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Pereira, A.M.S.; Silva, C.F.; Castelo-Branco, M.C.; Latino, M.L (2002).

Saúde e a
capacidade para o trabalho na docência. In IV Congresso Nacional de Saúde
Ocupacional ,29 a 31 de Outubro, Póvoa do Varzim, pp.159-167.

SAÚDE E A CAPACIDADE PARA O TRABALHO NA DOCÊNCIA

Pereira, A. M. de S. (1)
Universidade de Aveiro

Silva, C. F. da (2)
Universidade do Minho

Castelo-Branco, M. C. * (3)
Universidade de Aveiro

Latino, M. L. * (4)
Universidade de Aveiro

(1) Departamento Ciências da Educação, Universidade de Aveiro.


E-mail: apereira@dce.ua.pt
(2) Instituto de Psicologia e Educação, Universidade do Minho.
E-mail: cfernandes@iep.uminho.pt
(3) * (Bolseira Doutoranda) Departamento de Ciências da Educação, Universidade de Aveiro.
E-mail: ccastelo-branco@clix.pt
(4) * (Doutoranda) Departamento das Ciências da Educação, Universidade de Aveiro.
E-mail: difeni@hotmail.com
Resumo

A capacidade para o trabalho é fundamental para a realização pessoal e profissional e consequente bem-
estar do indivíduo.
O presente estudo tem como objectivo avaliar a capacidade para o trabalho dos professores e educadores,
numa amostra constituída por um total de 232 docentes (M=60; F=172) dos vários níveis de ensino, com idades
compreendidas entre 22 e 64 anos (M=38,06; DP=7,72), pertencentes às regiões Centro e Norte do País.
O instrumento utilizado foi o Índice de Capacidade para o Trabalho - ICT (Work Ability Index)
desenvolvido pelo Finnish Institute of Occupational Health e adaptado para Portugal por Silva e colaboradores
(2001), tendo em vista a avaliação da capacidade para o trabalho.
Na análise dos dados foi utilizado o programa estatístico SPSS, versão 9.0.
Os resultados revelaram que há diferenças significativas entre o género e o Índice de Capacidade para o
Trabalho - ICT (t=5,565; g.l=111,946; p=.000), sendo os indivíduos do sexo masculino os que apresentam valores
mais elevados. Não foram encontradas diferenças significativas entre o ICT e a Situação Profissional – efectivos e
não efectivos (t=1.359; g.l=4; p=.249). Relativamente à classificação do Índice de Capacidade para o Trabalho, de
acordo com os valores internacionalmente padronizados, 3,1% apresentaram um ICT Baixo; 32% um ICT Moderado;
47,6% um ICT Bom e 17,3% um ICT Óptimo.
Como conclusão, torna-se imperioso a necessidade de melhorar a capacidade para o trabalho dos docentes.
São também referidas algumas implicações resultantes deste estudo, nomeadamente o desenvolvimento de estratégias
de intervenção que promovam a saúde e o bem-estar na docência.

Palavras-Chave: Saúde e Bem-estar docente; Capacidade para o trabalho.


