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Unidade I
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Apresentação do professor-autor
5. RESUMO ........................................................................................................ 25
1. INTRODUÇÃO E HISTÓRIA
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2. HISTÓRIA DO MERCADO
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A chegada de Dom João à Bahia se deu em janeiro de 1808; lá a família real
ficou por apenas um mês, partindo para o Rio de Janeiro logo após.
A vinda da família real para o Brasil acabou trazendo muitas benfeitorias e
certos avanços, inclusive o desenvolvimento e a implantação de um sistema financeiro
integrado, mais eficiente e mais pujante, como a criação do Banco do Brasil.
A criação do primeiro Banco do Brasil, instituição pública que passou, desde a
origem, por diversas fases, teve, na sua gênese, apenas uma finalidade: assegurar a
emissão de moeda para atender às necessidades da Coroa portuguesa, pois a
cobrança direta de tributos era deficitária no Brasil, nova sede do Império.
Assim, por meio de um alvará expedido pelo Príncipe Regente Dom João, em
12 de outubro de 1808, o Banco do Brasil foi criado. O Banco foi constituído,
incialmente, por um capital de Rs 1:200$000 ações de um (contos de réis) cada,
porém a primeira oferta pública de ações só se completou, no entanto, nove anos
depois, em 1817, limitando-se à emissão de moeda. De qualquer forma, o sistema de
crédito existente na antiga colônia pouco se alterou.
D. João VI retornou para Portugal em 1821, e o Banco, criado apenas para
suprir as suas necessidades enquanto estivesse no Brasil, e, consequentemente,
sendo dilapidado pelo governo, sofreu o seu golpe fatal quando a família real voltou
para Portugal. Na sua partida, a família real levou consigo todas as reservas de metais
preciosos (ouro e prata), resultando no encerramento das atividades em 1829 e em
sua liquidação por decreto em junho de 1833.
Assim, foram retiradas de circulação as cédulas de emissão do Banco e
substituídas por cédulas de emissão do Tesouro Nacional. Nesta ocasião, o Banco do
Brasil conheceu seu segundo período, o qual ocorreu entre os anos de 1821 e 1829.
Em 1838, e não antes disso, os empreendedores brasileiros da época viram
aparecer o primeiro banco voltado para suportar a demanda de crédito no Brasil. Era
um banco que essencialmente captava recursos e concedia crédito, de forma arcaica,
aos, então, devedores. Assim, o Banco Comercial do Rio de Janeiro foi criado, tendo
como fundadores alguns dos comerciantes mais abastados da capital e, de uma forma
ou de outra, isso fez com que a situação de concessão de crédito, importante alicerce
do cenário econômico-financeiro regional da época, mudasse substancialmente para
um formato diferente, porém melhor. Assim, impulsionados pelo sucesso deste banco
e seguindo o seu modelo, diversas instituições nasceram no período do segundo
reinado. É importante notar que outro fator que fomentou a criação e instalação desses
novos bancos, nos moldes do Banco Comercial do Rio de Janeiro, na capital do
império brasileiro, foi o aumento da exportação de café neste período e a
preponderância dos negócios relacionados a este produto para a economia da época.
Esses novos bancos, na sua grande maioria, situavam-se no estado do Rio de Janeiro,
sede do Império.
O Barão e Visconde de Mauá, Irineu Evangelista de Souza, através do Decreto
nº 801, de 2 de agosto de 1851, deu origem a uma nova instituição financeira, com
controle privado, conhecida como o terceiro Banco do Brasil. Este novo Banco contava
com um capital de Rs 10:000$000 (contos de réis). Porém, em 1853, decorrente da
fusão do Banco do Brasil e do Banco Comercial do Rio de Janeiro, surgiu o quarto
Banco do Brasil. Esta fusão é fruto da iniciativa dirigida pelo Visconde de Itaboraí, hoje
considerado o verdadeiro fundador do Banco do Brasil. Em 31 de agosto de 1853,
através da Lei nº 1.223, o Governo aprovou seus estatutos e a fusão. O novo
estabelecimento se consolidou, expandindo-se pelo país.
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2.3 O sistema financeiro na República Velha
Foi na República Velha que o sistema financeiro começou a tomar uma forma
mais contemporânea e, dessa forma, em 1906, surgiu o quinto Banco do Brasil, fruto
da fusão entre o então atual Banco do Brasil e o Banco da República do Brasil. Tal
acontecimento ocorreu em 30 de dezembro de 1905, através do Decreto-Lei nº 1.455.
