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ELISA HIV

TESTE IMUNOENZIMÁTICO
Participantes
Brenda Gonçalves
Bruno Cintra
Laviny Oliveira
Maria Ângela
Priscilla Coutinho
Jovana Moura
O que é
HIV?
A aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência
Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema
imunológico, que é o responsável por defender o organismo de
doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus é
capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo.
Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para
continuar a infecção.
O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae e é
uma Infecção Sexualmente Transmissível. Esses vírus compartilham
algumas propriedades comuns, como por exemplo:
período de incubação prolongado antes do surgimento dos
sintomas da doença;
infecção das células do sangue e do sistema nervoso;
supressão do sistema imune.
Sintomas
Dor de cabeça;
Febre baixa;
Cansaço excessivo;
Ínguas (gânglios) inflamadas;
Garganta inflamada;
Dor nas articulações;
Aftas ou feridas na boca;
Suores noturnos;
Diarreia.
Diagnóstico
Método
ELISA
Conceito
ELISA (Enzyme-Linked Immunoabsorbent Assay) pode ser usado para várias
doenças além do HIV, sendo uma técnica que permite a detecção de
anticorpos específicos no sangue. Neste tipo de teste não se pesquisa
diretamente a presença do vírus, mas sim a existência de anticorpos contra o
mesmo. Existem outras metodologias além do ELISA para se detectar
anticorpos contra o vírus HIV, como o MEIA, EQL e ELFA e CMIA, mas o ELISA ainda
é o método mais popular.
Quando surgiu
Em 1985, surgiu a primeira geração de ensaios para o diagnóstico da
infecção pelo HIV. Esses ensaios empregavam antígenos virais, obtidos a
partir da lise viral em cultura de células.
.
Em 1986, o diagnóstico laboratorial começou a ser realizado
no Brasil.
Em 1987, surgiu a segunda geração de ensaios, que
empregavam o mesmo formato indireto da primeira geração.
A diferença entre essas duas gerações foi a utilização de
antígenos recombinantes e peptídeos sintéticos, originados de
regiões específicas de proteínas do vírus. A introdução de
antígenos recombinantes aumentou a sensibilidade e a
especificidade dos ensaios.
No início dos anos de 1990, o problema da variabilidade do
HIV tornou-se evidente. Os ensaios passaram a incluir
antígenos para o HIV-2, com o objetivo de possibilitar o
reconhecimento de anticorpos anti-HIV-1 e anti-HIV-2.
Adicionalmente, novos antígenos do HIV-1, grupos M, N e O
foram incluídos.
Em 1994, surgiram os ensaios de terceira geração, que
passaram a utilizar outro formato, denominado ELISA
sanduíche .
A modificação do formato dos testes para imunométrico tornou o ensaio
mais sensível e específico, pois todas as classes de anticorpos anti-HIV (IgG,
IgM e IgA) passaram a ser detectadas. Os ensaios de terceira geração
reduziram o período de janela imunológica.
A evolução tecnológica permitiu o desenvolvimento dos ensaios de quarta
geração. Esses ensaios apresentam as mesmas características dos ensaios
da geração anterior, mas são capazes de detectar, também, o antígeno.
Etapa de triagem da infecção pelo HIV em
laboratórios
I. Na fase sólida dos ELISA do tipo sanduíche ou imunométrico estão fixados
antígenos.
II. Esses antígenos ligam-se aos anticorpos (imunoglobulinas) presentes na
amostra.
III. Em seguida, é adicionada uma solução de proteínas recombinantes e peptídeos
sintéticos do HIV-1 e grupo O e HIV-2, conjugadas com uma enzima.

IV. A revelação da reação ocorre pela adição de um substrato (cromógeno e


peróxido de hidrogênio – H2 O2 ), que produzirá cor e será medida por um
espectrofotômetro2
. V. Os resultados são determinados pela leitura da densidade ótica, obtida no final
do ensaio. Cada conjunto diagnóstico indica como calcular o ponto de corte (cut
off), a partir do qual as reações são interpretadas como reagentes, não reagentes
ou indeterminadas.
Detalhes de um teste ELISA tipo sanduiche de terceira geração
Ensaio imunoenzimático combinado ou ELISA
combinado ou testes de 4.ª geração

