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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E CONTROLADORIA – PPAC PROF
MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO E CONTROLADORIA – MPAC
DISCIPLINAS: CONTROLADORIA
PROFESSORA: ALESSANDRA CARVALHO VASCONCELOS, Dra.

CONTROLADORIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E SUAS


FUNÇÕES

AUTORAS:
Luana Duarte, Marta Maciel, Micheli Minozzo, Rosiane Rocha e Rosilene Rocha
Novembro/2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
1.2 Objetivo geral
1.3 Objetivos específicos
2 CONTROLADORIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E SUAS FUNÇÕES
2.1 Base legal
2.2 Controle
2.3 Atividades
2.4 Funções
3 CASOS PRÁTICOS DA CONTROLADORIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
3.1 Controladoria da CGE
3.2 Controladoria CGD
3.3 Controladoria SSPDS
3.4 Controladoria UFC
REFERÊNCIAS
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1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

A diversificação das funções econômicas dos governos, têm acarretado o aumento das despesas públicas,
enquanto a nova ordem global para a administração pública enfatiza a necessidade urgente de ajustar o gasto
público à capacidade de arrecadação do Estado, em busca do equilíbrio financeiro das contas governamentais
(Peter et al., 2003). Assim, o Estado tem que demonstrar sua capacidade de gerenciar e promover soluções que
atendam às demandas da sociedade e ainda impulsione seu desenvolvimento.

Nesse contexto, a controladoria desempenha um papel de destaque na gestão estratégica das organizações
públicas brasileiras, visto que tem impulsionado o aprimoramento da gestão pública (Assis; Silva; Catapan, 2016).

A instauração da Controladoria Geral da União (CGU), em janeiro de 2003, acarretou na formação ou adaptação
de diversas instituições brasileiras, culminando nas Controladorias Gerais dos Estados (CGE) e Controladorias
Gerais dos Municípios (GCM).

Na prática, compreender as funções da Controladoria na Administração Pública é uma tarefa complexa, em função
da diversidade de conceitos expostos na literatura, de competências e de estruturas organizacionais (Suzart at al.,
2009).
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1.2 Objetivo geral

Apresentar uma síntese da Controladoria na Administação Pública e suas funções.

1.3 Objetivos específicos


1.3.1 Apresentar a fundamentação legal da Controladoria na Administração Pública;
1.3.2 Analisar as atividades da Controladoria na Administação Pública;
1.3.3 Identificar as funções da Controladoria na Administração Pública;
1.3.4 Apres entar casos práticos da Controladoria na Administração Pública, como atividade
admninistrativa e como órgão.
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2 CONTROLADORIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E SUAS FUNÇÕES


2.1 Base legal

Decreto-Lei nº 200, Dispõe sobre as normas de organização da Administração Federal, incluindo as atividades de
de 25 de fevereiro de 1967 controle sobre a administração pública.

Lei nº 4.320/1964 Dispõe sobre o Direito Financeiro, a elaboração e o controle dos orçamentos e balanços da União,
Estados, Municípios e Distrito Federal - desencadeou as normativas da Constituição Federal de 1988.

Atualmente, é a normativa mais importante - valoriza e reforça as práticas de controle


governamental. O controle está previsto nos Art. 70 a 74 e, no caso dos municípios, sob os mesmos
Constituição Federal de 1988 parâmetros, no Art. 31. Nesses artigos, a Constituição estabelece que, para a garantia de controle
mais efetivo, este deve ser feito internamente — pelo próprio órgão — e externamente — quando
outro poder exerce o controle.

Lei Complementar nº 101, Obriga os administradores públicos a fazerem uma gestão planejada, controlada e transparente.
de 4 de maio de 2000, Além disso, ela fortaleceu ainda mais as questões do controle, na medida em que obriga a
Lei de Responsabilidade Fiscal fiscalização do seu cumprimento pelos Tribunais de Conta (junto ao Legislativo), sistemas de controle
interno de cada Poder e Ministério Público.

Fonte: Adaptado: Gonçalves; Giraldi; Semensato, (2020)


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2.1 Base legal

Lei nº 10.180,
Organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração
de 6 de fevereiro de 2001
Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal – CGU como órgão central do
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal
Art. 3o - O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal compreende o conjunto das
Decreto nº 3.591,
atividades relacionadas à avaliação do cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, da
de 6 de setembro de 2000
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União e à avaliação da gestão dos
administradores públicos federais, bem como o controle das operações de crédito, avais, garantias,
direitos e haveres da União.

Criação da CGU, incorporando a antiga Corregedoria-Geral da União. A CGU é o órgão principal


responsável pelo sistema de controle interno e tem o papel de auxiliar o Presidente da República no
Lei no 10.683,
desempenho das suas atribuições, por meio das atividades de controle interno, auditoria pública,
de 28 de maio de 2003
correição, prevenção e combate à corrupção, e ouvidoria. Os órgãos de controle estaduais e municipais
se espelham nas suas diretrizes e organização.

Fonte: Adaptado: Gonçalves; Giraldi; Semensato, (2020)


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2.2 Controle

De acordo com França (2016) o controle da Administração Pública é a força aplicada ao


maquinário administrativo estatal com o intuito de impedir sua atuação fora dos limites do sistema
legal institucionalizado.

