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Boa parte deste material foi feito com base no texto do professor Jatobá (2013) e de

outros atores, algumas partes são reproduções diretas, não fiz a citação de todas
pois iria tomar muito tempo. Por isso tomem cuidado, é apenas uma reprodução com
fins de estudo pessoal e revisão. Se forem utilizar em trabalhos acadêmicos escritos
não esqueçam de procurar as referências.

No estudo contemporâneo das RI, o Realismo Político surgiu como uma vertente
crítica ao pensamento liberal do entreguerras.
- Firmou-se desde então como a visão de mundo dominante entre acadêmicos e
tomadores de decisão

# Existe apenas um realismo? não, há diferentes abordagens do Realismo Político.


Apesar das diferenças entre os realistas, alegam fazer parte de uma tradição de
pensamento político com pressupostos em comum.
- Precursores que deixam uma certa herança realista: Tucídides, Sun Tzu ou
Kautilya, etc.
- Principais fontes de inspiração: Maquiavel, Hobbes, Clausewitz
*As interpretações realistas feitas destes autores são frequentemente contestadas
por outros acadêmicos, mas vale a pena resumir as contribuições resgatadas pelos
autores realistas do séc 20, pois assim é possível conhecer alguns elementos
centrais dessa visão de mundo.

#Precursores:
*Não entraremos tanto nos detalhes/contexto da obra, o objetivo aqui é mostrar
quais conceitos os realistas tentam recuperar nestes autores.

Tucídides (A História da Guerra do Peloponeso, século 5 a.C.)


- Relato histórico e análise sobre o conflito Atenas x Esparta
- Razão fundamental para a guerra: o crescimento do poder ateniense e o medo que
essa mudança nas relações de poder gerou em Esparta.
- Leitura realista destacou:
⦁ uma natureza egoísta dos interesses das cidades-estado, ou seja...
⦁ a importância da balança (ou equilíbrio) de poder, ou seja...
⦁ a importância que as alianças militares tiveram no contexto em questão
⦁ a predominância do poder¹ sobre a moral².
¹“poder significa toda probabilidade de impor a própria vontade numa relação social,
mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade” (Weber)
²(conjunto de valores, individuais ou coletivos, considerados universalmente como
norteadores das relações sociais e da conduta dos homens).
* Diálogo de Melos:
Os argumentos foram lançados de ambos os lados. Os atenienses propuseram aos
melianos que se aliassem a Atenas, conservando o território, embora sujeitos ao
pagamento de tributos, para que assim fossem poupados, ou que lutassem até a
própria destruição. Já os melianos alegaram que sua neutralidade deveria ser
respeitada (a ilha não se colocava a favor de nenhum dos dois lados da Guerra do
Peloponeso - nem de Atenas, nem de Esparta); que a clemência de Atenas
melhoraria suas relações com Melos; que uma agressão ateniense faria com que
Esparta interviesse em favor da ilha; e, finalmente, que os deuses protegeriam a
ilha.
Frente a essas alegações, os atenienses adotam a postura mais rigorosa que se
encontra no realismo:
... pois deveis saber que o justo [moral], nas discussões entre homens, só prevalece
quando os interesses de ambos os lados são compatíveis, e que os fortes exercem
o poder e os fracos se submetem.

Nicolau Maquiavel (O príncipe, século 16)


- Temas: poder, balança de poder, formação de alianças entre as cidades-estado da
Península Itálica e as causas do conflito recorrentes entre elas.
- Interpretação realista ressalta sua visão pessimista da natureza humana, ponto de
partida para a discussão sobre a relevância do poder para deter as ameaças à
segurança nacional, que podem colocar em risco a própria sobrevivência do Estado.
- É importante também ressaltar a preocupação de Maquiavel em analisar "o mundo
como ele é" (análise positiva), não como "deveria ser" (análise normativa).
- Ressaltam também a sua defesa da inaplicabilidade dos padrões morais individuais
à condução do Estado, guiada por objetivos políticos e pelo uso de quaisquer meios
disponíveis para preservar seus interesses e manter a segurança.

