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JOÃO

GRISOSTE

PILOTO REMOTO / INSTRUTOR

SENAR MT
YOUTUBE.COM/G4DRONE
@G4DRONE
G4DRONE@GMAIL.COM
(65) 98111 - 6342
ORIGEM DOS
DRONES E
EVOLUÇÃO
TEMPORAL
• Surgiram por volta dos anos 40, mas foi durante os anos 80
que começaram a chamar atenção, por conta de seus usos
militares.

ORIGEM DOS DRONES


Foi inspirado em uma bomba conhecida BUZZ BOMB, assim
chamada por conta do barulho que fazia enquanto voava, foi
desenvolvida pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial.

Apesar de sua simplicidade, o que a tornava alvo fácil em


abates e interceptações, por voar apenas em linha reta e com
velocidade constante, obteve um sucesso considerável.

A V-1, que inspirou a história dos drones e toda a sua evolução


deste então.
Bundersarchiv, Bild 146-1973-029A24A
Foto: Lysiak | 1944-1945

ORIGEM DOS DRONES


• Em 1934, o ator americano Reginald
Denny teve a idéia de contruir avião-
alvo controlado por rádio para
treinamento de artilharia, e ninguém o
ouviu.

Reginald Denny (1891-1967)


Mas quando a guerra começou, o governo
se interessou e mandou-o fabricá-lo em
quantidades.

Estes aviões foram chamados de Target


Drone Dennys.

Parecendo muito com um avião esportivo


de transporte de homens, exceto pelo seu
tamanho diminuto, o OQ-3 era o drone
alvo controlado por rádio produzido nos
maiores números durante a Segunda
Guerra Mundial.
Apenas 06 dos 9.403 construídos
sobraram após os treinamentos.
OQ-3
O drone como conhecemos hoje, foi inventado pelo
israelita ABE KAREM, engenheiro espacial
responsável pelo drone americano mais temido e
bem-sucedido.

Segundo Karem, quando ele chegou nos Estados


Unidos da América, em 1977, para controlar um
drone “AQUILLA” eram necessárias 30 pessoas e
voava por 20 horas.

“Eu só queria que os veículos aéreos não tripulados


operassem com os mesmos padrões de segurança,
confiabilidade e desempenho que aviões tripulados”
(Abe Karem)
Vendo esta situação, Karem, fundou uma empresa a Leading System
e utilizando pouca tecnologia: restos de madeira, fibra de vidro
caseira e um motor igual aos que os karts de corrida. Dando origem
ao ALBATROSS.

O ALBATROSS chegou a ficar 56 horas no ar, sem ser necessária


nenhuma recarga de baterias, e sendo operado apenas por
03 pessoas contra 30 pessoas na operação do AQUILLA.

Depois desta bela demonstração, Karem recebeu financiamento


da DARPA para aprimorar o protótipo, e assim surgiu o AMBER.
• Foram utilizados por um tempo como brinquedo, uma evolução
dos aeromodelos.
• Hoje há um grande e crescente mercado profissional para os
pilotos.
• O processo de popularização dos veículos aéreos não
tripulados é recente e vem crescendo exponencialmente.
• Até 2010 quase não haviam pesquisas sobre os drones na web,
e deste então o seu crescimento foi notável.
Dados mostram que até 2010 quase não haviam pesquisas na
internet sobre os drones, e deste então o seu crescimento foi notável.

Pesquisas com o termo DRONES


Pesquisas com o termo VEÍCULOS AÉREOS NÃO TRIPULADOS
Um RPA podem ser definido como AERONAVE?
• DRONE ou RPA podem ser definidos como AERONAVE?

Definições e conceitos
• AERONAVE é todo equipamento capaz de sustentar-se na
atmosfera através de ações aerodinâmicas.

• Partindo deste principio, as aeronaves não tripuladas, pelo


próprio nome, são consideradas como AERONAVES.

