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Faculdade de Agricultura
Xai-Xai, 2019
Pilda Temoteo Vuma
Xai-Xai, 2019
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 1
2. Metodologia .............................................................................................................. 5
3. Revisão bibliográfica................................................................................................. 8
3.1.1. Empreendedorismo.......................................................................................... 8
4. Cronograma ............................................................................................................. 11
5. Orçamento ............................................................................................................... 12
Segundo Andrade (2012), o empreendedor deve estar preparado, em ter ideias criativas,
saber planejar e principalmente ter uma mínima noção de contabilidade e marketing.
Isso mesmo, a prática da contabilidade é importante não apenas para o contabilista, mas
também para quem tem negócio. (ANDRADE, 2012).
Os empreendedores devem ter noções básicas de contabilidade e marketing, para ter
uma boa imagem da sua empresa ou do seu produto/serviços que prestam no mercado,
mais não basta ter uma boa imagem perante o mercado ou publicitar bem os seus
produtos, o empreendedor deve ter noções de contabilidade para saber o como esta
sempre o seu fluxo de caixa.
A Contabilidade é importante em qualquer tipo de atividade, por meio de uma análise
de dados por ela gerados, se discutem os rumos a seguir, observando-se, as tendências
mercadológicas e organizacionais. Sendo assim, para que se possa decidir duma forma
eficaz, o empreendedor com o apoio da contabilidade, que é, em síntese, o setor que
reúne as informações oriundas da contabilidade geral financeira juntamente com as
análises da con-tabilidade gerencial. (DUARTE 2013)
Marketing permite a comunicação, a informação e facilita o modo como o
empreendedor deve se posicionar no mercado. (PELEIAS 2014)
Com este dois conceitos acima referido é claro que um empreendedor deve saber como
divulgar os seus produtos/serviços no mercado para que os seus clientes saibam como
encontra-los com facilidade e por fim como administrar todos os seus bens para não
haver cálculos errados dos bens do empreendimento.
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1.1. Delimitação da Pesquisa
A pesquisa aborda aspectos relacionados ao impacto da contabilidade e marketing no
empreendedorismo no mercado Moçambicano, para fins de dinamizar o mundo do
empreendedor, com vista em facilitar a venda/prestação de serviço, com enfoque em
pontos como: melhor divulgação dos seus produtos/serviços, a qualidade dos produtos,
administração dos bens, bom nome na praça, ética profissional, confiança empresarial, e
sistemas de gestão de informação. A pesquisa será efectuada na Cidade de Tete,
Província de Tete, e quanto ao tempo será de carácter transversal, o que implica uma
pesquisa restringida ao momento actual.
1.2. Problematização
É notável que actualmente muitos empreendedores tem visto seus empreendimentos
irem a falência, devido a falta de noções básicas de como administrar o seu
empreendimento e como procurar os seus clientes. Vendo este senário, é importante
buscar um método eficaz que vai eliminar este senário triste no meio dos
empreendedores.
Pode-se afirmar deste modo, que na Cidade de Tete, grande parte dos empreendimentos
que fixaram, foi por falta de noções de como divulgar os seus produtos no mercado e
como gerir os bens existentes assim comos os saldos em dívidas.
Os empreendedores podem ter um capital inicial para um negócio, que pode vir a ser
bem-sucedido, mais um bom capital de investimento não é suficiente para fazer um
negócio crescer.
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1.3. Hipóteses da Pesquisa
H0 - A falta de conhecimento das noções de contabilidade nos empreendedores, leva-os
a não saberem como administrarem os seus recursos;
1.4. Objectivos
1.4.1. Objectivo geral
Analisar a influência que o conhecimento de contabilidade e marketing tem nos
empreendedores em seus negócios.
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1.5. Justificativa
O mercado de emprego actualmente em Moçambique vem si demostrando sendo um
caminho muito restrito, sendo assim, os Moçambicanos vêem o mundo de
empreendedorismo como sendo um caminho para sua fonte de sustento. O
desenvolvimento desta pesquisa ira ajudar os que buscam empreendedorismo como
fonte de sustento, como eles devem entrar nesse mundo e quais são as noções que este
devem ter.
Muitos empreendedores podem ter um capital para investir em um negócio, mais isto
não basta, para ter um negócio bem-sucedido. Pois este precisa de uma preparação de
como ele deve apresentar o seu produto/serviço no mercado e por fim como administrar
o seu negócio para crescer em um ritmo aceitável.
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2. Metodologia
Metodologia é conjunto de métodos e técnicas que tem por objectivo traçar comparação
da realidade com a teoria, ou seja, é o estudo do tipo de processo empregado na
elaboração do projecto, tem como objectivo captar e analisar as características dos
vários métodos disponíveis, avaliarem suas capacidades, potencialidades, limitações ou
distorções e criticar os pressupostos ou suas implicações de sua utilidade. (DEMO
1987).
Neste âmbito ira equacionar as fontes de dados e os tipos de tratamentos que serão
utilizados durante o estudo. Onde neste trabalho usa-se a metodologia do estudo de caso
que é um tipo de pesquisa qualitativa, sendo uma metodologia muito utilizada na área
das ciências empresariais.
