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Nanotecnologia
Farmacêutica-1
aula-2 (15/08/07)
Medicina Física
Nanobiotecnologia
Nanotecnologia
Engenharias Química
• Oral
• Nasal
• Parenteral (intravenosa,
intramuscular, subcutânea)
• Dérmica
• Oftálmica
QUAL É A FUNÇÃO DOS
ATIVO (FÁRMACO OU
COSMÉTICO) NA
ÁREA ESPECIFICA DE
ATUAÇÃO?
O FÁRMACO DEVE ATINGIR
UM ALVO DEFINIDO COM
EXATIDÃO
CONTROLAR O MECANISMO
DE PENETRAÇÃO DO FARMACO CÉLULAS OU TECIDOS
“MAGIC BULLET”
(Paul Ehrlich) OS ATIVOS ESTÃO LONGE
DESTE DESENHO
O ATIVO É LOCALIZADO DE
FORMA PRECISA NO ALVO E NO
EXATO LOCAL DA AÇÃO
NANOTECNOLOGIA
NanoBioTecnologia
• Biosensores
• Implantes médicos
•Engenharia de tecidos
• Melhorar a biodisponibilidade
• Reduz a toxicidade
Convencional
Efeitos adversos
Liberação ordem zero
Níveis Plasmáticos
Níveis tóxicos
Faixa terapéutic
Concentração
Min. efetiva
Sem efeito
Tempo/dosagem administrada
Dendrímeros Nanoemulsões
Ciclodextrina
Lipossoma Nanopartículas Nanopartículas
Lipídicas Sólidas Poliméricas
http://www.barrettresearch.ca/teaching/nanotechnology/nano06.htm
Encapsulamento e liberação de
ativos: Método Botton-Up através
de moléculas auto-organização
de moléculas em solução aquosa
Moléculas anfifílicas
(Surfactantes não-iônicos)
Alquilssulfato
(surfactante aniônico)
Polimeros em bloco
fosfatidilcolina
(fosfolipídios)
EMULSÕES
Aula 2
Emulsão
É uma dispersão, na qual as fases são líquidos imiscíveis ou
parcialmente miscíveis. Neste sistema tem-se uma fase finamente
dividida (dispersa ou interna) em uma outra fase (contínua ou
externa), na presença de surfatante (agente emulsificante).
De Azevedo, 2004
Exemplos de tipos de emulsões
A
A/O
A/O De Azevedo, 2004
Emulsão Emulsão
múltipla A/O/A A/C
De Azevedo, 2004
Conceito de tensão interfacial:
G A =
T,P ,n
De Azevedo, 2004.
A maior parte dos sistemas que interessam são metaestáveis ( A energia livre do
sistema tende a diminuir, mas este sistema é mantido no mesmo estado por uma
barreira de ativação)
óleo
óleo
óleo interface Isto permite uma maior área de
contato entre as fases
De Azevedo, 2004
Instabilidade física das emulsões
Mecanismos
Floculação , sedimentação
(“creaming”) reversível
Envelhecimento
Irreversível
de
“quebra”
Ostwald,
separação de fases
De Azevedo, 2004
Instabilidade Física das emulsões
“Ostwald Ripening”
De Azevedo, 2004
Mecanismos de estabilização
das gotas
Abaixamento da tensão interfacial: A formação da
emulsão é mais fácil, mas existem outros fatores de
estabilidade Estérica: força repulsiva
entre as cadeias (tamanho e
solvente);La Mer: floculação x
coagulação
Eletrostática: carga do
surfactante, adsorção de
contra-íons.Repulsão
governada pelo “overlap”
entre as camadas difusas
(potencial de Stern).
Drenagem gera
gradientes de
[surfatante] mas há cura
do filme
Outros: natureza do
filme interfacial,
viscosidade da fase
De Azevedo, 2004 contínua
Estabilidade pela presença de partículas
sólidas
A partícula irá
permanecer no líquido
que molha melhor
(ângulo de contato)
Para deslocar a
partícula da interface é
necessário realizar
trabalho
Partículas de látex de
poliestireno estabilizando uma
gota de água
na interface água/octano
De Azevedo, 2004
Ordenamento das partículas de látex de
poliestireno ( 2,6 m )
na interface água/octano
Organizadas em A mesma
monocamada monocamada, após
com empacotamento compressão: dobras e
hexagonal filme pregueado.
Forças repulsivas laterais (originadas da carga superficial das partículas)
dá origem à monocamada altamente organizada.
De Azevedo, 2004
Seleção do surfatante como
agente emulsificante
Método do HLB (balanço
hidrofílico-lipofílico, Griffin, 1949).
O tamanho relativo dos
grupos determina a
curvatura preferida da
interface, o que
determina a fase dispersa
Selecionar o surfatante
ou uma combinação de
surfatantes
(não-iônicos)
O SONHO:
Relacionar estrutura
molecular do
surfatante com HLB
Exemplo:
Etoxilados, HLB=13 O PROBLEMA:
mas acima de 80 0C Não acompanha
forma emulsão A/O mudanças nas
condições
De Azevedo, 2004 (temperatura, co-
surfatantes)
Método de PIT
Shinoda e Saito (1969) definiram PIT como a temperatura na qual uma
emulsão O/A torna-se A/O;
Nesta temperatura as tendências hidrofílica e lipofílica do surfatante
são perfeitamente balanceáveis.
De Azevedo, 2004
Diagramas de fase para o sistema
surfatante/óleo/água
1
1 1
2 2
2
3
2 2
Métodos
SEM, elétrons
secundários
(topografia)
A=5000x
(clorofórmio)
De Azevedo, 2004
Emulsão múltipla na
obtenção de
microesferas para
vacinas de DNA
De Azevedo, 2004
Bibliografia-M.M.M.DE ACEVEDO(2004)
[1] Rosen, M. J. Surfactants and Interfacial Phenomena, John Wiley & Sons: New Yok,
1989, 304-336.
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[13] Lim, F. Bomedical Application of Microencapsulation, CRC Press, Inc. : Boca Raton,
FORMAÇÃO DE AGREGADOS POR
MOLÉCULAS ANFIFÍLICAS
Surfactantes
Tensoativos ou
agentes de superfície
“head” hidrofílica
“tail” hidrofóbica
Surfactantes em solução
cmc – concentração
micelar crítica – faixa
estreita de
concentração
Aparecimento de
agregados (micelas)
da concentração
multivesículas
Fendler e col. 1982
Parâmetro de crítico de empacotamento, p
Diálise
Equilíbrio
simples Emulsão
‘casting’ liofilização
o/a
DT=kT/3d
(http://www.avantipolarlipids.com/PreperationofLiposomes.html) jun/2006.
Modelos de Solubilização
Fendler, 1982
Caracterização de lipossomas
Número de lamelas
Distribuição de tamanhos
Composição e concentração de
lipídios, além da eficiência de
encapsulamento
Número de lamelas
31
P NMR (adição de Mn2+ que suprime o sinal P)
NMR dos fosfolipídeos da face externa dos
lipossomas.
SAXS
Cyo-TEM
Distribuição de Tamanhos
DLS
SLS
HPLC-GEC-high-performance gel exclusion
chromatography
Conteúdo de fosfolipídios
Métodos colorimétricos
NMR
HPLC
Outras caracterizações
DSC na interação ativo/membrana
NMR na organização das vesículas
Possibilidades de interações
REDE NANOTUB0S
DE CARBONO
CNPq/MCT
CNPq/MCT