Legislaçãode Higiene, Segurança e Saúde No Trabalho

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Noções de Higiene e Segurança no Trabalho –

eletricidade e eletrónica
Legislação da Higiene Segurança e Saúde no Trabalho
1
Organização da Higiene Segurança e Saúde no Trabalho na
Empresa
✓ Foi a partir de 1991 que Portugal passou a constituir uma estratégia,

uma política e um sistema de gestão de SHST.

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✓ A organização dos serviços de SHST é obrigatória, e encontra-se

regulamentava pelos os Decretos – Lei base:
➢ DL - 441/91 (Lei quadro) de 14 de Novembro.
➢ Lei 99/2003 de 27 Agosto, (Código do Trabalho).
2
eletricidade e eletrónica Ordem, limpeza e higiene
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➢ Nos locais de trabalho devem garantir-se a ordem e limpeza de forma a

possibilitar um desenvolvimento de trabalho sem consequências para a
saúde e integridade física do trabalhador.
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eletricidade e eletrónica Ordem, limpeza e higiene
➢ Devemos atender ás seguintes orientações:

✓ eliminar tudo o que é inútil;
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✓ identificar o que é necessário;

✓ assegurar espaços para armazenamento (materiais, equipamentos,
etc...) e formas de o localizar facilmente;
✓ eliminar os eventuais defeitos organizacionais que conduzam à falta
de higiene;
✓ utilizar produtos de limpeza adequados às superfícies existentes.
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Riscos do Trabalho (análise de riscos)
PERIGO
✓ Propriedade ou capacidade intrínseca dos materiais, equipamentos,

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métodos e práticas de trabalho, potencialmente causadora de danos.
✓ A situação de perigo diz respeito a uma condição estática de algo

com potencial para causar dano, por ex. substâncias e produtos,
máquinas, métodos e processos de trabalho, a organização do
trabalho...
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RISCO
✓ Probabilidade do potencial dano ser atingido nas condições de uso

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e/ou exposição de um trabalhador.
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RISCO
Avaliação do risco
✓ A avaliação de riscos consiste em determinar a probabilidade da

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ocorrência (acontecimento perigoso) de determinado acontecimento e

quantificar as consequências da sua realização.
✓ Processo de Estimativa da amplitude do risco, relacionado com

determinado evento, e determinação da sua probabilidade
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RISCO
Acontecimento perigoso
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✓ Evento relacionado com o trabalho que, sendo facilmente

reconhecido, possa constituir risco de acidente, doença, para os
trabalhadores ou para a população em geral.
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RISCO
Incidente
✓ Evento que afete o trabalhador, no decurso do trabalho ou com ele
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relacionado, de que não resultem em lesões corporais.
Quase acidente
✓ Caso a situação também não produza danos materiais.
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RISCO
Acidente
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✓ Acontecimento não planeado e não

controlado que ocorre de forma súbita e
inesperada produzindo efeitos indesejados
em termos pessoais, danos no património,
no ambiente ou pessoais, uma combinação
destes.
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RISCO
Acidente de trabalho
Considera-se também acidente de trabalho o ocorrido:

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1) No trajecto de ida para o local de trabalho ou de regresso deste;
2) Na execução de serviços espontaneamente prestados e de que

possa resultar proveito económico para o empregador;
3) No local de trabalho, quando no exercício do direito de reunião

ou de actividade de representante dos trabalhadores, nos termos
previstos no Código;
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RISCO
Acidente de trabalho
Considera-se também acidente de trabalho o ocorrido:
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4) No local de trabalho, quando em frequência de curso de formação

profissional ou, fora do local de trabalho, quando exista autorização
expressa do empregador para tal frequência;
5) Em actividade de procura de emprego durante o crédito de horas para

tal concedido por lei aos trabalhadores com processo de cessação de
contrato de trabalho em curso;
6) Fora do local ou do tempo de trabalho, quando verificado na execução
de serviços determinados pelo empregador ou por este consentidos.
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RISCO
Acto inseguro
Violação de um procedimento julgado seguro.
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Exemplos:
- Retirar a Proteção de um andaime;
- Não utilizar EPI (Equipamento de Proteção Individual);
- Utilizar zonas não previstas à presença de pessoas;
- Retirar Proteção a uma máquina.
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RISCO
Condição insegura
A que compromete a segurança de pessoas e bens, representadas
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por deficiência técnica ou ambiental.
Exemplos:
- Andaimes inadequados;
- Escadas sem condições de segurança;
- Valas não entivadas;
- Buracos não protegidos;
- Máquinas sem proteções;
- Poeiras, resíduos ...
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RISCO
Fotos
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RISCO
Fotos
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RISCO
Fotos
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RISCO
Fotos
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RISCO
Fotos
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RISCO
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Prevenção
• Acção de evitar ou diminuir os riscos profissionais através de um

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conjunto de disposições ou medidas que devam ser tomadas em todas

as fases de actividade da empresa.
• É a barreira em relação ao acidente.
• Plano de prevenção; Estudo da situação relativa ao conjunto dos

postos de trabalho, utilizado para a definição dos objectivos, métodos e
medidas de política necessárias ao desenvolvimento da acção preventiva,
em função de prioridades específicas.
21
Prevenção
• Conjunto de métodos e técnicas que em conjunto apresentam como

objectivo central evitar ou reduzir através de um conjunto de medidas
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implementadas em todas as fases (concepção/projecto, produção,

comercialização, etc.), o nº de acidentes e doenças profissionais da
organização.
22
Prevenção
• Está implícita a prevenção integrada, cuja integração na estrutura da

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organização inclui a gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.
• A prevenção integrada inclui o planeamento, medidas organizativas e

medidas de engenharia.
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PRINCIPIOS GERAIS DE PREVENÇÃO

• Identificar o perigo;
• Avaliar o risco;
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• Combater os riscos na origem;
• Adaptar o trabalho ao Homem (concepção, organização, métodos

de trabalho);
• Atender ao estado de evolução da técnica;
• Dar prioridade à Proteção Coletiva face à individual;
• Dar informação e formação.
24
Controlo do risco
• Controlar os riscos significa intervir sobre eles, obtendo a

