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INTOXICAÇÃO
PARTE I
QUATRO
FASES DA INTOXICAÇÃO
FASES DA INTOXICAÇÃO
EXPOSIÇÃO
TOXICOCINÉTICA
TOXICODINÂMIC
A
FASE CLÍNICA
FASES DA INTOXICAÇÃO
EXPOSIÇÃO
É a fase em que ocorre o contato entre o toxicante e a superfície
corpórea do organismo.
➢ VIA DE INTRODUÇÃO:
Propriedades
Dose e concentração
físico-químicas
FASES DA INTOXICAÇÃO
EXPOSIÇÃO
SUB-AGUDO
até 1 mês ou mais
SUB-CRÔNICO: DE
1 a 3 meses
CRÔNICO: a partir
de 3 meses (anos)
FASE
TOXICOCINÉTICA
MSc. KARLA FLISTER
TOXICOCINÉTICA
Exposição Absorção
MECANISMOS DE TRANSPORTE
ATRAVÉS DE MEMBRANAS
1- Espessura: 7 a 9 nm 2-Bicamada de fosfolipídeos
[↑Moléculas] [↓Moléculas]
passagem
Lipossolúvel
Peso molecular adequado
DIFUSÃO FACILITADA
[↑Moléculas] [↓Moléculas]
passagem
PROTEÍNA
TRANSPORTADORA
(Sem gasto de energia)
A velocidade depende da
disponibilidade dos transportadores
TRANSPORTE ATIVO
[↓Moléculas] [↓Moléculas]
PROTEÍNA passagem
TRANSPORTADORA
(Gasto de energia)
❖ pH e Coeficiente de partição;
❖ Peso molecular;
❖ Grau de dissociação iônica;
❖ Forma;
❖ Estabilidade química
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS QUE
INTERFEREM NA ABSORÇÃO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
ÁCIDO pH ALCALINO
Estômago Intestino
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS QUE
INTERFEREM NA ABSORÇÃO
pK = pH + log [íon]
[molecular]
FATORES VARIANTES:
✓ Metabolismo hepático de primeira passagem;
✓Dose, forma farmacêutica e via de administração;
✓Fatores individuais.
BIODISPONIBILIDADE E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
VIAS DE ABSORÇÃO
VIA PULMONAR
FATORES:
✓ Coeficiente de partição sangue/ar;
✓ ↑ partícula: ↓ penetração alveolar;
✓ Solubilidade do gás;
VIAS DE ABSORÇÃO
VIA PULMONAR
TRAQUEOBRONQUIOLAR (2 - 5 μm)
Remoção com o muco ou fagocitose
BARREIRA LIMITANTE:
estrato córneo
DERME
(altamente irrigada)
* folículos pilosos
VIAS DE ABSORÇÃO
FATORES QUE INFLUENCIAM A ABSORÇÃO DÉRMICA
1.LIGADOS AO ORGANISMO
✓ Abrasão da pele;
ABSORÇÃO ATRAVÉS DA
CONJUNTIVA PODENDO CAUSAR
TOXICIDADE SISTÊMICA
DISTRIBUIÇÃO
Movimento do toxicante absorvido até seu sítio de ação
e outros tecidos através do sangue e linfa.
DISTRIBUIÇÃO
LIGAÇÃO A PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
GLICOPROTEÍNA ÁCIDA
Fármacos de caráter
básico: Imipramina,
clorpromazina,
propranolol
DISTRIBUIÇÃO
LIGAÇÃO A PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
COMPARTIMENTO LÍQUIDO
PLASMÁTICO EXTRACELULAR
ÁGUA CORPORAL
TOTAL
COMPARTIMENTO PLASMÁTICO
• Tóxico com ↑ massa molecular e ↑ taxa ligação
proteínas fica retido compartimento plasmático
(vascular):
• ↓Vd próximo ao volume de plasma (~4 L/ 70 kg)
LÍQUIDO EXTRACELULAR
• Tóxico com ↓ massa molecular (HIDROFÍLICO)
passa para o líquido intersticial mas não atravessa
a célula:
• Vd (líquido extracelular = volume de plasma + água
intersticial)= ~14 L/ 70 kg (20% da massa
corporal)
Conjugado com
Bioativada → AFB1-
glutationa → eliminado
8,9-epóxido → DNA na urina e fezes
BIOTRANSFORMAÇÃO ETANOL
ETANOL
ÁLCOOL
DESIDROGENASE
ACETALDEÍDO
ALDEÍDO
DESIDROGENASE
ÁCIDO
ACÉTICO
BIOTRANSFORMAÇÃO
REAÇÕES DE FASE II
CONJUGAÇÃO
CYP (FASE I):
HIDROXILAÇÃO
FASE II:
Uridina-difosfato-
glicuroniltransferase
Ácido glicurônico
BIOTRANSFORMAÇÃO
Reações de Fase II:
REAÇÃO PA
GLICURONIDAÇÃO cloranfenicol, aas, fenacetina, morfina
SULFATAÇÃO fenóis, esteroides
METILAÇÃO neurotransmissores
ACETILAÇÃO sulfonamidas, hidralazina, isoniazida
CONJUGAÇÃO glutationa ou aminoácidos
Pulmões
Mucosa intestinal
Pele
Placenta
CITOCROMO P450
Sistema enzimático: enzima+ heme (citocromo): oxidação
Citocromo P-450 redutase (NADPH): redução
Citocromo b5= fora da membrana do RE liso;
Descritos mais de 267 famílias de enzimas → 5.000 genes.