Thommas Hobbes (Leviatã, século 17)


- Defende a necessidade de um contrato social em torno de um Estado civil, dotado
de autoridade para controlar os apetites humanos sem restrições e os conflitos que
resultam da impossibilidade de satisfazer os interesses de todos.
- Em um exercício hipotético, no qual se imagina a vida anterior ao Estado e à
sociedade - o "estado de natureza", e pressupondo uma visão pessimista da
natureza humana, Hobbes afirma que, sem um governo central forte, prevalece o
caos ou a guerra civil, expressa no lema "guerra de todos contra todos".
- "No entanto, a criação e a manutenção de um Estado soberano que possui
absoluta autoridade e poder crível para proteger os cidadãos de ambos, desordens
internas e inimigos/ameaças estrangeiras, cria uma situação de estado de natureza
entre os Estados." (Jackson e Sorensen)
- "Não há possibilidade de formar um Estado global ou um governo mundial. A
conquista da segurança pessoal e da segurança doméstica através da criação do
Estado é necessariamente acompanhada da condição de insegurança nacional que
está enraizada na anarquia do sistema internacional" (Jackson e Sorensen)

"Apesar das diferentes formulações realistas, é possível reconhecer premissas,


conceitos e argumentos comuns"
Premissas comuns:
⦁ Centralidade do Estado (atenção centrada no Estado, os realistas utilizam
muito mais o termo International Politics - Política entre Estados - do que outros
termos como International Relations, World Politics, ...)
⦁ Premissa da Anarquia do sistema internacional (ausência de autoridade
superior aos Estados)
⦁ Centralidade do Poder na Política Internacional (atenção central ao fenômeno
do Poder, com bases materialistas, Poder definido especialmente como capacidade
de destruição, capacidade de causar dano à outras potências, capacidade de impor
a sua vontade política a favor dos seus interesses por meio da coação ou da
coerção ou do uso dos poderes armados).
=> Inclusive, fincam boa parte das suas críticas aos liberais, por conta
daqueles considerarem que estes não dão a centralidade necessária ao fenômeno
do poder na política internacional, colocando outros temas como bem-estar,
desenvolvimento, etc, quando, na visão realista, na verdade o que importa é
centralmente a questão do poder: como adquiri-lo, como expandi-lo, como
demonstrá-lo, como melhorar seu poder relativo frente à outros Estados, quais são
as fontes de poder, como se distribue entre os Estados, o que acontece quando há
uma alteração da distribuição do poder, etc.
⦁ Principal interesse dos Estados é a sobrevivência (embora possa haver
alguma variação entre eles, em geral, o principal interesse dos Estados é definido
como sendo a sua sobrevivência no SI, continuar sendo um Estado soberano e
continuar existindo enquanto Estado).
⦁ Lógica da Autoajuda ("self-help system" = cada ator - Estado - só pode confiar
em si mesmo, não pode confiar sua segurança à outros atores, precisa garantir sua
segurança por meio da sua própria força.

