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Operações Unitárias e Processos – LOB 1217
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Operações Unitárias e Processos – LOB 1217
Processos de Separação por Membranas
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Operações Unitárias e Processos – LOB 1217
Processos de Separação por Membranas
• A Tabela 1 apresenta as características mais importantes dos processos de separação
com membranas, nomeadamente o tipo de força motriz envolvida e o mecanismo de
ação, bem como alguns exemplos de aplicação.
Nanofiltração (NF) Gradiente de pressão Exclusão /Difusão Moléculas de peso molecular - Purificação de proteínas
1.5 – 40 bar médio - Separação de compostos orgânicos e sais
500 < PM < 2000 divalentes
Osmose Inversa (OI) Gradiente de pressão Difusão Todo material solúvel ou em - Dessalinação de águas
20 – 100 bar suspensão - Concentração de sumos
- Desmineralização da água
Diálise (D) Gradiente de concentração Difusão Moléculas de PM > 5000 - Hemodiálise-Rim artificial
- Separação de sais
Electrodiálise (ED) Gradiente de potencial Migração num campo eléctrico Macromoléculas e compostos - Concentração de soluções salinas
eléctrico iónicos
Permeação de gases (PG) Gradiente de pressão e Soluibilidade / Difusão Gases menos permeávei - Recuperação de H2
concentração - Separação CO2/CH4
- Fraccionamento do ar
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➢ Microfiltração/Ultrafiltração/Nanofiltração/Osmose
inversa
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Figura 3 – Principais características dos processos que utilizam diferença de pressão como
força motriz. 9
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➢ Microfiltração/Ultrafiltração/Nanofiltração/Osmose
inversa
Microfiltração
> 0,6 m partículas suspensas
> 500.000 Da
proteínas
Ultrafiltração
0,1 – 0,01 m vírus
1.000 – 500.000 Da bactérias, células
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➢ Ultrafiltração
• Emprega membranas microporosas anisotrópicas, com diâmetros de
poros entre 1 e 500 nm.
• Capaz de reter macromoléculas em solução, e permeável a todos os
solutos de baixa massa molar.
• Bastante utilizada tanto na purificação quanto na concentração de
proteínas e enzimas.
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➢ Osmose Inversa
• Utiliza membranas anisotrópicas densas, portanto, são permeáveis apenas ao
solvente, em geral, água, retendo, praticamente, todas as moléculas solúveis e
materiais em suspensão.
• Alta pressão faz a água atravessar a membrana no sentido da solução mais
concentrada para a menos concentrada.
Figura 5 – O fenômeno osmótico e a osmose inversa. ΔP – diferença de pressão aplicada; Δπ – diferença entre
pressão osmótica da solução e do solvente.
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➢ Tipo de Membranas e Configurações
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➢ Tipo de Membranas e Configurações
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Figura 6 – Tipos de configuração dos módulos de membranas; a) Planar; b) Tubular; c) Fibras ocas; d) Espiral. 19
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Rm
Ra
Rpc
Rb
Rg 22
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➢ Transporte de soluto através de membranas porosas
• A formação da zona de polarização e da camada gel podem ser
minimizadas através do aumento da velocidade de escoamento tangencial
devido ao aumento da turbulência.
• O efeito de mistura, nas proximidades da superfície da membrana, arrasta
uma parte significativa dos solutos acumulados, na maioria das vezes por
adsorção, reduzindo a espessura da camada gel e aumentando a
velocidade de permeação.
• O “fouling” também pode ser controlado através de outros procedimentos
como a aplicação de gradientes de pressão mais reduzidos ou atuando a
nível da composição química das membranas, de forma a alterar as
interações soluto-superfície da membrana.
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➢Aplicações:
• Tratamento de água
• Indústrias de alimentos e bebidas
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➢ Tratamento de água
• Introdução:
- 1950: aplicação comercial desta tecnologia para a dessalinização de águas marinhas
- 1980: sistemas confiáveis de grande porte de microfiltração e nanofiltração para
tratamento de água e esgoto urbanos
- Tecnologia que permite o fornecimento de água potável mais segura, livre de
microrganismos patogênicos
• Forças externas que impulsionam a filtração em membranas utilizadas em
saneamento básico:
- Pressão
- Sução (pressão negativa)
- Potencial elétrico
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➢ Tratamento de água
• Vantagens:
- Operam à T ambiente sem mudança de fase, o que resulta em
considerável economia de energia.
