Na odontologia o laser mais utilizado é o de baixa intensidade, em alguns
casos mais específicos é utilizado o laser de alta potência. A energia transmitida por um aparelho de laser sobre a área de uma superfície é clinicamente conhecida como dosimetria. A variação dessa dosimetria e o tempo de exposição vão determinar o protocolo mais indicado para cada caso. Indica-se que a aplicação do laser seja o mais perpendicular possível em relação ao local, de modo que evite a retração da luz e a perda da energia que deveria ser absorvida.
Laser de baixa potência
A laserterapia de baixa intensidade vem se mostrando muito eficaz em minimizar e controlar a dor minutos após sua aplicação, proporcionando um alivio considerável. O laser possui propriedades e características biomoduladoras e bioestimulantes, ele atua na boca estimulando as células do tecido e as células inflamatórias a se multiplicarem para que a cicatrização ocorra de forma mais rápida, normalmente o tratamento com laser de baixa frequência é indolor. A capacidade da laserterapia de baixa intensidade em alterar as funções celulares depende do comprimento de onda emitida pela luz laser, e a resposta pode variar conforme o tipo de laser utilizado, tipo de tecido em finalidade e também das condições imunológicas de cada indivíduo.
Laser de alta potência
Os lasers de alta intensidade têm grande possibilidade de uso em qualquer procedimento odontológico invasivo, principalmente em procedimentos cirúrgicos que envolvem excisões de lesões. Algumas medidas de segurança devem ser cumpridas para a proteção dos profissionais que estão manipulando o aparelho, bem como para o paciente. Os olhos e a pele apresentam maior suscetibilidade a danos, com a possibilidade de provocar alterações irreversíveis, portanto, os óculos de proteção são obrigatórios para todos os envolvidos no procedimento, e o acesso ao consultório deve ser restrito no momento da aplicação dos lasers de alta intensidade. DIAS, Isabella Jardelino et al. CAPÍTULO 27 APLICAÇÃO DOS LASERS DE ALTA INTENSIDADE EM ODONTOLOGIA. os desafios da interdisciplinaridade, p. 464. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Maria-Catao/publication/315643547_A_fototerapia_no_trat amento_da_Sindrome_da_Ardencia_Bucal_relato_de_caso/links/ 5d9a5e24458515c1d39c4071/A-fototerapia-no-tratamento-da-Sindrome-da-Ardencia-Bucal- relato-de-caso.pdf#page=465. Acesso em: 07, junho, 2022.
SANTOS, Gleicy Machado et al. Efeitos do tratamento laserterapia nas disfunções
temporomandibulares. Revista Pesquisa e Ação, v. 3, n. 2, p. 84-92, 2017. Disponível em: https://revistas.brazcubas.br/index.php/pesquisa/article/view/327. Acesso em: 07, junho, 2022.