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Silogismo/lógica

Universal Afirmativa A

Universal Negativa E

Particular Afirmativa I

Particular Negativa O

O termo médio sempre se repete nas proposições e nunca aparece na conclusão.


O termo maior sempre será o predicado na conclusão.
O termo menor é sempre o sujeito na conclusão.

Quando se diz “modo de silogismo”, exemplo: AIO

Insights:
“Onde” não é um articulador.
Toda proposição categórica é formada por dois “termos”, que na lógica aristotélica diz
respeito às categorias.
Há um “termo sujeito” e um “termo predicado”.
Toda proposição tem um verbo.
O termo médio nunca aparece na conclusão.
Uma pergunta não é uma proposição.
O objetivo da argumentação é estabelecer premissas para a conclusão.
Um argumento é válido quando sua conclusão é necessária.
Às vezes um argumento é válido, mas com premissas falsas. Ou seja, há uma estrutura.
A inferência produz argumento
Silogismo é o argumento de duas premissas e uma conclusão.
Todo argumento tem premissa e conclusão.
Lógica é o estudo da validade das inferências.
Inferência pode ser tanto um processo, como o resultado dele. É um processo cognitivo.
Um processo cognitivo é a extração de uma proposição e partir de outras.
Proposição podem ser consideradas como “frases”.
Não é qualquer frase que pode ser considerada uma proposição. Às vezes a frase apenas
tem “sentido linguístico”.
Para a lógica, é imprescindível o “sentido” e o “valor de verdade”.
Duas premissas particulares sempre darão resultado inválido.
Para Aristóteles, há um único silogismo válido: AAA-1, exemplo:
Todo homem é mortal.
Todo Grego é homem.
___
Todo grego é mortal.
Figura do silogismo
1ª: 2ª:
M e P S e M
S e M S e M

O termo médio é sujeito na primeira; O termo médio é predicado nas


e predicado na segunda. duas premissas

3ª: 4ª:
M e P S e M
M e P M e P

O termo médio é sujeito nas duas premissas O termo médio é predicado na


primeira;
e sujeito na segunda premissa.

Quando se diz “código do silogismo”, exemplo: AAE-1

OPOSIÇÕES, em Aristóteles
- CONVERSÃO: mudar as posições do SUJEITO e PREDICADO, exemplo:
Todo homem é mortal

Todo mortal é homem.

- OBVERSÃO: Muda a qualidade e complemento do PREDICADO, exemplo:


Muitos escritores são pensadores existencialistas.

Muitos escritores não são não-pensadores existencialistas.

- OPOSIÇÃO: Alteramos a quantidade e qualidade, exemplo:


Algumas secretárias são professoras de inglês.

Nenhuma secretária é professora de inglês.

- CONTRAPOSIÇÃO: os termos devem ser invertidos e acrescentados com


complementos, exemplo:
Algum astrofísico (1) é professor de matemática (2).
….
Algum não-professor de matemática (2) é não-astrofísico (1).
Diagrama de VENN

É uma representação gráfica de uma proposição.


O que é pintado, não é considerado. A área pintada é excluída no seguimento da avaliação.
O que é preenchido com ‘x’, marca uma presença.
A pintura tem relação com modos "universais" e o ‘x’ com os modos particulares.
Os diagramas são feitos em relação às premissas, nunca em relação à conclusão.

- Proposição tipo ‘A’: - Proposição tipo ‘E’:


S

P Nenhum ‘S’ é ‘P’

Todo ‘S’ é ‘P’

- Proposição tipo ‘I’: - Proposição tipo ‘O’:

- Algum ‘S’ é ‘P’


Algum ‘S’ não é ‘P’.

- Para aplicar aos exercícios:


Sorites

Significa, representa, uma lacuna.


Cadeia de silogismo: diversas conclusões que vão desencadeando novas premissas, que
geram novas conclusões, e mais premissas. Sucessivamente.

Maneira correta, típica, de se construir um Sorites:


* Termo médio aparece duas vezes;
** Termo maior aparece duas vezes;
*** Termo menor aparece duas vezes;
**** A primeira premissa deve, obrigatoriamente, conter o termo maior, que é predicado na
conclusão.
***** A premissa subsequente, precisa, obrigatoriamente, ter um dos termos da anterior.

