Você está na página 1de 20

Universidade Óscar Ribas

Faculdade de Ciências Sociais

Curso de Licenciatura em Direito

Inglês jurídico

Sala: 404

Grupo nº: 7

Turno: Tarde

Docente: PhD Flaviano Francisco

Luanda/2022
Universidade Óscar Ribas

Faculdade de Ciências Sociais

Curso de Licenciatura em Direito

Inglês jurídico

Trabalho de Investigação Científica


apresentado ao Professor Flaviano
Francisco como parte dos
requisitos para aprovação na
Disciplina de Inglês Jurídico do
Curso de Licenciatura em Direito
da Universidade Óscar Ribas.

Sala: 404

Grupo nº: 7

Turno: Tarde

Docente: PhD Fláviano Francisco

Luanda/2022
INTEGRANTES DO GRUPO

1. Jasmin da Silva
2. Cilton Guedes
3. Jedidiah Dorcas
4. Joana Campos
5. Gracieth Xavier
6. Joaquina Ingo
7. Clementina Bento
8. Ndiwene Diogo
9. Naomi Suana
AGRADECIMENTO

Agradecemos primeiramente a Deus por, ao longo deste processo


complicado e desgastante, nos ter feito ver o caminho, nos momentos em que
pensamos em desistir.

Não podemos deixar de agradecer a esta universidade por ser um


espaço que privilegia o conhecimento e onde todas as ideias são bem
recebidas.

Aos nossos pais, devemos a vida e todas as oportunidades que nela


tivemos e que esperamos um dia poder lhes retribuir.

I
DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho, mormente, ao professor que me auxiliou na


germinação das ideias e durante todo o processo de desenvolvimento deste
presente projecto.

Dedicamos a todos os colegas, que contribuíram directamente e


indirectamente, para realização do nosso trabalho! Dedicamos aos nossos
amigos e por último e não menos importante, as nossas famílias, que sem
sobras de dúvidas, não medem esforços quando o quesito é o nosso
crescimento a nível académico.

Este trabalho é dedicado especialmente a vocês, o nosso muito


obrigado à todos.

II
EPÍGRAFE

“ O autoconhecimento tem um valor


especial para o próprio indivíduo. Uma pessoa
que se tornou consciente de si mesma, por meio
de perguntas que lhe foram feitas, está em melhor
posição de prever e controlar seu próprio
comportamento. ”

Burrhus Frederic Skinner

III
Resumo

Este trabalho tem como objectivo o Inglês jurídico analisando e detalhando a sua
estrutura. Assim, o trabalho se destina, de modo geral, à explanação daquele
ordenamento jurídico, com todas as suas nuances; para tanto, serão observados
alguns objectivos: examinar sua progressiva evolução, apresentando a trajetória
desde o período anglo-saxônico, passando pela formação da common law e da
equity até chegar aos dias atuais; discorrer sobre a estrutura do direito inglês,
incluindo suas divisões, o processo, conceitos e fontes – jurisprudência, legislação,
costume, doutrina e razão. Inicialmente, realiza-se a análise do ordenamento jurídico
inglês, a partir de sua evolução histórica e configuração atual; em seguida, é feito
um estudo acerca de sua organização estrutural. O estudo deve contribuir para
esclarecer os juristas acerca de um direito tão diferente do angolano, dando-lhes
uma noção de direito comparado, a fim de aumentar-lhes os horizontes do
conhecimento.

Palavras-chave: Direito Inglês ou Inglês Jurídico, Common Law,


Introdução
O tema centra-se na aprendizagem da terminologia inglesa, usada em contratos e
documentos de carácter jurídico. Espera-se, então, que nós fiquemos habilitados
para identificar, interpretar e reproduzir documentos de vários formatos.

Common law é o nome dado à família do Direito que engloba os países falantes de
inglês que passaram a adotar a tradição jurídica vinda da Inglaterra. Ela foi
introduzida por Guilherme, o Conquistador, em meados do século XI.