1.1 Realismo "clássico" (1920 em diante)


- Surge no entre-guerras e pós 2ª GM
- Muitos autores de origem centro-europeia, em grande parte imigrados para os EUA
=> Toda uma geração de pensadores que levaram da europa central para os EUA
determinados modos de ler a história e a política (centralidade do conceito de
Realpolitik, conceito de que os Estados empreendem uma permanente política de
poder - lutam pelo poder, pela expansão do seu poder, procuram demonstrar poder e
se preocupam com o poder relativo frente à outros Estados). Então, houve um peso
muito importante das tradições intelectuais centro-europeias na assimilação ou
recepção do realismo político sobretudo nos meios norte-americanos e também nos
meios ingleses no pós-2ª GM.
- Não é uma demarcação meramente temporal, eles possuem características em
comum.
- Edward Carr (Vinte anos de crise), Hans Morgenthau (Politics among nations),
John Herz (Political realism and political idealism: a study in theories and realities),
Reinhold Niebuhr, Henry Kissinger, entre muitos outros.
*Um parênteses para a vida acadêmica e estudos de interesse próprio: Antes de
entrar nos autores do realismo, tenham em mente que nem sempre o que o autor
escreveu em um livro reflete a opinião final do autor; Exemplo do John Herz que
escreveu sobre o conceito de dilema de segurança mas em um artigo dos anos 50
falou que enxergava uma forma de os países saírem do dilema de segurança. E,
nem sempre o que o autor fez na sua vida profissional e pessoal excluem a priori
(sem verificação) a validade dos argumentos dentro da estrutura do texto, uma coisa
que eu estou vendo na matéria de introdução à filosofia é justamente este método
filosófico de buscar encontrar os erros e acertos do autor no próprio texto, não fora
dele.
Jean-Jacques Rousseau¹: abandonou seus filhos no orfanato, isso invalida as suas
teorias? não sei, eu ainda nem li o livro dele e mal conheço os argumentos dele.
¹Escreveu sobre democracia e desigualdade
O mesmo se aplica aos vários autores que vamos ver ao longo deste curso e outros
que vocês entrarem em qualquer âmbito da vida de vocês.

Voltando:
@ Edward Hallett Carr, "Vinte anos de Crise (1919-1939)"
A crítica realista.
O autor alega e critica o "quase total esquecimento do fator poder" entre os
pensadores do idealismo liberal¹. E, considera que houve um fracasso das propostas
do idealismo liberal.
¹Vertente de pensamento que era dominante nas relações internacionais depois da
primeira guerra mundial.

Princípios do realismo político (extraídos da obra de Maquiavel, um tratado sobre


como manter a segurança do Estado)
I) A história é uma sequência de causa e efeito, cujo curso se pode analisar e
entender através do esforço intelectual, porém, não dirigida pela "imaginação". (É
um pressuposto filosófico, teoria histórica)

II) A teoria não cria a prática, mas sim a prática é quem cria a teoria
Uma crítica aos idealistas que ao ignorar certas tendências dos Estados criou uma
teoria idealista de cooperação e paz que se fundava em concepções que não
encontravam substância na realidade. => 2ª GM foi a prova disso!?

III) A política não é uma função da ética, mas sim a ética o é da política.
“Maquiavel reivindica a irredutibilidade e a autonomia da política, a política como um
campo específico do saber, a exigir um enfoque também específico, distinto da
moral, da ética e da religião”
"a política é portadora de sua própria moralidade que pode não coincidir com os
valores da tradição"
“Princípios morais universais e avaliações éticas a priori não podem determinar o
agir político” (GUIMARÃES, 2013, p. 150).
Aqui, é um pouco daquilo que eu citei anteriormente: a separação entre análise
normativa e análise positiva. Ética é o dever fazer (normativa), política seria o que
fazer diante de determinado cenário para atingir um determinado fim (segurança,
poder, etc).
Analisar "o mundo como ele é" (análise positiva), não como "deveria ser" (análise
normativa).

O poder na política internacional (Carr)


"A política é, em certo sentido, sempre política de poder" => Centralidade do
conceito de poder (power politics)

Três categorias do poder político, na esfera internacional:


a) o poder militar (CARR, p.143)
b) o poder econômico (Ibid, p.148)
c) o poder sobre as opiniões (Ibid, p.172)

Sobre a "política de poder"


"Embora não se possa definir a política exclusivamente em termos de poder, é
seguro dizer-se que o poder é sempre um elemento essencial da política. Para se
entender um assunto político (...) não basta saber do que se trata. É necessário,
também, saber quem está envolvido."
=> Quanto poder tem este autor envolvido? E qual o interesse deste autor?
"[Após 1919], a 'política de poder' era vista como uma marca dos velhos tempos
ruins, e tornou-se uma expressão injuriosa" (Quando, na verdade, na visão realista,
a política de poder é a política mais racional, mais adequada; é como a política deve
ser feita, a política que foca no elemento poder).
"O que se passou a denominar 'volta à política de poder' em 1931 foi, de fato, o
término do monopólio de poder que as potências do status quo desfrutavam"
=> Ascenção de Hitler, expansionismo italiano começando a dar sinais, invasão da
Manchúria pelo Japão imperalista.