O controle é a atividade que determina como a


administração deve se portar para cumprir sua
missão institucional (França, 2016).
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2.2 Controle

De acordo com Gonçalves; Giraldi e Semensato (2020), as atividades da controladoria devem ser
executadas de modo amplo e contínuo, tanto nos aspectos de controle quanto nas atividades de
planejamento. Além disso, cabe às controladorias a avaliação e o gerenciamento de riscos, bem
como o monitoramento do desempenho do que foi planejado e executado.

Edição de normas
específicas

Administrador de
cada esfera
Controladoria
Atribuições legais
pública governamental
Condições
operacionais

Fonte: Adaptado de Gonçalves; Giraldi; Semensato (2020)


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2.3 Atividades

Para Machado (2008), o processo da controladoria no setor público ocorre através de cinco
instrumentos:

1 PLANEJAMENTO E 3 SISTEMAS DE
2 CONTABILIDADE 4 AUDITORIA 5 OUVIDORIA
ORÇAMENTO INFORMAÇÕES

Contabilidade Patrimônio Financeiro / Controles Denúncias


de Custos Execução Orçamentário internos Reclamações
Orçamento Orçamentária Pessoal Resultados críticas
Público Execução Materiais Elogios /
(PPA, LDO, LOA) Financeira Comunicação Sugestões
Avaliação dos
Programas

Fonte: Adaptado de Machado (2008)


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2.3 Atividades

Para Gonçalves; Giraldi e Semensato (2020), a importância da controladoria na administração


pública se dá pelo fato de que ela é um aliado à gestão estatal, pelos seguintes motivos:

Analisa a eficácia, a
economicidade e a
Efetua o controle transparência dos
fiscal gestores

1 3
2 4
Apoia o gestor Avalia a
no seu processo conduta
decisório administrativa

Fonte: Adaptado de Gonçalves; Giraldi; Semensato (2020)


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2.3 Atividades

A controladoria se materializa no setor governamental auxiliando a gestão dos recursos públicos,


seja assumindo a forma de um órgão específico de um ente estatal, seja por meio do
desempenho de atividades pelos diversos setores e/ou servidores (Suzart; Marcelino; Rocha, 2011).

Os órgãos de controle interno, por sua vez, são unidades administrativas que têm o dever de fazer
a verificação da consistência e da qualidade dos controles internos, bem como dar suporte às
atividades de controle externo exercidas pelos órgãos externos — os Tribunais de Contas (Gonçalves;
Giraldi; Semensato, 2020). Ex.: CGU, CGE (Estados), CGM (Municípios).

Os sistemas e procedimentos de controles internos são o conjunto de atividades, planos, métodos,


indicadores e procedimentos interligados e utilizados com vistas a assegurar a conformidade dos
atos de gestão. Tem como propósito garantir que objetivos e metas estabelecidos sejam
alcançados (Gonçalves; Giraldi; Semensato, 2020).
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2.3 Atividades

Ainda que tenham surgido instituições denominadas de “Controladoria Geral”, não há um modelo ou
um conceito padronizado de controladoria no setor público brasileiro. As controladorias públicas
no Brasil foram criadas com o objetivo de auxiliar na gestão dos recursos públicos, como um
instrumento de diminuição da assimetria informacional entre os gestores do erário e a sociedade
(Suzart; Marcelino; Rocha, 2011).

A Controladoria Geral da União (CGU) tem atuação significativa ao promover um modelo de


controladoria para estados e municípios, embora haja disparidades quanto às competências e à
estrutura organizacional nos órgãos de cada esfera. Mesmo diante dessas divergências, Gonçalves,
Giraldi e Semensato (2020), concluem que é notável o avanço das controladorias como indutoras
da divulgação de informações à sociedade, dentro de um processo de transparência ativa.
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2.4 Funções
Função Gerencial
Função Contábil
Estratégica

Função de
Função Custos
Controle Interno
FUNÇÕES DA
CONTROLADORIA
Função de Controle
Função Tributária
de Riscos

Função Proteção e Função da Gestão


Controle dos Ativos da Informação

Borinelli (2006)
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2.4 Funções
Quadro 1: Funções da Controladoria na adminisração pública

PLANEJAMENTO CONTROLE INFORMAÇÃO CONTABILIDADE

Instrumentos de Controle na visão Características da Tipos de


planejamento: geral: informação: contabilidade:

Utilidade Orçamentária
PPA Orçamentário
Tempestividade Financeira
LDO Financeiro
Confiabilidade Patrimonial
LOA Patrimonial
Comparabilidade de Custos
Operacional
Especificiade

Fonte: Lima et al (2022)


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2.4 Funções

A Controladoria na administração pública possui funções especificas, as quais atuam sobre o planejamento, o
controle, a informação e a contabilidade.