Até 1906, quando o Banco do Brasil foi consolidado em seu quinto formato,
esta instituição tornou-se a única autorizada pelo antigo Governo Republicano Federal
a atuar no mercado local, pois até 1905, no Brasil, ainda não havia uma
regulamentação federal que consolidasse todo mercado financeiro existente em uma
só região unificada. Assim, devido a esse indigesto vácuo em diversas regiões
decorrente da precária infraestrutura em comunicações e transportes da época,
existiam no Brasil regiões monetárias isoladas que contavam com legislações
regionais regulamentadoras da emissão de títulos de créditos para moedas locais ou
regionais equivalentes. O sistema financeiro brasileiro ainda era uma imensa colcha
de retalhos, atuando através de moedas diferentes, com valores diferentes, legislação
independente e títulos diferentes.
Também, com a consolidação do Banco do Brasil como agente único do Estado
Brasileiro, iniciou-se a era da normatização e controle estatal total do sistema
financeiro nacional e, já em 1920, o primeiro órgão fiscalizador dos bancos existentes,
a Inspetoria Geral dos Bancos, foi criado.
Em 1921, foi aprovada, pelo congresso da época, o regulamento para a
fiscalização dos bancos e das casas bancárias, criando a Carteira de Redesconto,
que possibilitava maiores garantias às operações de crédito dos bancos nacionais,
pois poderiam recorrer ao Banco do Brasil, reduzindo-se consideravelmente a
vulnerabilidade do sistema.
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depende do seu entendimento sobre a história econômica, as políticas tributárias do
momento e o valor do crédito disponível de mercado.
Ultimamente, o sistema bancário vem sofrendo mudanças significativas com a
utilização de novas tecnologias disruptivas e com a entrada de bancos virtuais, que
dispensam o calhamaço burocrático e lento criado pela rede bancária original
brasileira. Startups da área financeira, chamadas de fintechs, vêm revolucionando o
mercado com a oferta de soluções de meios de pagamento utilizando tecnologia de
ponta, abertura de contas bancárias através do smartphone e até a possibilidade de
transferências de dinheiro entre contas com mais agilidade.
O sistema jurídico, por sua vez, não está acompanhando o ritmo atual de
mudanças e, consequentemente, não está conseguindo atualizar a sua base de
jurisprudência, afetando diretamente ações que estão começando a aparecer,
relacionadas ao mau uso da tecnologia ou a fraudes criadas por um sistema de troca
de dados nunca antes vistos no país.
Os meios de pagamento estão sendo inundados, todos os dias, por inovações
que fazem com que a própria política monetária do Brasil precise ser revista. Um
exemplo é a nova solução de transferência de dinheiro via smartphones disponível no
mercado brasileiro e que consegue habilitar a transferência de recursos via contas de
países diferentes, instantaneamente, e sem a necessidade de se esperar por tanta
burocracia relacionada ao atual SWIFT, que é uma forma de identificação dos bancos
para transferências de dinheiro entre agências e/ou instituições bancárias. O termo
SWIFT é um acrônimo para Society for Worldwide Interbank Financial
Telecommunication, uma sociedade cooperativa de bancos internacionais, sediada
em Bruxelas, que tem o objetivo de normatizar procedimentos referentes a transações
financeiras internacionais.
Assim, é importante notar que o mundo empresarial está em constante
mudança e, dessa forma, o sistema bancário e financeiro também. Os dois mundos,
que ocorrem paralelamente e interligados na vida das empresas, precisam de olhos
atentos às mudanças e de gestores que estejam sempre ligados às mudanças
disruptivas que a tecnologia vem trazendo, pois, em linhas gerais, empresas e
gestores desatentos podem não só estarem perdendo oportunidades, mas, também,
com decisões financeiras e administrativas ligadas a um arcabouço bancário antigo,
incorrendo no pagamento de juros, taxas desnecessárias e fazendo a empresa ter
mais custo do que deveria.
A seguir, visualizaremos o que é política monetária e como ela evoluiu no Brasil
nos últimos anos. Esse entendimento é extremamente importante para aqueles
gestores que pretendem, algum dia, empreender.
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3. POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL
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Assim, esse caso reflete um exemplo em que, pela primeira vez na história,
uma política monetária desastrosa conseguiu derrubar um governo inteiro e fazer
nascer uma ideologia, nesse caso a nazista, das cinzas de uma guerra perdida.
Já no Brasil, a história da política monetária, até hoje, nos mostrou que o país
passou por alguns momentos de grande crise e, após cada crise, conseguiu se
reerguer com uma estrutura maior, mais abrangente, porém mais controladora e
burocrática.
