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3.

Introdução às principais
perspetivas teóricas em Relações
Internacionais
3.1. Liberalismo
3.2. Realismo
3.3. Marxismo
3.4. Construtivismo
3. Introdução às principais perspetivas
teóricas em RI
´ Especificidades teóricas
´ Abordagem interdisciplinar e heterogénea
´ Importância do contexto histórico

Evento histórico Evolução teórica


I Guerra Mundial Escola Liberal
II Guerra Mundial Escola Realista
Guerra Fria / Movimento dos Escola Marxista
Não-Alinhados
Pós-Guerra Fria Construtivismo e abordagens
críticas
3.1. Liberalismo
3.1. Liberalismo

´ Antecedentes teóricos
´ Liberalismo clássico (pressupostos transversais)
´ Contratualismo
´ Jusnaturalismo
´ Visão otimista e progressista da natureza humana
´ Paz como bem supremo da humanidade
´ Abordagem normativa (dever ser)
´ Foco analítico
´ Cooperação Internacional
´ Organizações Internacionais
´ Direito Internacional
3.1. Liberalismo

´ Teorias e abordagens liberais


´ Teoria da Paz Democrática
´ As democracias não fazem a guerra entre si
´ Idealismo
´ Paz como condição natural da política internacional
´ Teorias da Integração Regional
´ Estudo da (construção da) paz no plano regional
´ Institucionalismo Liberal
´ Fenómenos transnacionais e de interdependência internacional
3.2. Realismo
3.2. Realismo

´ Pressupostos transversais às teorias e abordagens realistas


´ Forte ligação ao contexto histórico
´ Anarquia internacional
´ Na ausência de uma força superior no plano internacional, os
Estados vivem num sistema de autoajuda
´ Estatocentrismo
´ Estado como único ator relevante da política internacional
´ Centralidade do poder
´ Poder como meio e fim da participação dos Estados no Sistema
Internacional
´ Rejeição do normativo
´ Análise da realidade pelo que ela é
3.2. Realismo

´ Teorias e abordagens realistas


´ Realismo clássico
´ Análise do poder e dos interesses dos Estados
´ Neorrealismo
´ Abordagem sistémica da posição do Estado no Sistema
Internacional e do equilíbrio de poder entre grandes potências
´ Realismo defensivo: o Estado deve apenas acumular o poder suficiente
´ Realismo ofensivo: o Estado deve acumular o máximo de poder

´ Realismo Neoclássico
´ Posição de síntese que conjuga explicações sistémicas com a
análise da política interna dos Estados
3.3. Marxismo
3.3. Marxismo

´ Pressupostos transversais às teorias e abordagens marxistas


´ Dialética social
´ Análise crítica das estruturas dominantes
´ Resultado de um processo de construção histórica
´ Rejeição da natureza humana
´ O homem / sociedade / política são produtos relacionais
´ Dialética entre agentes e estruturas
´ Agentes – atores sociais
´ Estruturas – instituições (construídas e reproduzidas pelos agentes)
´ Agentes estruturais (papel diferenciador na reprodução ou
transformação de estruturas)
3.3. Marxismo

´ Teorias e abordagens marxistas


´ Teorias da dependência
´ Análise de padrões de exploração à escala global
´ Teorias do Sistema-Mundo
´ Análise do Sistema Internacional dividido em Centro / Semiperiferia /
Periferia, resultando em relações interdependentes, mas assimétricas
´ Neomarxismo
´ Crítica ao capitalismo global e análise de futuros pós-capitalistas
´ Neoimperialismo
´ Desreificação do Estado e entendimento mais amplo da geopolítica
como parte de uma estrutura imperialista
3.4. Construtivismo
3.4. Construtivismo

´ Teoria Social

´ Contributo para as RI (a partir dos anos 1980)


´ Teoria analítica
´ Ontologia Social
´ Entendimentos alternativos
´ Anarquia Internacional
´ Equilíbrio de poderes
´ Relação identidade / interesses
´ Potencial de mudança nas relações internacionais
3.4. Construtivismo

´ Alexander Wendt
´ ”A anarquia é o que os Estados fazem dela”

´ A anarquia não é uma condição imutável, nem determina


comportamentos

´ Foco na reflexividade dos agentes


´ Nexo conhecimento-ação

´ Diferentes culturas de anarquia


´ Anarquia conflituosa
´ Anarquia competitiva Foco na mudança
´ Anarquia cooperativa
3.4. Construtivismo

´ Pressupostos centrais

´ Construção social da realidade

´ Coexistência de estruturas materiais e ideacionais

´ Relação identidade / ação

´ Constituição mútua de agentes e estruturas

Possibilita o surgimento de perspetivas mais críticas:


pós-estruturalismo, pós-colonialismo, feminismo, etc.

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