PLANEJAMENTO: atua através dos instrumentos de planejamento utilizados na administração pública, que são: o
Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), proporciona real
apoio para que esses instrumentos de planejamento possam refletir as necessidades na realização e a busca de
seus objetivos.
CONTROLE: na área orçamentaria, é a previsão da receita, a fixação da despesa e a execução orçamentária para
que o gestor possa verificar se o Plano Plurianual está sendo seguido, bem como a observância da Lei de
Diretrizes Orçamentárias e o correto cumprimento da Lei Orçamentária Anual.
FINANCEIRO: ele abrange os controles financeiros, tais como: o volume de recursos que são repassados para a
administração pública, bem como o volume de recursos que saem desta mesma administração.
PATRIMONIAL: visa a salvaguarda do patrimônio das entidades públicas, isto é, a proteção que a controladoria
pode estar oferecendo no sentido de resguardar o patrimônio contra desvios e má utilização dos recursos
públicos.
OPERACIONAL: é o local onde são avaliados os resultados da administração pública, buscando verificar se as
operações que a entidade pública executa estão atendendo a necessidade da coletividade (Lima et al, 2022).
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2.4.1 Controladoria nas diferentes esferas públicas

Na esfera públia a controladoria surge de diferentes formas: como orgãos - CGU, CGEs e CGMs, como departamento,
especialmente dentro de empresas públicas e fundações, e em muitos casos não há o departamento de controladoria, e suas
funções são realizadas de forma dispersa.

No Brasil, as controladorias públicas são responsáveis pelo controle interno nos âmbitos federal, estadual, distrital e municipal.
São os órgãos responsáveis pelo conjunto de procedimentos, métodos e rotinas que buscam proteger os ativos e auxiliar a
administração pública a atingir os seus objetivos.

2.4.2 Linha do tempo da Controladoria Geral da União 2019


Criação da Secretaria de
2013 Combate à Corrupção (SCC)
2019 acordos de leniência,
SPCI passa a ser chamada de
Criação da Secretaria de inteligência e operações
2006 Secretaria de Transparência e
Combate à Corrupção (SCC) especiais desenvolvidas
Prevenção da Corrupção (STPC) pela CGU
acordos de leniência,
Altera a estrutura da CGE, cria leis de Acesso à Informação, de
inteligência e operações
2003 Secretaria de Prevenção da Conflito
especiaisde Interesses e
desenvolvidas
Corrupção e Informações Anticorrupção
pela CGU
Altera nome para
Estratégicas (SPCI) competência
Controladoria de criar mecanismos não só
2002 Inclui responsabilidades: para detectar casos, mas

1994 Corregedoria- promoção da transparência, prevenção à corrupção


prevenção e combate à
Secretaria Federal Geral da União corrupção e à impunidade
Secretaria Federal de
de Controle Interno Controle Interno +
atuava como Ouvidoria-Geral da União

auditoria interna Fonte: Autores com base no Portal da CGU


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Tabela 1: Funções das controladorias gerais dos estados:


2.4 Funções

Suzart e Marcelino (2011) realizaram estudo como objetivo


de identificar as funções realizadas por 14 controladorias
gerais dos estados do norte e nordeste, cuja tabela segue
ao lado.
Anos mais tarde, Assis, Silva e Catapan (2016) refizeram o
estudo observando avanço nas atividades realizadas nos
quesitos apoio aos órgãos de controle externo e na
promoção da transparência das ações do poder público.
Verificaram ainda a inclusão da atividade de planejamento
e de coordenação e execução das funções de ouvidoria.
Identificaram, ainda, que três controladorias não possuiam
missão e visão definidas.
Para estudos posteriores, sugerem a ampliação do número
de controladorias bem como a pesquisa em loco, com
aplicação de questionários.

Fonte: Suzart e Marcelino (2011)


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3 CASO PRÁTICO
3.1 A Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado do Ceará – CGE
Fundamentação legal: LEI Nº18.310, de 17 de fevereiro de 2023.

“Art. 6.º O Poder Executivo do Estado do Ceará terá a seguinte estrutura organizacional básica:
I – ADMINISTRAÇÃO DIRETA:
1. GOVERNADORIA:
1.1. Casa Civil;
1.2. Procuradoria-Geral do Estado;
1.3. Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado;
1.4. Conselho Estadual de Educação;

3.1.1 Competências da CGE

Zelar pela adequada aplicação dos recursos públicos, contribuindo para uma gestão ética e transparente e para a oferta de serviços públicos de qualidade;

Exercer a coordenação geral do Sistema de Controle Interno, compreendendo as atividades de Controladoria, Auditoria Governamental, Ouvidoria,
Transparência, Ética e Acesso à Informação e Correição;

consolidar o Sistema de Controle Interno, por meio da melhoria contínua da estratégia, dos processos e das pessoas, visando à da gestão;

Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos do Estado;

Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, nos órgãos e entidades da
Administração Pública Estadual, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

Fonte: sítio institucional da da CGE


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3.1.1 Competências da CGE

Realizar o acompanhamento da execução da receita e da despesa e a fiscalização da execução física das ações
governamentais;

Criar condições para o exercício do controle social sobre os programas contemplados com recursos do orçamento do Estado;

Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e deveres do Estado;

Propor à autoridade máxima do Órgão, Entidade ou Fundo a suspensão de atos relativos à gestão contábil, financeira,
orçamentária e patrimonial, incluindo receitas e despesas, renúncias e incentivos fiscais, praticados com indícios ou evidências
de irregularidade ou ilegalidade, comunicando às autoridades competentes nos termos da legislação vigente;

Fonte: sítio institucional da da CGE


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3.1.1 Competências da CGE

Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional, respeitadas as competências e as atribuições
estabelecidas no regulamento da Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado – CGE;