• Portanto, as aeronaves não tripuladas estão sujeitas à


legislação aeronáutica.
Definições e conceitos
Definições e conceitos
LEGISLAÇÃO

LEGISLAÇÃO
BRASILEIRA
DRONES - RPAS
LEGISLAÇÃO E NORMAS
DE SEGURANÇA

LEGISLAÇÃO VIGENTE

LEGISLAÇÃO

• ÓRGÃOS REGULAMENTADORES
• CLASSIFICAÇÃO DOS DRONES
• CERTIFICADOS NECESSÁRIOS
• RISCOS NA UTILIZAÇÃO
• BOAS PRÁTICAS
SEGUNDO A ASSOCIAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL

É aquela que, uma vez

LEGISLAÇÃO
programada, não permite
AUTÔNOMA intervenção externa durante a
realização do voo.
Existe um piloto remoto que tem
condições de interferir na
RPA AEROMODELO trajetória do voo a qualquer
momento.
Definições e conceitos
SISANT

SISTEMA
DE AERONAVES
NÃO TRIPULADAS
LEGISLAÇÃO
PORTAL
MOSAICO
SISTEMA
ANATEL
HORÁRIOZULU

VERIFICARHORÁRIOLOCAL

EXEMPLO: GMT-4 P/ ZULU(+4 HORAS)

LEGISLAÇÃO
GMT -4 FOR=14:00
ZULU=18:00

SARPAS

SISTEMA
DE AERONAVES
REMOTAMENTE
PILOTADAS
Ministério da Defesa

LEGISLAÇÃO
SisCLATEN

SISTEMA DE CADASTRO
DE LEVANTAMENTOS
AEROESPACIAIS DO
TERRITÓRIO NACIONAL
SEGURO
RETA

LEGISLAÇÃO
“É obrigatório possuir seguro com
cobertura contra danos a terceiros nas
operações de aeronaves não tripuladas de
uso não recreativo acima de 250g”
RETA - “RESPONSABILIDADES DO EXPLORADOR OU TRANSPORTADOR AÉREO”

Garante os danos pessoais e/ou materiais aos passageiros, tripulantes e suas bagagens, a terceiros no solo e a outras
aeronaves, no caso de colisão.

LEGISLAÇÃO
Quem não precisa: Operadores que estejam atendendo Instituições e órgãos ligados a União, Estados e Municípios em
qualquer natureza de operação.

Cobre até R$ 200.000,00 de prejuízo a terceiros. Ele é vinculado ao operador e ao número de série da aeronave, sendo
pessoal e intransferível.

RETA - Entre R$ 400,00 a 1200,00 POR ANO


SEGURO DO CASCO (OPCIONAL) – % do valor total da aeronave
MANUAL DO DRONE

LEGISLAÇÃO
SEMPRE ESTAR EM POSSE DO SEU MANUAL
BOAS PRÁTICAS
REGULAMENTAÇÃO
E BOAS PRÁTICAS
BOAS PRÁTICAS
BOAS PRÁTICAS
BOAS PRÁTICAS
BOAS PRÁTICAS
BOAS PRÁTICAS
RELEMBRAR
LEGISLAÇÃO
CERTO OU ERRADO?
VAMOS RESPONDER JUNTOS!

VOAR PRÓXIMO DE PESSOAS QUE


CONCORDARAM / CONSENTIRAM?

TODOS OPERADORES DRONE PRECISAM


DE REGISTRO NO MINISTÉRIO DA
DEFESA?

DRONES PARA USO RECREATIVO


PRECISAM SER HOMOLOGADOS PELA
ANATEL?

TODOS OPERADORES PRECISAM DA


APÓLICE DE SEGURO RETA?
CLASSES
CLASSES
CLASSES
CLASSES
TIPOS DE AERONAVES

TIPOS DE AERONAVES
TIPOS DE AERONAVES
TIPOS DE AERONAVES
TIPOS DE AERONAVES
TIPOS DE AERONAVES
TIPOS DE AERONAVES
TIPOS DE AERONAVES
DECOLAGEM E POUSO
DECOLAGEM E POUSO
QUAL PLATAFORMA ADQUIRIR?