- Não há acúmulo de produtos dentro da membrana, o que viabiliza
a operação contínua do sistema sem redução da eficiência de
separação.
- Não há a necessidade de aditivos químicos, o processo de
membranas filtrantes produz menos quantidade de rejeitos do
que os processos convencionais, e por ser um processo menos
poluente, é ambientalmente mais limpo.
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➢ Tratamento de água
• As águas naturais e os esgotos sanitários contêm uma grande
variedade de partículas, moléculas e íons;
• A escala geométrica dos contaminantes removidos nos processos
de tratamento varia de material macroscópico, separado com o
auxílio de grades/peneiras, aos componentes removíveis com
membranas:
- Material particulado microscópico: bactérias, algas, vírus, material
coloidal.
- Moléculas orgânicas: componentes de solventes, etc.
- Íons: metais pesados, salinidade excessiva, dureza.
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➢ Indústria de alimentos e bebidas
• Microfiltração/Nanofiltração
- Refino de óleos vegetais.
- Esterilização a frio de suco de frutas.
- Clarificação de suco de frutas.
- Estabilização de água de coco.
- Estabilização de vinhos.
- Remoção de microrganismos de bebidas (vinhos e cervejas) e de
água.
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➢ Indústria de alimentos e bebidas
• Microfiltração/Nanofiltração
- concentração de leite para fabricação de queijo.
- concentração de proteínas (clara de ovo, gelatina).
- recuperação e concentração de proteínas de hidrolisado de soja.
- fracionamento de proteínas do soro de leite.
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• Nanofiltração/Osmose Inversa
- concentração de suco de frutas.
- remoção de compostos de baixo peso molecular, que causam o
sabor amargo em alguns sucos de frutas.
- recuperação de aromas (café, suco de frutas e bebidas).
- recuperação de produtos proteicos, a partir da água de rejeitos da
indústria de amido de batata.
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• Nanofiltração/Osmose Inversa
- concentração de suco de frutas.
- remoção de compostos de baixo peso molecular, que causam o
sabor amargo em alguns sucos de frutas.
- recuperação de aromas (café, suco de frutas e bebidas).
- recuperação de produtos proteicos, a partir da água de rejeitos da
indústria de amido de batata.
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Desintegração/Extração/Despolpamento
Tratamento enzimático
Centrifugação
Auxiliar
de filtração Filtração
Pasteurização
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1) Fluxo de permeado
O fluxo através da membrana assume a seguinte forma:
𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑀𝑜𝑡𝑟𝑖𝑧
𝐹𝑙𝑢𝑥𝑜 = (2)
𝑉𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 . 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Nos processos conduzidos sob gradiente de pressão, casos de MF, UF e OI, a Eq (2) fica:
∆𝑃
𝐽= (3)
𝜇. 𝑅𝑡𝑜𝑡
onde:
J = Fluxo volumétrico (m3.m-2.s-1);
Rtot = Resistência total (m-1) = Resistência intrínseca da membrana (Rm) + Resistência causada pela adsorção
(Ra)+ Resistência causada pelo entupimento dos poros (Rp) + Resistência da camada gel (Rg) + Resistência
devido à polarização da concentração (Rp);
ΔP = Diferença de pressão na membrana (Pa);
μ = viscosidade da solução (Pa.s)
Segundo a Eq (3) que se designa por modelo das resistências em série, o fluxo é inversamente proporcional ao
somatório de várias resistências que irão contribuir de uma maneira diferente para a resistência total ao fluxo.
No caso da passagem de água pura através da membrana, somente a resistência da membrana Rm estaria
envolvida. 36
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2) Modelo de filme
• Descreve os mecanismos de transferência de massa em processos de ultrafiltração baseados em três
fluxos: o fluxo convectivo em direção à membrana JC, o fluxo do soluto através da membrana JCp e o fluxo
difusivo da membrana para a solução D=dC/dx de acordo com a lei de Fick (ver Figura 8).
• Considera-se, também, que na distância δ da superfície da membrana ocorre mistura completa, e em que
a concentração no seio de alimentação é Cb. Contudo, nas proximidades da membrana, à montante desta,
forma-se uma camada onde a concentração do soluto aumenta e atinge um valor máximo na superfície
Cm.