Prestar assessoramento às instâncias de governança do Poder Executivo Estadual, em assuntos relacionados à


eficiência da gestão fiscal e da gestão para resultados;

Prestar orientação técnica e normativa aos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual em matérias
relacionadas ao Sistema de Controle Interno;

Produzir e disponibilizar informações estratégicas de controle ao Governador e às instâncias de governança do


Poder Executivo Estadual;

Realizar atividades de prevenção, neutralização e combate à corrupção;

Fonte: sítio institucional da CGE


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3.1.1 Competências da CGE

· Fomentar a participação da sociedade e o exercício do controle social com vistas a assegurar a cidadania e a transparência dos serviços prestados pelo Poder Executivo
Estadual;

· Cientificar à autoridade administrativa competente dos órgãos e entidades estaduais para que instaure tomada de contas especial, sempre que tiver conhecimento de
qualquer das ocorrências referidas no caput do art.8º da Lei nº12.509, de 6 de dezembro de 1995;

· Exercer o monitoramento de contratos, convênios e instrumentos congêneres de receita e de despesa celebrados pelos órgãos/pelas entidades estaduais;

· Disponibilizar canais de ouvidoria, de transparência e de acesso à informação como instrumentos de controle social para consolidar a gestão ética, democrática e
participativa;

· Desenvolver ações necessárias ao funcionamento e aprimoramento do Sistema de Transparência, Ética e Prevenção e Combate ao Assédio Moral no Poder Executivo
Estadual;

· Fortalecer o desenvolvimento da cidadania para estímulo à participação e o exercício do controle social;

· Coordenar a Rede do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo do Estado do Ceará composta pelos comitês de integridade, assessorias de controle interno, ouvidoria,
comissões de ética, comitês setoriais de acesso à informação, corregedorias, comissões de sindicâncias, auditorias internas ou outras unidades de controle interno
equivalentes;

· Gerenciar a carta eletrônica de serviços ao usuário do serviço público, em articulação com a Rede de Ouvidoria;

· Promover e atuar diretamente na participação, proteção e defesa dos direitos dos usuários de serviços públicos;

· Contribuir para os processos de avaliação e desburocratização dos serviços públicos oferecidos pelo Poder Executivo Estadual;

Fonte: sítio institucional da


da CGE
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3.1.1 Competências da CGE

· Celebrar parcerias e promover a articulação com órgãos e entidades estaduais, federais, municipais, internacionais e instituições privadas,
visando ao fortalecimento institucional;

· Definir padrões de estruturas e processos de controle interno calcados no gerenciamento de riscos e em modelos de governança aplicada ao
setor público;

· Exercer a coordenação geral do Sistema de Correição do Poder Executivo Estadual;

· Realizar atividades de orientação às Comissões de Sindicância dos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual;

· Realizar atividades de orientação aos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual quanto à instrução de processos administrativos de
responsabilização-PAR

· Realizar atividades de sindicância quando os envolvidos forem integrantes da direção superior ou da gerência superior dos órgãos e entidades
do Poder Executivo Estadual;

· Participar das negociações de acordos de leniência;

· Realizar atividades de apuração de irregularidades, por meio de procedimentos correcionais de investigação preliminar e de inspeção, a partir
de denúncias de ouvidoria, das indicações das demais áreas de controle interno da CGE ou demandas dos órgãos e entidades do Poder Executivo
Estadual; Fonte: sítio institucional da
da CGE

·
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3.1.1 Competências da CGE

Desenvolver atividades de controle interno preventivo, voltadas para o gerenciamento de riscos e monitoramento de
processos organizacionais críticos;

Realizar atividades de auditoria governamental, bem como de fiscalização e inspeção nos órgãos e entidades
públicos e nas entidades privadas responsáveis pela aplicação de recursos públicos, abrangendo os sistemas
orçamentário, financeiro e patrimonial, sob o enfoque da legalidade, eficiência, eficácia e efetividade da gestão;

Emitir relatórios de controle interno sobre as contas anuais de gestão dos órgãos e entidades do Poder Executivo;

Zelar pela gestão transparente da informação de interesse público produzida ou custodiada pelos órgãos e
entidades do Poder Executivo Estadual;

Fonte: Portal da CGE


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3.1.2 Competências da assessoria de controle interno e ouvidoria - Ascouv da CGE

I - auxiliar na interlocução do Órgão com a CGE, relativamente aos assuntos pertinentes a sua área de
atuação;
II - prestar assessoramento técnico, visando contribuir para a adequada aplicação dos recursos
públicos e atingimento dos resultados esperados pelo Órgão;
III - verificar a consistência, fidedignidade, integridade e tempestividade das informações
orçamentárias, financeiras, licitatórias, patrimoniais, de pessoal e de investimentos geradas pelas
unidades administrativas do Órgão;
IV - acompanhar a implementação das recomendações, determinações e outras demandas
provenientes da CGE e de outros órgãos de controle;
V - monitorar e apoiar as atividades de elaboração da Prestação de Contas Anual (PCA) a ser
apresentada ao Tribunal de Contas do Estado;

Fonte: Portal da CGE


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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E CONTROLADORIA – PPAC PROF
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DISCIPLINAS: CONTROLADORIA
PROFESSORA: ALESSANDRA CARVALHO VASCONCELOS, Dra.