Os testes ELISA de quarta geração são capazes de detectar, simultaneamente, a


presença de antígenos e (ou) anticorpos em uma amostra.
DESCRIÇAO
I. Na fase sólida, estão fixados: anticorpos contra o antígeno p24 e antígenos
(proteínas) do HIV-1 (como as proteínas gp160, gp120 e gp41), antígenos do grupo O
e antígenos de HIV-2 .
II. A presença de anticorpos, na amostra, é detectada pela adição de uma solução de
proteínas recombinantes e de peptídeos sintéticos do HIV, conjugadas com uma
enzima. A presença de antígeno, na amostra, é indicada pela adição de uma
imunoglobulina anti-p24 conjugada a uma enzima.
III. A revelação da reação acontece pela adição de um substrato (cromógeno e
peróxido de hidrogênio – H2 O2 ) que resultará na formação de cor, indicando a
presença de antígenos ou de anticorpos, na amostra. A intensidade da cor será
medida em um espectrofotômetro.
IV. Cada conjunto diagnóstico indica como calcular o ponto de corte (cut off), a partir
do qual as reações são interpretadas como reagentes, não reagentes ou
indeterminadas.
JANELA IMUNOLÓGICA
Nas últimas décadas, o diagnóstico sorológico do HIV evoluiu muito. A
primeira geração das sorologias com ELISA, usada na década de 1980, tinha
uma janela imunológico de 6 meses. Hoje, já estamos na 4º geração do ELISA,
que é superior às gerações antigas não só pelo fato de conseguir detectar
anticorpos contra o HIV mais precocemente, mas também por conseguir
pesquisar o antígeno P24, uma proteína existente no vírus HIV.
O ELISA 4ª geração é, portanto, um teste duplo que procura por anticorpos e
por proteínas do próprio vírus. Deste modo, a janela imunológica é bem mais
curta e o teste consegue detectar infecções com menos de 4 semanas (em
alguns casos em até 2 semanas).

Atualmente, a taxa de detecção do ELISA 4a geração é de 95% com a janela


imunológica de 4 semanas. Com janela de 6 semanas, a taxa de acerto é de
praticamente 100%.
Se a sorologia vier negativa
Sempre que um paciente faz uma sorologia para HIV e o ELISA vem negativo,
o resultado é liberado para o paciente sem necessidade de realizar outros
testes confirmatórios.
O protocolo indicado é fornecer o resultado com a seguinte frase: “Amostra
Não Reagente para HIV”.
Se a sorologia vier positiva
Quando ELISA fornece um resultado positivo para HIV, ele precisa ser
confirmado por um outro exame, que pode ser um dos três seguintes
métodos:
Western blot.
Imunoblot.
Imunofluorescência indireta para o HIV-1.
O resultado positivo somente é liberado se o exame confirmatório também
for positivo. O Western blot, por exemplo, tem uma acurácia de 99,7%.
Quando temos dois resultados positivos (ELISA + WB) a chance de falso
positivo é desprezível.
O resultado positivo confirmado por duas técnicas é liberado como: “Amostra
Reagente para o HIV”.
Se a sorologia vier indeterminada

Algumas vezes, o ELISA apresenta um resultado duvidoso, sendo incapaz de


afirmar se há ou não a presença de anticorpos no sangue. Nesses casos com
resultado indeterminado, o laboratório costuma entrar em contato com o
paciente para solicitar uma nova amostra de sangue para que o teste possa
ser refeito.
Causas de resultados falso positivos
Alguns fatores aumentam o risco da sorologia do HIV dar falso positivo. Os
mais comuns são: gravidez, neoplasias, doenças autoimunes e vacinação
recente contra gripe.

Causas de resultados falso negativos


A principal causa de resultado falso negativo é a realização do exame antes da
janela imunológica sugerida. Pelo menos um mês de intervalo deve ser
respeitado para a realização do ELISA de 4ª geração, e pelo menos 3 meses
para o ELISA de 3º geração.
BIBLIOGRAFIA
https://www.mdsaude.com/doencas-
infecciosas/dst/sorologia-hiv/
https://telelab.aids.gov.br/moodle/plugin
file.php/22167/mod_resource/content/1/
HIV%20-%20Manual%20Aula%205.pdf
https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-
z/aids-hiv
Obrigado!

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