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I.

ABORDAGEM INTRODUTÓRIA À FILOSOFIA E AO FILOSOFAR

RACIONALIDADE ARGUMENTATIVA DA FILOSOFIA E A DIMENSÃO DISCURSIVA


DO TRABALHO FILOSÓFICO

Tese, argumento, validade, verdade e solidez


Quadrado da oposição
Formas de inferência
válida Principais falácias
formais
O discurso argumentativo e principais tipos de argumentos e falácias informais
COMPETÊNCIAS E INSTRUMENTOS
LÓGICOS
DO PENSAMENTO
PROBLEMATIZAR

CONCEPTUALIZAR

ARGUMENTAR
PROBLEMATIZAR
• Trata-se de identificar um problema
de caráter filosófico.
• É o início do processo de reflexão,
pois é o momento de
questionamento acerca de
determinada questão.
CONCEPTUALIZAR
• Trata-se do momento de
composição de conceitos. Sendo o
conceito uma representação mental,
denominada também por ideia, é
essencial para conseguirmos
expressar-nos.
ARGUMENTAR

• É o ato pelo qual se justifica uma


determinada posição acerca de
um assunto.
TESE
Tese, argumento, validade,

ARGUMENTO (Proposições)

VALIDADE
verdade e solidez

VERDADE

SOLIDEZ
TESE
Tese, argumento, validade,

• As teses são as ideias que pretendemos defender.


• São meras afirmações.
• Não se persuade ninguém apenas com afirmações, por
isso usamos argumentos para defender as nossas teses.
• Tese e teoria são coisas diferentes. Podemos dizer
verdade e solidez

que tese pode ser a ideia central de determinada


teoria, enquanto que a teoria é mais abrangente.
TESE

Numa discussão, a tese deve:


Tese, argumento, validade,

- ser clara e bem definida, para não gerar confusão


entre os participantes;
- manter-se a mesma no decorrer da argumentação.

• Quando estamos perante um problema cuja solução não


verdade e solidez

é consensual, resta-nos tentar defender o nosso ponto de


vista.
• Fazemo-lo através de ARGUMENTOS.
ARGUMENTO

• O argumento traduz-se na fundamentação da tese


Tese, argumento, validade,

enunciada, isto é, trata-se de um meio de justificação do


porquê de se estar a defender determinada posição e não
outra qualquer.

• A apresentação de argumentos tem como objetivo


verdade e solidez

persuadir o recetor da nossa mensagem a acreditar que


esta é verdadeira, fazendo assim com que este altere o seu
ponto de vista acerca do tema em discussão.
ARGUMENTO
Tese, argumento, validade,

Um argumento é uma
tentativa Justificam
de provar uma
verdade e solidez

ais premissas Conclus ão


Uma ou m conclusão com base em (tese)
premissas

PROPOSIÇÕES
ARGUMENTO - Proposições

• As PROPOSIÇÕES são as ideias expressas por


frases declarativas.
Tese, argumento, validade,

• Ou seja, a frase é a forma como determinada proposição


se apresenta.

• Elas não são a mesma coisa. Uma frase é uma


verdade e solidez

entidade linguística, mas a proposição é mental.

• A proposição não diz respeito aos sons que ouvimos ou


imaginamos ao ler, mas sim àquilo que pensamos
quando ouvimos ou lemos determinada frase.

Exemplo: A frase “O céu é azul” expressa a proposição de que o


céu é azul.
ARGUMENTO - Proposições

• Apenas as frases declarativas expressam


proposições, pois apenas estas têm valor de verdade.
Tese, argumento, validade,

• As frases não declarativas não expressam


proposições, pois não têm valor de verdade (perguntas,
ordens, exclamações, etc.)
verdade e solidez

Exemplos:

Queres ir jantar
fora? Ufa!
Vai limpar o quarto!
ARGUMENTO - Proposições

• A diferença entre frase e proposição torna-se mais


Tese, argumento, validade,

clara quando percebemos que frases declarativas


diferentes podem expressar a mesma proposição.

Exemplo:
verdade e solidez

O rio Vouga desagua na Barra de Aveiro.

A foz do rio Vouga é na Barra de Aveiro.


