica e um telêmetro laser.
RADARES “PHASED ARRAY”

O número de sensores do Sistema de Armas,


limita o número de alvos que podem ser
acompanhados.
Para tornar viável engajamentos múltiplos
sem aumentar o número de sensores pode-se
adotar radares “phased array”.
Estes radares utilizam superfícies planas,
instaladas ao redor das superestruturas. Estas
superfícies (ou seções de antena), interligam um
grande número de transmissores e receptores
radar, formando um conjunto de feixes
eletromagnéticos que cobre o espaço
onidirecionalmente.
Proporcionando a vigilância nos 360º e, ao
mesmo tempo, o acompanhamento de cada alvo
detectado (desempenham as funções de busca e de
direção de tiro simultaneamente).
A cobertura onidirecional pode ser
conseguida com quatro superfícies planas
(“arrays”), uma para cada quadrante. Com isso, os
problemas de pesos altos e dificuldades de
estabilização das atuais grandes antenas rotativas
de busca são descartados, e os tempos de reação
reduzidos pela supressão da transferência dos
alvos para os radares de direção de tiro.
CONTRATORPEDEIRO
CLASSE ARLEIGH
BURKE
Fragata Classe SACHSEN
MAGE
No cenário atual, sistemas de radar
altamente sofisticados permanecem sem emitir,
ou emitem em espaços de tempo bastante
reduzidos, pois, os modernos e sensíveis
equipamentos de guerra eletrônica são capazes
de detectar, identificar e plotar a marcação da
plataforma emissora, por menor que seja o tempo
de exposição.
Alguns sistemas de armas, como os das
Fragatas Classe Niterói (FCN), Corvetas Classe
Inhaúma (CCI) e Corveta Barroso, podem utilizar
como fonte de dados para lançamento de Mísseis
Superfície-Superfície (MSS) apenas uma linha de
marcação fornecida pelo MAGE.
SONAR
É o principal sensor dos sistemas de armas
abaixo d'água.
Tipos:

Sonar de casco

VDS – Sonar de Profundidade Variável

TAS – Towed Array Sonar

Sonobóias
Os sonares de casco continuam evoluindo
no sentido de agregar, cada vez, maior
capacidade de processamento de sinais acústicos.
Com o advento dos microprocessadores
integrados aos sonares, estes se transformaram
em sensores inteligentes, tendo aumentadas as
suas capacidades de detecção e classificação de
contatos.
SONAR
• 2 MÉTODOS DE OPERAÇÃO:

– ECOTELEMETRIA (busca ativa)

– ESCUTA HIDROFÔNICA (busca passiva)


Quando instalados em domos na proa, sua
capacidade de detecção passiva é limitada. O
advento de sonares de profundidade variável
melhorou este aspecto, mas as limitações ainda
são grandes.
O desenvolvimento de sonares passivos
está ocasionando uma generalização do uso de
sonares do tipo rebocado (“towed array”),
capazes de, mantendo a discrição, obterem
contatos a distâncias bem maiores que os
sonares ativos. Observa-se que os navios que
utilizam este tipo de sensor, ainda, mantêm o
sonar de casco.
ELEMENTOS
DE LANÇAMENTO.

• ARMAS ACIMA D´ÁGUA


•ARMAS ABAIXO D´ÁGUA
ARMAS ACIMA D´ÁGUA

São os lançadores de mísseis e foguetes,


canhões e metralhadoras.
CANHÕES E METRALHADORAS

Na MB, o calibre faz a distinção entre


canhão e metralhadora. As armas de calibre igual
ou superior a 30 mm são classificadas como
canhões. Abaixo deste valor, como
metralhadoras.
Mtr 20mm Oerlikon GAM-BO
Quanto aos canhões, ainda não está visível o
momento em que serão aposentados,
especialmente, quando consideradas as principais
tarefas das marinhas de guerra em tempos de paz,
como o controle de áreas marítimas, quando se
faz a arma mais indicada para obrigar um navio
mercante a cumprir determinações. Além disso, a
sua versatilidade lhe permite emprego no apoio de
fogo naval, contra alvos de superfície e na defesa
antiaérea.
Sua presença nos sistemas de armas
modernos faz-se, também, devido ao custo e à
possibilidade de emprego continuado em face do
armazenamento de considerável quantidade de
munição de custo relativamente baixo se
comparado ao dos mísseis.

Praticamente, todos os navios de combate


da MB possuem canhões dos mais variados tipos
e calibres.
LANÇADORES de MÍSSEIS E
FOGUETES
Os mísseis e foguetes tornaram-se a principal
arma para os engajamentos contra alvos aéreos e
de superfície.
Os requisitos de maiores
alcances e velocidades, a
necessidade de simplificar o
sistema de lançamento e para
proporcionar menor tempo de
reação em todas as direções,
levam a tendência para adoção
de lançadores verticais.
ARMAS ABAIXO D´ÁGUA
São os lançadores das armas submarinas.
Armas Submarinas – São as que explodem abaixo da
superfície do mar para provocar danos em seus alvos,
enquadram-se, neste grupo, as minas, bombas

submarinas, torpedos e alguns tipos de foguetes.


TUBO DE TORPEDOS
AERONAVES

Na atualidade, navios de guerra do porte de fragatas ou


maiores incorporam o helicóptero como parte
integrante do seu sistema de armas.
De simples vetor para lançamento, requerendo
limitado apoio, o helicóptero evoluiu para tarefas
mais complexas: além da extensão da área coberta
pela busca visual, radar e sonar e realizar ataques
com torpedo e MAS, tornou-se fundamental para o
lançamento de Mísseis Superfície-Superfície
(MSS) contra alvos além do horizonte radar,
técnica conhecida como OTHT.
OVER THE HORIZON TARGETING
(OTHT)

OVER THE HORIZON TARGETING (OTHT)


Requisitos Para o Navio

• Convés de voo;
• Necessidade de acomodação da tripulação e
do pessoal de apoio;
• Armazenagem de combustível e dos
equipamentos componentes das várias
configurações de emprego que estas
aeronaves podem comportar.
MUNIÇÃO
• Munição de Artilharia
• Foguetes
• Mísseis
• Torpedos
• Bombas de Profundidade
• Minas

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