Você está na página 1de 5

Revisão - Teoria Clássica

Paradigma – Feixe de conceitos referenciais para entender a realidade (Conjunto


epistemológico para tecer conhecimento sobre um fato de realidade); Modo de conhecer a
realidade.

Paradigma Realista:

Estado é o ator fundamental.

Estado é um ator racional, pois, antes de suas ações, há um cálculo estratégico.

Estado é único, pois o único ator que importa é ele.

Estado é unitário, pois, não são considerados os conflitos internos, há uma


personificação deste ator. Os realistas olham para a representação, apresentando uma
única opinião.

A maior preocupação dos realistas é a sobrevivência do estado, manutenção de todo o


seu poder.

A segurança nacional é a maior preocupação dos estados. Para os realistas, é necessário


o aumento do poder bélico para a manutenção.

Paradigma Pluralista:

O Estado não está sozinho. Existem outros atores não estatais, há uma pluralidade de
atores no sistema internacional.

Valorização de corporações transnacionais, sistemas de governança global.

Mesma atenção em aspectos de segurança e aspectos econômicos.

Agenda focada em aspectos econômicos ligados à segurança

Paradigma Globalista:

Ele está em contraposição aos outros dois paradigmas.

Não foca diretamente para o estado, dizendo que o estado é apena a expressão de uma
luta ainda maior: O mundo é caracterizado pela relação de dominação de uma classe
sobre outra.

O mundo não é formado por atores estatais e não estatais, mas sim por detentores do
capital e detentores do trabalho.

Relações mundiais marcadas pelo domínio da exploração do capital sobre o trabalho.

O que move o mundo, para os globalistas, é a capacidade de movimentar dinheiro.

A agenda mais importante é a Economia.


Teorias Clássicas das Relações Internacionais: Realismo; Idealismo; Escola Inglesa; Marxismo.

Escola inglesa: Tentativa de junção das teorias realistas e idealistas.

Realismo Clássico:

Tucídides, Maquiavel, Hobbes:

Não se preocupam entender as relações entre os estados como fazemos hoje.

Não falam de Estado Nação, pois teorizam antes dos tratados de Westfália de 1648.

Eles analisam a história tal qual ela se apresenta.

Não postulam utopias.

Tucídides: Guerra do Peloponeso - Alianças; Guerras; Acordos; Traições.


Verifica como se deu a política das alianças.

(Grande Força Militar) Esparta X Atenas (Respeitabilidade na Magna Grécia).

Guerra é feita de alianças, onde que tem menos possibilidade de ganhar faz mais
acordos pra se reforçar.

Maquiavel: Monarquia (Príncipe – Figura do Estado)


Qualificações do Príncipe:

Virtú, Furbizia, Fortuna.

Fortuna: Oportunidade Virtú: Preparo para aproveitar as oportunidades. Furbizia: Esperteza

Separação entre Política e Moral.

República – Discursos da primeira década de Tito Lívio (República).

O imperador não governava sozinho, mas junto com o senado.

Thomas Hobbes: Monarquia Absolutista.


A partir da influência de René Descartes, onde é dito que tudo deve ter uma explicação
racional. Com o intuito de explicar a origem, até então divina, do poder real, surge
Hobbes.

O homem nasce competitivo a fim da garantia de sua sobrevivência. Mundo da tristeza,


sofrimento, medo constante.
Nessas condições, a melhor alternativa para a segurança, é necessária a criação um
pacto entre os homens para escolher alguém que tenha poder absoluto, coordenando as
relações entre os indivíduos, saindo do estado de natureza.

Leviatã – Estado. O Leviatã é um mal necessário. O homem “perdeu” sua liberdade.

Idealismo Clássico: “Como o mundo deveria ser”.

Marsílio de Pádua:
O mundo deveria viver em paz.

Secularização: Autonomia do mundo político e religioso, distinguindo-os.

A paz é construída pelos homens. Homem: Defensor Pacis

Civitas: Cidade perfeita, onde cada um faz sua parte dentro das divisões da sociedade.

Abade de Saint – Pierre:


Paz perpétua – A paz é construída com o processo de cooperação e de união entre os
estados europeus unidos pelos valores cristãos.

Immanuel Kant:

O foco de tudo é o ideal iluminista: A RAZÃO.

A razão conduz o mundo à Paz Perpétua.

Tem pensamento similar ao Abade, porém a união se daria pelos valores racionais.

J.J. Rousseau:
A propriedade privada gerou a desigualdade.

O homem nasce como um bom selvagem.

Contrariando Hobbes, o homem nasce bom, onde é corrompido pela sociedade.

O POVO É SOBERANO.

Hugo Grotius:
Configuração do Direito Internacional.

Fundamenta o Direto Natural e a positivação desse direito.

É preciso positivar o direito, pois ao escrever o direito, estamos promovendo a punição


ou sanção.
Thomas Morus:
UTOPIA – Linha onde se vive o melhor no mundo.

Monarquia democrática vitalícia.

O Direito à Guerra: Pra se defender ou defender aliados e é autorizado pelo legislativo.

Escola Inglesa:
Tentativa de união do Realismo e Idealismo.

Não considera o mundo como um sistema. O mundo é uma SOCIEDADE


INTERNACIONAL.

Sistema: Cada um faz seu papel para que algo funcione (Relógio).

Sociedade: Há inter-relação entre os membros do grupo.

(Sociedade Internacional = Escola Inglesa)

Martin Wight e Hedley Bull – A guerra é um fato, mas é possível superá-la.

Marxismo:
Crítica ao capitalismo: Propriedade privada dos meios de produção.

Exploração do trabalho pelo capital.

Submissão do estado ao capitalismo

Saída do sistema capitalista: Revolução Proletária, a fim da sociedade comunista.

Marxismo # Comunismo.

Marxismo – Paradigma Globalista.

Você também pode gostar