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Aluno:____________________________________________ Série:9º
Professor_________________Disciplina:Língua Portuguesa
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QUESTÃO 05: Leia as proposições abaixo, relacionadas ao Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna.
I. A divertida história de João Grilo, um sertanejo pobre e mentiroso, e Chicó, o mais covarde dos homens.
Uma dupla de nordestinos que se envolve em uma série de aventuras. Ambos lutam pelo pão de cada dia
e atravessam por vários episódios enganando a todos da pequena cidade em que vivem.
II. Em O Auto da Compadecida, dois trapaceiros, ardilosos e espertalhões, tentam sobreviver em uma
pequena cidade do nordeste, no vilarejo de Taperoá, sertão da Paraíba.
III. Os dois nordestinos sem eira nem beira andam pelas ruas anunciando A Paixão de Cristo, "o filme mais
arretado do mundo". A sessão é um sucesso, eles conseguem alguns trocados, mas a luta pela
sobrevivência continua.
IV. João Grilo e Chicó preparam inúmeros planos para conseguir sobreviver. Novos desafios vão surgindo,
provocando mais confusões armadas pela esperteza de João Grilo, sempre em parceria com Chicó que se
divertem, enganando na melhor tradição do jeitinho brasileiro.
Está(ão) correta(s)
a)Apenas I.
b)Apenas II.
c)Apenas I e II.
d) Todas as alternativas
QUESTÃO 06. Quanto ao gênero literário, todas as afirmativas a seguir caracterizam, CORRETAMENTE,
o texto de Auto da Compadecida, obra de Ariano Suassuna, EXCETO:
a)A obra enquadra-se como uma modalidade do gênero dramático, marcado pela prevalência do diálogo
entre personagens e ausência de um narrador explícito.
b)As rubricas (informações sobre a encenação), constantes na obra, se incluem no rol de características
do gênero dramático.
c)A palavra, na obra, é colocada em cena, representada através de ações e expressões dos atores –
personagens em atuação.
d)Como gênero dramático, o texto da obra privilegia aspectos descritivos capazes de dispersar o sentido e
o objetivo das ações representadas.
QUESTÃO 07. Texto base:
“Mulher: Que é isso, João, você está em casa! Diga!
João Grilo: É que o gato que eu lhe trouxe descome
Dinheiro.
Mulher: Descome dinheiro?
João Grilo: Descome sim.
Mulher: Essa eu só acredito vendo!
[...]
João Grilo: Está aí o gato.
Mulher: E daí?
João Grilo: É só tirar o dinheiro.
Mulher: Pois tire!
[...]
João Grilo: (Virando o gato pra Chicó, com o rabo
Levantado) Tire aí, Chicó!
Chicó: Eu não, tire você!
[...]
João Grilo: (Passa a mão no traseiro do gato e tira
Uma prata de cinco tostões.) Está aí, cinco tostões que
O gato lhe dá de presente”.
(SUASSUNA, Ariano. Auto da compadecida. Rio de Janeiro: Agir, 2005. p. 77-79).
Auto da compadecida é uma peça produzida com base em romances e histórias populares do Nordeste. O
texto aproxima-se dos espetáculos de circo e da tradição popular, por isso, a sua relação com o
tragicômico. O texto base apresenta trechos que constituem um diálogo a respeito de um gato que
descome dinheiro, trechos retirados da peça teatral acima mencionada. Sobre Auto da compadecida, é
correto afirmar:
a)O gato que descome dinheiro é uma criação de Ariano Suassuna, cuja história apareceu pela primeira
vez em Auto da compadecida.
b)O gato que descome dinheiro é uma história que Ariano Suassuna escreveu com base na obra Auto da
barca do inferno, do dramaturgo português Gil Vicente, do período clássico.
c)Em Auto da compadecida, o gato que descome dinheiro é enterrado, em latim, pelo padre.
d)O gato que descome dinheiro é uma história que faz parte do imaginário popular do Nordeste brasileiro e
o dramaturgo a reconta em Auto da compadecida, assim como faz com outros personagens de romances e
histórias da região.
LITERATURA DE CORDEL
A denominada Literatura de Cordel ou Folheto de Cordel é um tipo de poesia narrativa e popular, escrita
em versos rimados e metrificados.A poesia de cordel tem algumas especificidades: é feita em sextilhas
(estrofes de seis versos) e as rimas acontecem nos segundo, quarto e sexto versos.
A temática da literatura de cordel tende a abordar lendas, religiosidades e fatos históricos, mas suas
temáticas são as mais diversas. Desde acontecimentos do cotidiano e a vida do povo sertanejo, até
grandes romances e acontecimentos da história do Brasil, além das histórias que envolviam o cangaço,
bem como folhetos de cunho jornalístico, abordando reportagens regionais ou nacionais de grande
interesse popular. Há a presença de ironias e sátiras com teor crítico aos costumes da sociedade e da
política.
É uma literatura que mantém e cultua a identidade local, as tradições regionais e o folclore nacional.