@ Hans Morgenthau, A política entre as nações: a luta pelo poder e pela paz (1948)
=> Foi a referência da teoria realista elaborada no pós-guerra e que exerceu um
papel conformador no campo realista dos EUA durante mais ou menos três decadas.
=> Obra cujo objetivo era formular "uma teoria realista da política internacional".
=> apresenta conceitos e argumentos realistas dentro de uma abordagem inspirada
por uma visão de teoria como um sistema de hipóteses gerais e passíveis de
verificação empírica.
=> Para ele, existem "leis objetivas da política", o que torna possível o
desenvolvimento de uma teoria racional capaz de refletir as leis gerais da política
entre as nações. Isto é...
Os seis princípios do realismo político (Morgenthau)
I) "A política, tal como a sociedade em geral, é governada por leis objetivas
que têm suas raízes na natureza humana"; (teoria)
II) "Principal marco indicador: conceito de interesse definido em termos de
poder";
Ou seja, o interesse dos Estados é adquirir poder, demonstrar poder, subtrair
poder do outro, etc. Seja lá o que for poder em um determinado momento histórico.
III) Esse conceito (de interesse definido em termos de poder) não tem
conteúdo fixo, mas conteúdo variável ao longo da história; (?)
IV) "O realismo político está consciente do alcance moral da ação";
Ou seja, os realistas políticos tem em conta a moral das ações, mas não
guiam as ações pela moral.
V) "O realismo político recusa-se a identificar as leis morais de uma dada
nação com as leis morais que regem o universo";
Isto é, o que é moral em um país não necessariamente é moral
universalmente.

VI) "O realismo defende a autonomia da esfera política"

@ John Herz
- Dilema de Segurança: ocorre quando um Estado X começa a se armar tendo em
vista sua própria proteção e, conseqüentemente, sua auto-preservação. A lógica por
detrás é que somente um Estado poderoso militarmente poderá sobreviver no
sistema internacional anárquico. Este armamento, ainda que para fins defensivos¹,
poderá fazer com que os demais Estados no sistema internacional adotem uma
postura agressiva em relação ao primeiro e também comecem a adquirir armas. Esta
reação por parte dos demais Estados gerará insegurança no primeiro que reiniciará
o processo.
- Estão percebendo como isso se afasta de um idealismo teórico? Eles estão
dizendo que mesmo que um país se arme apenas para se defender isso pode gerar
uma espiral de armamentismo internacional. Mas ao mesmo tempo, eles estão
afirmando que se um Estado não se armar tendo em vista sua proteção ele
provavelmente poderá ser atacado por outro país que tiver interesses
expansionistas. Que foi justamente o que aconteceu na 2ª GM, quando Alemanha,
Itália e Japão começaram a implementar a sua investida expansionista.

Vamos fazer uma aplicação bem didática e carente de rigor aqui dessa teoria do
Herz?
1. A Ucrânia entra na OTAN para se sentir mais segura, a Rússia ataca a Ucrânia
(supostamente) por receio de ser atacada futuramente.
2. A Ucrânia não entra pra OTAN e espera pra ver se o Putin (que é um reacionário
autocrata) muda depois da segunda chance dada à ele, mesmo depois de já ter
anexado a Criméia (2014). A 2ª GM já nos ensinou um pouco sobre o que acontece
quando um país localizado perto de potências expansionistas não se arma e não faz
alianças.
Enfim, 1 ou 2? Isto é um dilema de segurança.