𝑑𝐶
𝐽𝐶 + 𝐷 = 𝐽 𝐶𝑝 (4)
𝑑𝑥
𝐶𝑚 − 𝐶𝑝 𝐽𝛿 (5)
= 𝑒𝑥𝑝
𝐶𝑏 − 𝐶𝑝 𝐷
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𝐶𝑔
𝐽∞ = 𝑘𝑙𝑛 = 𝑘𝑙𝑛𝐶𝑔 − 𝑘𝑙𝑛𝐶𝑏 (8)
𝐶𝑏
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3) Determinação do Coeficiente de Transferência de Massa
• O coeficiente de transferência de massa pode ser determinado com base em valores
experimentais de fluxo vs concentração ou a partir de correlações empíricas.
• Pela via experimental, aplica-se a equação (8) utilizando várias concentrações na alimentação
Cb e obtendo J∞ para cada uma delas. A representação gráfica de J∞ em função do ln (Cb)
permite encontrar o declive –k e a ordenada na origem k ln (Cg) (camada gel), como mostra a
Figura 9.
𝑤
𝑘𝑑ℎ 𝑑ℎ
𝑆ℎ = =∝ 𝑅𝑒𝛽 𝑆𝑐 𝛾 (9)
𝐷 𝐿
onde:
• Sh = número de Sherwood
• dh = diâmetro hidráulico
• Re = número de Reynolds
• Sc = número de Schmidt
• α, β, y e ω são constantes
• L = comprimento.
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• Em geral, para Re < 2100 o fluxo é laminar e para Re > 4000 o fluxo é turbulento.
• O número de Schmidt depende das características do soluto (D) das propriedades
físicas da solução (ρ, μ), é definido por:
𝜇
𝑆𝑐 =
𝜌𝐷
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• A Tabela 1 apresenta os valores das constantes da equação (9) em função das condições de
fluxo:
𝐿𝑣 = 𝐵𝑑ℎ 𝑅𝑒 (10)
0,1 𝛾𝑤 𝑑ℎ3 (11)
𝐿𝑐 =
𝐷
onde yω é a velocidade de corte na parede e B é uma constante cujos valores variam entre 0,029 e 0,05 44
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Exemplo 1:
Pretende-se concentrar uma solução por ultra filtração, desde uma concentração de 3,1% até
22% (concentração na camada gel). Estimar a velocidade de permeação (fluxo) para 2 tipos
de configuração de membranas: fibras ocas e tubular, com características apresentadas na
Tabela abaixo. As propriedades físicas da solução são as seguintes: massa específica (ρ) =
1,03 g.cm-3, viscosidade (μ) = 0,008 g.cm-1.s-1 e difusividade do soluto (Dif) = 7,0x10-7 cm2.s-1.
Tipo de configuração
Especificações Fibras ocas Tubular
Diâmetro, dh 0.11 cm 1.25 cm
Comprimento, L 63.5 cm 240 cm
Número de fibras ou tubos, n 660 18
Caudal, Q 38 L.min-1 265 L.min-1
Queda de pressão, ΔP 0.9 kgf.cm-2 2.0 kgf.cm-2
Velocidade de corte, γ∞ 7272 s-1
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• Cálculos para a configuração do tipo fibras ocas:
1 – Determinar Re
𝑄 38𝑙 1𝑚𝑖𝑛 1.000 𝑐𝑚3 1
𝑣𝑐 = = = 100 𝑐𝑚. 𝑠 −1
𝜋 1𝑚𝑖𝑛 60𝑠 1𝑙 𝜋
𝑛 4 𝑑2 660 4 0,112
2 – Verificar se L > Lc
8 × 100
𝑜𝑛𝑑𝑒 𝛾𝑤 = = 7.272 𝑠 −1
0,11
Com base nos cálculos, verifica-se que L (= 63,5 cm) < Lc e L > Lv permitindo deste modo selecionar a
correlação 2 que consta da Tabela 1.
