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UNICE – ENSINO SUPERIOR

IESF – INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE FORTALEZA
GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

TESTES SOROLÓGICOS EM VIROLOGIA

ANTONIA ELOÁ MACIEL DAVID

Fortaleza – CE

2023.2
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ANTONIA ELOÁ MACIEL DAVID

TESTES SOROLÓGICOS EM VIROLOGIA

Trabalho apresentada à UNICE – Ensino Superior

/ IESF – Instituto de Ensino Superior de Fortaleza
como requisito parcial para a avaliação da
disciplina de Imunologia Clínica, do Curso de
Bacharel em Farmácia sob a orientação do Prof.
Me. Fábio Luiz Tartuce Filho.

Fortaleza – CE

2023.2
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RESUMO

Os testes sorológicos são uma ferramenta importante para o diagnóstico e

monitoramento de infecções virais. No entanto, esses testes apresentam algumas
limitações que podem levar a resultados imprecisos. Uma das principais limitações
dos testes sorológicos é a sensibilidade. Essa é a capacidade do teste de detectar a
presença de um anticorpo específico. Alguns testes sorológicos podem ser
inespecíficos, o que significa que podem detectar anticorpos que não são
específicos para a infecção viral em questão. Isso pode levar a resultados falsos
positivos. Outra limitação dos testes sorológicos é a especificidade. Essa é a
capacidade do teste de diferenciar entre diferentes tipos de anticorpos. Alguns testes
sorológicos podem ser não específicos, o que significa que podem detectar
anticorpos contra diferentes vírus. Isso pode levar a resultados falsos negativos. A
janela imunológica também é uma limitação dos testes sorológicos. Essa é o período
de tempo entre a infecção viral e o desenvolvimento de anticorpos detectáveis.
Alguns testes sorológicos podem não ser capazes de detectar anticorpos durante a
janela imunológica, o que pode levar a resultados negativos falso. Além dessas
limitações, os testes sorológicos podem ser influenciados por uma série de fatores,
como a técnica de coleta de amostras, a preparação das amostras e a interpretação
dos resultados.

Palavras-chave: Sensibilidade; Especificidade; Testes; Análise; Anticorpos; Vírus;

Diagnósticos Falso Positivo; Falso Negativo.
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SUMÁRIO

RESUMO................................................................................................................... 05
INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 06
PROBLEMÁTICA...................................................................................................... 08

CAPÍTULO I INTERPRETAÇAO DOS TESTE SOROLÓGICOS EM VIROLOGIA..09

1.1 Onde são utilizados e para que servem?.............................................................10
1.2 Funcionamento do teste ELISA............................................................................11
1.3 Vantagens do teste ELISA...................................................................................16
1.4 Desvantagens do teste ELISA..............................................................................16

CAPÍTULO II. EXEMPLOS DE TESTES SOROLOGICOS EM VIROLOGIA.......16

CAPÍTULO III. LIMITAÇÕES DA SOROLOGIA........................................................17

CAPÍTULO IV. A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NA INTERPRETAÇÃO

DOS TESTE SOROLOGIA........................................................................................17
4.1 A interpretação de testes sorológicos envolve a consideração de vários fatores,
como..........................................................................................................................18

CONCLUSÃO............................................................................................................ 19

BIBLIOGRAFIA......................................................................................................... 21

FONTES ONLINE..................................................................................................... 22
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PROBLEMÁTICA

Como melhorar a interpretação dos resultados de testes sorológicos?

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CAPÍTULO I. INTERPRETAÇÃO DOS TESTE SOROLÓGICOS EM

VIROLOGIA

A interpretação dos resultados de testes sorológicos em virologia é

uma tarefa complexa que exige conhecimento técnico e experiência clínica. Os
resultados dos testes sorológicos devem ser interpretados em conjunto com outras
informações clínicas, como sintomas, história médica e exames complementares.