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minimização dos seus efeitos até a um nível aceitável.
• A eficácia do controlo depende, assim, em larga medida de tal acção

incidir na fonte da sua génese e se direccionar no sentido da
adaptação do trabalho ao homem.
25
Ação Preventiva / Correctiva

Ação Preventiva:
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• Acção para eliminar a causa de uma potencial não conformidade

ou de uma potencial situação indesejável.
Acção Correctiva:
• Acção para eliminar a causa de uma não conformidade

detectada ou de outra situação indesejável.
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MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO

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Medidas de engenharia (ex. modificações de processos e

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equipamentos, manutenção, ventilação acústica isolamentos barreiras

ventilação, acústica, isolamentos, barreiras, amortecedores);
Medidas organizacionais (gestão dos tempos de exposição a

factores de risco, procedimentos de segurança, arrumação e limpeza
dos locais de trabalho)
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• As medidas de Proteção e controlo podem ser classificadas em:

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➢ Medidas técnicas de prevenção para reduzir ou eliminar

situações de risco nos locais de trabalho, por alteração do
ambiente de trabalho ou dos processos;
➢ Medidas técnicas de prevenção para diminuir o risco

potencial de um local de trabalho sem efectivamente este ser
alterado.
29

• EXEMPLOS: Medidas técnicas de prevenção para reduzir ou

eliminar situações de risco nos locais de trabalho, por alteração do
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ambiente de trabalho ou dos processos
• Substituição de substâncias perigosas por outras de menor

perigosidade
• Exemplo: Sempre que possível substituir as substâncias tóxicas e

cancerígenas por outras que apresentem menores riscos para os
trabalhadores.
30

Instalação de sistemas de controlo

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• Arejamento dos locais de trabalho através de ventilação geral;
• Captação dos contaminantes na origem através de ventilação

localizada;
• Isolamento parcial ou total de processos perigosos.
31

Alteração de práticas de trabalho
• Embalagens vedadas e bem rotuladas;

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• Localização dos trabalhadores.
➢ EXEMPLOS: Medidas técnicas de prevenção para diminuir o risco

potencial de um local de trabalho sem efetivamente este ser alterado
❖ Formação, aconselhamento e treino do trabalhador sobre os riscos

inerentes ao seu posto de trabalho e modo de os controlar;
❖ Utilização de EPI
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Alteração de práticas de trabalho

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➢ EXEMPLOS: Medidas técnicas de prevenção para diminuir
❖ Medidas organizacionais como a rotação de trabalhadores por

postos de trabalho;
❖ Rastreios para deteção atempada de situações de alteração de

saúde dos trabalhadores.
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Proteção Individual e Coletiva
EPI - EQUIPAMENTOS DE Proteção INDIVIDUAL

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Legislação aplicável
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➢ Decreto - Lei n.° 128/93 de 22 de Abril.
➢ Portaria n.° 1131/93 de 04 de Novembro.
➢ Decreto lei 348/93 de 1 de Outubro.
➢ Portaria 988/93 de 6 de Outubro.
➢ Decreto - Lei n.° 139/95 de 14 de Junho.
➢ Portaria n.° 109/96 de 10 de Abril.
35

O Código do Trabalho e o DL 441/91

➢ Este diploma indica a prioridade da Proteção Coletiva sobre a
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individual:
❖ Medidas de carácter construtivo:
✓ Eliminar o risco na origem, na fonte;
✓ Envolver o risco, isolamento do risco;
❖ Medidas de carácter organizativo:

✓ Afastar o homem da exposição ao risco;
❖ Medidas de Proteção individual:

✓ Envolver o homem.
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Equipamento de Proteção individual

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O que é um equipamento de Proteção individual?
➢ Qualquer equipamento destinado a ser usado ou manejado pelo

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trabalhador para a sua proteção contra um ou mais riscos susceptíveis

de ameaçar a sua segurança ou saúde no trabalho.
➢ Um EPI deve ser concebido e executado em conformidade com as

disposições regulamentares em vigor.
➢ Devem ser homologados e certificados.
➢ A entidade patronal deve fornecer gratuitamente os EPI aos

trabalhadores.
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Marcação CE
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Características
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➢ Adequados relativamente aos riscos a prevenir;
➢ Que não sejam eles próprios geradores de novos riscos;
➢ Que tenham em conta parâmetros pessoais associados ao utilizador

e à natureza do seu trabalho;
➢ Atender às exigências ergonómicas e de saúde do trabalhador;
40

EPI
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➢ O equipamento de Proteção individual é de uso pessoal.
➢ Em casos devidamente justificados, o equipamento de proteção

individual pode ser utilizado por mais que um trabalhador, devendo,
neste caso, ser tomadas medidas apropriadas para salvaguarda das
condições de higiene e de saúde dos diferentes utilizadores.
41

Informação
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➢ A entidade patronal deve fornecer e manter disponível nos locais de

trabalho informação adequada sobre cada equipamento de proteção
individual, de forma que possa ser compreendida pelos trabalhadores
que os utilizam.
42

Formação
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➢ A entidade patronal deve organizar sessões de formação e de treino

dos trabalhadores em causa a fim de garantir uma utilização dos EPI
causa, em conformidade com os folhetos de instruções.
43

Selecção dos EPI

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➢ A selecção dos dispositivos (ou equipamentos) de proteção

individual (EPI) deverá ter em conta:
– Os riscos a que está exposto o trabalhador;
– As condições em que trabalha;
– A parte do corpo a proteger;
– As características do próprio trabalhador;
44

Escolha do EPI
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➢ O registo de elementos como:
– Durabilidade;
– Efeito de proteção;
– Comodidade;
– Possibilidade de limpeza, entre outros.
45

Decisão final
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➢ A decisão final sobre a utilização do EPI deve ser tomada com base
numa análise cuidada do posto de trabalho análise essa em que devem
trabalho, participar chefias e trabalhadores.
➢ A co-decisão conduz a uma maior motivação para o seu uso.
46
FORMAÇÃO DO UTILIZADOR
➢ Os EPI's são simples?