ARGUMENTO - Proposições

• As proposições têm valor de verdade, o que quer dizer


Tese, argumento, validade,

que são verdadeiras ou falsas.

• A verdade de uma proposição depende da


sua correspondência com a realidade.
verdade e solidez

Verdadeiro
Proposiçõe s Valor de
verdade
Falso
ARGUMENTO - Proposições

• Também a ambiguidade ajuda a perceber que as frases e


Tese, argumento, validade,

as proposições são coisas diferentes.

• Quando uma frase é ambígua, pode expressar


proposições diferentes.
verdade e solidez

Exemplo: O João está a carregar a bateria.

• Em poesia, a ambiguidade pode ser valorizada, mas


na filosofia devemos evitar o uso de frases a
mbíguas.
ARGUMENTO - Proposições

• Há diversos tipos de proposições: proposições


Tese, argumento, validade,

categóricas e proposições formadas usando conetivas


proposicionais.

• As proposições categóricas (cujo estudo remonta a


Aristóteles) são aquelas em que se afirma ou nega
um predicado a um sujeito.
verdade e solidez

• Podem incluir quantificadores (Todos, nenhuns e


alguns), que indicam a quantidade de elementos de uma
classe referidos numa proposição.

Todos os seres humanos são naturalmente solidários.

Quantificador Sujeito Predicado


ARGUMENTO - Proposições

As proposições podem variar quanto à qualidade e quanto à quantidad


Tese, argumento, validade,

Afirmativas
Qualidade
Negativas
verdade e solidez

Universais
Particulares Singulares
Quantidade
ARGUMENTO - Proposições
Tese, argumento, validade,

Proposições categóricas
Tipo de Proposição Exemplos Forma Lógica
Todas as desigualdades são justas. Todos os
Universal Afirmativa (A) Todo o S é P.
pássaros têm duas patas.
Nenhuma desigualdade é justa. Nenhum
Universal Negativa (E) Nenhum S é P.
pássaro fala português.
verdade e solidez

Algumas desigualdades são justas. Alguns


Particular Afirmativa (I) Algum S é P.
automóveis são barulhentos.
Algumas desigualdades não são justas. Alguns
Particular Negativa (O) Algum S não é P.
automóveis não são barulhentos.
Sócrates era filósofo.
Singular Afirmativa S é P.
A ilha da Madeira é muito florida.
Sócrates não era cético.
Singular Negativa S não é P.
Aquela cadeira não é de plástico.
ARGUMENTO - Proposições

• Quando falamos utilizamos a linguagem natural, aquela


Tese, argumento, validade,

que utilizamos no dia a dia, mas esta pode levar-nos a


equívocos na hora de analisar proposições e argumentos.

• Devemos colocar as proposições na sua forma canónica,


ou seja, na sua forma mais explícita, para evitar
verdade e solidez

equívocos.

• Por vezes utilizamos expressões como “Os portugueses”,


”Qualquer português” ou “Não há nenhum português”
para expressar a mesma ideia. Em todos estes casos, em
rigor, referimo-nos a “Todos os portugueses”, daí ser
importante reescrever as frases na sua forma canónica.
ARGUMENTO - Proposições
Tese, argumento, validade,

Tipo de
Forma canónica Algumas formas alternativas
Proposição
• Os portugueses são patriotas.
• Qualquer português é patriota.
Universal Todos os portugueses são
• Cada português é um patriota.
Afirmativa (A) patriotas.
verdade e solidez

• Não há nenhum português que não seja


patriota.
• Os portugueses não são patriotas.
Universal • Não há portugueses patriotas.
Nenhum português é patriota.
Negativa (E) • Não existem portugueses patriotas.
• Nem sequer um português é patriota.
ARGUMENTO - Proposições
Tese, argumento, validade,

Tipo de
Forma canónica Algumas formas alternativas
Proposição
• Certos portugueses são patriotas.
Particular Alguns portugueses são
• Há portugueses patriotas.
Afirmativa (I) patriotas.
• Existem portugueses patriotas.
• Nem todos os portugueses são patriotas.
verdade e solidez

Particular Alguns portugueses não são


• Certos portugueses não são patriotas.
Negativa (O) patriotas.
• Há portugueses que não são patriotas.
Singular • É verdade que José Saramago é patriota.
José Saramago é patriota.
Afirmativa • É certo que José Saramago é patriota.
• Não é verdade que José Saramago é
Singular Negativa José Saramago não é patriota. patriota.
• É falso que José Saramago é patriota.
4. Traduz cada uma das afirmações seguintes para a sua forma canónica e indica o
seu tipo.

a. Qualquer marciano é voador.