Como apresentado anteriormente, a reforma do sistema financeiro de 1964 foi
importante, pois até aquele momento o Brasil não tinha um banco central unificado e
atuante no mercado. Os principais objetivos desta reforma foram a criação do Bacen
e a concessão de autonomia das autoridades monetárias em relação ao governo
federal.
Por outro lado, através de uma visão centralizadora, a Constituição de 1988
vedou a instalação no país de novas agências e instituições financeiras estrangeiras
e proibiu o aumento da participação do capital estrangeiro em instituições financeiras
nacionais, a não ser em casos de acordos internacionais.
A crise financeira do segundo semestre de 1995 mostrou que a legislação não
dava ao Bacen os instrumentos necessários para uma atuação preventiva, que
permitisse uma ação saneadora para evitar que uma empresa financeira, mal
administrada, se tornasse um doente terminal. E, durante a crise financeira mundial
de 1994 e 1995, a lição foi aprendida e uma nova legislação foi criada para autorizar
o Bacen a exigir que uma empresa financeira aumentasse seu capital, transferisse
seu controle acionário, fosse reestruturada mediante fusão, incorporação ou fosse
dividida em uma operação de cisão. Essa nova resolução deu ao Bacen plenos
poderes para que, na hipótese de não obediência de determinações do Banco Central,
a instituição financeira sofresse intervenção, da forma que achasse mais adequada.
A reforma bancária permitiu que, conforme o artigo 13 da Lei nº 4595: "a
execução de encargos e serviços de competência do Banco Central do Brasil poderia
ser contratada com o Banco do Brasil por determinação do Conselho Monetário
Nacional, pelo prazo e nas condições por este fixados".
Esta permissão criou a Conta Movimento, a qual, na prática, transformou o
Banco do Brasil em autoridade monetária, fazendo com que as suas operações,
consequentemente, tivessem impacto sobre o passivo monetário do Banco Central.
Assim, o Banco do Brasil se tornou uma fonte de utilização de recursos do Banco
Central no mercado.
A experiência acumulada desde a criação do Bacen e os ajustes feitos após
cada crise que o país enfrentou sugerem que as modificações realizadas foram de
grande sucesso e que deixaram o sistema muito mais liberal do que o que previa,
incialmente, a Constituição de 1988. Além disso, com as reformas que deixaram o
Bacen com autonomia descolada do Executivo, o mercado começou a visualizar certa
liberalização de mercado, o que foi positivo, pois desse momento em diante, com
ajuda de investimentos diretos externos, o Brasil conseguiu entrar em uma onda de
privatizações de antigas empresas estatais que, por serem administradas pelo Estado,
eram lentas, mal geridas e sempre davam prejuízo.
Em 1999, sob o governo de Fernando Henrique Cardoso, o Banco Central
abandonou o então regime de bandas cambiais e passou a operar em regime de
câmbio flutuante, e isso causou uma grande crise cambial que desvalorizou a moeda
Brasileira, levando os economistas a chamarem esse péssimo acontecimento de
efeito samba.
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Na realidade, essa crise foi o ápice de políticas de combate à pobreza e inflação
mal dimensionadas e implantadas na nação naquele momento. Em outras palavras, a
crise está relacionada diretamente a problemas estruturais do plano de combate à
inflação implementado pelo governo de FHC.
O Plano Real obteve sucesso no combate à inflação, mas a segunda etapa do
plano de reestruturação nunca foi posta em prática, pois se tratava do investimento
em políticas de crescimento industrial, comercial e melhoria social.
Governos anteriores aplicaram políticas econômicas erradas que impactaram
em um cenário de crise no Brasil. Esses governos, indiscriminada e sucessivamente,
colocaram em prática políticas de câmbio semifixo sobrevalorizado frente ao dólar,
aliados a econômicas deflacionistas (juros elevados e baixo investimento estatal),
gerando, inexoravelmente, graves problemas estruturais macroeconômicos,
pressionando, dessa forma, as contas do governo para se ajustarem às flutuações do
câmbio e demais demandas relacionadas.
O Banco Central ficava, constantemente, sem dólares para realizar os swaps
de moeda, em transações internacionais, e se enfiava, cada vez mais, em dívidas
internacionais para regularizar o déficit da sua balança de pagamentos e
recebimentos. Também, a abertura indiscriminada da economia, associada à
sobrevalorização do real frente ao dólar, impactaram diretamente no enfraquecimento
da indústria nacional, pois os setores de comércio e outros industriais preferiram
importar a comprar no mercado interno, aumentando a taxa de desemprego com o
fechamento de centenas de indústrias. As exportações diminuíram, pois não era mais
interessante exportar.