Saúde e Capacidade para o Trabalho na Docência

O presente estudo tem como objectivo avaliar a capacidade para o trabalho dos professores e educadores e
suas consequências para a saúde e bem-estar no exercício da profissão docente
A Organização Mundial de Saúde (1993) considera que o conceito capacidade para o trabalho engloba num
sentido lato todas as capacidades necessárias à execução de um determinado tipo de trabalho e, num sentido restrito,
é sinónimo da expressão e aptidão para o trabalho. A adequação, mais ou menos perfeita, entre a capacidade de
trabalho e a exigência da tarefa a efectuar, tem influência na produtividade e pode ser uma causa de stress, mal-estar,
doenças e incapacidades ligadas à profissão.
As múltiplas exigências do mundo actual e as mudanças socioeducativas são factores que dificilmente
deixam de afectar a saúde e o bem-estar dos professores e educadores. A Organização Internacional do Trabalho em
1981, num relatório sobre o “Emprego e Condições de Trabalho”, considera a profissão docente como uma
“profissão de risco físico e mental”.
O mal-estar docente tem como causas, múltiplos factores nomeadamente pessoais ou da vida privada,
relações estabelecidas com alunos; relações estabelecidas com colegas; relações estabelecidas com encarregados de
educação; processo ensino-aprendizagem; condições de trabalho; contexto socioeducativo e integra diversos sintomas
e manifestações psicossomáticas, comportamentais, emocionais e cognitivas. Este fenómeno é composto por diversos
indicadores como sejam a insatisfação profissional, o stress, o absentismo, o baixo empenhamento profissional, o
desejo de abandono da profissão docente, podendo, em situação de maior gravidade, traduzir-se em estados de
exaustão (burnout) e até de depressão (Nóvoa et al. 1991; Esteve, 1992; Pereira, 1996; Jesus e Pereira, 1994;
Cordeiro Alves, 1997; Estrela, 1997). Outros autores consideram que os problemas relacionados com o mal-estar
docente começam com sintomas de fadiga, evoluindo depois para perturbações do sono, modificações do
comportamento (irritabilidade e agressividade) e da actividade intelectual. Estes sintomas intensificam-se e dão lugar
a outros, a nível digestivo e cardiovascular. A combinação deste conjunto de desequilíbrios reflecte-se posteriormente
a nível psíquico provocando graves perturbações neuróticas e depressivas (Dunham, 1992; Hargreaves, 1998; Silva, ;
Latino (2000); Castelo-Branco e Pereira, 2001).
Tavares (1996) considera que numa sociedade que se constrói e desenvolve é importante uma constante e
diferente mobilização das pessoas e dos grupos, em relação às motivações, aos conteúdos, aos processos, às
estratégias, aos meios, aos instrumentos, à própria disposição dos espaços e organização da escola.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu, em 1948, a sua opinião sobre o conceito de saúde como
sendo não apenas a ausência de doença ou enfermidade mas um completo bem-estar físico, psíquico e social.
A literatura actual no domínio do stress ocupacional tem vindo a chamar a atenção para a elevada
prevalência do mesmo em dois grandes grupos de profissões: os profissionais de saúde e os profissionais do ensino,
dando relevância a alguns factores de risco relacionados não só a aspectos ambientais bem como ligados à
organização do trabalho, a factores físicos e psicológicos, ergonómicos e a estilos de vida menos saudáveis (Silva,
......; Pereira, 1996; Pedroso e Araújo, 1998; Pereira e Castelo-Branco, 2001).
Conscientes da multiplicidade de variáveis que podem afectar a saúde e o bem-estar docente, é nossa
intenção avaliar a capacidade para o trabalho dos professores e educadores, tendo em vista a promoção, manutenção e
melhoria da sua capacidade para o trabalho.
Metodologia
A amostra é constituída por um total de 232 docentes (M=60; F=172) dos vários níveis de ensino, com
idades compreendidas entre 22 e 64 anos (M=38,06; DP=7,72), pertencentes às regiões Centro e Norte do País.
O instrumento de avaliação utilizado foi o Índice de Capacidade para o Trabalho - ICT (Work Ability
Index), desenvolvido pelo Finnish Institute of Occupational Health e adaptado para Portugal por Silva e
colaboradores (2001), constituído por sete sub-escalas: ICT1 – capacidade de trabalho actual; ICT2 – capacidade de
trabalho em relação às exigências físicas e intelectuais; ICT3 – doenças actuais (lesões e doenças várias); ICT4 –
estimativa do incómodo causado no trabalho pelas doenças; ICT5 – faltas ao trabalho devido à doença; ICT6 –
prognóstico da capacidade no trabalho; ICT7 – robustez psíquica.
A recolha dos instrumentos teve lugar nas instituições educativas durante o segundo semestre do ano
lectivo 2001-2002.
As análises estatísticas (descritiva e inferencial) foram efectuadas com o programa estatístico SPSS versão
10.

Resultados e Discussão
No que concerne à classificação do Índice Geral de Capacidade para o Trabalho – ICT e de acordo com os
valores internacionalmente padronizados, 3,1% da nossa amostra apresentaram um ICT Baixo; 32% um ICT
Moderado; 47,6% um ICT Bom e 17,3% um ICT Óptimo (Gráfico 1). De salientar que 32% dos inquiridos
apresentam um Índice de Capacidade para o Trabalho Moderado, percentagem considerada de risco, pelo que
deverão ser tomadas precauções por forma a que a prática profissional não desencadeie sintomas que ponham em
causa a capacidade para o trabalho, para que a mesma evolua para um índice Bom e não para um índice Baixo.

Gráfico 1 - Índice Geral de Capacidade para o Trabalho

Baixo
Moderado
Bom
Óptimo

Dos 232 docentes inquiridos verificou-se que numa escala de 1 a 10, a maior parte, no presente momento,
considera que “a sua capacidade actual para o trabalho aproxima-se do seu melhor - ICT1” (M=7.77; DP=1.30). No
entanto, a maioria refere que apesar de conseguir fazer o seu trabalho o mesmo desencadeia sintomas (M=5.14;
DP=1.06).
Relativamente à “avaliação da capacidade para o trabalho considerando as exigências físicas do mesmo -
ICT2”, verificou-se que numa escala de 1 a 5, a maioria dos inquiridos considera-se com uma boa capacidade para o
trabalho tendo em conta as exigências físicas do mesmo (M=3.7629; DP=.7085), o mesmo acontecendo quanto à
avaliação da “capacidade para o trabalho considerando as exigências intelectuais - ICT2.1”, verificando-se, numa
escala de 1 a 5, que a maioria dos inquiridos considera-se com uma boa capacidade para o trabalho tendo em conta
as exigências intelectuais do mesmo (M=3.8268; DP=.6629).
Quanto aos itens relativos a ”lesões e doenças várias - ICT3”, dos 234 indivíduos que constituíram a nossa
amostra, verificou-se uma grande variedade de respostas, que são descritas no Quadro 1.