PLATAFORMAS
ASA FIXA MULTIROTOR
QUAL PLATAFORMA ADQUIRIR?
RPA
ASA FIXA X
MULTIROTOR

Mapeamento de pequenas

PLATAFORMAS
Projeto Mapeamento
áreas e inspeção

Agricultura, cálculo de volume Inspeção e fiscalização


em jazidas, monitoramento de ambiental, mercado imobiliário,
Aplicação perímetro (fronteiras), videografia, levantamento
monitoramento da vida topográfico (urbano),
selvagem, engenharia... emergências...

Velocidade e autonomia Alta Baixa

Cobertura Grande Pequena

Pilotagem Mais difícil Mais fácil

Área de decolagem e pouso Grande Pequena

Resistência ao vento Alta Pequena

Orientação das imagens Vertical Vertical e obliqua


PLATAFORMAS
SENSORES EMBARCADOS
SENSORES EMBARCADOS
APLICAÇÃO:

SENSORES EMBARCADOS
o Mapeamento de uso e ocupação;

o Identificação de feições;

o Inspeções e monitoramentos gerais;

o Geração de MDS.

Câmera RGB
APLICAÇÃO:

SENSORES EMBARCADOS
o Realce de vegetação verde e sadia;

o Diferenciação de estágios;

o Composição de índices de vegetação;

o Mapeamento de vegetação.

Câmera
infravermelha

Fonte: https://sentera.com/dji-ndvi-upgrade/
SENSORES EMBARCADOS
Fonte: https://sentera.com/dji-ndvi-upgrade/
APLICAÇÃO:

SENSORES EMBARCADOS
o Realce de vegetação verde e sadia;

o Diferenciação de estádios sucesionais;

o Composição de índices de vegetação;

o Mapeamento de vegetação.

Câmera NGB
APLICAÇÃO:

SENSORES EMBARCADOS
o Detecção de estresse hídrico;

o Monitoramento de irrigação;

o Monitoramento de redes de

transmissão de energia.

Câmera infravermelho
termal (TIR)
SENSORES EMBARCADOS
APLICAÇÃO:

o Detecção de estresse vegetal;

o Monitoramento da atividade fotossintética;

o Estimativa de biomassa vegetal (carbono);

o Diferenciação entre espécies vegetais.

Câmera
multiespectral
SENSORES EMBARCADOS
APLICAÇÃO:

o Medição acurada de distância e relevo;

o Estimativa de diversas variáveis florestais:

altura basal, diâmetro, volume, biomassa,

carbono e quantidade de material

combustível.