3.1.2 Competências da assessoria de controle interno e ouvidoria - Ascouv da CGE

VI - implementar o sistema de controle interno do Órgão, contemplando o gerenciamento de riscos;


VII - verificar a adequação e eficácia dos controles estabelecidos no Órgão e a adoção de práticas corretivas,
quando necessário;
VIII - monitorar as atividades de gestão dos contratos, convênios e instrumentos congêneres de receita e de
despesa celebrados pelo Órgão;
IX - monitorar a conformidade e o resultado das atividades de responsabilização das pessoas físicas e jurídicas
no âmbito do Órgão;
X - monitorar a conformidade e o resultado das atividades da Comissão Setorial de Ética Pública;
XI - monitorar a disponibilização nos sítios institucionais na internet de informações de interesse coletivo ou
geral produzidas ou custodiadas pelo Órgão;
XII - verificar o cumprimento dos requisitos de transparência pelas instituições parceiras do Órgão;
XIII - monitorar a conformidade e o resultado das atividades do Comitê Setorial de Acesso à Informação;

Fonte: sítio
institucional da CGE
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3.1.2 Competências da assessoria de controle interno e ouvidoria - Ascouv da CGE

XIV - acompanhar o cumprimento das medidas administrativas deliberadas pelo Comitê Gestor de Acesso à
Informação (CGAI) em relação ao Órgão;
XV - promover e atuar diretamente na defesa dos direitos dos usuários de serviços públicos prestados pela CGE;
XVI - oferecer atendimento presencial de ouvidoria;
XVII - receber, analisar e dar tratamento às manifestações de ouvidoria, articulando com as áreas envolvidas no
objeto e na apuração, bem como respondê-las, com exceção dos casos previstos em legislação específica;
XVIII - coordenar as audiências e consultas públicas realizadas pelo Órgão, em parceria com as respectivas áreas
de execução programática envolvidas com a matéria;
XIX - contribuir com o planejamento e a gestão do Órgão a partir dos dados coletados das manifestações de
ouvidoria, das audiências e consultas públicas;
XX - coordenar o processo de atualização da Carta de Serviços ao Usuário do Órgão, bem como propor a
adequação dos serviços aos parâmetros de qualidade;

Fonte: sítio
institucional da CGE
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3.1.2 Competências da assessoria de controle interno e ouvidoria - Ascouv da CGE

XXI - acompanhar o processo de avaliação das políticas e serviços públicos prestados pelo Órgão,
incluindo pesquisas de satisfação realizadas junto aos usuários;
XXII - exercer ações de mediação e conciliação para a solução pacífica de conflitos entre usuários de
serviços prestados pelo Órgão e suas áreas, bem como em casos que envolvam público interno, com a
finalidade de ampliar a resolutividade das manifestações recebidas e melhorar a efetividade na
prestação de serviços públicos;
XXIII - contribuir com o processo de desburocratização e simplificação dos serviços públicos prestados
pelo Órgão, a partir dos dados coletados das manifestações de ouvidoria, audiências e consultas
públicas;
XXIV - gerenciar os processos de sua área de atuação, contemplando mapeamento e redesenho,
identificação de riscos e estabelecimento de controles;
XXV - realizar outras atividades correlatas de controle interno e ouvidoria setorial.

Fonte: sítio
institucional da CGE
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3 CASO PRÁTICO
3.1.3 Estrutura organizacional

Fonte: sítio
institucional da CGE
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Fonte: sítio
institucional da CGE
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3 CASO PRÁTICO

3.2 Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Estado do
Ceará - CGD

LEI COMPLEMENTAR Nº 98, DE 13.06.11.

Art. 1º Fica criada, no âmbito da Administração Direta do Poder Executivo Estadual, a Controladoria Geral de
Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Estado do Ceará, com autonomia
administrativa e financeira, com a competência para realizar, requisitar e avocar sindicâncias e processos
administrativos para apurar a responsabilidade disciplinar dos servidores integrantes do grupo de atividade de
polícia judiciária, policiais militares, bombeiros militares e agentes penitenciários, visando o incremento da
transparência da gestão governamental, o combate à corrupção e ao abuso no exercício da atividade policial
ou de segurança penitenciária, buscando uma maior eficiência dos serviços policiais e de segurança
penitenciária, prestados à sociedade.

Fonte: sítio institucional da CGD


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3 CASO PRÁTICO

3.2 Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema


Penitenciário do Estado do Ceará - CGD

LEI COMPLEMENTAR Nº 98, DE 13.06.11.

Art. 2º Os trabalhos da Controladoria Geral de Disciplina serão executados por meio de


atividades preventivas, educativas, de auditorias administrativas, inspeções in loco,
correições, sindicâncias, processos administrativos disciplinares civis e militares em que
deverá ser assegurado o direito de ampla defesa, visando sempre à melhoria e o
aperfeiçoamento da disciplina, a regularidade e eficácia dos serviços prestados à população,
o respeito ao cidadão, às normas e regulamentos, aos direitos humanos, ao combate a
desvios de condutas e à corrupção dos servidores abrangidos por esta Lei Complementar.