Quadro 1 – Identificação do tipo de lesões e doenças várias


N Diagnosticados Diagnosticados
Lesões e doenças várias pelo pelo
médico(%) próprio(%)
L1 - Lesões acidentais nas costas 84 63,1 36,9
L5 - Desgaste ou dor repetida na parte superior das costas ou no pescoço 69 58 42
L6 - Desgaste ou dor repetida na parte inferior da coluna 59 58,3 41,7
L8 - Desgaste ou dor repetida nos membros (mãos e pés) 24 66,7 33,3
L9 - Reumatismo nas articulações 22 59,1 40,9
L11 - Tensão arterial 29 55,2 44,8
L16 - Infecções repetidas nas vias respiratórias 44 90,9 9,1
L24 - Perturbação mental ligeira 65 60 40
L26 - Doença ou lesão nos olhos 32 96,9 3,1
L27 - Doença no sistema nervoso 23 73,9 26,1
L32 - Mal-estar ou irritação no estômago ou duodeno 21 61,9 38,1
L39 - Alergia na pele 35 62,9 37,1

Estes resultados complementam a questão referente à “estimativa do incómodo causado no trabalho pelas
doenças - ICT4”: Numa escala de 1 a 6, a maioria refere que apesar de conseguir fazer o seu trabalho, o mesmo
desencadeia sintomas (M=5.14; DP=1.06). Estudos efectuados apontam para a relação entre a profissão docente e a
manifestação de sintomas de doença, quer no plano biofisiológico quer no plano comportamental, emocional e
cognitivo, nomeadamente: perturbações a nível digestivo e cardiovascular, desordens intestinais e hipertensão arterial,
dores de cabeça crónicas, insónias, úlceras, menor resistência a infecções, modificações do comportamento
(irritabilidade e agressividade), culpabilidade em relação ao insucesso dos alunos, stress emocional derivado dos
problemas emocionais dos alunos. podendo originar perturbações neuróticas e depressivas (Dunham, 1992; Castelo-
Branco e Pereira, 2001; Mota Cardoso, 2002). Outros autores também referem como causas para a diminuição da
capacidade para o trabalho, aspectos ligados à saúde e segurança no trabalho, ambientes menos bem protegidos do
frio e do calor, aspectos ergonómicos - inadaptação das tarefas ao homem (Noulin, 1992; Macleod, 1995; Silva, ....).
Relativamente a “faltas ao trabalho durante o último ano devido ao seu estado de saúde - ICT5” verificou-
se que, numa escala de 1 a 5, o absentismo situa-se no máximo até 9 dias (M=4,31; DP=.74). Se considerarmos que
alguns autores associam o absentismo como a última opção antes do abandono real da profissão docente e
reportando-nos a um estudo efectuado em Portugal por Braga da Cruz em 1990, quando ainda eram permitidas duas
faltas por mês, podemos considerar que o absentismo na nossa amostra é normal.
Quanto ao “prognóstico da capacidade para o trabalho para daqui a dois anos - ICT6”, a maioria da
amostra, numa escala de 0 a 3, não tem a certeza se daqui a dois anos poderá exercer a sua actividade docente
(M=6,37; DP=.1,30). Se levarmos em conta alguns factores relacionados com aspectos concretos da vida docente,
nomeadamente falta de estímulo e de reconhecimento social, dificuldades de colocação e segurança do salário e do
emprego, sobrecarga de tarefas, indefinição do cargo, violência nas instituições escolares, etc. compreende-se que a
maioria da amostra tenda a ter algum receio em relação à sua continuidade na carreira (Cordeiro Alves, 1997; Jesus,
1997; Estrela, 1997; Mota Cardoso, 2002).
Quando questionados sobre a sua “robustez psíquica - ICT7” nomeadamente se “nos últimos tempos tem
conseguido gozar o seu dia a dia”, um número bastante significativo dos inquiridos respondeu, numa escala de 0 a 4,
sentir que nos últimos tempos tem frequentemente gozado o seu dia a dia (M=3.0302; DP=.9908). O mesmo
aconteceu, relativamente à questão se “nos últimos tempos tem-se sentido activo e animado - ICT7.1”. Também um
número significativo dos inquiridos respondeu, numa escala de 0 a 4, sentir-se frequentemente activo e animado
(M=2.9310; DP=.7174). Ainda sobre a questão se “nos últimos tempos tem-se sentido optimista em relação ao futuro
- ICT7.2”, um número significativo dos inquiridos respondeu, numa escala de 0 a 4, sentir-se frequentemente
optimista em relação ao futuro (M=2.8060; DP=.7510).
Não foram encontradas diferenças significativas entre o ICT e a Situação Profissional – efectivos e não
efectivos (t=1.359; g.l=4; p=.249),. Atendendo a que os professores não efectivos têm menos tempo de serviço do
que os efectivos estes resultadoso contrariam os verificados noutros estudos que apontam para um maior desgaste
nos professores com mais tempo de serviço (Correia 1996; Wendt e Bain, 1989).
Os resultados revelaram, no entanto, diferenças significativas entre o género e o Índice de Capacidade para
o Trabalho - ICT (t=5,565; g.l=111,946; p=.000), sendo os indivíduos do sexo masculino os que apresentam valores
médios mais elevados (Quadro 2).

