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DELEGAÇÃO DE GAZA
ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO
Módulo: Empreendedorismo
Módulo: Empreendedorismo
1. Introdução ........................................................................................................................... 2
3. Bibliografia ....................................................................................................................... 10
1. Introdução
O empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem, se antecipa aos factos e tem uma
visão futura da organização (José Dornelas, 2001).
2. Os 10 Erros Fatais do Empreendedor
Nem todo o empreendedoré especialista na área em que empreende, contudo, não dá para
abrir um empreendimento sem ao menos ter pesquisado com alguma profundeza sobre seu
futuro sector.
“Para ser empreendedor, é necessárioter um certo domíniodo seu campo de actuação. É
preciso saber o que você irá fazer, como irá fazer, qual seu posicionamento e o que os
concorrentes fazem” (Alves, 2008, p.18)
Isso passa pela elaboração de um plano de negócios completo e investir tempo em análises de
mercado, de concorrência, de preço e de diferenciais. Com isso, aschances de erro são
reduzidas e os desafios a enfrentar ficarão mais claros.
2.3. Fraco Controlo Financeiro
A maioria dos pequenos e médios empresários costuma administrar custos e finanças de
maneira intuitiva por não terem formação nessas áreas. Até um determinado momento, essa
intuição permite obter um bom desempenho. Mas, quando a empresa começa a crescer, é
necessário buscar novos conhecimentos e contratar profissionais especializados para fazer a
administração financeira. É a hora em que o empresário necessita de maior informação para
avaliar os resultados e o desempenho da empresa, pois pode começar a perder dinheiro sem
saber exactamente por quais razões (Chiavenato, 2004, p.225).
O primeiro passo para corrigir isso é realizar o fluxo de caixa. Com planilhas simples, é
possível controlar os valores que entram e saem, inclusive com previsões futuras. Dessa forma,
o empresário terá total controlo da situação monetária e poderá planear o crescimento
saudável do negócio.
O contabilista é um dos profissionais que mais pode auxiliar nesse passo e, ainda, orientar
sobre as melhores opções de enquadramento da empresa para que se obtenha menor custo
tributário. Indispensável para o desenvolvimento empresarial, ele deve oferecer um serviço
pautado pela gestão contábil da empresa para agregar muito mais do que apenas o registro dos
dados legais. É importante considerar esses detalhes ao buscar o escritório de contabilidade
que vai ajudar a controlar as finanças.
2.7. Má Localização
Ter um bom ponto comercial pode ser determinante para o sucesso do empreendimento. Por
isso, na hora de escolher onde abrir o negócio, não se deve ir só pela intuição: é preciso
pesquisar muito sobre qual será o modelo de operação, quem serão seus clientes e como a
empresa se relacionará com os futuros vizinhos (Chiavenato, 2004, p.179).
De acordo com Alencar (2016, p. 46), o ponto comercial pode representar até 50% do sucesso
do seu negócio, dependendo do sector em que o empreendedor actua. “Menos ou mais, o
ponto sempre vai ser algo que você tem de cuidar, tanto quanto sua marca”, afirma. A outra
metade do sucesso é feita pela gestão do empreendimento.
Por sua vez, Alves (2011, p.81), no seu estudo sobre varejo e mercado de consumo, diz que
não ter um plano de expansão bem definido é o primeiro passo na direcção de uma má escolha
de ponto. “Por exemplo, resolver mudar para uma área de consumo muito distante da original,
quando “existem outras regiões no meio do caminho que fazem sentido”.
Indo na mesma linha de pensamento, Dornelas (2005), afirma que o empreendedor deve
sempre buscar estar perto dos seus consumidores.“A maioria dos clientes vem de uma
distância máxima de três quilómetros do seu negócio. Antes de instalar, busque essa
concentração”, recomenda.
Muitos empreendedores esquecem de avaliar em qual região do bairro seu produto será mais
consumido. “Você terá uma grande vantagem se estiver onde as pessoas estão acostumadas a
consumir. Se você monta o negócio em uma rua periférica, terá de investir mais em
marketing”, diz (Chiavenato, 2004).
Warren (2010), segue a mesma linha de raciocínio. “Não basta ter só o endereço, tem que ver
a localização melhor dentro dele. Você deve procurar marcas que concorram ou que
complementem seu negócio”, afirma.
Isso, claro, depende de qual o produto que será comercializado. Uma loja de moda pode
procurar estar ao lado de outras marcas do mesmo ramo e para o mesmo público, porque a
característica do negócio é o consumidor ir olhando diversas vitrinas. Já uma loja de materiais
de construção deve estar em uma área que seja caracterizada por esse tipo de serviço.
1. Bird in hand (passarinho na mão): faça o máximo que puder com o que tem, o que
sabe e com quem conhece;
2. Patchworkkilt (colcha de retalhos): construa parcerias e conecte pessoas;
3. Leveragesurprises (faça do limão uma limonada): enxergue oportunidades nas
adversidades e aproveite-as;
4. Pilot in the plane (piloto do avião): esteja no comando do avião para que ele voe para
onde precisar;
5. Affordableloss (perda aceitável): tome decisões baseadas no que esta disposto a
perder e não no quanto está disposto a ganhar.
Poucos empreendedores conseguem executar esta transição com sucesso, e por isso existem
diversos casos de “demissão de CEOs” à medida que a empresa vai se estabelecendo. Os que
conseguem fazê-lo se tornam grandes ícones e inspiram empreendedores ao redor do mundo,
por exemplo Bill Gates (Microsoft), Jeff Bezos (Amazon), Larry Ellison (Oracle) e até o
brasileiro (e baiano-campineiro) Fabrício Bloisi.
Considerando os casos mencionados, se a transição de empreendedor para executivo é feita
com sucesso, a chance desta pessoa se tornar uma referência regional e até mesmo global é
relevante. Isto porque ela une o ímpeto empreendedor (que agrada ao mercado) com a
confiabilidade executiva (que agrada conselho e accionistas), e potencialmente consegue
conduzir suas equipes a grandes desafios.
De qualquer forma, aliar o pensamento visionário e de sonhador ao poder de execução de um
executivo é um desafio gigantesco. Durante este caminho invariavelmente o empreendedor
deve buscar auxílio externo, seja em grupos de confiança ou até mesmo contratando
assessoria e coaching especializado. Estas ajudas podem encurtar caminhos importantes,
especialmente quando o negócio requer acções mais ágeis do que a curva de aprendizado do
seu líder (Warren, 2010).
3. Bibliografia
Ferreira, André Viola. (2013) Como Crescer, Estratégia, Gestão e Recursos para Sua
Empresa. Ernest &YoungTerco
Warren, Rick. (2010). Liderançacom Propósitos, Princípios Eficazes para o Líder do Sec.
XXI. Editora Vida