Pesquisa é um conjunto de acções, propostas para encontrar a solução para um
problema, que têm por base procedimentos racionais e sistemáticos.
2.1. Tipos de metodologia de pesquisa
Existe varios tipos de metodologia de pesquisa que são pesquisa descritiva, qualitativa,
quantitativa, bibliográfica, explicativa, estudo de caso, experimental, explorativo, onde
estes usam duas formas para a recolha de informação que são qualitativas e
quantitativas.
A autora escolhe usar o método de pesquisa estudo de caso.
Yin (1994) define o estudo de caso como sendo uma investigação empírica que estuda
um fenómeno contemporâneo dentro do seu ambiente natural, quando as fronteiras entre
o fenómeno e o contexto não são bem definidas e se recorre a múltiplas fontes de
informação. É um método de pesquisa qualitativo que, segundo o mesmo autor, deve ser
aplicado usando as perguntas de “como” e “porque” são colocadas, tendo o investigador
pouco ou nenhum controlo sobre elas.
O estudo de caso é uma escolha metodológica muito utilizada na área da gestão. A
grande utilização é apontada por Yin (1994), que constata estar na presença de algumas
fragilidades metodológicas atribuídas a esta estratégia de pesquisa.
Todavia, este autor afirma que um estudo de caso apresenta um carácter crítico, isto é,
chega no grau que permite confirmar, modificar ou ampliar o conhecimento sobre o
objecto que estuda, contribuindo para a construção teórica do respectivo domínio do
conhecimento.
A autora escolhe a metodologia do estudo de caso para desenvolver a sua pesquisa devido à
seguintes aspectos:
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1. Esta investigação visa conhecer em profundidade o “como” e o “porque ” do
posicionamento estratégico dos empreendedores em seus negócios.
2. O controlo que o investigador tem sobre os eventos em causa é muito reduzido,
pois ele não pretende modificar a situação, mas compreendê-la tal como ela é;
3. Esta investigação baseia-se em fontes de dados múltiplas e variadas.
4. A natureza dos dados a recolher não é do tipo quantitativo.
5. A situação em estudo é complexa, o que não permite a identificação de todas as
variáveis eventualmente relevantes.
6. Pretende-se uma descrição ou uma análise profunda e global de um fenómeno.
7. Não se pretende investigar relações entre variáveis intervenientes.
2.2. Técnicas de recolha de dados
A etapa da colecta de dados, segundo Yin (2001), requer habilidades específicas do
pesquisador, treinamento e preparação, desenvolvimento de um roteiro e a condução de
um “estudo-piloto”.
Segundo Duarte e Barros (2006:229) “o caso-piloto auxilia o pesquisador a melhorar
planos, seja em relação ao conteúdo seja quanto aos procedimentos, que poderão ser
previamente testados.”
O estudo de caso utiliza para colecta de dados, principalmente, seis fontes distintas de
informação: “documentos, registos em arquivos, entrevistas, observação directa,
observação participante e artefactos físicos” (DUARTE e BARROS, 2006:229).
O procedimento de colecta de dados a ser realizado para esta pesquisa será o método
estatístico, com recurso ao questionário, contendo perguntas abertas e fechadas, de
modo a apurar aspectos relevantes para o assunto em estudo e propiciar uma melhor
analise dos dados a serem colectados.
2.3. Questionário
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2.4. População/Universo
Segundo Sintetiza Crespo (2002), amostra é como “um subconjunto finito de uma
população”. Onde existe vários tipos de amostras que são: amostra acidental, amostra
probatória, acessibilidade ou conveniência, tipicidade ou intencional.
Optou-se também pela Amostragem Acidental, que acordo com Martins (2007), trata-se
de uma amostragem que “é formada por elementos que vão aparecendo, que são
possíveis de obter, até completar o número de elementos da amostra”, dar-se-á
ocasionalmente entrevista com empreendedores da cidade de Tete. Em termos
percetuais a amostragem acidental compreenderá toda a pesquisa, visto que os
elementos da amostra serão os mais acessíveis ou fáceis de ser questionar, sendo
considerados os casos que aparecem até que a amostra atinja determinado tamanho.
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3. Revisão bibliográfica
3.1. Conceitos básicos
3.1.1. Empreendedorismo
A palavra empreendedorismo tem sido muito divulgada em todo o país, em proporção
nunca vista antes. O empreendedor é um indivíduo diferente dos demais. Suas ideias são
promissoras e cativantes. Através do caminho aberto por empreendedores, criou-se
oportunidades arrebatadoras para também outros profissionais, como os contabilistas e
outros que prestam assessorias, e que precisam ter certezas para tomar decisões corretas
(BARCO, 2014).
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3.1.2. Contabilidade
A palavra contabilidade, originária do francês contabilité empregava-se para designar a
arte de escriturar as contas revelando, pois, o aspecto meramente instrumental da
disciplina. Os autores italianos a utilizavam apenas para indicar as aplicações
especializadas aos diferentes setores da atividade econômica como contabilidade
mercantil, bancária, agrícola, contabilidade pública. A ciência ou a doutrina contábil
dão a eles o nome de “Ragioneria” no intento de sobrelevar aquela ao simples método
ou à escrituração, etimologicamente porém, ambas se equivalem. (CAMPIGLIA, 1966,
p. 10).
