Você está na página 1de 7

Módulo 6

Direito Eleitoral

Partidos Políticos - Infidelidade


partidária, justa causa para
desfiliação, legitimidade e
competência para julgamento
da ação
Prof. Alexandre Rollo | Grupo A
Infidelidade partidária

Ação para decretação


da perda do mandato
eletivo do mandatário
infiel

Ação declaratória de
justa causa
Art. 22-A da Lei 9.096/95

Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se


desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito.
(Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

Parágrafo único. Consideram-se justa causa para a


desfiliação partidária somente as seguintes hipóteses:
(Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa


partidário; (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)
Art. 22-A da Lei 9.096/95

II - grave discriminação política pessoal; e


(Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta


dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para
concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término
do mandato vigente. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)
Resumo

A Resolução TSE 22.610 trata das ações de infidelidade


partidária;

São duas as ações possíveis que tratam da fidelidade


partidária: a) Ação para decretação da perda do mandato
eletivo do mandatário infiel; b) Ação declaratória de justa
causa;

SÚMULA 67 do TSE: a exigência de fidelidade partidária não


se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário;
Resumo

O art. 22-A da Lei 9.096/95 trata as chamadas justas causas para


a desfiliação;

Ação de declaração de justa causa o que o mandatário pretende é


uma espécie de “pedido de autorização” para sua desfiliação sem
perda da mandato;

Mandatos de Deputado Federal – competência do TSE

Mandatos de Vereador, Deputado Estadual e Distrital –


competência do TRE respectivo.
Obrigado!

Você também pode gostar