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1.

Transcrição:
a. enzima RNA polimerase se liga ao gene da actina no DNA.
b. A RNA polimerase sintetiza uma molécula de RNA mensageiro (mRNA)
complementar à sequência de DNA do gene da actina.
c. O mRNA da actina é liberado e o DNA original é restaurado.
2. Processamento do mRNA:
a. O mRNA da actina passa por um processo de maturação conhecido como
splicing. b. Durante o splicing, os íntrons (regiões não codificantes) são removidos e
os éxons (regiões codificantes) são unidos.
c. O mRNA maduro da actina é formado, contendo apenas as informações
necessárias para a síntese da proteína.
3. Tradução:
a. O mRNA da actina é transportado para os ribossomos, os locais de síntese de
proteínas nas células.
b. O ribossomo lê o mRNA em grupos de três nucleotídeos chamados códons.
c. Cada códon especifica um aminoácido específico.
d. A medida que os ribossomos avançam ao longo do mRNA, eles adicionam os
aminoácidos correspondentes para formar uma cadeia polipeptídica, que é a
estrutura primária da proteína de actina.
4. Dobramento e modificações pós-traducionais:
a. A cadeia polipeptídica recém-sintetizada da actina passa por um processo de
dobramento, no qual adquire sua estrutura tridimensional funcional.
b. Durante o dobramento, várias interações entre os aminoácidos ocorrem,
resultando na estrutura final da proteína de actina.
c. A actina também pode passar por modificações pós-traducionais, como adição de
grupos químicos ou remoção de segmentos específicos. Essas modificações podem
afetar a função e a localização da actina na célula.
1. Transcrição do gene: A síntese da actina começa com a transcrição do gene da
actina. O gene da actina é um gene altamente conservado que codifica as instruções
para a produção da proteína actina. A enzima RNA polimerase se liga à região
promotora do gene da actina e inicia a transcrição, sintetizando uma molécula de
RNA mensageiro (mRNA) complementar ao gene de DNA.
2. Processamento do mRNA: O mRNA primário, também conhecido como pré-mRNA,
passa por um processo chamado splicing. O splicing é a remoção dos íntrons,
sequências não codificantes do gene, e a junção dos éxons, que são as sequências
codificantes. Isso resulta na formação de um mRNA maduro que contém apenas as
informações necessárias para a síntese da proteína actina.
3. Exportação nuclear: O mRNA maduro é transportado para fora do núcleo através
dos poros nucleares. Esse transporte é mediado por proteínas específicas que
reconhecem e ligam-se ao mRNA maduro, permitindo sua passagem através dos
poros nucleares para o citoplasma.
4. Tradução: No citoplasma, o mRNA maduro se liga aos ribossomos, que são
complexos de RNA e proteínas responsáveis pela síntese de proteínas. A tradução
do mRNA em proteína ocorre em três fases: iniciação, alongamento e terminação.
Durante a iniciação, o ribossomo se liga ao mRNA e identifica o códon de início,
conhecido como códon AUG, que codifica o aminoácido metionina. A partir daí, a
síntese da proteína ocorre, com o ribossomo movendo-se ao longo do mRNA e
adicionando os aminoácidos adequados na sequência correta.
5. Incorporação de aminoácidos: A tradução da actina envolve a incorporação de
aminoácidos específicos no polipeptídeo em crescimento. Os aminoácidos são
transportados ao ribossomo por moléculas de RNA de transferência (tRNA). Cada
tRNA tem uma sequência de três bases, chamada anticódon, que é complementar
ao códon no mRNA. O anticódon do tRNA se liga ao códon correspondente no
mRNA, trazendo o aminoácido correto para ser adicionado à cadeia de aminoácidos
em crescimento.
6. Dobramento e modificação: Conforme a cadeia de aminoácidos da actina cresce,
a proteína começa a adquirir sua estrutura tridimensional característica. Essa
estrutura é essencial para a função da actina, pois permite que ela se ligue a outras
moléculas e forme filamentos. Durante o processo de dobramento, podem ocorrer
modificações pós-traducionais, como a adição de grupos químicos, como grupos
fosfato, acetil ou metil, que podem afetar a função ou a localização da proteína.
7. Montagem em filamentos de actina: A actina é uma proteína que tem a
capacidade de polimerizar e formar filamentos longos e finos, chamados de
filamentos de actina (F-actina). Essa polimerização ocorre pela adição sequencial de
subunidades de actina, chamadas monômeros de G-actina, nas extremidades dos
filamentos em crescimento. A polimerização é altamente regulada por proteínas que
estabilizam ou desestabilizam os filamentos, permitindo que a célula controle a
montagem e a desmontagem dos filamentos de actina de acordo com suas
necessidades funcionais.
8. Estabilização e regulação: Uma vez formados, os filamentos de actina podem ser
estabilizados por proteínas como a tropomiosina e a filamina, que se ligam aos
filamentos e ajudam a mantê-los intactos. Além disso, outras proteínas, como as
cofilinas e as profilinas, estão envolvidas na regulação dinâmica dos filamentos de
actina, controlando sua montagem, desmontagem e remodelação.

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