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Análise fílmica – O poço

Bárbara Milato

O filme em si, é completamente cheio de metáforas. Cospe a realidade que estamos vivendo
bem nos nossos olhos, mas de qualquer forma assunta, pois temos que sair da nossa bolha
para entender e parar de ser egoístas. O filme demostra que se fossemos solidários, não
viveríamos no caos. Este mesmo, que estamos vivendo na pandemia, pois, vidas estão sendo
perdidas por tudo egoísmo e irregularidades, desigualdade.

Estamos na fase de “empatia” mas, na real, somos egoístas e tão egoístas que no filme não
pensam no andar debaixo, e nós aqui na realidade não pensamos nas vidas perdidas devido a
COVID -19.

O grande “porque” do filme para mim seria a criança. Uma esperança? Ou a falta dela? De
fato, temos que voltar a ser crianças para olhar o mundo de uma genuína. O final te dá
diversas interpretações, te dá uma visão impar, de como fomos e estamos no caminho errado.
Esquecemos de olhar para o lado, para baixo, para o outro.

Perdemos a essência se ser humano. A troco de egoísmo, individualismo. Não estamos no


mesmo barco e nem temos os mesmo privilégios. Mas somos todos iguais, com mentes
diferentes.

Trilha sonora - O som produzido pela Aránzazu Calleja, espanhola. Que curiosamente só fez
trilhas sonoras, para filmes voltados com algum assuntos psicológicos envolvidos, o som
transmite se remete ao o som de estar sozinho, estar na escuridão.
Aránzuza, coleciona trabalhos para nos fazer ser singulares, nós mesmo.

E quem nunca se sentiu sozinho, apenas pelo fato de ouvir uma música que te faz sentir isso?
Acredito que todos nós. A própria produtora da música, teve problemas psicológicos e teve
isso como inspiração para fazer a trilha sonora do filme o poço. “O som do vazio” ela se
referiu. A frase “After silence, which comes closest to expressing the inexpressible is
music” Aldous Huxley. É o convite do seu site informando todos seus trabalhos.

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