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➢ É fácil a utilização correta de um dado EPI?
– Para muitos EPI's é necessária uma ação de demonstração,

quando são utilizados pela primeira vez.
47
Os pontos fundamentais na formação do utilizador

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1) Porquê utilizar um determinado EPI e qual o tipo de proteção que

ele garante?
2) Qual o tipo de proteção que ele garante?
3) Como utilizar o EPI e ficar seguro de que o EPI garante a

proteção esperada?
4) Quando se devem substituir as peças de um dado EPI?
5) Manutenção e conservação dos EPI

48
Obrigações do trabalhador
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• Utilizar corretamente o equipamento de Proteção individual de

acordo com as instruções que lhe forem fornecidas;
• Conservar e manter em bom estado o equipamento que lhe for

distribuído;
• Participar de imediato todas as avarias ou deficiências do

equipamento de que tenha conhecimento.
49
Manual de informações do fabricante
• O manual de informações é elaborado e fornecido obrigatoriamente

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pelo fabricante com os EPI colocados no mercado e deve conter os

seguintes elementos:
– Nome e endereço do fabricante;

– Instruções de armazenamento, utilização, limpeza, manutenção,
revisão e desinfecção;
– Resultados obtidos em ensaios de conformidade efectuados para

determinar os níveis ou classes de Proteção dos EPI;
50
– Informações úteis relativas aos acessórios utilizáveis com os EPI, bem

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como às características de peças sobresselentes apropriadas;
– Informações relativas às classes de Proteção adequadas a diferentes

níveis de risco e aos limites de utilização correspondente;
– Data ou ao prazo de validade dos EPI ou de alguns dos seus

componentes;
– Informações úteis relativas ao género de embalagem apropriado ao

transporte dos EPI;
51

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52
Proteção da Cabeça
• A cabeça deve ser adequadamente protegida perante o risco de queda

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de objectos pesados, pancadas violentas ou projeção de partículas.
• A Proteção da cabeça obtém-se mediante uso de

capacete de proteção, o qual deve apresentar
elevada resistência ao impacto e à penetração.
Uso obrigatório de
capacete de Proteção
53
Proteção da Cabeça - Capacetes de Proteção
• A Norma Portuguesa que especifica os capacetes de Proteção é a NP-

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1526.
• Os capacetes são constituídos por duas partes:
– Casco – parte exterior resistente
– Arnês – conjunto dos elementos interiores que devem absorver a

energia transmitida por um choque e ao mesmo tempo manter o
capacete numa posição correcta na cabeça.
54
• Quanto ao material de fabrico, os capacetes podem ser de:

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– Couro;
– Metal;
– Plástico.
• Os capacetes de plástico são os mais utilizados.
55

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• Devem ser leves (peso inferior a 400 gramas) e resistentes aos

choques.
• Não se devem utilizar em ambientes de temperaturas muito altas nem

muito baixas.
• Prazo de validade – 2 a 3 anos a partir da data de fabrico.
56
Proteção da Cabeça - Proteção dos Olhos e do Rosto

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• Os olhos constituem uma das partes mais sensíveis do

corpo onde os acidentes podem atingir a maior gravidade.
• As lesões nos olhos, ocasionadas por acidentes de trabalho, podem ser

devidas a diferentes causas:
– Acções mecânicas, através de poeiras, partículas ou aparas;
– Acções térmicas, devidas a temperaturas extremas.
57
Proteção da Cabeça - Proteção dos Olhos e do Rosto
• As lesões nos olhos, ocasionadas por acidentes de

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trabalho, podem ser devidas a diferentes causas:
– Acções químicas, através de produtos corrosivos (sobretudo

ácidos e bases) no estado sólido, líquido ou gasoso;
– Ações óticas, através de luz visível (natural ou artificial), invisível

(radiação ultravioleta ou infravermelha) ou ainda raios laser;
58
Proteção da Cabeça – Alguns Exemplos
• Óculos panorâmicos - Indicado para Proteção

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de salpicos de líquidos, poeiras, metais fundidos.
• Óculos para Proteção em trabalhos com

laser de CO2
• Viseira de mão para trabalhos de soldadura.
59
Proteção da Cabeça – Alguns Exemplos

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• Viseira com auriculares.
• Viseira de proteção a impactos.
• Viseira de cabeça para soldadura.
60
Proteção das Vias Respiratórias

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• A atmosfera dos locais de trabalho encontra-se, muitas vezes,

contaminada em virtude da existência de agentes químicos agressivos
tais agressivos, como gases, vapores, neblinas, fibras, poeiras.
• A Proteção das vias respiratórias é feita

através dos chamados dispositivos de Proteção
respiratória - aparelhos filtrantes (máscaras).
61
Respiradores que filtram o ar

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• É o mais comum nos locais de trabalho, dada a sua facilidade de

utilização por parte dos trabalhadores.
• Estão incluídos neste grupo as “semi-máscaras”

e as “máscaras integrais” de utilização individual.
62
Respiradores que filtram o ar

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• A sua aplicação é indicada para situações em que o teor de

contaminantes no ar atmosférico não é muito elevado mas que
constitui um perigo para a saúde se for respirado durante muito
tempo sem passar através de filtro adequado.
• Estas máscaras não devem ser usadas em

locais com teor de oxigénio inferior 17%.
63
Sintomas de deficiência de O2
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64
Respiradores com fornecimento de ar

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• Incluem-se neste tipo os “ aparelhos de respiração autónoma com

garrafas” e os “aparelhos de ligação à rede de ar comprimido”.
• São indicados para utilização em

atmosferas muito contaminadas ou em locais
de arejamento difícil ou, ainda, durante
trabalhos de risco potencial elevado.
65
Respiradores com fornecimento de ar

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• Os aparelhos de ligação à rede de ar comprimido são indicados para

utilização durante períodos de exposição prolongada.
• Os aparelhos com garrafa são indicados para

utilização em períodos curtos (aproximadamente
meia hora), especialmente em situações de
emergência.
66

Seleção de filtros para as máscaras de proteção
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• Para a seleção dos filtros de proteção devemos ter em atenção qual

é o mais indicado de forma a conseguir uma proteção adequada.
67

Manutenção dos filtros
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• Estes filtros só devem ser “abertos” para colocação na máscara;
• Enquanto fechados, têm uma duração de vários anos (ver data de

validade);
• Após abertura, essa duração é reduzida para 6 meses, mesmo sem
utilização;
• Quando se coloca o filtro na máscara deve-se escrever a data.
68

Tipos de filtros
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• Os filtros podem classificar-se em:
– Filtros de partículas;
– Filtros de gases e vapores.
• Existem também os filtros com Proteção múltipla, conhecidos como