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3 – Determinar Sh
𝑤 0,33
𝑘𝑑ℎ 𝑑ℎ 0,11
𝑆ℎ = =∝ 𝑅𝑒𝛽 𝑆𝑐 𝛾 = 1,86. 1.4160,33 . 110960,33 . = 54
𝐷𝑖𝑓 𝐿 63,5
𝜇 0,008
𝑆𝑐 = = = 11.096
𝜌 𝐷𝑖𝑓 1,03 . 7. 10−7
𝐷𝑖𝑓 𝑆ℎ 7 × 10−7 × 54
𝑘= = = 3,44 × 10−4 𝑐𝑚2 . 𝑐𝑚−1 . 𝑠 −1 = 12,4 𝐿. 𝑚−2 . ℎ−1
𝑑ℎ 0,11
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𝐶𝑔 22
𝐽 = 𝑘𝑙𝑛 = 12,4 ln = 24,3 𝐿. 𝑚−2 . ℎ−1
𝐶𝑏 3,1
• A mesma metodologia de cálculo pode ser seguida para a configuração tubular e de acordo
com esta o valor obtido para o fluxo é de 80.7 L.m-2.h-1. A tabela a seguir sumariza os
resultados obtidos para as duas configurações.
Tipo de configuração
Parâmetro Fibras ocasa Tubularb
Fluxo, J 24,3 L.m2.h-1 80,7 L.m2.h-1
Coeficiente de transf. massa, k 12,4 L.m2.h-1 40,5 L.m2.h-1
Número de Sherwood, Sh 54,0 2.008,0
Número de Reynolds, Re 1.416 32.188
Número de Schmidt, Sc 11.096 11.096
Razão, dh/L 1,73x10-3 -b
a – regime laminar
b – regime turbulento, ω=0 e a razão dh/L não é aplicável.
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Exemplo 2:
Um processo de ultrafiltração deverá ser utilizado para concentrar uma solução de 5% para
35%. Estimar a velocidade de fluxo (permeação), para que este processo possa ocorrer
através de uma membrana com configuração tubular, cujas características são apresentadas
na tabela abaixo:
2 – Correlação: Tabela 1.
3 – Determinar Sh
𝜇 0,001 𝑔/𝑐𝑚𝑠
𝑆𝑐 = = = 1.587,3
𝜌 𝐷𝑖𝑓 0,105 g/cm3 . 6. 10−7 𝑐𝑚2/𝑠
𝑤 0
𝑘𝑑ℎ 𝑑ℎ 𝑑ℎ
𝑆ℎ = =∝ 𝑅𝑒𝛽 𝑆𝑐 𝛾 = 0,023 (24.756,6)0,80 . (1.587,3)0,33 .
𝐷𝑖𝑓 𝐿 𝐿
𝑆ℎ = 856,8
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5 – Calcular o fluxo
𝐶𝑔 35
𝐽 = 𝑘𝑙𝑛 = 13,7 ln = 26,6 𝐿. 𝑚−2 . ℎ−1
𝐶𝑏 5
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➢ Aplicação:
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➢ Introdução e Justificativa
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COCO VERDE
RECEPÇÃO E SELEÇÃO
LAVAGEM
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➢ Material e métodos
Desenho esquemático do sistema de microfiltração/ultrafiltração
MANÔMETRO
TERMÔMETRO
MANÔMETRO
MEMBRANA
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➢ Material e métodos
Dados dos experimentos
❑ Membranas com tamanho de 0,1μm, para a microfiltração, e com peso
molecular de corte (cut off) igual a 100kDa, 50kDa e 20kDa, para ultrafiltração.
Experimentos realizados em quadruplicata.
❑ Regime batelada com recirculação da corrente não permeada, sendo o
permeado recolhido continuamente.
❑ ΔP= 2 bar;
❑ Temperatura = 25° C;
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➢ Material e Métodos
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➢ Resultados
Fluxo permeado médio de água de coco verde durante os processos de filtração
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➢ Resultados
Caracterização físico-química da água de coco
0,1 μm 5,00 5,00 0,08 0,08 4,78 4,58 5,45 5,05 10,2 1,2
100 kDa 5,13 5,13 0,10 0,10 5,28 5,20 6,05 6,23 13,3 0,9
50 kDa 5,18 5,23 0,10 0,10 4,90 4,73 5,53 5,15 7,8 3,2
20 kDa 4,93 4,93 0,08 0,08 5,00 4,68 5,53 5,20 8,6 1,6
A: ALIMENTAÇÃO
P: PERMEADO
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➢ Resultados
Teor de proteínas e atividade enzimática da água de coco original e do permeado dos
diferentes processos
➢ Resultados
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➢ Conclusão
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