O Inglês jurídico não deve ser confundido com o tradicional Inglês, pois eles têm
uma diferença muito grande. Uma pessoa pode saber e ser fluente em Inglês, mas
isso não significa que também é bom a saber o Inglês Jurídico. Inglês Jurídico - é
uma "linguagem" especial de especialistas no campo do direito destinado ao seu
trabalho. Conhecimento da lei em Inglês é particularmente importante para os
advogados, quando se trata de escrita e elaboração de documentos jurídicos.

O inglês legal ou inglês jurídico, traz benefícios maiores para uma maior capacidade
profissional legal do que um curso de Inglês regular. O Curso ou cadeira de Inglês
Jurídico, para advogados ajuda a aprender e usar corretamente os termos técnicos,
regulamentares e legais, palavras e frases que são únicas para o reino da lei.

É imperioso dizer que uma das diferenças que podem ser apontadas entre os dois
métodos é justamente a ordem de importância dada às fontes do direito.

No common law, a jurisprudência e a lei são consideradas individualmente, elas são


utilizadas como se fossem dois sistemas diferentes.

Já no civil law, a lei é a primeira fonte de direito utilizada. A jurisprudência e outras


fontes são usadas de forma secundária, para reforçar a ideia contida na legislação.

Sendo assim as melhores fontes de consulta em inglês jurídico, são nada mais
nada menos do que Possuir bons dicionários e material de referência é
essencial, mas não o suficiente para dominar a linguagem técnico-jurídica nos
dois idiomas.

Um recurso essencial é o uso do Direito Comparado para aproximar conceitos


entres sistemas jurídicos de países distintos. Neste caso, com o conhecimento
prévio do sistema jurídico brasileiro, o profissional deve se dedicar a conhecer,
ao menos, a estrutura geral do Direito estrangeiro, para, só então, iniciar o
processo de traduzir conceitos de uma língua para outra
FUNDAMENTAÇão TEórica

1.1 Historial Common Law

Antes do processo histórico que culminou na conquista normanda, o território que


compreende a atual Grã-Bretanha era dividido em tribos falantes de línguas
germânicas, tais como os idiomas nórdicos, anglo e saxão, entre outros.

Dessa forma, existia uma verdadeira miríade de línguas utilizadas no Direito


específico de cada uma das tribos que, a propósito, era predominantemente oral.

Visando centralizar e consolidar o poder em uma região geográfica tão pulverizada,


o imperador Guilherme elaborou o sistema jurídico que passou a ser chamado de
“common law of the land” (ou “direito comum do território”, em tradução livre).

Todavia, diferentemente do que o nome parecia indicar, o sistema jurídico não era
igualmente aplicável a todos, pois estava destinado a tratar, apenas, dos interesses
e necessidades do poder centralizador, ou seja, da coroa.

Guilherme, o Conquistador, nomeava juízes para arbitrar apenas as ações que,


direta ou indiretamente, envolvessem questões que, de alguma forma,
interessassem à coroa. Contudo, o sistema não estabeleceu normas prévias a serem
aplicadas em diferentes casos.

Como resultado, tudo dependia da capacidade discricionária ou, mais


frequentemente, da vontade subjetiva e considerações pessoais dos juízes.

Com o passar do tempo, à medida que novas ações foram sendo apresentadas, os
conjuntos de decisões passaram a pavimentar a jurisprudência (ou “precedents”)
que, assim, serviria de base para as futuras situações e casos semelhantes.

Essas mudanças assinalaram a derrocada da tradição oral – tão forte nos períodos
anteriores – formando um novo sistema jurídico fundamentalmente jurisprudencial.

Além das diferenças históricas e jurídicas entre o sistema romano-germânico e o da


common law, existem, ainda, consequências que, de tão importantes, podem ser
sentidas até os dias de hoje, decorrendo da enorme variedade de influências
sofridas pela common law.
A partir de 1066, período que denota a ascensão de Guilherme, o Conquistador, o
latim era a língua do Direito, enquanto o francês predominava na Corte. O latim,
afinal, era a língua dos instruídos, do clero, isto é, dos juízes nomeados diretamente
pelo imperador e dos redatores de ordens, cartas, leis e toda sorte de documentos
oficiais.