“filtros combinados”, integram dispositivos de Proteção simultânea
contra agentes de diferentes tipos (gases, vapores e partículas).
69

Escolha de filtros
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• Quanto às partículas:
70

Escolha de filtros
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• Quanto aos gases e vapores:
71

Alguns exemplos
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• Proteção contra poeiras finas ou aerossóis sólidos ou em base

aquosa cujas concentrações não excedam 12 vezes o Valor Médio de
Exposição do contaminante.
• Recomendada para Proteção contra

poeiras de metais não ferrosos, carvão,
poeiras de madeiras, silicatos e carbonatos.
• Máscara P2
72
Meios de Proteção auditiva
• Os protetores de ouvidos devem:

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– Estar conformes com as normas

existentes e certificados;
– Ser adaptados ao utilizador;
– Ser adaptados às características e condições de

trabalho;
– Proporcionar a atenuação adequada da exposição

ao ruído.
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Análise de resultados – Distribuição por frequências

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Para seleccionar os protetores auriculares deve proceder-se à

determinação ou ao levantamento do “espectro do ruído” no posto
de trabalho considerado.
74
Proteção dos Ouvidos

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• Há fundamentalmente, dois tipos de

protetores de ouvidos: os auriculares (ou
tampões) e os auscultadores (ou protetores
de tipo abafador).
• Os auriculares são introduzidos no canal

auditivo externo e visam diminuir a
intensidade das variações de pressão que
alcançam o tímpano.
75
Proteção do corpo
• Genericamente o vestuário de Proteção tem por finalidade proteger

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contra os seguintes riscos:
– Riscos térmicos calor, fogo, projeções

incandescentes, frio, intempéries);
– Riscos mecânicos (cortes, perfurações, radiações,

raio x, soldaduras);
– Riscos químicos (produtos corrosivos, tóxicos ou

irritantes, poeiras, gases e vapores)
76
Proteção do corpo
Vestuário de Proteção
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• O vestuário de Proteção pode ser constituído pelas seguintes peças:
– Calças;
– Casaco;
– Calças e casaco;
– Fato de peça única (fato macaco);
– Capote.
77
Proteção do corpo
Proteção do Tronco
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• O tronco é protegido através do vestuário, que

pode ser confeccionado em diferentes tecidos.
• O vestuário de trabalho deve ser cingido

ao corpo para se evitar a sua prisão pelos
órgãos em movimento. Avental de
Proteção
• A gravata ou cachecol constituem, térmica e
mecânica
geralmente, um risco. (soldadura
78
Proteção do corpo
Proteção dos Pés e dos Membros Inferiores

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• A Proteção dos pés deve ser considerada quando há possibilidade

de lesões a partir de efeitos mecânicos térmicos químicos ou
mecânicos, térmicos, elétricos.
• Quando há possibilidade de queda de materiais,

deverão ser usados sapatos ou botas revestidos
interiormente com biqueiras de aço, eventualmente
com reforço no artelho e no peito do pé.
79
Proteção do corpo
Calçado de Proteção
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• A Norma Portuguesa NP 2190 diz-nos que o calçado de segurança

pode ser de três tipos:
– Sapato – quando apenas resguarda o pé abaixo do artelho;
– Bota – quando resguarda o pé e a perna ao nível do artelho;
– Botim – quando resguarda o pé e a perna acima do artelho;
80
Proteção do corpo
Proteção dos Pés e dos Membros Inferiores

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• Em certos casos verifica-se o risco de perfuração da planta dos pés

(ex: trabalhos de construção civil) devendo então ser incorporada,
uma palmilha de aço inoxidável no respectivo calçado.
• Exemplo de calçado com biqueira e palmilha de aço:
81
Proteção do corpo
Solas
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• As solas devem ser de material antiderrapante e apresentar um

rasto que possibilite boa aderência aos pisos.
• Para trabalhos em superfícies molhadas, o rasto da sola deve ter

um perfil que facilite a evacuação dos líquidos, à semelhança do que
acontece com os pneus dos automóveis.
82
Proteção do corpo
Proteção das Mãos e dos Membros Superiores

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• Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de

lesão mais frequente que ocorre na indústria.
Daí a necessidade da sua Proteção.
• O braço e o antebraço estão, geralmente menos expostos do que

as mãos, não sendo contudo de subestimar a sua Proteção.
Nota: sempre que as luvas causem qualquer irritação ou alergia na

pele, deve-se aplicar um creme de Proteção antes de calçar as luvas.
83
Proteção do corpo

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• A Norma Portuguesa NP 2310 (1989) estabelece as características

das luvas a utilizar para a Proteção dos riscos mais comuns em
qualquer actividade profissional.
84
Proteção do corpo
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CLASSE MODALIDADE DE Proteção

A Riscos de origem química: ácidos e bases
B Riscos de origem química: água e detergentes
C Riscos de origem química: solventes orgânicos
D Riscos de origem mecânica: cortes de qualquer origem e perfurações
E Riscos de origem térmica: calor de contato, chamas, frio de contato
R Riscos de origem elétrica: luvas com capacidade isolante
Radiações ionizantes: em alguns casos são reforçadas com folhas de
G
chumbo
H Riscos de origem biológica
85
eletricidade e eletrónica Proteção Individual e Coletiva
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86
Proteção do corpo
Luvas de Proteção – alguns exemplos
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• Luvas térmicas até 200ºC - indicada para

manuseamento de peças fundidas, produtos
esterilizados, retirar tabuleiros de comida de fornos.
• Luvas térmicas até 550ºC - ideais para o

manuseamento de barras de aço, chapas metálicas,
produção de garrafas, metalurgia e todas as indústrias
onde exista risco mecânico e térmico associados.
87
Proteção do corpo
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• Luvas de Proteção mecânica: ideal para montagem de

componentes, manutenção, operações de estampagem
manuseamento de estampagem, metais leves.
• Indicadas para indústria automóvel / fabrico

de componentes
88
Proteção do corpo
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• Luvas de Proteção química - Boa resistência

química a uma variedade de ácidos, acetonas e
gorduras naturais.
• Luvas descartáveis em látex – indicadas por

exemplo para manuseamento de alimentos.
89
Proteção do corpo
Proteção contra Quedas
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• Em todos os trabalhos que apresentam risco de queda livre deve

utilizar-se o cinto de segurança ou arnês que poderá ser reforçado
com arnês, suspensórios fortes e, em certos casos associado a
dispositivos mecânicos amortecedores de quedas.
90
Proteção do corpo
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• O amortecedor de choque é um elemento fundamental de um

sistema anti-queda para reduzir a força aplicada sobre um corpo na
paragem do mesmo.
91
Proteção do corpo
UFCD 6040
• O cinto deve ser ligado a um cabo de boa resistência, que pela outra
extremidade se fixará num ponto conveniente.
O comprimento do cabo conveniente, deve ser regulado segundo as

circunstâncias, não devendo exceder 1,4 metros de comprimento.
92
MEDIDAS DE Proteção Coletiva
➢ A legislação sobre segurança, higiene e saúde no trabalho, em vigor

