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Bittencourt, Amanda
O Bilionário Vingativo| 1ª edição |
São Paulo – SP
Revisão e Diagramação: Érica
Damaceno
Design da Capa: Clay Arte Visual
Foto da Capa: Shutterstock
Publicação independente
1ª Edição
São Paulo - SP
ACHERON - Livros e afins
ACHERON - Livros e afins
2017
Índice
Sinopse
Prólogo
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Sinopse
Marco Villa-Lobos, um espécime
raro de homem, lindo e sexy como o
pecado. Extremamente rico, brilhante,
formado em Harvard, e completamente
irresistível. Amado e adorado pelas
mulheres. Mas no fundo do seu coração,
ele tem uma ferida que não quer curar.
Ele foi quebrado por uma mulher. Uma
mulher que ele pretende ter em suas
mãos e destruir lentamente até que ela se
Prólogo
Nicole,
Janta comigo esta noite?
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Eres tan bela. Quiero conocerte
mejor.
Eu vou ficar muito triste se você
disser não.
Carlos.
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— Na verdade, sim.
— O fato em si ou o que provoca em
você? — ele piscou um olho e foi para
perto do fogão, terminar de mexer o
ensopado de frutos do mar.
— Seu... seu... seu...
— Com certeza “seu”, Charlotte. —
ele não olhou para trás, mas sentiu o
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olhar dela nas suas costas. — Tem vinho
na geladeira ou cerveja, se quiser.
Sirva-se.
Charlotte não queria admitir, mas a
visão das costas de Marco, musculosa e
escultural, fez com que ela precisasse
mesmo de algo gelado. E não era vinho.
Talvez um banho, um banho bem frio.
Mas mesmo assim, ela abriu a geladeira
e pegou uma garrafa de Stella Artois, se
perguntando se ele costumava beber
aquilo ou comprara apenas porque sabia
que ela estaria ali naquela noite.
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— O que você está preparando? —
perguntou, sem querer parecer mal-
educada. Afinal, ele estava cozinhando
para ela.
— Ensopado de frutos do mar.
Lembro que você gostava. — ele apoiou
a colher na panela e se virou. — Acertei
no menu?
Não havia motivo para negar. Então
Charlotte sorriu e fez que sim.
Enquanto ela dava um gole na
cerveja, Marco se permitiu observá-la.
A forma como sua garganta se movia
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para engolir. A cabeça levemente para
trás. Os olhos fechados por causa do
álcool. Sem poder controlar, seu corpo
reagiu na hora. Seu pau endureceu em
um minuto e começou a pressionar o
tecido da calça jeans.
Porra, ela só pode estar querendo
me matar, ele pensou ao vê-la se
levantar para jogar a garrafa vazia na
lixeira. Charlotte usava um short jeans
curtinho preto, uma camiseta branca um
pouco cavada demais e sandálias, que
mesmo não sendo muito altas,
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pareciam... perigosas demais para um
mulher como ela.
Marco deu um passo em sua direção,
mas um momento antes de tocá-la,
recolheu a mão e pegou uma taça na
prateleira ali perto, fingindo que era
isso que ele queria o tempo todo. Em
seguida encheu de vinho e o bebeu
inteiro.
E durante todo o processo de
cozinhar, Marco suava e respirava quase
ofegante. Charlotte pediu para ajudá-lo e
parecia estar fazendo de tudo para
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deixá-lo louco. Tudo o que ele queria
era prensá-la contra a geladeira ou
colocá-la em cima da ilha da cozinha e
transar com ela até perder os sentidos.
Mas temia ser isso um jogo dela para
testá-lo.
Meia hora depois, finalmente o jantar
estava pronto. Enquanto Marco tinha
cuidado do ensopado e do arroz,
Charlotte fez uma salada bem elaborada
para acompanhar.
— Anda, fala logo o que queria dizer.
— Charlotte disse ao sentar no
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banquinho da ilha. Ela serviu-se e
fechou os olhos, apreciando o sabor
delicioso da comida que Marco tinha
feito.
— Primeiro me diz se eu fiz gostoso.
Charlotte, é claro, percebeu o duplo
sentido na pergunta dele, mas não queria
lhe dar o gostinho de rir ou ficar sem
graça com isso.
— Com certeza é o melhor polvo que
eu já comi. — ela gemeu. — Humm, a
lula e o camarão também estão ótimos.
— Que bom.
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Sim, ela quer me deixar louco. Onde
já se viu gemer desse jeito como se
estivesse trepando?
— Então agora, abre o bico. A
comida tá boa, mas não é incentivo o
bastante para me fazer ficar.
— Ok. Só me promete que vai ficar
calma e que não vai surtar.
— Eu não prometo nada. Fala logo.
Marco respirou fundo. Tinha treinado
isso várias vezes durante a semana,
sempre imaginando que em uma ocasião
ela iria falar com ele, mas estava
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nervoso agora que realmente estava com
ela.
Quando tomou coragem, começou.
Contou sobre James e a investigação que
fez para ele. Em seguida sobre a que fez
para Eduardo. Contou o que descobriu
sobre Ken e ela – dizendo que agora
entendia o motivo de ela ter agido
daquela forma no dia em que os dois
romperam – e por fim contou sobre as
descobertas de James sobre seu irmão
Robert e a relação dos seus pais na
omissão dos motivos reais da morte
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para a imprensa.