Todos os marcianos são
voadores. (Tipo A)
Exercícios

a. Não existem quadrados redondos.


Nenhum quadrado é redondo.
(Tipo E)
a. Os portugueses habitam na Europa.
Todos os portugueses habitam na Europa. (Tipo A)

a. Há músicos que apreciam matemática.


Alguns músicos apreciam matemática. (Tipo I)
(Continuação)

e. Há pianos de cauda que custam uma fortuna.


Alguns pianos de cauda custam uma fortuna. (Tipo I)
Exercícios

e. Um político honesto é alguém que sabe ouvir os cidadãos.


Todos os políticos honestos sabem ouvir os cidadãos. (Tipo A)
e. Não há vegetarianos moralmente condenáveis.
Nenhum vegetariano é moralmente condenável. (Tipo E)

e. Certos artistas não são especialmente criativos.


Alguns artistas não são especialmente criativos. (Tipo O)
• Na história da filosofia, podemos encontrar milhares de
casos em que os filósofos discordam uns dos outros.
Quadrado da oposição

Também é algo que fazemos no dia a dia.

• Discordar com alguém significa que negamos a tese que


esse alguém defende.

Porque é que isto importa?

• Por vezes pensamos que estamos a negar uma tese,


quando na verdade não estamos.

• A negação inverte o valor de


verdade de uma proposição (se a P é
verdadeiro, então a sua negação é
falsa, e vice-versa)
Se duas afirmações forem simultaneamente verdadeiras, então não pode
Quadrado da oposição

Exemplo:

O Sérgio diz que alguns doces não fazem bem à saúde. A Sofia
diz que discorda, porque alguns doces fazem bem à saúde, e dá alguns ex

Será que estamos perante uma negação? NÃO


Porque se é verdade que alguns doces não fazem bem à saúde – Sérgio
Também é verdade que alguns fazem - Sofia
1. Cristóvão Colombo viveu na ilha de Porto Santo em 1478.
2. Os portugueses são tristes.
Quadrado da oposição

3. Algumas mentiras são aceitáveis.

1*. Cristóvão Colombo não viveu na ilha de Porto Santo em 1478.

2*. Os portugueses não são tristes. SERÁ? NÃO

Porque há portugueses que são tristes e há portugueses


que não são tristes.

Se 2* fosse a negação de 2, não poderiam ter o mesmo valor de


verdade simultaneamente.
1. Cristóvão Colombo viveu na ilha de Porto Santo em 1478.
2. Os portugueses são tristes.
Quadrado da oposição

3. Algumas mentiras são aceitáveis.

1*. Cristóvão Colombo não viveu na ilha de Porto Santo em 1478.

3*. Algumas mentiras não são SERÁ? NÃO


aceitáveis.

Porque parece razoável que algumas mentiras sejam aceitáveis.


Isso implica que algumas também não o são.

Se 3* fosse a negação de 3, não poderiam ser verdade ao mesmo


tempo.
• Se duas afirmações forem simultaneamente verdadeiras
ou falsas, então não podem ser a negação uma da outra.
Quadrado da oposição

2. Os portugueses são tristes.

2*. Os portugueses não são tristes.

3. Algumas mentiras são aceitáveis.

3*. Algumas mentiras não são aceitáveis.


Qual é então a negação destas proposições?
Quadrado da oposição

2. Os portugueses Reescrever na FORMA


são tristes. CANÓNICA
2. Todos os portugueses
são tristes.
2*. Nem todos os portugueses Porquê
são tristes. ?

Porque para negar a tese de que todos os portugueses são


tristes, basta que encontremos um que não é, porque “Todos”
refere-se à totalidade dos portugueses, de forma a que basta
um para refutar esta ideia.
Qual é então a negação destas proposições?
Quadrado da oposição

3. Algumas mentiras são Já está na


aceitáveis. FORMA

Porquê
3*. Nenhuma mentira é aceitável.
?