É possível deduzir, ainda que não se possa realmente provar, que no período
imediatamente posterior à conquista normanda, eram usadas 3 línguas: o inglês, o
francês e o latim.

Até por volta da metade do século XIV, embora a língua da imensa maioria do povo
fosse o inglês, o latim permanecia sendo a língua do Direito, sendo gradualmente
substituída pela língua francesa e não pela inglesa.

1.2. As influências linguísticas

Com tantas e tão diversificadas influências linguísticas (desde as línguas de origem


germânicas, passando pelo francês e pelo latim), a linguagem jurídica
desenvolveu-se sem o menor ordenamento.

Podemos sentir, até hoje, algumas das principais consequências desse fenômeno,
sobretudo durante a tradução de documentos em português e a comunicação oral
dos profissionais do Direito.

Isso explica, em certa medida, por que temos de enfrentar a existência de certos
termos jurídicos que, a despeito de compartilharem acepções semelhantes, têm
origens em diferentes idiomas.

O nosso planeta tem se tornado cada vez mais conectado e, as comunicações, cada
vez mais diretas. Organizações expandem suas atividades, chegando aos mais
diversos países. Jovens, com nada mais que uma mochila em suas costas,
percorrem os continentes, enquanto outros adquirem financiamento para estudarem
em célebres universidades estrangeiras.

Neste fascinante novo mundo globalizado, as melhores oportunidades estão


reservadas àqueles que ousam ir além. Dominar o inglês jurídico é uma bela forma
de integrar essa onda de transformações e, de quebra, turbinar a sua carreira.

1.3. Importância do Inglês jurídico

Todas as áreas do conhecimento possuem termos específicos e, além disso, é


natural que existam diferenças terminológicas de acordo com cada país. No caso do
Direito, há grandes diferenças, por exemplo, entre o Direito Angolano (derivado do
sistema romano-germânico) e o Direito Americano ou Inglês (pertencente à common
law).
Sendo assim, com inglês jurídico, é certo que aprenderemos também a respeito
das principais diferenças entre ambos. Além do conhecimento acerca dos termos
corretos, ampliará horizontes, comparando e contrastando os sistemas jurídicos.

Todos os profissionais que operam o Direito em língua inglesa e não só, precisam
dominar o inglês jurídico.

Embora muitos considerem que isso se aplica somente aos advogados, a verdade é
que existem diversos profissionais que também trabalham com o Direito, incluindo
assistentes, secretárias e, até mesmo, professores ou estudantes que lidam
academicamente com determinados aspectos da área.

Uma vez que cada país tem o seu próprio sistema jurídico (baseado no civil law ou
no common law, isto é, no sistema jurisprudencial ou romano-germânico,
respectivamente), podem surgir dúvidas acerca da necessidade do inglês jurídico
para os profissionais que atuam com o direito internacional.

A resposta pode ser encontrada no fato de que a língua inglesa se tornou o idioma
comum aos grandes negócios internacionais. Lembre-se de que são esses negócios
que geram a maior parte da riqueza.

Consequentemente, os profissionais do Direito e os advogados internacionais


trabalham, frequentemente, com clientes que efetivamente falam inglês – embora
nem sempre sejam falantes nativos.

É preciso, inicialmente, distinguir entre a tradução juramentada e a jurídica. Além de


serem diferentes, é possível ter uma sem, necessariamente, ter a outra. Não
obstante, há muita confusão entre os conceitos. A seguir, buscamos esclarecer
alguns dos pontos mais relevantes.

A tradução juramentada pode versar sobre quaisquer assuntos, sendo feita por um
tradutor que tenha prestado concurso organizado por algum órgão governamental
(estadual, na maioria das vezes) e que tenha recebido certificação vitalícia.

Sendo assim, a tradução que é feita pelo chamado Tradutor Público e Intérprete
Comercial (também conhecido, informalmente, como “tradutor oficial” ou “tradutor
juramentado”) goza de fé pública – estendida à totalidade do território nacional e
internacionalmente aceita.

