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DEFINIÇÃO – OPERAÇÃO UNITÁRIA

É uma etapa básica de um processo industrial.

Corresponde a cada uma das etapas sequenciais e individuais


de uma linha de produção industrial que tornam viável a
transformação de uma matéria-prima em produto final.
OPERAÇÕES UNITÁRIAS

MATÉRIA
TRANSFORMAÇÃO PRODUTO
PRIMA
SISTEMAS FLUIDO MECÂNICOS

v São, usualmente, definidos como um conjunto formado por máquinas e/ou


dispositivos cuja função está em adicionar ou extrair energia para (ou de)
um fluido de trabalho.

v As etapas de um processo no qual está presente a movimentação


(transporte, agitação etc.) de fluidos ou mistura sólido-fluido por meio de
máquinas de fluidos. Tais máquinas são dispositivos que promovem a troca
de energia entre um sistema mecânico e um fluido, transformando energia
mecânica em energia de fluido ou vice-versa.
SISTEMAS FLUIDO MECÂNICOS

TRANSPORTE Movimentação
(transporte, Bombas
agitação etc.) de Compressores
fluidos ou mistura Sopradores
sólido-fluido por
meio de
AGITAÇÃO máquinas de
fluidos.
SISTEMAS PARTICULADOS
SEPARAÇÃO E ESCOAMENTO DE
MODIFICAÇÃO FLUIDOS ATRAVÉS
DE TAMANHO TRANSPORTE DE LEITOS FIXOS E
DE SÓLIDOS MÓVEIS DE
PARTÍCULAS CENTRIFUGAÇÃO
AGITAÇÃO SÓLIDO LÍQUIDO
DE MISTURA
SÓLIDO-
LÍQUIDO
INTERAÇÃO
SÓLIDO-FLUIDO E
SÓLIDO-SÓLIDO
HIDROCICLONES
SEPARAÇÃO DE
PARTÍCULAS
POR CICLONES
TRANSPORTE
PNEUMÁTICO E
SEDIMENTAÇÃO FILTRAÇÃO
HIDRÁULICO DE
SÓLIDOS
OPERAÇÕES UNITÁRIAS
Sistemas 1. Retenção macroscópica de sólidos utilizando-se dispositivos de
particulados contenção;
+ fluido 2. Sucção (adução) da água bruta ao reservatório de água bruta;
mecânico 3. Bombeamento da água bruta a um reservatório de coagulação,
com agitação intensa, no qual se adicionam agentes floculantes
como o sulfato de alumínio, Al2(SO4)3;
4. Transporte da água bruta a um floculador;
Sistemas 5. Floculadores, que são tanques com agitação suave, nos quais
particulados existe a aglutinação das partículas para facilitar a posterior
decantação;
6. Transporte da água floculada a um decantador (clarificador, no
caso) para promover a separação de aglomerados de partículas;
7. Transporte da água clarificada a um filtro para reter partículas de
menores diâmetros;
8. Transporte de água filtrada a um tanque agitado no qual existe
adição de agentes antipatogênicos, como a cloração e a
Sistemas fluoretação;
fluido 9. Adução de água tratada a um tanque de distribuição;
mecânicos 10. Bombeamento de água tratada à rede de distribuição.
SISTEMA PARTICULADO

Sólido Particulado à Um material composto de materiais sólidos de


tamanho reduzido (partículas).
EXEMPLO: aproveitamento do produto resultante da secagem de biomassa
residuária de leveduras (Saccharomyces cerevisiae) como bioadsorvente de íons
metálicos.
Ampliação:
Ampliação: 3000 x
300 x

Células e aglomerados de células de S. Essa partícula se assemelha a uma


cerevisiae, denominadas partículas, de “esponja”. São identificados vazios na
diversos tamanhos e em diferentes sua estrutura, os quais são conhecidos
formatos. como poros de partícula.
SISTEMA PARTICULADO

EXEMPLO: aproveitamento do produto resultante da secagem de biomassa


residuária de leveduras (Saccharomyces cerevisiae) como bioadsorvente de íons
metálicos.
Ampliação: Ampliação:
300 x 3000 x

Ø Diâmetro médio das partículas Ø Tamanho e distribuição de


que compõem a amostra. poros.
Ø Formato médio dessa partícula. Ø Área superficial.
CARACTERIZAÇÃO DAS PARTÍCULAS

POROSIDADE

TAMANHO E DISTRIBUIÇÃO DE POROS

MASSA ESPECÍFICA

ÁREA SUPERFICIAL

FORMA DAS PARTÍCULAS


POROSIDADE

POROSIDADE

É a medida da fração de espaços vazios de uma partícula


ou de um aglomerado de partículas.
Ø Funções da geometria de poros: Taxas de corrosão
Fraturas
Resistência à temperatura
Atividade catalítica
POROSIDADE

TIPOS DE POROS
POROSIDADE

CLASSIFICAÇÃO DOS POROS EM FUNÇÃO DO TAMANHO

TIPOS DE POROS TAMANHO DE POROS


Macroporos Maior que 50 nm
Mesoporos Entre 2 e 50 nm
Microporos Entre 0,6 e 2 nm
Ultramicroporos Menor que 0,6 nm

Fonte: ALLEN, 1997


MASSA ESPECÍFICA

MASSA ESPECÍFICA

É definida como a massa do material dividida pelo volume


ocupado por ele.