Aqui estão algumas dicas para melhorar a interpretação dos resultados

de testes sorológicos em virologia:
 Sempre considere a janela imunológica: a janela imunológica é o
período de tempo entre a infecção viral e o desenvolvimento de
anticorpos detectáveis. Alguns testes sorológicos podem não ser
capazes de detectar anticorpos durante a janela imunológica, o que
pode levar a resultados falso negativos.
 Considere a especificidade do teste: a especificidade do teste é a
capacidade do teste de detectar anticorpos contra um vírus específico.
Alguns testes sorológicos podem detectar anticorpos contra diferentes
vírus, o que pode levar a resultados falso positivos.
 Interprete os resultados em conjunto com outras informações clínicas:
os resultados dos testes sorológicos devem ser interpretados em
conjunto com outras informações clínicas, como sintomas, história
médica e exames complementares.
 Consulte um profissional de saúde qualificado: em caso de dúvida,
consulte um profissional de saúde qualificado para interpretar os
resultados dos testes sorológicos.

Aqui estão alguns exemplos de como as informações clínicas podem

ajudar na interpretação dos resultados de testes sorológicos:

 Um paciente com sintomas de infecção viral, como febre, dor de

garganta e tosse, é mais provável de ter um resultado positivo para
um teste sorológico para esse vírus.
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 Um paciente com história de exposição a um vírus, como uma pessoa

que viajou para um país onde uma determinada doença é endêmica, é
mais provável de ter um resultado positivo para um teste sorológico
para esse vírus.
 Um paciente que recebeu uma vacina contra um vírus, como uma
pessoa que recebeu a vacina contra a hepatite B, é mais provável de
ter um resultado positivo para um teste sorológico para esse vírus.
 O desenvolvimento de novos métodos de interpretação de testes
sorológicos também pode ajudar a melhorar a precisão desses testes.
Esses métodos podem usar inteligência artificial ou aprendizado de
máquina para analisar os resultados dos testes sorológicos e
identificar padrões que podem indicar uma infecção viral.

1.1 ONDE SÃO UTILIZADOS E PARA QUE SERVEM?

Diagnosticar uma infecção viral: um resultado positivo indica que o

paciente está ou esteve infectado pelo vírus.
Monitorar a resposta imunológica: os resultados dos testes sorológicos
podem ser usados para avaliar a eficácia de um tratamento ou a necessidade de
uma nova dose de vacina.
Estudar a epidemiologia de uma infecção viral: os resultados dos testes
sorológicos podem ser usados para identificar grupos de pessoas com maior risco
de infecção.

Equipamentos para testes diretos;

Os testes diretos geralmente são realizados em equipamentos de

laboratório, como microscópios e analisadores de imunofluorescência.
 Microscópios: são utilizados para visualizar a presença de antígenos virais.
 Analisadores de imunofluorescência: são utilizados para detectar a presença de
antígenos virais por meio da fluorescência.
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Equipamentos para testes indiretos;

Os testes indiretos podem ser realizados em diversos tipos de

equipamentos, incluindo equipamentos de laboratório, equipamentos automatizados
e equipamentos de point-of-care.
 Equipamentos de laboratório: são utilizados para realizar testes imunoenzimáticos
(ELISA), testes de imunodifusão e outros testes indiretos.
 Equipamentos automatizados: são utilizados para realizar testes de ELISA e outros
testes indiretos de forma automatizada.
 Equipamentos de point-of-care: são utilizados para realizar testes indiretos em locais
de atendimento, como consultórios médicos e hospitais.

Alguns exemplos de equipamentos utilizados para testes sorológicos:

 Microscópio de fluorescência: é utilizado para detectar a presença de antígenos

virais por meio da fluorescência.
 Analisador de imunofluorescência: é utilizado para detectar a presença de antígenos
virais por meio da fluorescência.
 Equipamento de ELISA: é utilizado para realizar testes imunoenzimáticos.
 Equipamento de imunodifusão: é utilizado para realizar testes de imunodifusão.
 Equipamento de point-of-care: é utilizado para realizar testes sorológicos em locais
de atendimento.