Por sua vez, o conceito de tradução jurídica (juramentada ou não) se refere às


traduções específicas de documentos para finalidades jurídicas. Alguns bons
exemplos desse tipo de documento incluem:

Jurisprudência;
Contratos;
Leis;
Peças processuais.
Cumpre ressaltar que a tradução de uma língua à outra geralmente requer uma série
de adaptações ou de explicações a respeito do sistema jurídico no qual o
documento original está inserido.

Tenhamos em mente que um documento jurídico sempre se baseia no sistema


jurídico vigente em seu país de origem que, como não poderia deixar de ser,
apresenta vários pontos de diferença em relação ao sistema do país de destino da
tradução.

Isso implica que o tradutor jurídico deve conhecer, além do sistema jurídico do país
de origem do documento, o sistema Angolano

O inglês jurídico eficiente ensinará a utilizar esta linguagem de modo adequado e


preciso em sua rotina profissional. Dito de outra forma, o seu aprendizado não se
limitará ao vocabulário jurídico em língua inglesa, abrangendo relevantes
habilidades de negociação, escrita, tratamento aos clientes de língua inglesa e mais.

Esses conhecimentos auxiliarão na sua carreira principalmente se desempenha ou


vier a desempenhar atividades profissionais nas quais o inglês jurídico é crucial.

Membros do Ministério Público, advogados ou juízes que se dedicam aos crimes


cometidos contra a ordem econômica não podem ser considerados bons
profissionais se não se comunicarem em inglês.

Para o Direito Econômico, o inglês jurídico é essencial. Empresas multinacionais


que desejam investir no nosso país necessitam conhecer o sistema jurídico de
nosso país.

Elas devem contar com advogados que sejam suficientemente claros em suas
explicações, que orientem a elaboração de importantes cláusulas contratuais e
participem de reuniões – ter profundos conhecimentos jurídicos já não é o
suficiente.

No Direito do Consumidor, conhecer o inglês jurídico é imprescindível, na medida


em que o neste caso Brasil é influenciado pelos países do sistema do common law.

Problemas relacionados às sucessões são cada vez mais comuns, sobretudo diante
da intensa migração que presenciamos na atualidade.

O inglês jurídico oferece um vasto leque de oportunidades rendosas e


interessantes: no relacionamento com as nações africanas, o inglês pode facilitar o
conhecimento das doutrinas e instituições de um dos países mais rico do
continente, exemplo: a África do Sul.

Para o Direito Esportivo que, anualmente, movimenta milhões de dólares, o


conhecimento do inglês jurídico pode abrir oportunidades junto aos clubes de
futebol, à FIFA e inúmeras organizações ligadas às mais distintas modalidades
esportivas.

Um profissional é capaz de respeitar tanto o estilo da área quanto, às convenções


culturais e jurídicas de cada país.

Conforme pois é importante, possuir conhecimentos relativos à história do inglês


jurídico e do sistema usado na common law é imprescindível para a tradução de
textos jurídicos e para ensinar inglês jurídico.

1.3. Amplitude Termos Técnicos

No campo do Direito, por exemplo, observa-se que os instrumentos legais não estão
imunes a influência da língua inglesa.
A crescente e inevitável permeabilidade entre os sistemas jurídicos das diversas
nações, que exercitam cada vez mais sua liberdade de contratar, é geralmente, feita
em inglês. Sem mencionar na quantidade de termos já cunhados em inglês e
utilizados no cotidiano profissional do advogado, tais como due diligence, letter of
credit, SWAP, trust entre outros”
Como o inglês jurídico se resume na compreensão de termos técnicos da área do
direito em inglês, torna-se um desafio para qualquer profissional do Direito, pois não
basta apenas se comunicar da melhor forma (como conhecer e ser um especialista
da hermenêutica jurídica), mas também, porque o verdadeiro objetivo passa em
conhecer e dominar termos técnicos do sistema jurídico estrangeiro. Pois só então e
com essas qualidades os profissionais serão valorizados e respeitados em suas
áreas de atuação, como exímios tradutores e excelentes profissionais.