O volume visível de uma amostra é composto pelo


volume da matriz sólida e pelo volume de vazios (poros).

PAQUÍMETRO
MASSA ESPECÍFICA

LID
NÃ OS
PICNOMETRIA OU MÉTODO DE ARQUIMEDES PO O-
RO
SO
S
Técnica utilizada quando o material em questão for pequeno o
suficiente, de modo a ser praticamente impossível medir o seu
diâmetro, e que, em vez de uma partícula, se tenha uma
amostra desse material (ou seja, um número considerável de
partículas).

https://www.youtube.com/watch?v=Eq_PuXy7ra4
MASSA ESPECÍFICA

POROSIMETRIA POR INTRUSÃO DE MERCÚRIO SÓ


PO LIDOS
RO
Diâmetros de poros superiores a 0,03 μm. SO
S

https://www.youtube.com/watch?v=dBJiQTt2AIk

PICNOMETRIA GASOSA
Diâmetros de mesma ordem de grandeza e menores.

https://www.youtube.com/watch?v=zeErAuwyamI
ÁREA ESPECÍFICA SUPERFICIAL

Ø Área superficial da partícula na unidade de massa, aM, ou na unidade de


volume, aV.
Poros fechados,
portanto, não
contabilizados para o
Área superficial cálculo da área
superficial.

TANNOUS; ROCHA, 2011


ÁREA ESPECÍFICA SUPERFICIAL
DETERMINAÇÃO DO VALOR

Cálculos dos valores do diâmetro da partícula ou da


DA ÁREA ESPECÍFICA
MÉTODOS PARA A

distribuição de diâmetros de partículas em um aglomerado.


SUPERFICIAL.

Adsorção gasosa ou líquida à quantidade em que um


determinado soluto é adsorvido fisicamente sobre a superfície
da amostra formando uma monocamada, que é proporcional
à sua área superficial.
FORMA DAS PARTÍCULAS

DIMENSÕES CARACTERÍSTICAS DE UMA PARTÍCULA

onde:
a, b, c à Dimensão maior, menor e intermediária da partícula.
FORMA DAS PARTÍCULAS
FATORES DE DETERMINAM A FORMA DA PARTÍCULA
ARRENDONDAMENTO (Ar) E CIRCULARIDADE (C)
A circularidade e o arredondamento comparam a superfície do objeto com a superfície do
disco do mesmo perímetro.

ALONGAMENTO (Δℓ)
Mede a razão entre o maior e o menor eixo da partícula.

ESFERICIDADE (∅)
Razão entre o diâmetro de uma esfera de igual volume ao volume da partícula e o diâmetro
da menor esfera circunscrita de diâmetro dpI
FORMA DAS PARTÍCULAS
CLASSIFICAÇÃO DAS PARTÍCULAS PELA CIRCULARIDADE
CIRCULARIDADE CLASSIFICAÇÃO
Par
C < 1,25 Circular tícu
tíc ula esf la mu
Par gada 1,25 < C < 2,0 Angular ∅ = érica ito
n 0,9
alo 0,45 7
∅= C > 2,0 Comprida
FORMA DAS PARTÍCULAS

TÉCNICAS MAIS COMUNS DE MEDIDAS DE DIÂMETRO E SUAS LIMITAÇÕES:

OLIVEIRA FILHO, 2007.


FORMA DAS PARTÍCULAS

TÉCNICAS MAIS COMUNS DE MEDIDAS DE DIÂMETRO E SUAS LIMITAÇÕES:


REFERÊNCIAS
MATOS, Simone Pires de. Operações unitárias: fundamentos, transformações e aplicações dos fenômenos físicos
e químicos. São Paulo: Erica, 2015. E-book. Disponível:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536520018
CREMASCO, M. A. Operações unitárias em sistemas particulados e fluidomecânicos. 3. ed. São Paulo: Blücher,
2018. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/164079/pdf/0
LEVENSPIEL, O. Engenharia das reações químicas. São Paulo: Blücher, 2000. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/177646/pdf/0
ROZENBERG, I. M. Química geral. São Paulo: Blücher, 2002. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/172609/pdf/0 FELDER, R.M;
ROUSSEAU, R.W. Princípios elementares dos processos químicos. 4. ed. São Paulo: LTC, 2018. E-book.
Disponivel em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788521634935.
MOORE, Walter John. Físico-química. São Paulo: Blücher, 2015. v. 1. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/176474
MOORE, Walter John. Físico-química. São Paulo: Blücher, 2015. v. 2. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/176475
BROWN, Theodore L. et al. Química: a ciência central, 13. ed. São Paulo: Pearson Educations Brasil, 2016. E-
book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/182726/pdf/0.
Obrigada!
evelyn.esteves@unifacs.br

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