Existem diferentes tipos de testes sorológicos para detecção viral. Os

principais tipos são:

 Imunofluorescência (IF): esse método usa anticorpos marcados com fluorescência

para detectar a presença de antígenos virais em células ou tecidos. FIGURA1
 13

 Ensaio imunoenzimático (EIA): esse método usa anticorpos para detectar a presença
de antígenos ou anticorpos virais em uma reação enzimática.
 Teste imunocromatográfico (IC): esse método usa anticorpos para detectar a
presença de antígenos ou anticorpos virais em uma tira de papel.
 Western blotting: esse método usa anticorpos para separar e identificar diferentes
proteínas virais em uma amostra de sangue.

Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE): é uma técnica utilizada para separar e
identificar compostos em uma mistura. FIGURA 2
 14

Espectroscopia de massas (EM): é uma técnica utilizada para identificar e quantificar

compostos por meio de sua massa. FIGURA 3

Espectroscopia de infravermelho (IV): é uma técnica utilizada para identificar compostos por
meio da absorção de radiação infravermelha. FIGURA 4
 15

Espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN): é uma técnica utilizada para

identificar compostos por meio da interação de núcleos atômicos com um campo magnético.
FIGURA 5

1.2 FUNCIONAMENTO DO TESTE ELISA

FIGURA 6
 16

O teste ELISA é realizado em uma placa de microtitros. A placa é

revestida com um anticorpo específico para o antígeno que está sendo detectado. A
amostra do paciente é então adicionada à placa. Se o antígeno estiver presente na
amostra, ele se ligará ao anticorpo na placa.
Após um período de incubação, um anticorpo marcado com uma
enzima é adicionado à placa. O anticorpo marcado se liga ao antígeno que está
ligado ao anticorpo na placa.
Um substrato para a enzima é então adicionado à placa. A enzima
catalisa a reação do substrato, produzindo um produto colorido. A intensidade da cor
do produto é proporcional à quantidade de antígeno presente na amostra.

Tipos de testes ELISA

Existem dois tipos principais de testes ELISA: testes ELISA diretos e
testes ELISA indiretos.

Testes ELISA diretos

Os testes ELISA diretos detectam a presença do antígeno diretamente.
O anticorpo específico para o antígeno é marcado com uma enzima. A amostra do
paciente é adicionada à placa e o anticorpo marcado se liga ao antígeno na amostra.

Testes ELISA indiretos

Os testes ELISA indiretos detectam a presença do antígeno
indiretamente. O anticorpo específico para o antígeno é marcado com uma enzima.
A amostra do paciente é adicionada à placa e o anticorpo se liga ao antígeno na
amostra. Um anticorpo secundário, que é específico para o anticorpo primário, é
então adicionado à placa. O anticorpo secundário se liga ao anticorpo primário, que
está ligado ao antígeno na amostra.

Aplicações do teste ELISA

O teste ELISA é utilizado para uma ampla variedade de aplicações,

incluindo:
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Diagnóstico de doenças: O teste ELISA é utilizado para diagnosticar

uma ampla variedade de doenças, incluindo infecções virais, bacterianas, fúngicas e
parasitárias.
Pesquisa: O teste ELISA é utilizado para pesquisa de novos vírus,
bactérias, fungos e parasitas.
Controle de qualidade: O teste ELISA é utilizado para controle de
qualidade de medicamentos e produtos farmacêuticos.

1.3 Vantagens do teste ELISA

O teste ELISA é um teste muito versátil e pode ser utilizado para

detectar uma ampla variedade de antígenos. O teste é também um teste muito
preciso e pode ser utilizado para detectar a presença de antígenos em baixas
concentrações.

1.4 Desvantagens do teste ELISA

O teste ELISA pode ser um teste caro e requer equipamentos

especializados para sua realização.

CAPÍTULO II. EXEMPLOS DE TESTES SOROLÓGICOS EM

VIROLOGIA

 Teste sorológico para o diagnóstico da COVID-19: o teste sorológico para o

diagnóstico da COVID-19 é um teste indireto que detecta a presença de anticorpos
contra o SARS-CoV-2, o vírus que causa a doença.
 Teste sorológico para o diagnóstico da hepatite B: o teste sorológico para o
diagnóstico da hepatite B é um teste indireto que detecta a presença de anticorpos
contra o vírus da hepatite B.
 Teste sorológico para o diagnóstico da rubéola: o teste sorológico para o diagnóstico
da rubéola é um teste direto que detecta a presença de antígenos do vírus da
rubéola.
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CAPÍTULO III. LIMITAÇÕES DA SOROLOGIA