@Reinhold Niebuhr
- Cristão => teve um apelo muito forte especialmente para as elites cristãs no
período da Guerra Fria
- buscava conciliação e teve até uma certa visão teológica do poder norte-americano
durante a Guerra Fria

@Thomas Schelling
- Trabalhou o modelo realista baseado na análise de cenários estratégicos, i.e.,
olhando os Estados não simplesmente como autores que buscam Poder, mas atores
que estão fazendo leituras do cenário estratégico pra buscar racionalmente melhor
se colocar em termos de poder, mas também considerando o comportamento dos
demais Estados que fazem parte de um determinado cenário.
- Então, muito ligado ao modelo do ator racional; da discussão sobre racionalidade e
a discussão sobre estratégia e cenários estratégicos

@Henry Kissinger
- Secretário de Estados dos EUA em dois momentos importantes (Guerra do Vietã,
etc)

@ Entre muitos outros

1.2 Realismo estrutural ("neorrealismo")


@ Waltz

Rodrigo

1.3 Novas vertentes


O realismo estrutural ofensivo e o defensivo, ambos adotam alguns pontos de
partida do realismo estrutural mas com adaptações e ênfases distintas.

1.3.1 Realismo estrutural ofensivo


1.3.1. O realismo estrutural ofensivo ("estrutural-pessimista" ou "agressivo")
Livro de referência: John Mearsheimer (2001), The Tragedy of Great Power Politics
Cinco premissas (ponto ou ideia de que se parte para armar um raciocínio):
I) O sistema internacional é anárquico
II) As grandes potências possuem capacidade militar ofensiva, podendo
causar danos ou até destruir outras potências
III) As relações interestatais são marcadas pela incerteza quanto às reais
intenções dos Estados
IV) A sobrevivência é o principal objetivo das grandes potências (Integridade
territorial e ordem política interna)
V) As grandes potências são atores racionais ("Os Estados são
maximizadores sofisticados do poder relativo" = "brains and brawn").
Três hipóteses (é a suposição de algo que pode - ou não - ser verossímil, que seja
possível de ser verificado, a partir da qual se extrai uma conclusão):
I) As grandes potências temem-se umas às outras (MEDO)
II) A lógica prevalecente no sistema é a da AUTOAJUDA ("as grandes
potências só podem confiar em si mesmas")
III) A melhor estratégia das grandes potências é a MAXIMIZAÇÃO DO
PODER RELATIVO. ("seek as much power as possible")
Conceitos teóricos
I) "The stopping power of water" (o poder paralisador das águas)
A primazia do poder terrestre torna inviável a guerra de conquista entre
grandes potências quando existe o obstáculo aquático
=> Força naval e aérea são de apoio, a mais importante é o exército terrestre.
II) Quatro tipos de poder (naval, aéreo, terrestre e nuclear): discussão sobre o
peso do poder nuclear nas relações entre as grandes potências. "Mesmo num
mundo nuclear, os exércitos, as forças aéreas e navais que os apoiam são os
ingredientes fundamentais do poder militar".

Estratégias e ações das grandes potências


Duas principais:
a) Buscar ganhos de poder em relação às demais grandes potências
b) Conter ganhos de poder relativo por parte das outras grandes potências

Ações específicas típicas das grandes potências


a) Guerra
b) Chantagear (blackmail)
c) Atiçar conflitos entre terceiros (bait and bleed)
d) Deixar um competidor sangrar em um conflito
e) Equilibrar poder (balancing)
f) Delegar a responsabilidade de contenção a terceiros (buck-passing)

Ações que não são típicas de grandes potências (em outras palavras, ações
que grandes potências tipicamente NÃO fazem)
a) Apaziguamento
b) Seguimento do mais forte (grande potência segue o seu próprio caminho,
não segue o mais forte)

1.3.2 Realismo estrutural defensivo


1.3.3 Realismo Neoclássico

Tópicos para pesquisa: qual a perspectiva do Realismo sobre os seguintes temas:


A diplomacia (caiu no último CACD)
O direito na política internacional
A moral na política internacional

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