“Além de saber os termos corretos, o estudante de inglês jurídico (Legal English, em


inglês) amplia seus horizontes, contrastando e comparando um pouco os dois
sistemas. De qualquer forma, mesmo desconsiderando a existência de sistemas
diversos, se o profissional quiser se expressar corretamente, evitando
ambiguidades ou mal-entendidos, precisará utilizar os termos adequados ao
contexto. Usar o termo correto em um contrato faz uma grande diferença ao
interpretá-lo”.
Posto isto e com a presença desta ferramenta no currículo do estudante de Direito,
este poderá conhecer e/ou ter o domínio prático destas terminologias, para que na
prática consiga harmonizar e concretizar os dois universos em questão
(Direito/Inglês).

Exemplos de termos de inglês jurídico:


Com esses exemplos, será possível identificar e conhecer algumas
especificidades do inglês jurídico.
Alimony / Pensão.
Annulment (of an invalid marriage) / Anulação do casamento.
Attorney/Lawyer / Advogado.
Bankruptcy / Falência.
Contract / Contrato.
Damages / Danos, prejuízos.
Defamation / Difamação.
Defendant / Réu.
Divorce / Divórcio.
Eviction / Despejo.
Guardian / Guardião (legal de um menor de idade).
Judgment / Julgamento.
Jurisprudence / Jurisprudência.
Notarize / Autenticar.
Perjury / Perjúrio, falso testemunho.
Precedent / Precedente.
Power of Attorney / Procuração.
Restraining order / Ordem judicial, ordem de restrição.
Slander / Difamação, calúnia.
Agreement / Acordo, contrato (possui várias formas de aplicação, varia de acordo
com o contexto em que é aplicado).
Appeal / Apelação, recurso cabível em face de sentença (uma espécie de recurso
contra um veredito decretado por um juiz de primeiro grau, com o objetivo de buscar
a sua reforma ou torná-la inválida).
Attorney Fees / Honorários do advogado.
Reach a verdict / Chegar a um veredito.
Be charged with / Ser acusado de.
Stand a trial / Ser julgado.
Law Firm / Escritório Jurídico, Escritório de Advocacia.
Trial / Julgamento.
Your honor / Meritíssimo.
Be charged with / Ser acusado de.
Judge / Juíz.
Objection, your honor / Objeção, meritíssimo (que pode ser respondido pelo “judge”
com “sustained” (mantido) ou “overruled” (negado).
Order / Pedido, ordem.
Breach of contract / Quebra contratual (quando duas pessoas (ou empresas)
assinam um contrato e pouco tempo depois uma das partes decide romper o
contrato por algum motivo).
Case Law / Jurisprudência, que é o conjunto das decisões e interpretações das leis
feitas pelos tribunais, adaptando as normas às situações reais.
Case/Suit / Caso, processo (mas cuidado porque, dependendo do contexto, “suit”
pode significar outras coisas como “terno”, por exemplo).
Compensation / Compensação (que no âmbito do direito pode significar a extinção
de duas obrigações ou dívidas, cujos credores são ao mesmo tempo devedores um
do outro).
I’ll sue you / Vou te processar.
I sued for breach of contract / Eu processei por quebra de contrato.
The judge told us not to discuss the case / O juíz nos disse para não discutirmos o
caso.
He could sue us! / Ele poderia nos processar!
The verdict is given by a simple majority / O veredicto é dado por maioria simples.
Jurisdiction / Jurisdição (o poder que o Estado tem de aplicar o direito a um
determinado caso, com o objetivo de solucionar conflitos de interesses e resguardar
a ordem jurídica e a autoridade da lei).
Legal custody / guarda (direito de ter sob sua custódia e seus cuidados um menor
de idade).
Legislation / Legislação (conjunto de leis que regulam um determinado assunto ou
área).
Plaintiff, Claimant / Queixoso, requerente (quem faz um requerimento solicitando
alguma coisa a alguém, geralmente a uma autoridade judicial).
Prenuptial agreement – Marriage Contract / Acordo pré-nupcial (acordo assinado
antes do casamento que deixa acordado a partilha de bens adotado na união do
casal).