Porque negar a tese de que há mentiras que são aceitáveis só é


possível afirmando que nenhuma o é.
Cristóvão Colombo viveu na ilha de Porto Santo em 1478.
Os portugueses são tristes.
Algumas mentiras são aceitáveis.
Quadrado da oposição

Qual a diferença entre a tese 1 e as outras


duas?

A 2 e 3 utilizam
QUANTIFICADORES.
QUANTIFICAM

Quando dizemos “os portugueses” na verdade estamo-nos a


referir a “TODOS os portugueses”.

Quando dizemos “algumas mentiras” estamos a referir-nos a


uma parte de TODAS as mentiras.
QUANTIFICADOR
ES
Quadrado da oposição

UNIVERSAIS PARTICULARE S

Referem a totalidade dos Referem apenas uma parte e não todo o univers
indivíduos do universo em causa

• Alguns
• Muitos
• Todos
• Há
• Os
• Certos
• Quaisquer
• Pelo menos um
• Qualquer
• Estes
• (...)
• Aqueles
• (...)
Totalidad Afirmam
UNIVERSAIS AFIRMATIVAS
Quadrado da oposição

e algo

Parte do PARTICULARE Negam


todo S NEGATIVAS algo

QUANTIDADE QUALIDADE
Quadrado da oposição

TIPOS NOME FORMA EXEMPLO (Forma canónica)


Universal
A Afirmativ Todo o S é P. Todos os jovens são responsáveis.
a
Universal
E Nenhum S é P. Nenhum jovem é responsável.
Negativa
Particular
I Afirmativ Algum S é P. Alguns jovens são responsáveis.
a
Particular Algum S não é Alguns jovens não são
O
Negativa P. responsáveis.
Universal
Universal
Afirmativ
Negativa
a
Quadrado da oposição

Particular
Afirmativ Particula
r
a
Universal
Universal
Afirmativ Todos os jovens
Negativa são responsáveis.
a
Quadrado da oposição

Nenhum jovem é
responsável.

Alguns jovens são


responsáveis.
Particular
Afirmativ Alguns jovens não Particula
a são responsáveis. r
CONTRADITORIEDA DE
A-O
I-E
Quadrado da oposição

Descrição da relação Implicações Observações

Duas proposições
A verdade de uma
contraditórias não São a negação uma da
implica a falsidade da
podem ter o outra.
outra, e vice-versa.
mesmo valor de
verdade.
CONTRARIEDADE A-E
Quadrado da oposição

Descrição da relação Implicações Observações

A verdade de uma
Podem ser ambas
Duas proposições implica a falsidade da
falsas e, por isso, não
contrárias não podem outra, mas a falsidade
são a negação uma da
ser ambas verdadeiras. de uma não implica a
outra.
verdade de outra.
SUBCONTRARIEDAD
I-O
E
Quadrado da oposição

Descrição da relação Implicações Observações

Podem ser ambas


A falsidade de uma
Duas proposições verdadeiras e, por isso,
implica a verdade da
subcontrárias não não são a negação uma
outra, mas a verdade
podem ser ambas da outra nem há entre
de uma não implica
falsas. elas uma relação de
a falsidade de outra.
oposição.
A-I
Quadrado da oposição

SUBALTERNIDADE
E-O

Descrição da relação

• Se a universal é verdadeira, a particular é verdadeira.


• Se a universal é falsa, a particular é indeterminada.
• Se a particular é verdadeira, a universal é indeterminada.
• Se a particular é falsa, a universal é falsa
Negação de Universais Afirmativas (Tipo
A)
Quadrado da oposição

Exemplo Negação Explicação


A negação de uma
universal afirmativa é
uma particular negativa:
uma vez que a
proposição diz que o
Todos os ricos são Alguns ricos não são
predicado se aplica à
felizes. felizes. totalidade do sujeito,
basta haver um caso em
que isso não aconteça
para que essa proposição
seja falsa.
Todos os ricos Os ricos são felizes.
Quadrado da oposição

são felizes. Qualquer rico é


feliz.

