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Absorção atmosférica
Existem diferenças substanciais resultantes da absorção atmosférica. Esta é selectiva,
atingindo o seu máximo em torno dos pontos centrais dos espectros de absorção dos
gases atmosféricos.
Repare-se a elevada absorção do ozónio (O3) atmosférica na banda dos ultravioletas e
no efeito do vapor de água (H2O) e do dióxido de carbono (CO2), estes actuando
essencialmente sobre os comprimentos de onda maiores.
Esta absorção selectiva está na origem do efeito de estufa, devido ao facto da radiação
terrestre, resultante do retorno para o espaço da radiação solar por via do aquecimento
da Terra, ser feita essencialmente na banda dos infravermelhos longos, radiação para a
qual o CO2 tem grande capacidade de absorção.
A parcela absorvida dá origem, conforme o meio, aos processos de fotoconversão e
termoconversão. Na fotoconversão, a energia absorvida é remetida, embora em geral
com frequência diferente, sendo os novos fotões em geral sujeitos a novas absorções,
num efeito em cascata que em geral termina numa termoconversão, a qual consiste na
captura da energia e a sua conversão em calor, passando o material aquecido a emitir
radiação com um espectro correspondente à sua temperatura, o que, no caso da Terra,
corresponde à radiação infravermelha que forma o grosso da radiação terrestre.
Transmissão
De toda a radiação solar que chega às camadas superiores da atmosfera, apenas uma
fracção atinge a superfície terrestre, devido à reflexão e absorção dos raios solares pela
atmosfera. Esta fracção que atinge o solo é constituída por uma componente directa (ou
de feixe) e por uma componente difusa.
Para além das duas componentes atrás referidas, se a superfície receptora estiver
inclinada com relação à horizontal, haverá uma terceira componente reflectida pelo
ambiente circundante (nuvens, solo, vegetação, obstáculos, terreno).
Antes de atingir o solo, as características da radiação solar (intensidade, distribuição
espectral e angular) são afectadas por interacções com a atmosfera devido aos efeitos de
absorção e espalhamento. Essas modificações são dependentes da espessura da camada
atmosférica atravessada (a qual depende do ângulo de incidência do Sol, sendo maior ao
nascer e pôr-do-sol, daí a diferente coloração do céu nesses momentos). Este efeito é em
geral medido por um coeficiente designado por Coeficiente de Massa de Ar (AM), o
qual é complementado por um factor que reflecte as condições atmosféricas e
meteorológicas existente no momento.
Quando a radiação solar penetra na atmosfera terrestre, sofre atenuações causadas por
reflexão, espalhamento e absorção pelos constituintes atmosféricos, por partículas
dispersas e nuvens.
Explicação: ( atenuações da energia solar ao atravessar a atmosfera)
O efeito de estufa
O efeito estufa é um fenómeno natural que garante a temperatura adequada para a vida
na Terra. É ocasionado pela concentração de gases na atmosfera, os quais formam uma
camada que permite a passagem dos raios solares e a absorção de calor. O aumento da
concentração desses gases na atmosfera, decorrente de actividades humanas, fez com
que a camada de gases ficasse mais espessa, dificultando a dispersão da radiação solar e
provocando maior retenção de calor. É justamente essa retenção de calor que provocou
o aumento de temperatura na Terra, o chamado aquecimento global. Em resumo, o
efeito estufa é processo natural que é intensificado pela acção humana e ocasiona o
aquecimento global.
O Efeito Estufa é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. A
atmosfera é altamente transparente à luz solar, porém cerca de 35% da radiação que
recebemos vai ser refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos na
Terra. Isto deve-se principalmente ao efeito sobre os raios infravermelhos de gases
como o Dióxido de Carbono, Metano, Óxidos de Azoto e Ozônio presentes na
atmosfera (totalizando menos de 1% desta), que vão reter esta radiação na Terra,
permitindo-nos assistir ao efeito calorífico dos mesmos.
Nos últimos anos, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem aumentado
cerca de 0,4% anualmente; este aumento se deve à utilização de petróleo, gás e carvão e
à destruição das florestas tropicais. A concentração de outros gases que contribuem para
o Efeito de Estufa, tais como o metano e os clorofluorcarboneto s também aumentaram
rapidamente. O efeito conjunto de tais substâncias pode vir a causar um aumento da
temperatura global (Aquecimento Global) estimado entre 2 e 6 ºC nos próximos 100
anos. Um aquecimento desta ordem de grandeza não só irá alterar os climas em nível
mundial como também irá aumentar o nível médio das águas do mar em, pelo menos,
30 cm, o que poderá interferir na vida de milhões de pessoas habitando as áreas
costeiras mais baixas.
Se a terra não fosse coberta por um manto de ar, a atmosfera, seria demasiado fria para a
vida. As condições seriam hostis à vida, a qual de tão frágil que é, bastaria uma pequena
diferença nas condições iniciais da sua formação, para que nós não pudessemos estar
aqui discutindo-a.
O "efeito estufa" é o aquecimento que ocorre quando certos gases na atmosfera da Terra
aprisionam o calor.
Esses gases deixam entrar a luz, mas impedem que o calor escape, como as paredes de
vidro de uma estufa, daí o nome.
A luz do sol brilha na superfície da Terra, onde a energia é absorvida e depois irradia de
volta para a atmosfera como calor.
Na atmosfera, as moléculas de gases de efeito estufa retêm parte do calor e o restante
escapa para o espaço…
Quanto mais gases de efeito estufa se concentram na atmosfera, mais calor fica preso
nas moléculas.