Apenas no final do governo FHC é que as contas foram regularizadas através
da desvalorização responsável da moeda e a retomada do investimento do Estado na
iniciativa privada brasileira.
De qualquer forma, mesmo com as modificações o Estado ainda é o grande
tomador de crédito e o grande devedor da economia e isso se tornou o estopim da
grande crise em que viveu o país, durante os dois governos Dilma, onde o Estado
tomava dinheiro a juros de mercado e emprestava, para empresários corruptos e
alinhados a ideologias político-partidárias a juros subsidiados, criando grandes
rombos fiscais aos cofres da nação.
Em outras palavras, mesmo aplicando regras e legislações que proviam o
Bacen e os outros órgãos reguladores e de apoio ao mercado, mais autonomia e
liberdade para atuarem de forma rápida em causas de crise, a Constituição de 1988
criou um cenário de ambiente econômico pesado, majoritariamente empurrado pelo
Estado às custas de altos endividamentos e arrecadação através de uma carga
tributária vil, confusa e imensa.
De qualquer forma, se depender apenas da macroeconomia, a política
monetária macroeconômica liberal atual é sólida e o Brasil tem mercado
suficientemente pulverizado, forte e vigoroso para se reconstruir, com certa rapidez,
de estragos que políticas socialistas ou alinhadas a ideais marxista-leninistas possam
vir trazer para a nação.
Enfim, para se resumir de forma objetiva o entendimento sobre política
monetária brasileira, é importante notar que, assim como em vários países que
mantêm certa semelhança ao arcabouço econômico-financeiro nacional, a política se
caracteriza pela operacionalização de ações monetárias sobre o volume de crédito, a
quantidade de moeda vigente em circulação no sistema, e, também, na mudança das
taxas de juros oficiais a serem seguidas pelo mercado financeiro, controlando, com
isso tudo, a liquidez da arquitetura econômica do Brasil.
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3.2 Os instrumentos fundamentais de controle
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Nesse momento, durante a aplicação de políticas monetárias restritivas, o
Estado precisa investir em uma infraestrutura sólida para o crescimento e,
consequentemente, fazer o que pouco políticos fizeram até hoje, exceto nos governos
militares, que foi destinar recursos para investimentos em educação, infraestrutura
logística, malha de distribuição de energia e reestruturar a matriz de geração de
riqueza para diminuir a parcela do Estado na economia.
Através de duas formas simples, porém opostas entre si, o governo controla os
movimentos do capital internacional, movimentados dentro e fora do país, a depender
do regime cambial adotado pelo governo existente no momento:
Uma das funções do Bacen é ser o banco dos bancos, e uma das maneiras
que o Banco Central controla o empréstimo de dinheiro ao sistema bancário é através
do redesconto.
O redesconto bancário é uma operação do Bacen, que, através de
determinações diretas, obriga as instituições bancárias do país a manterem mais ou
menos dinheiro em caixa, para que, com isso, estas possam manter as suas
operações em situação sadia.
Por outro lado, todos os bancos precisam disponibilizar, periodicamente, uma
parcela de dinheiro transacionado ao Bacen, para que o sistema esteja em condições
de liquidez.
Assim, neste sistema, um banco poderá utilizar a alternativa do redesconto
apenas em última instância, para que não cause uma ruptura no seu fluxo de
recebimentos e pagamentos e deixe os clientes sem o dinheiro investido deles.
Assim, o objetivo final das políticas monetárias é o bem-estar da sociedade e
a liquidez das transações, porém, conforme posicionamento políticos, sempre
haverá divergência sobre como se aplicar as políticas e como instrumentalizar os
gatilhos de controle da economia.
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4. INTRODUÇÃO À GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE
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oportunidade de entrar no mundo da fotografia digital quando podia, mas não o fez
por um erro de posicionamento e, em 2012, decretou falência. Atualmente, a Kodak
está tentando se reinventar e, já em 2018, conseguiu lançar um modelo de câmera
com impressão instantânea que se acopla a um smartphone e, dessa forma, consegue
imprimir fotos baixadas ou até tiradas com a sua própria câmera. É a tentativa da
empresa de se posicionar onde o mercado está demandando.
Por outro lado, existem empresas que se reposicionaram após erros e hoje
estão entre as mais valiosas do mundo, como no caso da Apple, que, em meados dos
anos 1990, quase fechou, devido a erros sucessivos de posicionamento no mercado
de microcomputadores pessoais, mas, no final dessa mesma década e início dos anos
2000, entrou de vez no hall da fama das empresas mais valiosas do mundo por ter
mudado seu posicionamento e investido no mercado da música com os iPods e,
posteriormente, em telefonia, com os smartphones.