Fonte: sítio institucional da CGD


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3.2.1 Atribuições institucionais da CGD

I – exercer as funções de orientação, controle, acompanhamento, investigação, auditoria, processamento e punição disciplinares das
atividades desenvolvidas pelos servidores integrantes do grupo de atividade de polícia judiciária, policiais militares, bombeiros
militares e agentes penitenciários, sem prejuízo das atribuições institucionais destes órgãos, previstas em lei;

II – aplicar e acompanhar o cumprimento de punições disciplinares;

III – realizar correições, inspeções, vistorias e auditorias administrativas, visando à verificação da regularidade e eficácia dos
serviços, e a proposição de medidas, bem como a sugestão de providências necessárias ao seu aprimoramento;

IV – instaurar, proceder e acompanhar, de ofício ou por determinação do Governador do Estado, os processos administrativos
disciplinares, civis ou militares para apuração de responsabilidades;

Fonte: sítio institucional da CGD


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3.2.1 Atribuições institucionais da CGD

V – requisitar a instauração e acompanhar as sindicâncias para a apuração de fatos ou transgressões


disciplinares praticadas por servidores integrantes do grupo de atividade de polícia judiciária, policiais militares,
bombeiros militares, servidores da Perícia Forense, e agentes penitenciários;

VI – avocar quaisquer processos administrativos disciplinares, sindicâncias civis e militares, para serem apurados
e processados pela Controladoria Geral de Disciplina;

VII – requisitar diretamente aos órgãos da Secretaria de Segurança Pública e de Defesa Social e da Secretaria de
Justiça e Cidadania toda e qualquer informação ou documentação necessária ao desempenho de suas
atividades de orientação, controle, acompanhamento, investigação, auditoria, processamento e punição
disciplinares;

VIII – criar grupos de trabalho ou comissões, de caráter transitório, para atuar em projetos e programas
específicos, podendo contar com a participação de outros órgãos e entidades da Administração Pública
Estadual, Federal e Municipal; (Nova redação dada pela Lei Complementar n.º 104, de 06.12.11);
Fonte: sítio institucional da CGD
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3.2.1 Atribuições institucionais da CGD

IX – acessar diretamente quaisquer bancos de dados funcionais dos integrantes da Secretaria da


Segurança Pública e Defesa Social e da Secretaria de Justiça e Cidadania;

X – encaminhar à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado cópia dos procedimentos e/ou processos cuja
conduta apurada, também constitua ou apresente indícios de ilícitos penais e/ou improbidade
administrativa, e a Procuradoria Geral do Estado todos que recomendem medida judicial e/ou
ressarcimento ao erário;

XI – receber sugestões, reclamações, representações e denúncias, em desfavor dos servidores integrantes


do grupo de atividade de polícia judiciária, policiais militares, bombeiros militares, servidores da Perícia
Forense, e agentes penitenciários, com vistas ao esclarecimento dos fatos e a responsabilização dos seus
autores;

XII – ter acesso a qualquer banco de dados de caráter público no âmbito do Poder Executivo do Estado,
bem como aos locais que guardem pertinência com suas atribuições;

Fonte: sítio institucional da CGD


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3.2.1 Atribuições institucionais da CGD

XIII – manter contato constante com os vários órgãos do Estado, estimulando-os a atual em
permanente sintonia com as atribuições da Controladoria Geral de Disciplina e apoiar os
órgãos de controle externo no exercício de suas missões institucionais, inclusive firmando
convênios e parcerias;

XIV – participar e colaborar com a Academia Estadual de Segurança Pública – AESP, na


elaboração de planos de capacitação, bem como na promoção de cursos de formação,
aperfeiçoamento e especialização relacionados com as atividades desenvolvidas pelo Órgão;

XV – auxiliar os órgãos estaduais nas atividades de investigação social dos candidatos


aprovados em concurso público para provimento de cargos;

XVI – expedir recomendações e provimentos de caráter correcional.

Fonte: sítio institucional da CGD


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3.2.2 Estrutura organizacional da CGD

Fonte: Portal da CGD


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3.3. Controladoria na Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social - SSPDS


3.3.1 Estrutura organizacional da SSPDS

Fonte: Portal da SSPDS


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3.3.2 Assessoria de controle interno e ouvidoria - Ascouv da SSPDS


3.3.2.1 Atuação da ouvidoria

A Ouvidoria da SSPDS/CE estabelece um importante mecanismo de transparência e de relacionamento com a gestão superior do órgão, já que entre as manifestações que são
analisadas pelo setor, constam a busca pela melhoria da qualidade dos serviços oferecidos à população.
Após as solicitações serem direcionadas à Ouvidoria da SSPDS, é realizada uma análise, e a partir daí, as manifestações seguem para avaliação e pedido de resposta do setor
responsável. Dessa forma, o serviço prestado à população é mensurado, criando possibilidades para que ocorram melhorias.

3.3.2.2 Fundamentação legal:

Decreto Nº33.485, de 21 de fevereiro de 2020 - regulamenta o sistema estadual de ouvidoria do poder executivo estadual.

Em face das mudanças que visam o fortalecimento do Controle Interno, a Ouvidoria também passou a ser regida pela Portaria nº 59/2019, de 30 de abril de 2019, que fora
editada pela Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado-CGE e que trata das atribuições das Assessorias de Controle Interno e Ouvidoria.