Os cientistas sabem do efeito estufa desde 1824, quando Joseph Fourier calculou que a
Terra seria muito mais fria se não tivesse atmosfera.
Este efeito estufa natural é o que mantém o clima da Terra habitável.
Sem ele, a superfície da Terra seria em média cerca de 33°C mais fria.
Em 1895, o químico sueco Svante Arrhenius descobriu que os humanos poderiam
aumentar o efeito estufa produzindo dióxido de carbono, um gás de efeito estufa…
Ele deu início a 100 anos de pesquisa climática que nos deu uma compreensão
sofisticada do aquecimento global.
Os níveis de gases de efeito estufa subiram e desceram ao longo da história da Terra.
Mas, permaneceram bastante constantes nos últimos milhares de anos.
As temperaturas médias globais também permaneceram bastante constantes durante
esse período – até os últimos 150 anos…
Através da queima de combustíveis fósseis e outras atividades que emitem grandes
quantidades de gases de efeito estufa.
Os humanos estão aumentando o efeito estufa e aquecendo a Terra significativamente…
E, de maneiras que prometem muitos efeitos, alertam os cientistas.
O buraco de ozono
O ozônio é um gás muito instável que possui três moléculas de oxigénio. Isso significa
que ele não consegue manter a sua estrutura com esses três elementos por um longo
período de tempo. Por isso, o ozônio se liga a outras moléculas, formando outros
elementos muito facilmente.
O ozônio encontra-se distribuído em duas camadas da atmosfera terrestre, a troposfera e
a estratosfera. Na troposfera, sua concentração é de 10%, enquanto na estratosfera de
90%. O gás encontrado na troposfera origina-se a partir de poluentes lançados na
atmosfera e é conhecido como “ozônio mau” em decorrência de seus efeitos negativos
quando em contato com plantas, animais e seres humanos.
Apesar de ser muito nocivo em contato direto com os seres vivos, o ozônio presente na
estratosfera exerce um papel essencial para a manutenção da vida no planeta Terra.
Distribuído em uma camada na estratosfera, esse gás absorve cerca de 98% dos raios
ultravioleta emitidos pelo Sol, protegendo o planeta de uma superexposição.
Camada de ozono é uma área da estratosfera, que se situa entre os 25 a 35 km de
altitude possui uma elevada concentração de ozono.
Esta camada funciona como uma espécie de "escudo protetor" para o planeta
Terra, pois absorve cerca de 98% da radiação ultravioleta de alta frequência
emitida pelo Sol e sem ela a vida humana neste planeta seria praticamente
impossível.
O Buraco de Ozono é a consequência da diminuição do nível de concentração do ozono
na atmosfera. Onde existe o “buraco” é onde se verifica a mais ínfima concentração,
deixando, pois passar mais facilmente, a radiação nociva.
O ozono é um dos gases mais interessantes na nossa atmosfera. Na estratosfera ele é
necessário, essencialmente, para nos proteger da perigosa radiação Ultra-Violeta,
proveniente do Sol. Por outro lado, junto à superfície terrestre, o ozono não é desejável
em concentrações elevadas pois ele é um gás irritante, com influência negativa ao nível
do trato respiratório.
O buraco da camada de Oznio tem implicações muito maiores no que diz respeito a
saúde dos ser humanos. As moléculas orgânicas expostas à radiação UV têm alterações
significativas e formam ligações químicas nocivas aos seres vivos. A radiação UV
atinge em especial o fitoplâncton que habita a superfície dos oceanos e morre pela sua
ação.
Alguns desinformados e principalmente aqueles defensores das indústrias fabricantes de
CFCs, dizem que este foi aumentando devido à melhoria das tecnologias, e que os
danos são muito menores do que os alarmados pelos cientistas atmosféricos. Mas no
entanto, o que acontece atualmente é a destruição algarmente desta camada que nos
protege.
Padrão de medição do ozono é feito de acordo com a sua concentração por unidade de
volume que por sua vez recebe a nomenclatura de Unidade Dobson (UD).
No ano de 2005, no dia 7 de outubro, uma medição realizada pelo INPE na Antártida
constatou que a concentração de ozono estava em torno de 160 UD, quando numa época
normal seria 340 UD (Esta medida é considerada referencial).
Abaixo da medida de 220 UD já se pode considerar baixa densidade de ozono, ou a
formação do buraco que já causa danos ao meio-ambiente.
Estabelecimento e cumprimento de um máximo mundial para as emissões de CO2,
mediante limitações do uso de combustíveis fósseis na indústria e nos transportes;
Efetuar acordos internacionais para pôr fim à emissão de CFC;
Deter a desflorestação e incrementar a plantação de árvores em vastas
áreas atualmente desflorestadas;
Sensibilizar para a conservação de energia e apostar em formas de energia renováveis;
Fomentar a escolha pelos transportes públicos.
Duma forma resumida para evitar a diminuição da camada do ozono temos que:
Utilizar sempre que possível os transportes públicos ou a bicicleta;
Desligar as luzes, a televisão ou o computador, sempre que não estiverem a
ser utilizados;
Plantar árvores, que fazem com que o dióxido de carbono e o gás que
contribuem para o efeito de estufa, seja absorvido pelo ar;
Utilizar papel reciclado e produtos reutilizáveis;
Reciclar velhos frigoríficos ou unidades de acondicionamento do ar e certificar-
se que estesnão emitem CFC´s para a atmosfera;
Não utilizar aerossóis;
Quando for ao supermercado utilizar e se possível reutilizar sacos bio
degradáveis.
ALONSO, Suelen. "Buraco na Camada de Ozônio "; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/buraco-na-camada-ozonio.htm. Acesso em 08
de maio de 2022.