 Período de janela: o período de janela é o tempo entre a infecção por um

vírus e o desenvolvimento de anticorpos detectáveis. Durante o período
de janela, os testes sorológicos podem ser negativos, mesmo que o
indivíduo esteja infectado.
 Reações cruzadas: algumas infecções virais podem causar a produção
de anticorpos contra outros vírus. Isso pode levar a resultados falso-
positivos em testes sorológicos.
 Interferência medicamentosa: alguns medicamentos podem interferir nos
resultados de testes sorológicos.
 Treinar e supervisionar a equipe de técnicos de laboratório.
 Participar de atividades de pesquisa e desenvolvimento de novos
métodos de análise.

CAPÍTULO IV. A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NA

INTERPRETAÇÃO DOS TESTE SOROLOGICOS

O farmacêutico tem um papel importante na interpretação de testes

sorológicos. Ele é o profissional responsável por fornecer orientação e
aconselhamento aos pacientes sobre os resultados dos testes, bem como por
interpretar os resultados em conjunto com outros dados clínicos.

O farmacêutico deve estar familiarizado com os diferentes tipos de

testes sorológicos e seus respectivos resultados. Ele também deve estar ciente das
limitações dos testes sorológicos e dos fatores que podem afetar os resultados.
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CONCLUSÃO

Podemos concluir que a virologia tem um importante papel na história

da humanidade.
Os vírus são capazes de gerar patologias responsáveis por selecionar
naturalmente e promover a biodiversidade das espécies.

Ao olharmos para trás nos deparamos com diversas pandemias virais

que mudaram o rumo da nossa história, como a pandemia da varíola, gripe
espanhola, gripe suína, HIV e atualmente a do coronavírus.
No entanto, mesmo fazendo parte desde o início da história do planeta,
apenas recentemente pudemos saber um pouco mais sobre essas
estruturas e suas propriedades e caraterísticas.

Os vírus são estruturas simples, porém sofisticadas, parasitas

infecciosos intracelulares obrigatórios, mas também são responsáveis por gerar
equilíbrio em nossa microbiota, além de ser um
importante aliado da biotecnologia.
Os vírus são uma importante ferramenta de estudo das ciências devido
às suas rápidas replicações, capacidade de gerar novos vírus e impacto na
evolução.

São considerados ferramentas para desenvolvimento de vacinas;

metabolismo enzimáticos, estudos sobre a biossíntese molecular, possibilitando os
estudos de transcritora celular, desenvolvimento de clonagem e expressão de
proteínas; células transgênicas e terapia gênica através dos vetores virais.

Os testes sorológicos são uma ferramenta importante na virologia. Eles

são utilizados para uma ampla variedade de aplicações, incluindo diagnóstico,
avaliação da imunidade e pesquisa.
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Os testes sorológicos são uma ferramenta importante para o

diagnóstico e tratamento de infecções virais. No entanto, é importante estar ciente
das limitações dos testes sorológicos ao interpretar os resultados.

Os testes sorológicos devem ser interpretados em conjunto com outros

fatores, como a história clínica do paciente, os sintomas e os resultados de outros
testes.
Os farmacêuticos clínicos desempenham um papel importante na
interpretação de testes sorológicos. Eles podem trabalhar com médicos para
fornecer orientação aos pacientes sobre os resultados dos testes.
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BIBLIOGRAFIA

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FONTES ONLINE

https://newslab.com.br/medicina-diagnostica-das-infeccoes-virais/acessadoem:
24/out/2023.

https://newslab.com.br/medicina-diagnostica-das-infeccoes-virais/acessadoem:
24/out/2023

https:// www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/449395/nocoes-de-
sorologia-aplicadas-a-fitovirologia acessado: 25/out/2023

https://www.rbac.org.br/artigos/correlacao-entre-os-metodos-sorologico-e-molecular-
para-deteccao-do-hiv-na-triagem-de-doadores-de-sangue-na-fundacao-hemopa/
acessado: 26/out/2023