UFCD 6040
determina a necessidade de aplicar entre outras as medidas necessárias

de aplicar, Proteção Coletiva visando a redução de riscos profissionais.
➢ Prevê também como princípio geral de

prevenção dar prioridade às medidas de
Proteção Coletiva em relação às medidas
de Proteção individual.
93
Proteção Coletiva
➢ Ação estabelecida preferencialmente

UFCD 6040
ao nível da fonte do risco (componentes

materiais do trabalho e meio envolvente)
que como tal, estabelece uma proteção
de considerável eficácia face a toda e
qualquer pessoa que a ele esteja
exposta.
94
Critérios na utilização das proteções Coletivas:
➢ Estabilidade dos seus elementos;

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➢ Resistência dos materiais;
➢ Permanência no espaço e no tempo.
95
Exemplos de proteções Coletivas:
Guarda - Corpos
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➢ Antes de começar um trabalho deve verificar:
✓ Se os andaimes e os passadiços dispõem

de guarda corpos;
✓ Os andaimes, as plataformas,
os locais de recebimento de
materiais devem dispor de
guarda - corpos.
96
Guarda - Corpos
UFCD 6040
➢ Os pavimentos de trabalho devem ter as beiras que dão para o vazio

protegidas por guarda - corpos capazes de impedir a queda de pessoas
e materiais.
97
Andaimes
UFCD 6040
➢ As tábuas - de - pé dos
andaimes devem ser robustas,
bem acasaladas, e devem estar
desimpedidas.
➢ Manter os postos de trabalho em ordem, os

materiais arrumados, as vias de circulação
desimpedidas.
98
Aberturas no pavimento
UFCD 6040
➢ As aberturas existentes nos pavimentos de

trabalho devem estar tapadas e protegidas.
99
Transporte de materiais
UFCD 6040
➢ Se os materiais não poderem ser corretamente condicionados,

devem utilizar-se acessórios apropriados ao seu transporte a granel.
100
Transporte de materiais
UFCD 6040
➢ Não se deve sobrecarregar as paletes e os

monta-cargas.
➢ Os materiais devem ser corretamente
empilhados.
➢ Não deitar fora materiais, “às cegas”, para

os colegas que trabalhem num nível inferior
não serem atingidos.
101
Ordem e Limpeza
UFCD 6040
➢ Empilhar corretamente todas as peças de

madeira ou tábuas, depois de lhes arrancar os
pregos para evitar riscos de ferimento.
➢ Armazenar corretamente os materiais

para se evitar o risco de acidente durante
a circulação de trabalhadores.
102
Equipamentos
UFCD 6040
➢ Os materiais e equipamentos a utilizar devem estar em condições,

por isso é importante antes de os usar certificar-se da sua
manutenção.
103
proteções Coletivas em Máquinas
➢ O Decreto-Lei nº 103/2008 – Estabelece as regras

UFCD 6040
a que deve obedecer a colocação e a entrada em

serviço das máquinas e componentes de segurança.
➢ Estabelece exigências essenciais de interesse

público, tais como:
✓ Proteção da saúde;
✓ Proteção do ambiente;
✓ Proteção dos consumidores.
104
proteções Coletivas em Máquinas
➢ As exigências têm de ser respeitadas mesmo antes dos equipamentos

UFCD 6040
serem vendidos no mercado interno.
➢ Cabe ao empregador adquirir máquinas com o símbolo CE.
Sectores beneficiados:
➢ Agricultura;
➢ Indústria Mineira;
➢ Construção;
➢ Transporte;
➢ E muitos outros.
105
Máquina
➢ Conjunto de peças ou órgãos ligados entre si, onde pelo menos um

UFCD 6040
deles é móvel com vista a uma aplicação definida e se for caso disso de
atuadores de circuitos de comando e potência reunidos de forma
solidária.
Componentes de Segurança
➢ Componente não intermutável, com o objectivo de assegurar, uma

função de segurança, e cuja avaria ou mau funcionamento não ponha em
causa a segurança ou saúde das pessoas expostas.
106
Pessoa exposta
➢ Qualquer pessoa que se encontre totalmente ou em parte numa zona

UFCD 6040
perigosa.
107
Operador
➢ Pessoa encarregada de instalar, fazer funcionar, regular, fazer a
UFCD 6040
manutenção, limpar, reparar ou transportar uma máquina.
Condutor
➢ Operador competente encarregado da deslocação de uma máquina;
➢ Condutor pode ser transportado pela máquina ou acompanhar a

máquina a pé, ou por comando à distância.
Habitáculo
➢ Local em que se instalam as pessoas que devem ser elevadas, descidas
ou deslocadas graças ao seu movimento.
108
Zona perigosa
➢ Qualquer zona ao redor da máquina, onde a presença de um indivíduo

UFCD 6040
pressuponha um risco.
➢ O fabricante tem por obrigação efetuar uma análise dos riscos a fim de
determinar todos quantos se aplicam à sua máquina. Deverá, em seguida,
projetá-la e fabricá-la tomando em consideração essa análise.
➢ Na utilização de Máquinas têm origem um grande número, dos

acidentes de trabalho, resultantes da exposição a diversos riscos
profissionais;
109
Principais causas de lesão:
➢ Esmagamento
UFCD 6040
➢ Cortes
➢ Projeções
➢ Eletrocussão
➢ Ruído
Ecrãs de Proteção:
➢ Radiações
• evitam ferimentos nos olhos provocados
por limalhas, faúlhas, líquidos cáusticos, etc.
110
Análise de Factores de Risco

Mecânico
UFCD 6040
➢ Arrastamento
➢ Corte
➢ Impacto
➢ Perfuração
➢ Fricção - abrasão
➢ Projeção de fluído
111
elétrico
UFCD 6040
➢ Curto-circuito
➢ Choque
- Se uma ferramenta elétrica tiver sofrido uma pancada ou queda, não deve ser
utilizada sem passar por um exame efectuado por uma pessoa competente.
- Se estiver a chover, as ferramentas elétricas não devem ser utilizadas ao ar livre.
- Ligue corretamente as fichas às tomadas.