CYP + Família +
Subfamília + Gene
Ex: CYP +3+ A +2
CITOCROMO P450
CYP2D6
CYP2C9
Isoforma Drogas
Ciclosporina, eritromicina, etinilestradiol,
CYP3A4
midazolam, nifedipina
Antipsicóticos, tricíclicos, β – bloqueadores,
CYP2D6
opioides
CYP2C9 Varfarina, fenitoína
BIOTRANSFORMAÇÃO
Fenobarbital, dexametasona,
CYP2C9 Amiodarona, fluconazol
rifamicina
Cimetidina, cetoconazol,
CYP2C19 Rifamicina
omeprazol
CYP2E1 Etanol, isoniazida Dissulfiram
Camomila
Repolho;
Brócolis;
Cravo
Couve-flor Gengibre
Orégano Alcaçuz
TOXICANTE
PRODUTOS
FASE I FASE II ESTÁVEIS
*Bioativação Desintoxicação
INTERMEDIÁRIOS
REATIVOS
FASE I
MECANISMOS DE REPARO
CARCINOGÊNEE
NECROSE HIPERSENSIBILIDADE
TERATOGÊNSE
EXCREÇÃO
Processo de eliminação do componente tóxico para o
meio externo.
Fecal
Renal (não absorvidas no Pulmonar
(hidrossolúveis) trato digestivo e (gases e vapores)
produtos biliares),
Secreções
(saliva, leite, suor,
lágrimas)
100mg
50 mg
25mg
12, 5mg
6,25 mg
0mg
TEMPO DE MEIA-VIDA (T1/2)
↑ T1/2
✓ ↓ do fluxo sanguíneo renal ou
hepático (choque ou hemorragia);
✓ ↓ na capacidade de extrair o tóxico
do plasma (doença renal);
✓ ↓ da biotransformação (cirrose)
↓ T1/2
✓ ↑ do fluxo sanguíneo hepático;
✓ ↓ taxa de ligação as proteínas
plasmáticas;
✓ ↑ da biotransformação ou excreção;
DOSE RESPOSTA X TAXA DE
ELIMINAÇÃO
TOXICANTE A
TOXICANTE B
TOXICANTE C
Não alcança o efeito tóxico
DOSE RESPOSTA X TAXA DE
ELIMINAÇÃO
TOXICANTE A
ELIMINAÇÃO LENTA (T1/2 1ANO)
TOXICANTE B
ELIMINAÇÃO IGUAL A FREQUÊNCIA DE
ADMINISTRAÇÃO (T1/2 1 DIA)
TOXICANTE C
ELIMINAÇÃO RÁPIDA MAIOR QUE A
ADMISTRAÇÃO (T1/2 5 HORAS)
EXCREÇÃO RENAL
FILTRAÇÃO GLOMERULAR
➢Lipossolúveis: Reabsorvidas pelo túb. cont. proximal
➢Hidrossolúveis: Excretados
➢Restrição: Toxicantes ligados a proteínas plasmáticas
EXCREÇÃO RENAL
REABSORÇÃO PASSIVA
Depende do pK e do pH da urina (alteração do nível molecular e ionizado)
✓ Alcalinizantes: Bicarbonato de sódio
✓ Acidificantes: Ácido acetilsalicílico**
EXCREÇÃO
Eliminação pelas fezes
Ex: Inseticida paraquat, curare, chumbo
Marcadores de excreção: sulfobromoftaleína, indocianina
verde.
Eliminação pulmonar
Depende da solubilidade no sangue
Ex: Clorofórmio (muito solúvel) = baixa eliminação
Etileno (pouco solúvel) = alta eliminação
EXCREÇÃO
Leite
Ex: aflatoxina M1, dieldrin, lindano, paration,
paraoxon, chumbo
Saliva
Ex: etanol, anfetamina, lítio, cocaína
OBS: volume de líquido do agente tóxico é depurado por unidade de tempo não
mg de substância.
OBRIGADA!!!