LIDAR
1. Mapeamento da área
Principais produtos gerados pela Fotogrametria

Fotografias Ortomosaico Modelo Digital de Superfície

Em um projeto de Utilizando um Representa os


mapeamento aéreo software, estas valores de altura
com Drones são imagens são em relação ao nível
capturadas diversas unificadas em uma médio dos mares,
imagens. única imagem que permite
cobrindo toda área caracterizar o
de interesse relevo e objetos na
sup.
2. Monitoramento de pragas e doenças.
3. Análise do pasto
o Como dito anteriormente, o drone pode
servir para controlar pragas, mas
também aponta onde há bons pastos
para o gado – principalmente naqueles
que posteriormente podem ser enviados
para a análise laboratorial de seus
componentes nutricionais, dando uma
alimentação de qualidade aos animais.
o Ainda, permite que áreas de pasto a
serem reformadas sejam identificadas,
possibilitando mais agilidade no
processo.
4. Controle do gado
o Aqui temos duas funções que o
drone executa de forma
ímpar: saber a quantidade
exata do gado dentro de uma
área específica e, caso haja
uma cabeça desgarrada do
rebanho, utilizar o pequeno
veículo aéreo para encontrar o
animal – evitando prejuízos
causados pelo gado que se
perde ou sofre algum tipo de
ataque de outros animais.
5. Deslocamento
o Mesmo em pequenas e médias
propriedades, se deslocar pode
ser uma tarefa árdua para os
pecuarista e lavoureiros. Isso
porque muitos locais do terreno
não são de fácil acesso ou
precisam ser feitos a pé.
o Com os drones é possível
se deslocar por alguns
quilômetros de distância, a
partir da posição do operador
com o controle, economizando
uma boa caminhada – e, claro,
o precioso tempo e dinheiro.
6. Drones como pulverizadores
o Não tão comum, mas com
modelos já programados para
essa função específica, os drones
podem ajudar na pulverização
de extensas faixas de
plantio que antes seriam feitas
manualmente ou com auxílio de
um veículo aéreo de maior porte,
pilotado por uma pessoa.
o Como os drones podem voar a
altitudes baixas e fazer rasantes,
isso contribui também na
economia do uso de pesticidas,
maximizando seu aproveitamento
nas culturas desejadas.
o O protótipo de drone capaz de
pulverizar de 30 a 100 hectares de
lavoura por hora, sem tripulação, e a
um custo estimado de cerca de 20%
inferior ao trabalho realizado pela
aviação agrícola comercial foi um
dos grandes sucessos do Pavilhão
Smart Agro, na ExpoLondrina
2018.
o O Dronemog chegará ao mercado
com capacidade de carga de 250
quilos, pulverização de 100 hectares
por hora e um reabastecimento; e
com capacidade de 70 quilos,
pulverização de 30 hectares por
hora e também um reabastecimento.
7. Encontrando água
• É comum necessitar de nascentes de
água que possam contribuir para o
sistema de irrigação ou no consumo
do próprio gado.
• O drone, por utilizar a visão de cima
através do operador, cumpre essa
função com maestria, sendo indicado,
principalmente em regiões com mata
densa e pouco exploradas pelos
pecuaristas – alguns softwares
ajudam na identificação de córregos
escondidos sob a mata.
8. Incêndios e desmatamento
o Duas situações que ninguém quer
passar na sua propriedade: incêndios
e desmatamentos causados por
terceiros.
o Com a ajuda do drone é
possível encontrar o foco do fogo e
erradicá-lo mais rapidamente;
assim como áreas não monitoradas
anteriormente que apresentaram
desmatamento no período analisado,
evitando uma maior degradação
ambiental.
9. Segurança
o É fato: invasões são uma
grande preocupação dos
agropecuaristas brasileiros,
independente do tamanho da
sua propriedade.
o Utilizar os veículos aéreos
como ferramenta de
monitoramento, na divisa do
terreno, pode evitar que a
plantação seja destruída, os
animais sofram algum tipo de
ataque e a propriedade seja
invadida.
10. Desenvolvimento da safra
o Em regiões com muita chuva ou
frio, como pontos específicos da
região Centro-Oeste e Sul,
acompanhar a safra é uma tarefa
diária.
o Os drones possibilitam
esse acompanhamento diário e,
dependendo do mecanismo
escolhido, podem fazer leituras
que vão desde a radiação da
cultura até o nível da planta em
relação ao solo – otimizando a
safra.
11. Drenagem da área
o Os alagamentos podem
comprometer muitas culturas
e criações – e, com esses
pequenos veículos aéreos, o
problema pode ser
contornado.
o Isto porque os drones
identificam os focos
iniciais de alagamento,
permitindo que a drenagem
seja feita em pontos
específicos e não mais
utilizando um sistema que
abarca todo território.
13. Atraindo investimentos
o A compra do drone é válida não
apenas na parte técnica do
agronegócio. Outros investimentos,
esses externos, virão com mais
facilidade pela precisão, tecnologia e
organização do agricultor ou
pecuarista que entende que o futuro é
agora.
o Até mesmo crédito rural, obtido em
parceria com o governo, deverá entrar
em vigor ainda neste ano através
da Resolução 4.641/2018, para quem
utiliza drones.
o Fianciamento de drones pelo BNDS.
14. Os líderes já investem nos drones
o A última razão – e de extrema
importância – para investir em um
drone no agronegócio se dá através
do que os líderes do segmento
agropecuário já fazem: investem (e
pesado) no uso de drones nas suas
propriedades.
o Principalmente nos Estados Unidos,
mas cada vez mais comum no Brasil,
para citar duas potências em
agronegócios, não ter um drone para
as principais empresas do setor é
estar muito atrás da concorrência.
o Conhecendo mais sobre as razões
para investir em drones no
agronegócio, você pode transformar a
utilização desse veículo aéreo em
um diferencial competitivo.

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