A grande lição que fica é a de que o empresário precisa se situar exatamente
onde o mercado está indo e nunca deixar de se atualizar, utilizando, para isso, todo o
ferramental possível e conhecido de pesquisas, levantamento de dados e visitas às
feiras e até a operações de concorrentes.
Outra forma de se situar é a parceria estratégica. Em alguns casos, empresas
clientes e fornecedoras se tornam parceiras para que consigam, juntas, explorar o
vasto mercado em que estão inseridas. Um caso prático é a junção, por joint venture,
da Lenzing AG e a Duratex, na construção da maior fábrica de celulose solúvel do
mundo, que será implantada, a partir de 2020, no interior de Minas Gerais. As duas
empresas pretendem ser as líderes na fabricação e comercialização de matéria-prima
para a indústria têxtil.
Segundo o próprio press release da Duratex, emitido no final de 2019, esta
empresa destinará uma parte da sua própria produção florestal para este projeto,
aproximadamente 43 mil ha em Minas Gerais, sem afetar a sua capacidade de suprir
as suas próprias fábricas de painéis de madeira reflorestada. Já a Lenzing terá uma
empresa parceira fornecendo matéria-prima para a produção de celulose solúvel, que
será destinada ao mercado têxtil mundial.
No final, o importante é estar situado onde existem negócios e demandas
importantes.
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eletrônica. Abaixo, seguem alguns tipos de títulos negociados na
atualidade:
- créditos rotativos;
- desconto bancário de títulos;
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- hot money,
- CDC (crédito direto ao consumidor) etc.
- bolsas de valores;
- sociedades corretoras;
- outras instituições financeiras autorizadas.
- ações;
- títulos de dívidas;
- derivativos.
Uma ação endossável é uma ação nominativa que pode ser transferida
mediante simples endosso no verso; são negociadas no mercado e podem
ser classificadas como:
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termo, em livro próprio da sociedade emitente e identificada pelo
acionista.
integral;
fracionado.
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pelo Bacen a partir de variações de mercado. Já em países onde a taxa é
fixa, o câmbio é determinado pela política econômica diretamente.
bancos,
corretoras,
distribuidoras,
agências de turismo e meios de hospedagem (hotéis) e
entre clientes.
Prime rate: taxa de juros cobradas por bancos americanos de seus clientes
preferenciais. Para clientes de maior risco é cobrada uma taxa adicional
denominada spread.
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Todos os governos do Brasil fizeram projeções de crescimento do mercado
financeiro; alguns acertaram, porém, outros erraram, conforme as suas políticas
econômicas implementadas.
É importante notar que mudanças ideológicas ou operacionais na política
econômica de cada país são responsáveis por períodos de expansão e crescimento
ou de crise, e elas estão relacionadas diretamente com a visão que este ou aquele
governo tem da sua estrutura macroeconômica, seus mercados e o ambiente externo.
O Brasil, durante muitos anos, resolveu adotar políticas de proteção de
mercado, fechando importações e restringindo o crédito, sob a falsa ideia de que
protegeria seus mercados financeiros e, consequentemente, a sua indústria nacional,
porém isso só trouxe atraso para a indústria, os investimentos foram se esvaindo e o
crédito subiu exponencialmente, transformando o país em um ambiente em que só se
cresce através de crédito, porém a juros altíssimos.
Os governos que tiveram a chance de implementar políticas liberais não o
fizeram, porém, liberalizaram as travas de importação e exportação anteriormente
colocadas, deixando produtos e serviços estrangeiros entrarem no país e fazendo com
que a indústria nacional se desenvolvesse. Durante quase 31 anos, após a tomada
de poder pelos sociais-democratas, o Brasil perdeu a chance de reestruturar seu
mercado financeiro e, ainda hoje, o crescimento, investimento e outras operações de
mercado ainda estão intimamente ligadas ao crédito, e o pior, para grandes operações
e obras, apenas a crédito subsidiado pelo Estado, mas atrelado a contrapartidas
políticas altíssimas.
Enquanto o país ainda estiver amarrado ao controle do Estado para crescer e
subjugado a políticas de esquerda, nunca o progresso chegará à nação, pois
inovações e disrupções tecnológicas só são possíveis com investimentos.
Swap: é uma operação em que um título é trocado por outro, como por
exemplo: trocar papéis indexados ao dólar com pagamento futuro pelo
pagamento de uma dívida de hoje.
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5. RESUMO
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