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unidade de superfície
propaga-se
através de:
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
ondas eletromagnéticas
O conjunto de radiações
eletromagnéticas, de
diversos comprimentos de
onda, designa-se por:
ATMOSFERA
Camada gasosa com cerca de 800-1000 km de espessura que envolve e protege a Terra e que a acompanha
em todos os seus movimentos, devido à força de atração gravitacional.
Contraste Solar A quantidade de energia solar que atinge o limite superior da atmosfera, por
unidade de tempo e área.
Radiação Solar Global Apenas cerca de 51% da radiação solar que toca o limite superior da atmosfera
chega efetivamente à superfície terrestre. Esse valor constitui a radiação solar global
Ao atravessar a atmosfera, a radiação solar sofre um conjunto de acidentes de propagação:
A radiação solar incidente no limite superior da atmosfera (100%) é exatamente igual ao total de
radiação saída para o espaço
A intensidade de radiação solar recebida varia num determinado lugar, ao longo do dia natural, uma vez que
o ângulo de incidência e a massa atmosférica a percorrer pelos raios solares também variam.
- A área pela qual os raois solares se distribuem é maior, pelo que a intensidade da radiação
recebida é menor;
- A massa atmosférica atravessada pelos raios solares é maior, conduzindo a maiores
perdas energéticas por absorção, reflexão e difusão.
Quanto menor for a inclinação dos raios solares (situação B), ou seja, quanto menor for o ângulo
de incidência da radiação solar, maior é a quantidade de radiação solar recebida por unidade de
superfície, visto que:
- A área pela qual os raios solares se distribuem é menor, pelo que a intensidade da radiação
recebida é maior.
- a massa atmosférica atravessada pelos raios solares é menor, conduzindo a menores
perdas de energia.
-
A intensidade de radiação solar recebida num lugar ao longo do ano é variável, em resultado da
forma elítica da Terra, da inclinação do seu eixo e do movimento de translação
SOLSTÍCIOS Solstício de junho – ocorre no dia 21 de junho. Começa o verão no hemisfério norte e o
Dias do ano em que o inverno no hemisfério sul. Corresponde ao dia em que a Terra se encontra mais afastada
sol se “encontra” no do sol.
mesmo plano dos Solstício de dezembro – ocorre no dia 21 ou 22 de dezembro. Começa o inverno no
trópicos hemisfério norte e o verão no hemisfério sul. Corresponde ao dia em que a Terra se
encontra mais próxima do sol
EQUINÓCIOS Equinócio de março – Ocorre no dia 21 de março. Começa a primavera no hemisfério
Dias do ano em que norte e o outono no hemisfério sul.
o sol se “encontra”
Equinócio de setembro – Ocorre no dia 22 ou 23 de setembro. Começa o outono no
no mesmo plano do
hemisfério norte e a primavera no hemisfério sul.
equador
Solstício de junho: Os raios solares incidem com menor inclinação sobre o trópico de Câncer. Aqui,
e para qualquer lugar a norte do trópico de Câncer, o ângulo de incidência atinge o seu valor
maielevado e a massa atmosférica o seu valor mais reduzido. Assim:
Equinócios de março e setembro: A inclinação dos raios solares é mínima no equador. Para
qualquer lugar à superfície da Terra, o dia é igual à noite, 12 horas, já que:
Solstício de dezembro: Os raios solares incidem com menor inclinação sobre o trópico de
Capricórnio. Para qualquer lugar do hemisfério norte, o ângulo de incidência atinge o seu valor mais
reduzido e a massa atmosférica o seu valor mais elevado. Assim
A quantidade de radiação solar e de insolação recebidas na superfície terrestre varia de lugar para
lugar, em resultado de factores como:
Latitude:
Quanto menor for a latitude, menor é o ângulo de incidência da radiação solar, o que se reflecte
numa maior radiação solar recebida por unidade de superfície, visto que:
Os raios solares têm de atravessar uma menor espessura atmosférica, o que origina menos
perdas energéticas.
A energia tem de se distribuir por uma área menor
Relevo:
- O relevo
A radiação solar recebida aumenta com a altitude, uma vez que, com o aumento da temperatura:
A partir do limite superior das nuvens, a radiação solar e a insolação recebidas voltam a aumentar
com a altitude.
CONTINENTALIDADE:
O oceano é uma fonte de vapor de água, favorecendo a humidade e a nebulosidade.
Como as nuvens absorvem e refletem parte da radiação solar incidente, as regiões próximas do
mar registam uma menor insolação e uma menor intensidade da radiação solar do que as regiões
de maior continentalidade.
Assim, as regiões do litoral, devido á proximidade do mar, registam ao longo do ano, uma maior
nebulosidade do que as regiões do interior, pelo que possuem menores valores de insolação e de
radiação sola recebidos .
Nos arquipelagos verifica-se tambem uma variabilidade espacial da insolação e da radiação solar.
Assim, em ambos os arquipelagos:
LATITUDE
MAIOR
MENOR
LATITUDE
LATITUDE
MENOR MAIOR
TEMPERATURA TEMPERATURA
RELEVO
-Altitude
o ar é mais rarefeito
possui menos partículas e gases atmosféricos, tendo
menor capacidade de reter calo
O ar é mais denso
Possui partículas e gases atmosféricos que retem o
calor, absorvendo assim maiores quantidades de
radiação solar
- Disposição do relevo em relação à linha de costa
CONTINENTALIDADE
Na região autónoma dos Açores, a variação térmica é pouco acentuada, devido à influência do
oceano Atlântico.
- as diferenças acabam por refletir a influência do relevo, onde as áreas de maior altitude
registam temperaturas inferiores às das áreas mais baixas