112

Térmico
➢ Queimadura
UFCD 6040
➢ Incêndio
Físicos
➢ Ruído - vibrações
➢ Radiações
➢ Incêndio e explosão
Ergonómicos
Biológicos
113
MEDIDAS DE SEGURANÇA
Aptidão
UFCD 6040
➢ As máquinas devem, de origem, estar aptas a cumprir a função a

que se destinam e a ser objeto de regulação e manutenção sem expor
a riscos as pessoas que com elas trabalham.
Comandos
➢ Os sistemas de comando devem ser concebidos e fabricados de

modo a serem seguros e fiáveis.
➢ Devem evitar situações provocadas de erro de lógica nas manobras.

114
MEDIDAS DE SEGURANÇA
Sinalização de aviso
UFCD 6040
➢ O operador deve poder certificar-se da ausência de pessoas

expostas nas zonas perigosas.
➢ Se for impossível as operações de arranque devem ser precedidas

de um sinal de aviso, sonoro e ou visual.
115
DISPOSITIVOS DE PARAGEM
Paragem normal:
UFCD 6040
➢ Paragem total em condições de segurança
Paragem de emergência:
➢ Este dispositivo deve provocar a paragem do processo perigoso

num período de tempo reduzido;
➢ Estar rapidamente acessível;
➢ Ao ser acionado o botão de emergência, só pode ser desbloqueado

com um comando com chave;
116
Risco de Ruptura
UFCD 6040
➢ Se houver risco de rebentamento ou de rutura, os elementos

móveis devem ser montados e dispostos de modo a que em caso de
rutura os seus fragmentos serem retidos.
Risco de quedas e projecção
➢ Devem ser tomadas precauções para evitar quedas ou projeções

dos objetos e peças maquinadas.
117
Riscos devido a superfícies, arestas, ângulos
UFCD 6040
➢ Os elementos da máquina acessíveis, não devem ter arestas vivas,

ângulos vivos ou superfícies rugosas suscetíveis de causar ferimentos;
118
Pontos de manutenção da máquina
UFCD 6040
➢ Os pontos de regulação lubrificação e de manutenção devem estar

situados fora das zonas perigosas;
➢ As operações de regulação, de manutenção, de reparação, de

limpeza e de conservação devem poder ser efectuadas com a
máquina parada;
119
Manual de instruções
UFCD 6040
➢ No manual de instruções o fabricante indicará os tipos e a

frequência das inspeções e das operações de manutenção necessárias
por razões de segurança e as peças cuja substituição é necessária por
desgaste;
120
UFCD 6040
➢ Cada máquina deve ser acompanhada de um manual de instruções;

➢ Com instruções para:
✓ a colocação em serviço;
✓ a utilização;
✓ o manuseamento indicando a massa;
✓ a instalação;
✓ a montagem e desmontagem;
✓ a regulação;
✓ a manutenção (conservação e reparação).
121
UFCD 6040
➢ O manual será elaborado numa das línguas comunitárias;
➢ A ser posta em serviço, cada máquina deve ser acompanhada do

manual original e de uma tradução em português;
122
proteções
UFCD 6040
➢ Os protetores ou dispositivos de Proteção devem ser escolhidos

em função do risco existente:
✓ maioria das soluções para os acidentes com máquinas passa pela

colocação de protetores.
✓ Embora haja sempre quem pense que estes só existem para

atrapalhar!!!!
123
proteções Coletivas EM EQUIPAMENTOS DE TRABALHO
proteções Coletivas em Equipamentos de trabalho

UFCD 6040
➢ O Decreto-lei nº 50/2005 de 25 de Fevereiro estabelece as

prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos
trabalhadores de equipamentos de trabalho.
124
DEFINIÇÕES - Equipamento de trabalho

UFCD 6040
➢ Qualquer máquina, aparelho, ferramenta ou instalação utilizado no

trabalho;
DEFINIÇÕES - Utilização de um Equipamento de Trabalho
➢ Qualquer actividade em que o trabalhador entra em contato com

um equipamento de trabalho, para uso transporte reparação
transformação uso, transporte, reparação, transformação, manutenção,
conservação e limpeza.
125
DEFINIÇÕES - Zona Perigosa

UFCD 6040
➢ Qualquer zona ao redor de um equipamento de trabalho, onde a

presença de um trabalhador exposto o submeta a riscos para a sua
segurança e saúde.
DEFINIÇÕES - Trabalhador Exposto
➢ Qualquer trabalhador que se encontre, totalmente ou em parte,

numa zona perigosa;
126
DEFINIÇÕES - Operador
UFCD 6040
➢ Trabalhador incumbido da utilização de um equipamento de

trabalho;
DEFINIÇÕES - Pessoa competente
➢ Pessoa individual ou Coletiva que tenha conhecimentos teóricos e

práticos, bem como experiência no tipo de equipamento a verificar,
que permitam detetar defeitos ou deficiências e avaliar a sua
importância em relação à segurança na utilização do referido
equipamento.
127
DEFINIÇÕES – Verificação (DL 50/05 – artº 2º)

UFCD 6040
➢ Exame detalhado feito por pessoa competente, destinado a obter

uma conclusão fiável no que respeita à segurança de um equipamento
de trabalho.
➢ Fiabilidade – Capacidade de determinado mecanismo, ou sistema

desempenhar a sua função para a qual foi construído durante um
longo período, sem se deteriorar significativamente.
128
DEFINIÇÕES – Obrigações do Empregador