NEGAÇÃO

Há ricos que não são felizes.


Certos ricos não são felizes.
Alguns ricos não
Muitos ricos não são
são felizes.
felizes.
Pelo menos um rico não é
Negação de Universais Negativas (Tipo E)
Quadrado da oposição

Exemplo Negação Explicação


A negação de uma
universal negativa é uma
particular afirmativa: uma
vez que a proposição diz
que o predicado não se
Nenhum filósofo é Alguns filósofos são
aplica a nenhum dos
grego. gregos. elementos do sujeito,
basta haver um caso em
que isso se verifique para
que essa proposição seja
falsa.
Nenhum filósofo
Quadrado da oposição

Os filósofos não são gregos.


é grego.

NEGAÇÃO

Há filósofos gregos.
Certos filósofos são gregos.
Alguns filósofos são
Muitos filósofos são
gregos.
gregos.
Pelo menos um filósofo é
Negação de Particulares Afirmativas
(Tipo I)
Quadrado da oposição

Exemplo Negação Explicação


A negação de uma
particular afirmativa é
uma universal negativa:
uma vez que a
proposição diz que o
Alguns jovens são Nenhum jovem é
predicado se aplica a
malandros. malandro. alguns elementos do
sujeito, a única forma de
mostrar que isso é falso é
mostrando que não se
aplica a nenhum.
Há jovens malandros.
Alguns jovens
Quadrado da oposição

Certos jovens são malandros.


são
Muitos jovens são
malandros.
malandros.

NEGAÇÃO

Nenhum jovem é
Os jovens não são malandros.
malandro.
Negação de Particulares Negativas (Tipo
O)
Quadrado da oposição

Exemplo Negação Explicação


A negação de uma
particular negativa é uma
universal afirmativa: uma
vez que a proposição diz
Algumas pessoas não Todas as pessoas que o predicado não se
comem legumes. comem legumes. aplica a alguns elementos
do sujeito, a única forma
de mostrar que isso é
falso é mostrando que se
aplica a todos.
Nem todas as pessoas
comem legumes.
Algumas pessoas Certas pessoas não comem
Quadrado da oposição

não comem legumes.


legumes. Há pessoas que não comem
legumes.

NEGAÇÃO

As pessoas comem legumes.


Todas as
Qualquer pessoa come
pessoas comem
legumes.
legumes.
QUANTIFICADOR
ES
Quadrado da oposição

UNIVERSAIS PARTICULARE S

Referem a totalidade dos Referem apenas uma parte e não todo o univers
indivíduos do universo em causa

• Alguns
• Muitos
• Todos
• Há
• Os
• Certos
• Quaisquer
• Pelo menos um
• Qualquer
• Estes
• (...)
• Aqueles
• (...)
Proposição Inferência imediata
Quadrado da oposição

Se A é verdadeira E é falsa, I é verdadeiro e O é falsa.

Se E é verdadeira A é falsa, I é falsa e O é verdadeira.

Se I é verdadeira E é falsa, A e O são indeterminadas.

Se O é verdadeira A é falsa, I e E são indeterminadas.


O é verdadeira, E e I
Se A é falsa são
indeterminadas.
I é verdadeira, A e O
Se E é falsa são
indeterminadas.
A é falsa, E é verdadeira e O
Se I é falsa é verdadeira.
A é verdadeira, E é falsa e I
Se O é falsa
é verdadeira.
1. “Todos os cães são amigáveis” e “Nenhum cão é amigável”
exprimem proposições que mantêm entre si uma relação de:

(A)Contraditoriedade (D) Subalter


(B) Contrariedade nas
(C) Subcontrariedade
(D) Subalternidade
Exercícios

2. Uma proposição do tipo E:

(A) É particular na sua quantidade e negativa na sua qualidade


(B) É universal na sua quantidade e negativa na sua qualidade
(C) É universal na sua qualidade e negativa na sua quantidade
(D) É particular na sua qualidade e negativa na sua qualidade

3. As proposições do tipo I e do tipo O com os mesmos termos


são:

(A) Contraditórias
(B) Contrárias
(C) Subcontrárias
Resposta (B)

Resposta (B)

Resposta (C)

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