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NORMAS DE SEGURANÇA

DO USO DE LASERS
CIRÚRGICO E
TERAPÊUTICO
Laser

Encontra-se no topo de qualquer lista das


maiores intervenções deste último século

Verdadeira revolução nas diversas áreas da medicina


LASER ⇨ conhecer suas capacidades e riscos evita
eventos adversos tornando-o mais seguro.

Materiais apropriados para o uso com laser e treinamento


adequado de profissionais aumentam a segurança
durante sua utilização.
NORMAS DE SEGURANÇA DO LASER

• Conhecer os riscos evita eventos adversos graves e até fatais;

• Maior risco: queimaduras oculares.

• American National Standards International (ANSI)

• Federal Laser Product Performance Standard (FLPPS): regulamenta

os fabricantes de laser pela FDA.

• Normas técnicas brasileiras, regulamentadas pela ANVISA: controla

o uso dos lasers na área da saúde.


NORMAS DE SEGURANÇA DO LASER

LASER DE BAIXA POTÊNCIA

• Fontes diodos semicondutores (In-As-Ga/ As-Ga-Al) ou He-Ne.

• He-Ne: grande perigo ocular, saída do feixe altamente colimada.

PERIGOS OCULARES: ocorrem durante os tratamentos através da visão

do feixe acidentalmente.

• Ocorre pelo alto grau de colimação, mesmo operando em potências

baixas.
RELEMBRANDO....

COLIMAÇÃO ⇨ As ondas eletromagnéticas são emitidas em


uma única direção e paralelas entre si.
PERIGOS ASSOCIADOS COM O USO DO LASER

Segurança elétrica ⇨ o laser é


movido eletricamente, sendo
assim deve ser operado com
cuidado e sua manutenção deve
ser realizada no mínimo uma vez
ao ano

Perigos oculares: ⇨ perigo


mais obvio associado a
utilização de instrumentos de
lasers terapêuticos, devido ao
ato grau de colimação
NORMAS DE SEGURANÇA DO LASER

LASER DE BAIXA POTÊNCIA

CONTRA-INDICAÇÕES:

• Baseiam-se mais em atitudes prudentes do que em dados clínicos ou

experimentos que comprovem as contra-indicações.

 Absolutas:

. Tratamento direto no olho por qualquer razão;

. Tratamento sobre o útero gravídico ou irradiação do feto;

. Irradiação na presença de neoplasia ativa;

. Áreas de hemorragia.
NORMAS DE SEGURANÇA DO LASER

LASER DE BAIXA POTÊNCIA

CONTRA-INDICAÇÕES:

 Relativas:

. Tecidos infectados (dermatites infecciosas ou feridas abertas

infectadas);

. Tratamento sobre linhas epifisárias em crianças;

. Tratamento sobre o gânglio simpático, o nervo vago e a região

cardíaca em cardiopatas;

. Irradiação das gônadas;

. Tratamento sobre áreas fotossensíveis e fotossensibilizadas na pele.


CLASSIFICAÇÕES DOS LASERS

⇨ Os lasers são classificados de acordo com sua


potência em causar lesão biológica;

⇨ Os parâmetros utilizados para classificação:

• Potência do laser
• Comprimento da onda
• Duração da exposição
• Tamanho do spot do feixe
na área de interesse
Segurança: Classificação Laser
 Classe I  Nenhum risco potencial de dano aos olhos e a pele. Unidades
com potência inferior a 0,5 mW (ex: laser point);

 Classe II  Seguros para visualizações acidentais momentâneas.


Apresenta algum risco para os olhos desprotegidos, desencadeia reflexo
de piscar. Unidades com potência entre 0,5 e 1 mW (ex: leitora de
código de barras);

 Classe III-A  Seguros para visualizações acidentais momentâneas.


Unidades com potência entre 1 e 5 mW (ex: lasers terapêuticos).
Apresentam maior perigo aos olhos e baixo perigo a pele desprotegida;

 Classe III-B  Risco potencial de dano aos olhos, exigindo a utilização


de óculos de proteção (paciente e terapeuta). Unidades com potência
entre 5 e 500 mW (lasers terapêuticos);

 Classe IV  Risco potencial de dano à pele e aos olhos. Unidades com


elevada potência de emissão  de 500 mW (lasers cirúrgicos: CO2,
Argônio, Nd:YAG, Excimer).
NORMAS DE SEGURANÇA DO LASER

Efeitos Biológicos do Laser

* Absorção e coeficiente de
dispersão no comprimento de
onda do laser;
* Irradiação ou exposição da
Dependem irradiação do feixe do laser;
* Características da duração
da exposição e repetição do
pulso;
* Fluxo sanguíneo vascular
local;
* Tamanho da área irradiada
NORMAS DE SEGURANÇA DO LASER

Efeitos Biológicos do Laser

. Radiação ultravioleta UVB ( = 280-315 nm) e UVC ( = 100-280 nm)

é absorvida pela córnea e pela conjuntiva.