UFCD 6040
➢ Escolher os equipamentos em função das características específicas

do trabalho e dos riscos para os trabalhadores com vista a eliminar, ou
minimizar os riscos inerentes à sua utilização;
➢ Fornecer informação/formação adequada aos trabalhadores

incumbidos da utilização dos equipamentos inclusivamente sobre os
riscos, que, possam decorrer dessa utilização (através de
procedimentos de segurança, por exemplo).
129
DEFINIÇÕES – Obrigações do Empregador (DL 50/05 – artº 3º)

UFCD 6040
➢ Assegurar a manutenção durante o seu período de utilização, de

modo a que os equipamentos de trabalho respeitem os requisitos
mínimo de segurança;
➢ Ao aplicar as prescrições mínimas de segurança deve ter em conta

os princípios ergonómicos.
130
VERIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

UFCD 6040
➢ A entidade patronal deve verificar:

✓ Os equipamentos cuja segurança dependa das condições de
instalação, após a instalação ou montagem num novo local antes
do início ou do recomeço do seu funcionamento;
✓ Periodicamente, e se necessário, a ensaios periódicos dos
equipamentos de trabalho sujeitos a influências que possam
provocar riscos;
131

UFCD 6040
➢ A entidade patronal deve verificar: (DL 50/05 – Artº 6º)

✓ Extraordinariamente os equipamentos de trabalho quando
ocorrem acontecimentos excepcionais (acidentes fenómenos
naturais etc.);
✓ Todas estas verificações e ensaios devem ser efetuados por
pessoa competente.
132

UFCD 6040
➢ Resultado das verificações (DL 50/05 – Artº 7º)

➢ A verificação periódica das condições de funcionamento dos
equipamentos, deve contar de relatórios contendo as seguintes
informações:
✓ Identificação do equipamento;
✓ Tipo de verificação ou ensaio, local e data da sua verificação;
✓ Prazo estipulado para reparar as deficiências detetadas;
✓ Identificação da pessoa competente que realizou o ensaio;
133

UFCD 6040
➢ Resultado das verificações (DL 50/05 – Artº 7º)

➢ A verificação periódica das condições de funcionamento dos
equipamentos, deve contar de relatórios contendo as seguintes
informações:
✓ Os relatórios devem ser conservados durante dois anos e estar
disponíveis às autoridades competentes;
✓ O equipamento que seja utilizado fora da empresa ou
estabelecimento deve ser acompanhado de cópia do relatório da
última verificação ou ensaio.
134

UFCD 6040
➢ Informações mínimas a transmitir aos trabalhadores (DL

50/05 – artº 8º)
✓ Condições de utilização dos equipamentos;
✓ Situações anormais previsíveis;
✓ Conclusões a retirar da experiência adquirida (ex. registo de
acidentes e incidentes);
✓ Riscos decorrentes de equipamentos de trabalho existentes no
ambiente de trabalho.
135

UFCD 6040
➢ Consulta dos trabalhadores

✓ O empregador deve consultar por escrito, previamente e em
tempo útil, os representantes dos trabalhadores ou na sua falta os,
trabalhadores sobre a aplicação deste diploma pelo menos duas
vezes por ano.
136
proteções Coletivas NA UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS

UFCD 6040
➢ Ferramentas Manuais
✓ Devido à sua vasta utilização estão associados às ferramentas
manuais, elevados índices de sinistralidade.
✓ Os números...
❖ 4 % destes acidentes são graves;
❖ 9 % dos acidentes de trabalho ocorrem no uso de uma
ferramenta;
❖ 85 % dos acidentes de trabalho com ferramentas, foram
com ferramentas manuais.
137

UFCD 6040
➢ Causas
✓ Abuso de ferramentas para efetuar qualquer tipo de operação;
✓ Uso de ferramentas inadequadas, defeituosas, de má qualidade
ou mal desenhadas;
✓ Uso de ferramentas de forma incorreta;
✓ Ferramentas abandonadas em lugares perigosos;
✓ Ferramentas transportadas de forma perigosa;
✓ Ferramentas mal conservadas;
138

UFCD 6040
➢ A análise das ferramentas deve ser efectuada em 3 fases:

✓ No desenho e conceção
✓ Na selecção
✓ Na utilização
✓ Adaptadas ao homem e à função
139

UFCD 6040
➢ Desenho e Conceção
✓ Requisitos a cumprir pelas ferramentas:
❖ Desempenhar com eficácia a função que se pretende;
❖ Apropriada à força do utilizador;
❖ Reduzir ao mínimo a fadiga do utilizador;
❖ Proporcionada às dimensões do utilizador;
➢ Selecção correcta da ferramenta
✓ A escolha da ferramenta apropriada à tarefa a desempenhar
✓ não sobrecarga da ferramenta
140

UFCD 6040
➢ Gestão das ferramentas

✓ Atuação conjunta sobre todas as causas que originam a
implantação de um programa de segurança:
❖ Aquisição;
❖ Utilização;
❖ Observação planeada do trabalho;
❖ Controlo e armazenamento;
❖ Manutenção;
❖ Transporte;
141

UFCD 6040
➢ Selecção (aquisição de ferramenta)

✓ Implica:
❖ Conhecimento do trabalho a realizar com as ferramentas;
❖ Aquisição das ferramentas a empresas de reconhecida
qualidade e desenho ergonómico;
142

UFCD 6040
➢ Utilização
✓ Todo o trabalhador que utiliza ferramentas deve:
❖ Seguir um plano de treino no uso de cada ferramenta que
empregue no seu trabalho;
❖ Utilizar as ferramentas para as tarefas a que se destinam;
❖ Utilizar a ferramenta adequada a cada tipo de operação;
❖ Não trabalhar com ferramentas deterioradas;
❖ Evitar forças de aperto excessivo, repetitivas ou
monótonas;
143

UFCD 6040
➢ Utilização
✓ Todo o trabalhador que utiliza ferramentas deve:
❖ Os cotovelos devem permanecer junto ao tronco e fazer
ângulos de 90º;
❖ Não realizar movimentos acima dos ombros ou atrás do
corpo;
❖ Evitar ferramentas que transmitam vibrações;
❖ Minimizar as rotações do antebraço.
144

UFCD 6040
➢ Observação planeada do trabalho

✓ Periodicamente devem efetuar-se inspeções de observação
planeada do trabalho;
✓ As chefias devem comunicar a cada operário as deficiências
detetadas durante a observação e devem explicar de forma
prática, qual o problema detetado e a solução associada;
145