A essa altura, Charlotte não
conseguia engolir mais nada. A comida
de Marco estava deliciosa, mas ela
sentia que jogaria tudo para fora. Porra,
ela queria gritar. Queria quebrar as
coisas e acima de tudo, queria bater em
alguém. Marco era a pessoa mais
próxima, mas não queria descontar nele
sua raiva. Dessa vez, ele não era o alvo.
Não era culpado de nada. Seus pais,
seus malditos pais, a tinham manipulado
por anos, a tinham deixado sofrer uma
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culpa que sabiam que não era dela.
Porra, eles eram seus pais, deveriam ser
aqueles que garantiriam sempre a sua
felicidade.
Mas a verdade é que Judith e Bernard
McKeena só se preocupavam com suas
carreiras e com suas imagens na mídia.
Lágrimas começaram a queimar em seus
olhos, mas ela não queria derramá-las.
Não queria chorar por causa dos seus
pais, eles não mereciam. Mas no fim,
não conseguiu aguentar. Colocou o rosto
nas mãos e saiu correndo da cozinha.
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Mas não foi muito longe, Marco logo
estava atrás dela, segurando-a pelos
ombros e trazendo-a de encontro ao seu
peito largo e firme. E quando se alocou
ali, Charlotte sentiu uma paz tão grande
que gostaria de nunca mais sair daquele
lugar. Ele tinha cheiro de sabonete,
colônia pós-barba e algo único que era
só dele.
— Sinto muito, Charlie. Droga, sinto
muito.
Marco a embalava de um lado para o
outro, sentindo na alma a dor que ela
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sentia. Como tinha sido idiota ao ponto
de, algum dia, achar que ficaria feliz
com sua dor? Como achava que
sobreviveria a ver Charlotte arruinada e
sofrendo? Apenas suas lágrimas quentes
agora eram capazes de parecer agulhas
enfiadas em seu coração. Ele agradeceu
a Deus por ter aberto os olhos a tempo
de não fazer uma coisa da qual se
arrependeria para sempre e prometeu
que a partir daquele momento, faria todo
o possível para compensá-la e fazê-la
feliz.
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— Me beija. — era a voz fraca e
rouca de Charlotte. Marco piscou e
olhou para ela, corada e com os olhos
inchados, com a boca a meros
centímetros da sua. — Por favor, Marco.
Me beija.
— Não quero que se arrependa disso
amanhã, Charlie. Deus, eu te amo e não
aguentaria saber que você me odeia
ainda mais por causa disso.
— Nem em um milhão de anos eu
poderia te odiar. — ela sussurrou. — E
agora mesmo preciso que você tire isso
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de mim. Tire essa dor de mim. Por
favor, me faça esquecer.
Ao ouvir essas palavras, Marco
esmagou a boca dela com a sua. O gosto
do seu beijo era salgado pelas lágrimas,
mas incrivelmente revigorante. Ele a
sentiu criar vida junto ao seu corpo e
precisou procurar um apoio quando
Charlotte enfiou as unhas no seu couro
cabeludo.
Ele sentou-se no sofá e Charlotte não
perdeu tempo para montá-lo, beijando
com fome e desespero. Ela precisava
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daquilo. Precisava como nunca tinha
precisado de nada antes.
A calça de Marco, única peça de
roupa que ele vestia, pois nem mesmo
cueca ele usava, saiu do seu corpo como
mágica. As roupas de Charlotte sumiram
com a mesma rapidez, e logo, ele estava
entrando nela, profundamente,
lentamente, deliciosamente.
— Oh Deus. — ela gemeu quando ele
impulsionou os quadris para cima,
chegando ao exato lugar que ela o
queria.
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— Assuma o controle, Charlie. —
Marco rosnou, recostando-se no encosto
do sofá. — Você me fode.
Charlotte apoiou as mãos no peito
dele e começou a subir e descer.
Descendo sempre com mais força do
que antes, sentindo cada centímetro
daquele pau, fazendo Marco sibilar e
apertar suas coxas e bunda com força o
bastante para deixá-la marcada.
Quando sentiu o orgasmo se
aproximar, Charlotte colou a boca na
dele, entregando seus gemidos a ele e
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largando-o apenas para gritar seu nome.
Marco a seguiu, estocando rápido e
forte, esvaziando-se completamente
dentro dela.
O resto da noite parece ter passado
como um borrão sexual. Após o sexo na
sala, Marco e Charlotte foram para o
banheiro, onde transaram novamente, e
em seguida para o quarto, completando
uma terceira rodada. Marco adormeceu
após o quarto orgasmo, mas Charlotte
apenas fingiu. O sexo tinha sido
maravilhoso e tudo o que ela mais
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queria era ficar ali ao lado do seu
amante enérgico até de manhã, mas
precisava ser a mulher forte e decidida
que sabia que era.
Então se levantou com cuidado para
não acordá-lo, vestiu as roupas e foi
embora. Era hora de visitar a casa onde
cresceu. Era hora de falar com papai e
mamãe.
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O técnico de TI da Matarazzo
Corporation estava analisando as
imagens capturadas pela câmera, que
graças a Deus, continuava em gravando
em boa performance. Patrick e Charlotte
estavam com ele havia mais de uma
hora, e por mais que ela estivesse
cooperando bastante, sua mente não
tinha saído do hospital. Ela só queria
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Epílogo
Epílogo Extra
FIM