. Radiação ultravioleta UVA ( = 315 - 400 nm) é absorvida

principalmente pelo cristalino.

. A exposição de radiações UVB e UVC nos olhos provoca eritemas,

fotoqueratites, conjuntivites agudas e até cegueira.

. Descuido da luz laser, mesmo em baixas potências, pode resultar em

queimadura instantânea da retina e consequentemente cegueira.


NORMAS DE SEGURANÇA DO LASER

Efeitos Biológicos do Laser

. O laser Nd:YAG utilizados em cirurgias, com potência de 100W e

feixe invisível, provoca perigo aos olhos, à pele do cirurgião, da equipe

de suporte e do paciente. Um dos mais perigosos tipos de lasers.

. Emissão 1.064 nm, opera na região do infravermelho próximo e

apresenta grandes riscos a retina.

. Seu feixe entra no olho por espelho ou por reflexão difusa: cuidados

com pinça, tesoura.

. A energia absorvida é convertida em calor, causando queimadura no

corpo exposto ou na retina.


NORMAS DE SEGURANÇA DO LASER

Efeitos Biológicos do Laser

. O laser Nd:YAG pode provocar queimaduras e cegueira.

. Os laser de argônio e dióxido de carbono, por serem absorvidos pelas

águas do tecido, provocam lesão da córnea.

. Normalmente, a pele não está sujeita a riscos tão elevados como os

olhos, já que seu tecido é mais resistente e mais reparado.

. Os efeitos na pele se resumem a queimaduras térmicas e subsequente

alterações na pigmentação podem ocorrer.


NORMAS DE SEGURANÇA DO LASER

Controles de Segurança do Laser

. Práticas de segurança são efetuadas pela implementação específica

de procedimentos seguros para excluir exposições à irradiação direta ou

difusa do laser na pele e nos olhos.

IIIA, IIIB e II e III


IV
NORMAS DE SEGURANÇA DO LASER

Precauções de Segurança: equipamentos Laser classes IIIB e IV

. Utilizar placas de advertência;

. Utilizar proteção ocular apropriada para toda a equipe;

. Número mínimo de pessoas na sala, para a realização do procedimento

. Usar conector de inter trava e chave de controle;

. Manter as luzes da sala acesas (pupila por estar com seu diâmetro

reduzido, devido à exposição à luz, reduz o risco de lesão de retina

pelo laser);

. Remover joias, pois podem refletir o laser e provocar queimaduras.


NORMAS DE SEGURANÇA DO LASER

Precauções de Segurança: equipamentos Laser classes IIIB e IV

. Manter a fibra ou a ponteira do Laser em posição vertical, abaixo da

altura da face, coloca-la em stand-by quando não estiver sendo

manipulada;

. Não utilizar substâncias inflamáveis, mesmo na assepsia de qualquer

material utilizado;

. Proteger os olhos do pacientes com gaze umidificada em solução

fisiológica ao utilizar CO2;

. Identifica os óculos corretos (), com informações adequadas.

. Utilizar roupas de proteção adequada para proteção da pele.


NORMAS DE SEGURANÇA DO LASER

Precauções de Segurança: equipamentos Laser classes IIIB e IV

. Realizar treinamento, incluindo a familiarização com os procedimentos

operacionais do sistema.

. Incluir técnicos de Laser com habilitação e capacitação específicas;

. Instituir colocação de compressas úmidas ao redor da área a ser

tratada, para evitar complicações indesejadas.

. A energia do Laser deverá ser direcionada e ativada apenas quando

este estiver apontado para um tecido-alvo específico.


NORMAS DE SEGURANÇA DO LASER

Proteção Ocular

. Utilização de óculos de proteção é amplamente recomendada e bem

estabilizada.

. Todos na sala, inclusive o paciente, devem usar o óculo de proteção.

. Laser de CO2 (10.600nm), lentes de plástico claro são adequadas e

gazes úmidas podem ser usadas para proteger os olhos do paciente.

. Lentes verdes (não-transparente a 1.060 nm) são recomendadas para

o laser Nd:YAG e lentes de âmbar ( não-transparentes de 488-515 nm)

são necessárias para absorver a luz verde ou azul para o Laser de

Argônio.
ENTENDER AS
ESPECIFICIDADES DA
SEGURANÇA DO LASER É
ABSOLUTAMENTE
ESSENCIAL PARA PREVENIR
EFEITOS ADVERSOS

FIM....

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