UFCD 6040
➢ Controlo e Armazenamento
✓ Informação aos trabalhadores das ferramentas adequadas às
operações a realizar;
✓ Ferramentas ordenadas em estantes adequadas;
✓ No início do dia devem ser recolhidas e no final devolvidas;
✓ Periodicamente deve ser inspecionado o estado das
ferramentas que se encontram deterioradas e enviá-las ao serviço
de manutenção ou proceder à sua eliminação.
146

UFCD 6040
➢ Manutenção
✓ Reparação e afiação:
❖ Seguir as instruções do fabricante na manutenção das
ferramentas.
➢ Transporte
✓ O transporte deverá ser realizado:
❖ Caixas;
❖ Bolsas;
❖ Cintos;
Nunca, transportar ferramentas em bolsos
147

UFCD 6040
➢ Procedimentos de Segurança
✓ Operação
❖ Nunca operar qualquer equipamento ou máquina se não
estiver autorizado;
❖ Todos os dispositivos de segurança são projetados para
proteger os funcionários em situações de emergência e
riscos;
148

UFCD 6040
✓ Operação
❖ Desligar sempre a corrente elétrica da máquina
/equipamento, enquanto estiver em manutenção;
❖ Não voltar a ligar uma máquina se esta deixou de
funcionar sem motivo aparente;
❖ Quando desligar um quadro elétrico, afixar, na porta, um
aviso de que se está a executar a manutenção;
149

UFCD 6040
✓ Operação
❖ Antes de operar uma máquina/equipamento verificar se
não existem pessoas, ferramentas ou peças em torno, entre,
ou sobre as suas componentes;
❖ Antes de ligar uma máquina ou equipamento retirar das
proximidades da mesma todas as ferramentas e dispositivos
já utilizados;
150

UFCD 6040
✓ Operação
❖ Manter as mãos afastadas dos cilindros, rolos, facas e
outras partes móveis;
❖ Não efetuar operações de manutenção enquanto
existirem partes móveis em movimento;
❖ Em operações de limpeza, utilizar panos pequenos, de
modo a que não fiquem pontas soltas;
151

UFCD 6040
✓ Operação
❖ Seguir cuidadosamente as orientações de segurança e
prevenção de incêndios quando manusear líquidos
inflamáveis;
❖ Inspeccionar regularmente o estado das máquinas,
equipamentos e ferramentas.
152

UFCD 6040
➢ Higiene Pessoal
✓ A higiene pessoal é essencial à saúde e bem estar.
✓ Depois de qualquer serviço executado com as máquinas e
equipamentos, principalmente com produtos químicos e líquidos
inflamáveis, lavar sempre as mãos.
✓ Manter o cabelo, a barba e as unhas aparadas.
153

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Noções de Higiene e Segurança no Trabalho –

✓ Foi a partir de 1991 que Portugal passou a constituir uma estratégia,

uma política e um sistema de gestão de SHST.

✓ A organização dos serviços de SHST é obrigatória, e encontra-se

➢ DL - 441/91 (Lei quadro) de 14 de Novembro.

➢ Lei 99/2003 de 27 Agosto, (Código do Trabalho).

➢ Nos locais de trabalho devem garantir-se a ordem e limpeza de forma a

➢ Devemos atender ás seguintes orientações:

✓ identificar o que é necessário;

✓ Propriedade ou capacidade intrínseca dos materiais, equipamentos,

métodos e práticas de trabalho, potencialmente causadora de danos.

✓ A situação de perigo diz respeito a uma condição estática de algo

✓ Probabilidade do potencial dano ser atingido nas condições de uso

e/ou exposição de um trabalhador.

✓ A avaliação de riscos consiste em determinar a probabilidade da

ocorrência (acontecimento perigoso) de determinado acontecimento e

✓ Processo de Estimativa da amplitude do risco, relacionado com

✓ Evento relacionado com o trabalho que, sendo facilmente

relacionado, de que não resultem em lesões corporais.

✓ Acontecimento não planeado e não

Considera-se também acidente de trabalho o ocorrido:

1) No trajecto de ida para o local de trabalho ou de regresso deste;

2) Na execução de serviços espontaneamente prestados e de que

3) No local de trabalho, quando no exercício do direito de reunião

4) No local de trabalho, quando em frequência de curso de formação

5) Em actividade de procura de emprego durante o crédito de horas para

- Retirar a Proteção de um andaime;

- Não utilizar EPI (Equipamento de Proteção Individual);

- Utilizar zonas não previstas à presença de pessoas;

- Retirar Proteção a uma máquina.

por deficiência técnica ou ambiental.

• Acção de evitar ou diminuir os riscos profissionais através de um

conjunto de disposições ou medidas que devam ser tomadas em todas

• É a barreira em relação ao acidente.

• Plano de prevenção; Estudo da situação relativa ao conjunto dos

• Conjunto de métodos e técnicas que em conjunto apresentam como

implementadas em todas as fases (concepção/projecto, produção,

• Está implícita a prevenção integrada, cuja integração na estrutura da

organização inclui a gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.

• A prevenção integrada inclui o planeamento, medidas organizativas e

PRINCIPIOS GERAIS DE PREVENÇÃO

• Combater os riscos na origem;

• Adaptar o trabalho ao Homem (concepção, organização, métodos

• Atender ao estado de evolução da técnica;

• Dar prioridade à Proteção Coletiva face à individual;

• Dar informação e formação.

• Controlar os riscos significa intervir sobre eles, obtendo a

minimização dos seus efeitos até a um nível aceitável.

• A eficácia do controlo depende, assim, em larga medida de tal acção

Ação Preventiva / Correctiva

• Acção para eliminar a causa de uma potencial não conformidade

• Acção para eliminar a causa de uma não conformidade

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO

Medidas de engenharia (ex. modificações de processos e

equipamentos, manutenção, ventilação acústica isolamentos barreiras

Medidas organizacionais (gestão dos tempos de exposição a

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO

• As medidas de Proteção e controlo podem ser classificadas em:

➢ Medidas técnicas de prevenção para reduzir ou eliminar

➢ Medidas técnicas de prevenção para diminuir o risco