Exemplo:

Todo A é B
Nenhum B é C
Algum D é C
____
Algum D não é A

COMEÇAR SEMPRE PELA PREMISSA UNIVERSAL!!!!


Exercícios para Revisão

Qual a importância da lógica para a filosofia?

A lógica desempenha um papel fundamental na filosofia, pois fornece as ferramentas e os


métodos para a análise e a avaliação rigorosa dos argumentos e raciocínios. Ela permite que
os filósofos examinem a validade e a consistência dos argumentos, identifiquem falácias e
erros de raciocínio, e cheguem a conclusões bem fundamentadas. Aqui estão algumas das
principais razões pelas quais a lógica é importante para a filosofia:

Análise de argumentos: A filosofia frequentemente envolve a apresentação e a avaliação de


argumentos. A lógica oferece um conjunto de regras e técnicas para examinar a estrutura
desses argumentos e determinar se eles são válidos (conclusão necessariamente decorrente
das premissas) ou inválidos. Isso ajuda a evitar erros de raciocínio e a desenvolver
argumentos mais sólidos.
Clarificação de conceitos: A lógica simbólica e a linguagem formal são usadas para
representar e analisar conceitos e proposições filosóficas de forma precisa. Elas ajudam a
eliminar ambiguidades, inconsistências e equívocos na linguagem, permitindo um
entendimento mais claro e rigoroso dos problemas filosóficos.

Identificação de falácias: A lógica fornece os meios para identificar e evitar falácias, que são
erros comuns de raciocínio. Ao estudar lógica, os filósofos aprendem a reconhecer
argumentos falaciosos, como apelos emocionais, generalizações injustificadas ou ataques
pessoais, o que lhes permite desenvolver uma análise mais crítica e fundamentada.

Raciocínio dedutivo: A lógica dedutiva desempenha um papel importante na filosofia,


permitindo que os filósofos derivem consequências lógicas a partir de premissas dadas. Isso
é essencial para a construção de sistemas lógicos e argumentações consistentes em áreas
como a filosofia da ciência, a lógica modal e a metafísica.

Metodologia filosófica: A lógica oferece uma estrutura metodológica para a investigação


filosófica. Ela exige rigor e precisão na formulação de argumentos e na análise de conceitos,
ajudando os filósofos a desenvolver uma abordagem sistemática e fundamentada para a
investigação de problemas filosóficos.

Em suma, a lógica desempenha um papel essencial na filosofia, fornecendo as ferramentas


e os princípios necessários para uma análise crítica e rigorosa do pensamento filosófico. Ela
ajuda os filósofos a construir argumentos válidos, a evitar falácias e a desenvolver uma
compreensão mais clara e precisa dos conceitos e problemas filosóficos.

Na lógica aristotélica, é possível que um argumento com premissas falsas seja válido?
Explique.

Na lógica aristotélica, a validade de um argumento não depende da verdade ou falsidade das


premissas. A validade é determinada pela estrutura lógica do argumento, ou seja, pela forma
como as premissas são combinadas para chegar à conclusão.

Um argumento válido na lógica aristotélica é aquele em que, se todas as premissas forem


verdadeiras, a conclusão também será necessariamente verdadeira. A validade é uma
propriedade puramente formal do argumento e não se preocupa com a verdade factual das
premissas. Dessa forma, é possível que um argumento com premissas falsas seja válido se
a estrutura lógica do argumento for correta. Por exemplo, considere o seguinte argumento:

Premissa 1: Todos os unicórnios têm asas.


Premissa 2: João é um unicórnio.
Conclusão: Portanto, João tem asas.

Embora a premissa 1 seja falsa, o argumento ainda é válido na lógica aristotélica porque
segue a estrutura do silogismo. Se aceitarmos as premissas como verdadeiras, a conclusão
também seria necessariamente verdadeira. No entanto, é importante destacar que a validade
lógica não implica na verdade das conclusões. Um argumento pode ser válido, mas ainda
assim ter uma conclusão falsa se uma ou mais premissas forem falsas. Para avaliar a verdade
das conclusões, é necessário verificar a validade das premissas usando métodos além da
lógica formal.

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