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O modelo de replicação do DNA é dito ser semiconservativo, ou seja, uma fita de DNA dá
origem a outras duas em que cada uma delas apresenta um filamento da fita original.
A replicação ocorre na intérfase da divisão celular e é dirigida pela enzima DNA polimerase. Na
replicação, as pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas se rompem e a enzima DNA
polimerase catalisa a adição de novos nucleotídeos complementares às bases expostas, de
maneira que duas novas fitas de DNA sejam formadas.
O RNA é encontrado tanto no núcleo quanto no citoplasma. Têm sido reconhecidos vários
tipos de RNA:
Caracteriza-se por ser uma molécula pequena, contendo cerca de 75 a 85 nucleotídeos e por
assumir forma de trevo. Sua função principal é a de conduzir os aminoácidos requeridos na
síntese protéica até as subunidades do ribossomo.
Processo que ocorre no núcleo da célula, no qual a mensagem genética é passada do DNA para
uma fita de mRNA, com auxílio da ação catalítica da enzima RNA polimerase.
A informação do DNA é transcrita em uma seqüência codificada do mRNA, através do uso, com
gabarito, de um filamento do DNA. Até hoje, o mecanismo de seleção do filamento
apropriado é desconhecido.
O mRNA transcrito solta-se do modelo de DNA e desloca-se do núcleo para o citoplasma. Após
o mRNA se desacoplar, as pontes de hidrogênio que haviam sido desfeitas, voltam a se ligar.
A RNA polimerase é constituída de seis cadeias polipeptídicas (2 alfa, beta, beta', gama e
sigma), sendo o fator sigma o responsável pela transcrição no local e fio correto.
Tradução
b. São iniciadas a leitura e a tradução da fita de mRNA. Nos procariotas, em geral, a primeira
trinca a ser lida (fator de inicialização) é a AUG, que corresponde à metionina formilada (As
trincas GUU, GUC, GUA e GUG que correspondem à valina também são fatores iniciadores),
enquanto nos eucariotas o primeiro aminoácido é também a metionina, mas não formilada.
Nem todas as proteínas se iniciam com a metionina (ou valina), e isso se dá pelo fato de a
proteína final ser o resultado de uma reestruturação, incluindo quebras, da estrutura linear de
aminoácido.
c. O tRNA, penetrando por uma abertura da subunidade 50s, ocupa o sítio aminoacil. Pela ação
da enzima translocase, o tRNA ativado passa para o sítio peptidil, permitindo a leitura, pelo
complexo ribossomo-mRNA, da trinca consecutiva.
d. Após a leitura da nova trinca, um novo tRNA é ativado e deslocado do suco citoplasmático
para o sítio aminoacil do complexo, levando o aminoácido especificado pelo códon.
e. Pela ação da enzima peptidil transferase, o aminoácido (ou seqüência de aminoácidos) que
pertencia ao tRNA do sítio peptidil é transferido e ligado ao aminoácido acoplado ao tRNA do
sítio aminoacil.
f. O tRNA desativado, que ocupa o sítio peptidil, deixa o complexo ribossomo-mRNA, podendo
ser novamente ativado quando se fizer necessário.
g. Novamente, pela ação da enzima translocase, o tRNA ativado passa do sítio aminoacil para o
sítio peptidil, permitindo a leitura de uma nova trinca. A leitura da nova trinca implica ativação
de um outro tRNA.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
http://arquivo.ufv.br/dbg/labgen/gbol26.htm#parte2