Ainda, a nível estadual, a Instrução Normativa n° 01/2020 e Portaria n° 97/2020, editadas pela Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado, também regulamentam
procedimentos internos mais específicos da ouvidoria.

A Emenda Constitucional nº 75, de 20 de dezembro de 2012, D. O. E. de 27/12/2012 e a Constituição do Estado do Ceará, também destaca a importância das Ouvidorias em seu
Art. 154, Inciso XXVII e dispõe que “as atividades de controle da Administração Pública Estadual, essenciais ao seu funcionamento, contemplarão, em especial, as funções de
ouvidoria, controladoria, auditoria governamental e correição.”
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3.3.2.2 Fundamentação legal: Decreto Nº33.485, de 21 de fevereiro de 2020

Art 4º considera-se:
I – ouvidoria: instância de participação e fomento ao controle social responsável pelo recebimento e tratamento das
manifestações relativas às políticas e aos serviços públicos prestados sob qualquer forma ou regime, com vistas à
avaliação da efetividade e ao aprimoramento da gestão pública, incluindo nesse rol as assessorias de controle interno
e ouvidoria, nos órgãos e entidades que as possuírem;

DA POLÍTICA E DOS PRINCÍPIOS DE OUVIDORIA

Art 7º A Política de Ouvidoria do Estado do Ceará visa fomentar a participação da sociedade e o exercício do controle
social, assegurando o direito à cidadania e à transparência dos serviços prestados pelo Poder Executivo Estadual, com
atuação ética, equânime e isenta, por meio da escuta imparcial das partes envolvidas, preservando o direito de livre
expressão e julgamento do cidadão e oferecendo resposta conclusiva ao interessado no final do atendimento, que
conterá decisão administrativa final acerca do caso apontado.
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3.3.2.2 Fundamentação legal:

DOS PRINCÍPIOS DE OUVIDORIA

Art 8º São Princípios do Sistema Estadual de Ouvidoria do Estado do Ceará:

I - representação dos interesses do cidadão;

II - transparência, ética, imparcialidade, isenção, eficiência e celeridade no processo de análise e atendimento das
manifestações;

III - discrição e sigilo;

IV - tratamento e resposta efetiva das manifestações;

V – busca pelo aperfeiçoamento do serviço público a partir da contribuição da sociedade;

VI - fomento à participação do cidadão no planejamento, acompanhamento e controle das políticas e ações de governo
e dos serviços públicos oferecidos.
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3 CASO PRÁTICO
3.4 Controladoria na UFC
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO CONTABILIDADE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO AUDITORIA OUVIDORIA

Fonte: site institucional UFC


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3 CASO PRÁTICO
3.4 Controladoria na UFC
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO CONTABILIDADE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO AUDITORIA OUVIDORIA

Fonte: site institucional UFC


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3 CASO PRÁTICO
3.4 Controladoria na UFC

PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO CONTABILIDADE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO AUDITORIA OUVIDORIA

DA PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO


Art. 16. À Pró-Reitoria de Planejamento e Administração, órgão central do
sistema de Planejamento e de apoio e execução da UFC, compete dirigir
as atividades inerentes à elaboração, acompanhamento e avaliação do
planejamento, orçamento, modernização administrativa, estatística e
informática, através das atividades desenvolvidas pelas seguintes
unidades que compõem sua estrutura orgânica:
Secretaria Administrativa / Assessoria de Legislação – AL / Assessoria Geral
– AGE / Coordenadoria de Planejamento e Gestão Estratégica – CPGE /
Coordenadoria de Programação e Alocação Orçamentária - CPO
/ Coordenadoria de Administração e Patrimônio – CAP / Coordenadoria de
Licitação – CL / Coordenadoria de Contabilidade e Finanças – CCF /
Coordenadoria de Contratos e Convênios – CCONV

(UFC, 2023)
Fonte: site institucional UFC
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3 CASO PRÁTICO
3.4 Controladoria na UFC

PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO CONTABILIDADE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO AUDITORIA OUVIDORIA

Fonte: site institucional UFC


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3 CASO PRÁTICO
3.4 Controladoria na UFC

PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO CONTABILIDADE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO AUDITORIA OUVIDORIA

DA COORDENADORIA GERAL DE AUDITORIA


Art. 15. À Coordenadoria Geral de Auditoria, órgão de assessoramento ao
Reitor, cabe a titularidade da auditoria interna da UFC, tendo competência
de assistência quanto a assuntos de avaliação técnica, administrativa,
contábil, financeira e acadêmica.
Possui como função procedimental a elaboração de recomendações no
tocante às verificações e exames efetuados, bem como realização de ações
de auditorias sob viés amostral, seja por iniciativa própria ou por motivação
externa, sendo composta das seguintes subunidades: Auditoria Interna /
Divisão de Controles de Gestão / Divisão de Governança / Divisão de Apoio
aos Órgãos Externos de Controle / Assessoramento Técnico
(UFC, 2023)
O Painel de Monitoramento e Indicadores da Coordenadoria Geral de
Auditoria da UFC é uma importante ferramenta que oferece uma visão
abrangente e atualizada do desempenho e das atividades relacionadas à
auditoria na Universidade Federal do Ceará. Fonte: site institucional UFC
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3 CASO PRÁTICO
3.4 Controladoria na UFC

PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO CONTABILIDADE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO AUDITORIA OUVIDORIA

DA OUVIDORIA GERAL
Art. 14. À Ouvidoria Geral, diretamente subordinada ao Reitor, compete
defender os interesses da comunidade universitária e do público externo,
estabelecer elos e desburocratizar os trâmites, contribuindo para a
democratização da Universidade e o aperfeiçoamento dos serviços
por ela prestados. O atendimento é feito segundo normas que prevêem
discrição e sigilo quanto à identificação dos usuários. A Ouvidoria recebe
sugestões, reclamações, críticas e elogios relacionados a qualquer serviço
da Universidade e os faz chegar aos setores competentes.