Exemplos

A linguagem técnica em um idioma estrangeiro é sempre um grande desafio! Com a


crescente cooperação econômica e comercial entre os países, o intercâmbio de
informações flui com muita rapidez e é preciso estar preparado para as situações
que podem surgir em seu contexto profissional.
Ainda que os efeitos da globalização estejam cada vez evidentes, o inglês jurídico é
um tema relativamente pouco conhecido, até mesmo, entre os profissionais do
Direito, mas extremamente relevante para quem deseja ter sucesso na área.

Exemplo é a palavra stay, termo largamente usado em inglês, ensinado no primeiro


semestre da maioria dos cursos de língua inglesa.

No contexto não-técnico, stay significa “ficar”, “permanecer”.


Por exemplo: How long did he stay in the ship’s hospital on the way back to the
United States? Ou seja: “Quanto tempo ele ficou no hospital do navio enquanto
voltava aos Estados Unidos?”

Judge grants stay of execution for serial killer Joseph Paul Franklin”. Se o jurista
não estiver atento e não entender que o termo stay, neste caso específico, é um
termo técnico-jurídico, provavelmente pensará, ao interpretar a frase, que o juiz
manteve a decisão de executar o serial killer.

Entretanto, veja como os dicionários jurídicos definem esse termo:

stay (verb) suspender.

• to stay the execution : suspender a execução. (CASTRO, 2014, p. 716).

1.5. Fontes do Ingles Juridico


Jurisdições específicas do comércio, princípios e institutos anteriormente aplicáveis
somente aos comerciantes (merchants) passaram a propagar-se, ampliando o rol de
elementos da common law.

O século XIX representa um período de grandes transformações no direito inglês.


Até então, o conhecimento do ordenamento jurídico britânico se fazia por obras
clássicas de doutrina e compilações de jurisprudência, tendo sido fundamentais os
trabalhos de Littleton (Tenures, século XV), Coke (Institutes of the Laws of England,
1628-1642), Fortescue (De laudibus legum Anglie, 1470) e Saint-Germain (Doctor and
Student, 1523-1532), este último, um diálogo entre um defensor do direito romano e
um partidário do sistema anglo-saxônico. Em sede de jurisprudência, fundamentais
para o conhecimento da common law foram os Year Books, crônicas publicadas até
1535, substituídas por compilações de decisões judiciárias (English Reports), de
inegável interesse prático, que se situam na raiz de elementos essenciais do
moderno direito inglês. Há que se registrar, ainda, no século XVIII, a publicação de
uma obra clássica, descritiva, os Commentaries on the Laws of England, de
Blackstone (1765-1769), que marca o apogeu da common law, e fixa os quadros do
direito na Inglaterra, favorecendo sua aplicação nos países de língua inglesa e,
sobretudo, nos Estados Unidos da América.

A partir do século XIX, porém, com o triunfo das ideias democráticas e sob a
influência de Bentham, houve, em território inglês, um desenvolvimento sem
precedentes da legislação como fonte do Direito. Os anos de 1832, 1833 e 1852
registram profundas transformações nas regras de processo, abolindo o formalismo
exacerbado das antigas ações e permitindo que os juristas ingleses avancem rumo
ao desenvolvimento do direito material. No período de 1873 a 1875, a organização
judiciária foi radicalmente transformada pelos Judicature Acts, que suprimiram a
distinção formal entre os tribunais de common law e os tribunais da equity,
passando a todas as jurisdições inglesas poderem aplicar tanto o direito
consuetudinário quanto as regras de equidade. Vivenciou-se uma grande obra
clarificadora e ordenadora do direito, com a revogação de leis em desuso e a
consolidação de normas complementares – nada, contudo, que se assemelhe à
codificação francesa, já que os ingleses jamais incorreram no equívoco de presumir
fosse possível descrever em abstrato a integralidade das relações sociais,
inserindo-se a lei apenas como orientador ou guia para o trabalho dos tribunais.
Como assevera René David.
Conclusão

