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O ELISA para anticorpos anti-HBsAg é realizado no laboratório da instituição usando uma placa
de microtitulação revestida com o antígeno HBsAg. A amostra do paciente é adicionada à placa,
e se houver anticorpos anti-HBsAg na amostra, eles se ligarão ao antígeno. Após lavagem, um
anticorpo secundário marcado é adicionado para a detecção.
Os principais estágios da replicação viral incluem a ligação do vírus à célula hospedeira, entrada
na célula, replicação do material genético viral, síntese de proteínas virais, montagem e liberação
de novas partículas virais.
O ciclo do HIV na célula humana envolve a fusão do vírus à membrana celular, liberação do
material genético viral no citoplasma, transcrição reversa do RNA viral em DNA, integração do
DNA viral ao genoma da célula hospedeira e a subsequente replicação e liberação de novos
vírus.
O HIV tipo I possui vários grupos, subtipos e subsubtipos. Os grupos principais são M (major), N
(new), O (outlier) e P (pending). O subtipo B é o mais comum nos Estados Unidos e Europa.
CRF (Circulating Recombinant Form) é uma forma recombinante do HIV, que é uma mistura de
diferentes subtipos. URF (Unique Recombinant Form) refere-se a formas únicas de
recombinantes do HIV.
As principais diferenças entre HIV tipo I e HIV tipo II incluem sua distribuição geográfica (HIV-1
é mais comum globalmente, enquanto o HIV-2 é mais restrito a certas regiões da África),
diferenças genéticas e velocidade de progressão para AIDS.
Os principais genes e proteínas relacionados ao HIV tipo I incluem gp120 e gp41 (proteínas de
envelope), protease, reverse transcriptase e integrase. Suas funções incluem entrada na célula
hospedeira, replicação viral e integração do DNA viral no genoma da célula hospedeira.
As diferentes fases da infecção pelo HIV incluem a fase aguda (com aumento da carga viral),
fase de latência (crônica, onde o vírus se replica de forma lenta) e a fase de AIDS (avançada,
com imunossupressão severa).
As respostas imunes dos indivíduos nas diferentes fases variam, com a fase aguda caracterizada
por uma forte resposta imune, seguida por uma fase crônica onde o sistema imunológico luta
para controlar o vírus, e na fase de AIDS, há uma imunossupressão grave.
A Janela Imunológica é o período entre a infecção pelo HIV e a detecção confiável de anticorpos
no sangue. Durante essa janela, os testes de anticorpos podem produzir resultados negativos,
mesmo quando o vírus está presente.
Os principais testes para diagnóstico de HIV incluem o ELISA, Western Blot, PCR (Reação em
Cadeia da Polimerase) e testes de carga viral.
Testes complementares para diagnóstico de HIV incluem o Western Blot, PCR e testes de carga
viral, que são usados em momentos específicos para confirmar o diagnóstico.
Controladores de elite são indivíduos raros que controlam naturalmente a replicação do HIV sem
tratamento. Testes de carga viral são melhores para diagnosticá-los.
Indivíduos imunosilenciosos são aqueles que podem ser infectados pelo HIV, mas não
desenvolvem anticorpos detectáveis. A detecção pode ser feita por testes de carga viral.
A técnica de Western Blotting é usada para confirmar a presença de anticorpos anti-HIV em uma
amostra. Proteínas virais são separadas em um gel, transferidas para uma membrana de
nitrocelulose e depois incubadas com anticorpos para detecção.
No Western Blotting:
- SDS: Agente desnaturante usado para desdobrar proteínas.
- Aquecimento: Ajuda na desnaturação das proteínas.
- β-mercaptoetanol: Reduz as pontes dissulfeto.
- Marcador de peso molecular: Permite estimar os tamanhos das proteínas.
- Membrana de nitrocelulose: Mantém as proteínas após a eletrotransferência.
O gel geralmente é corado após a separação de proteínas para visualização, mas não é
aconselhável usar o gel corado para transferência para a membrana de nitrocelulose.