(UFC, 2023)
O canal utilizado pela Ouvidoria para receber e tratar as manifestações é o
Fala.BR – Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação,
desenvolvido pela Controladoria Geral da União (CGU), no qual permite aos
cidadãos fazer pedidos de informações públicas e manifestações de ouvidoria,
em conformidade com a Lei de Acesso a Informação e o Código de Defesa dos
Usuários de Serviços Públicos. Fonte: site institucional UFC
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CONCLUSÃO

É cada vez mais evidente a necessidade de uma Administração Pública eficiente e transparente. As pessoas estão cada
vez mais conscientes de seu papel enquanto cidadão, cumpridores de deveres, mas também conscientes de seus direitos.
O presente estudo teve como escopo apresentar uma síntese da Controladoria na Administração Pública e suas funções.
Nesse sentido, verificou-se que Controladoria tem papel preponderante no suporte às ações de governo, desde o planejamento
de ações, permeando na implementação delas, no controle, no monitoramento e avaliação dos resultados.
Nas considerações de Castelo (2013), a Controladoria compôs os órgãos públicos de modo a coordenar os esforços junto
aos gestores com o fito de conseguir um resultado global otimizado, visando tornar as instituições concretamente capazes de
garantir a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, isto é, atender aos princípios da Administração
Pública.
No presente estudo foi possível perceber que a Controladoria está fundamentada na legislação brasileira, através das Leis,
Decretos, Portarias, dentre os quais destaca-se a Constituição Federal brasileira, que é a Lei Máxima do nosso Ordenamento
Jurídico e que traz dispositivos que orientam a criação, o planejamento, a implementação e o controle das ações de governo, o
que legitima a Controladoria no setor público, dentre as quais, as ações de controle interno nas esferas federal, estadual e
municipal. Nesse sentido, ressalta-se a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), esta que é um importante instrumento para uma
gestão planejada e com transparência, bem como é uma lei que fortaleceu o controle nas ações de governo.
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CONCLUSÃO

Verificou-se que a Controladoria assume diversas papéis na Administração Pública. Ela está presente na gestão estatal, através
das atividades de planejamento e orçamento, contabilidade, sistemas de informações, auditoria e ouvidoria, auxiliando na gestão dos
recursos públicos. Constata-se ainda que as funções da Controladoria no Setor Público se efetivam de forma específica sobre o
planejamento, o controle, a informação e a contabilidade.
Por fim, verificou-se através dos casos práticos apresentados, as diferentes formas de atuação da Controladoria no setor público.
Foi apresentado uma breve explanação da Controladoria Geral do Estado (CGE), da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de
Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (CGD), da Controladoria na Secretaria da Segurança Pública e Defesa
Social – SSPDS e a Controladoria na UFC.
Diante do exposto, foi possível constatar a importância da Controladoria na Administração Pública e a relevância de suas funções
nas diferentes esferas públicas, ou seja, nos âmbitos federal, estadual e municipal e o quanto essas ações auxiliam aos gestores
públicos para a eficiência e a eficácia dos recursos públicos, a fim de atingir os melhores resultados em prol da sociedade.
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Referências
ARAÚJO, R. J. R. et al. Medidas objetivas e subjetivas de condição financeira governamental: os gestores públicos municipais conhecem sua condição financeira?. Enfoque: Reflexão Contábil, v. 42, n. 1, p. 154-172,
2023.
ASSIS, L.; SILVA, C. L.; CATAPAN, A. As funções da controladoria e sua aplicabilidade na administração pública: Uma análise da gestão dos órgãos de controle. Revista Capital Científico-Eletrônica, v. 14, n. 3, p.
26-43, 2016.
CASTELO, Aline Duarte Moraes. Controladoria governamental: estudo das controladorias estaduais brasileiras. 2013.
CORBARI, E. C. et al. Controladoria governamental: uma investigação de suas funções no Poder Executivo Estadual. Gestão Pública, v. 3, n. 2, p. 119-136, 2013.
DAL MAGRO, C. B. et al. Drivers do isomorfismo coercitivo e normativo na controladoria pública. Desafio Online, v. 11, n. 3, 2023.
EIGENSTUHLER, D. P. A eficiência das receitas públicas e a atuação da mulher na controladoria dos estados brasileiros. Revista de Contabilidade e Controladoria, v. 14, n. 1, 2022.
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https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547204051/. Acesso em: 22 nov. 2023.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E CONTROLADORIA – PPAC PROF
MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO E CONTROLADORIA – MPAC
DISCIPLINAS: CONTROLADORIA
PROFESSORA: ALESSANDRA CARVALHO VASCONCELOS, Dra.

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