Contudo a implementação da disciplina de inglês jurídico, os estudantes passam a


utilizar esta ferramenta de modo mais adequado e preciso no âmbito das suas
carreias profissionais. Ou seja, as vantagens são enormes como já acima
destacamos, pois além de absorverem um vasto vocabulário jurídico em inglês, eles
também dominarão um conjunto de habilidades de negociação, escrita,
interpretação e inglês formal na hora de projetar qualquer processo. Além disso,
estarão muito mais capacitados para ingressar em uma especialização fora do país
(como fazer um curso de mestrado ou doutoramento).
Considere também que com o conhecimento do inglês jurídico, um novo mundo de
oportunidades se abre para todos os profissionais da área do Direito. Pois esse
conhecimento tornar-se essencial para quem desempenha ou venha a desempenhar
atividades profissionais em que predomina o inglês jurídico.

Por outro lado, não basta apenas um curso de inglês para que o profissional do
Direito possa intervir em processos complexos e com termos assustadores como o
inglês jurídico. É de todo importante conciliar os conceitos de inglês existentes,
com a formação ou com a introdução de uma disciplina focada essencialmente em
questões e/ou terminologia jurídica em inglês. Podemos dizer que é uma conditio
sine qua non, no sentido de que o primeiro é essencial para conhecer o segundo. O
conhecimento da língua inglesa é essencial para que o profissional do Direito seja
capaz de interpretar e traduzir conceitos jurídicos em inglês de forma espontânea.
um Diferencial que gera oportunidades, além de ser pré-requisito para
trabalhar no exterior, o domínio do inglês é um grande diferencial para os
advogados atuarem em empresas e escritórios no Brasil. Já na área
jurídica, o domínio do inglês é indispensável, pois essa área lida
constantemente com documentos em inglês.
Além disso, devido a alta concorrência e competitividade, o domínio do
inglês se torna o pivô de contratações ou demissões. Portanto, para que
o profissional da área de direito seja visto com bons olhos pelo mercado,
ele precisa necessariamente ter o domínio da língua inglesa com enfoque
na área jurídica.
https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/61122275/InglesJuridico_120191104-51835-
1bcnuvg-libre.pdf?1572880459=&response-content-disposition=attachment%3B+
filename%3DIngles_Juridico_Traducao_e_Terminologia.pdf&Expires=166794124
7&Signature=L5tQtllsxcL9dtKiEeY92MVe900kMvaGeLhaFx0ud4hmdpQTzDAB5~
TE9Wo2gBQhyd-2Ke~vW6F4AHeB8sL9zQ0O~QdCD60Co7YvjmaGBA9gZ-MaAta0
LYHcFwwlWXSSsX3hLzJmzKyofv~dwP2zI1fJ4xgbH4DmaJ5l63kow5DSDN3IpNLK
da2GnWwqLvNgSu4luWdrHbDmTO39EFyDNymQyM4Vvdk4wM7cNVJfDyRljkzDi7
zXqewuj-eqduI3OGJGhjF9Z4odBmaLf5lBXYfpTUK4mm3L5sjAe15I-1ObtM0A2SB
AhYgy2xqAvVaVSHSXqidLkxywh4oLDbHj0A__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSL
RBV4ZA

https://www.british-legal-centre.com/set/legal-english-course

https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/40743/o-direito-ingles

https://pt.linkedin.com/pulse/ingl%C3%AAs-jur%C3%ADdico-o-que-%C3%A9-sua
-import%C3%A2ncia-e-melhor-curso-bruna-marchi?trk=pulse-article_more-articl
es_related-content-card

https://www.google.com/amp/s/cnago.app/blog/blog-o-que-e-ingles-juridico-com
o-aprender/amp/

https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/40743/o-direito-ingles

Você também pode gostar