Segundo Herman a contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio à disposição das
aziendas, em seus aspectos estático e dinâmico e em suas variações, para enunciar, por
meio de fórmulas racionalmente deduzidas, os efeitos da administração sobre a
formação e a distribuição dos réditos”. (HERMAN JUNIOR, 1972, p. 58).
O principal objetivo da contabilidade é permitir aos usuários a avaliação da situação
econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer referências
sobre suas tendências futuras. (BARROS 2013)
As principais funções da Contabilidade são: registrar, organizar, demonstrar, analisar e
acompanhar as modificações do patrimônio em virtude da atividade econômica ou
social que a empresa exerce no contexto econômico.
Registrar todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor
monetário;
Organizar um sistema de controle adequado à empresa;
Demonstrar com base nos registros realizados, expor periodicamente por meio
de demonstrativos, a situação econômica, patrimonial e financeira da empresa;
Analisar os demonstrativos financeiros com a finalidade de apuração dos
resultados obtidos pela empresa;
Acompanhar a execução dos planos econômicos da empresa, prevendo os
pagamentos a serem realizados, as quantias a serem recebidas de terceiros e
alertando para eventuais problemas.
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3.1.3. Marketing
O Marketing pode ser considerado e entendido de forma estratégica, pois começa de
fora para dentro da empresa. Começa com um mercado bem definido, onde põe em foco
as necessidades dos consumidores, coordena todas as actividades que afectarão estes
consumidores e produz lucros através da obtenção e satisfação dos mesmos. Por outro
lado, o processo de vendas começa na fábrica e tem o seu foco nos produtos existentes
na empresa e exige ênfase nas vendas e promoções para produzir rentabilidade. Como
outras profissões, também tem uma deontologia a respeitar, baseada no Código de Ética
da Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing. (FIGUEIREDO 2013)
O Marketing só existe quando uma entidade (organização ou indivíduo) tem algo para
oferecer que outra entidade (mercado) está disposta a adquirir, pois reconhece valor na
oferta. A troca realiza-se entre duas entidades que identificam vantagens em comprar e
vender um determinado bem ou serviço. As trocas que o Marketing gere devem ser
mutuamente vantajosas. Todas as partes envolvidas na troca têm de ganhar algo.
Compete ao gestor de Marketing encontrar o modo mais eficaz de satisfazer as partes
envolvidas na troca e não só a organização a que pertence. Se numa troca apenas uma
das partes é que ganha (a que compra ou a que vende) dificilmente se repetirá nova
troca entre essas duas partes. No Marketing, como actividade de gestão, não há lugar
para este tipo de trocas (Pires, 2008).
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4. Cronograma
ATIVIDADES
1 Levantamento de X
literatura
2 Montagem do Projeto X
3 Coleta de dados X
5 Elaboração da X
Monografia
6 Revisão do texto X
7 Entrega do trabalho X
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5. Orçamento
Recursos necessários Quantidade Valor Unitário Valor Total
Caderno 1 75 75
Canetas 3 10 30
Lápis 5 3 15
Encadernação 8 30 240
Total 8910
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6. Referências Bibliográfica
ANDRADE, F. (2012) O contador pode ser um empreendedor? Brasil.
ASSIS, Maria Cristina. (2010) Metodologia do Trabalho Científico. São Paul.
BARCO, J. (2014) Empreendedorismo e Contabilidade. Brasil,
BARROS, Mauricio (2013), Contabilidade Geral, Brasil.
CAMPIGLIA, Américo Oswaldo.(1966) Contabilidade básica. São
Paulo:Universidade de São Paulo
DOLABELA, Fernando, (1999) Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura
Editores Associados.
DORNELAS, José Carlos Assis, (1971) Empreendedorismo. São Paulo: Editora
Campus.
DUARTE, Gerusa Woitchunas (2013), Elaboração De Plano De Negócios Para
Implantação De Um Escritório De Contabilidade Em Ijuí-Rs, Brasil: UNIJUI
FIGUEIREDO, João Leonardo Bairos (2013), Marketing E Relações Públicas:
Diferenças Num Mercado Comum, Portugal: Universidade Dos Açores.
GIL, Antonio Carlos. (2006) Métodos e Técnicas de Pesquisa Social 5ªed. São
Paulo: Atlas.
HERMAN JR., Frederico. (1972) Contabilidade superior: teoria econômica da
contabilidade. São Paulo: Atlas.
LAKATOS & MARCONI. (2003) Metodologia do Trabalho Científico. 4ªed,
Brasil, São Paulo: Atlas Editora.
PALMIERI, Antônio, (1997) Marketing. São Paulo: Ediora Sebrae.
PELEIAS, Ivam Ricardo e SILVA Dirceu, (2014), Marketing contábil: Estudo
exploratório em escritórios situados na cidade de são paulo, Brasil, são Paulo.
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