Quadro 2 - Género e Índice Geral de Capacidade para o Trabalho


Índice de Capacidade Laboral (ICT) Género Média DP t gl P
ICT2 - Capacidade em relação à exigências físicas Masculino 4.0667 .7334 3.978 230 .000
Feminino 3.6570 .6700
ICT2.1 - Capacidade em relação à exigências Masculino 4.1167 .5849 4.311 115,520 .000
intelectuais Feminino 3.7251 .6601
ICT4 - Estimativa do incómodo causado no trabalho Masculino 5.5333 .8329 4.146 129.369 .000
pelas doenças Feminino 4.9767 1.0538
ICT5 - Faltas ao trabalho durante o último ano devido Masculino 4.5000 .5675 2.336 230 .020
ao seu estado de saúde Feminino 4.2442 .7789
ICT6 - Prognóstico da capacidade para o trabalho para Masculino 6.6949 1.0708 2.529 126.450 .013
daqui a dois anos Feminino 6.2558 1.3567
ICT7.2 - Se nos últimos tempos tem-se sentido Masculino 3.1000 .7059 3.612 230 .000
optimista em relação ao futuro Feminino 2.7035 .7409

A maioria destes resultados (ICT2, ICT2.1, ICT4) vão ao encontro de estudos efectuados noutros países por
diversos autores (Jackson e Mulder, 1992; Suvanto, 1991), que apontam para índices de maior capacidade para o
trabalho por parte dos homens. Tal facto poderá dever-se não só a aspectos de índole biológica mas também a
atitudes e comportamentos diferenciados e a expectativas sociais organizadas em torno dos papéis do homem e da
mulher (Villaverde Cabral et al. 2002). E porque masculinidade não significa só privilégios, os homens da nossa
amostra, no último ano, faltaram mais ao trabalho do que as mulheres (ICT5). Tal facto, pode estar relacionado com
os múltiplos papéis que a mulher desempenha no seu dia a dia : em casa, como mulheres e mães e no trabalho, como
profissionais, daí estarem habituadas a saber conciliar as diversas tarefas que desempenham (Alborch, 2000).
Quanto aos resultados relativos ao “prognóstico da capacidade para o trabalho para daqui a dois anos -
ICT6” e à questão “se nos últimos tempos tem-se sentido optimista em relação ao futuro - ICT7.2” os homens
apresentam valores médios mais elevados. Reflexivas e cautelosas, as mulheres, conscientes da complexidade do
mundo actual, expõem-se menos a pareceres para os quais não percepcionem alguma previsibilidade e certezas
(Alborch, 2000).

Conclusões e implicações
O presente estudo teve como objectivo avaliar a capacidade para o trabalho dos professores e suas
consequências para a saúde e bem-estar no exercício da profissão docente
A análise da literatura e os resultados inerentes à temática desenvolvida, permitem-nos concluir
que 3,1% da nossa amostra apresenta um Índice Geral de Capacidade para o Trabalho (ICT) Baixo e 32% um ICT
Moderado, percentagem preocupante tendo em conta as múltiplas e “surpreendentes” exigências da profissão
docente. Torna-se por isso pertinente, a tomada de precauções para que a prática profissional não desencadeie
sintomas que ponham em causa a saúde e a capacidade para o trabalho dos professores.
Daí ser imperioso que para além da redefinição de aspectos organizacionais e curriculares
complexos, seja também redefinida a política de formação dos docentes. Uma formação que permita a
aquisição de saberes e competências profissionais mas que não descure a importância do
desenvolvimento pessoal e interpessoal bem como os aspectos ambientais e ergonómicos ligados às
condições de trabalho.
Daí sugerirmos a criação de Centros de Saber e Lazer, onde as “cumplicidades e complexidades”

pessoais e profissionais se partilhem num clima de confiança e interpessoalidade com o saber e o


conhecimento para que (o) Ser Professor se desenvolva em simbiose com (o) Ser Pessoa.

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